Forced Marriage escrita por ApplePie


Capítulo 1
Prologue - A marriage not romantic at all!


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoas lindas do Nyah!
Estou começando mais uma fic e eu não deveria, porque eu estou muito ocupada com vestibulares, Fuvest é amanhã, mas... Who cares?
Enfim, agradeço à você que está lendo essa história.
I hope you enjoy,
Kissus



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Charlotte Waller estava a um ponto de explodir enquanto caminhava apressadamente pelos corredores elegantes da American Waller Company.

Qualquer pessoa que a encontrava no caminho tinha um olhar de confusão e preocupação, pois não era normal ver a filha de Michael tão fora de si assim. Charlotte era conhecida pela sua simpatia e inteligência. Não costumava a participar das grandes festas da agência, ela não se dava bem com certas caras da aristocracia, mas mesmo assim era educada e, quando se dirigia a alguém que não se encaixava na sua lista de “bananas”, era certamente simpática fazendo com que as pessoas fossem facilmente conquistadas.

A jovem simplesmente ignorou os olhares curiosos e espantados e continuou a ir em direção ao escritório de seu pai. Rangendo os dentes de raiva, ela abriu a porta e adentrou na sala.

Ela sabia que estava sendo infantil e mal-criada, mas esse era um assunto totalmente delicado para ela, um assunto do qual seu pai fez questão de deixá-la no escuro, dando-a motivos para ficar com raiva.

Muita raiva.

— Charlotte! — seu pai exclamou com entusiasmo. — Que ótimo vê-la, eu precisava falar com você.

— Na realidade pai, eu também precisava falar com você — ela tentou se acalmar à medida que estava falando.

Seu pai pareceu um pouco surpreso e levantou-se da cadeira para preparar um café em sua máquina para os dois.

Charlotte observou seu pai dirigir-se à cafeteira. Seu pai era um homem que por mais que tenha milhares de empregados para fazer-lhe um café, quando está numa conversa casual com uma pessoa que gosta, ele prefere fazer seu próprio café.

A máquina apitou avisando que a bebida estava pronta. Samuel sem dizer nada entregou a xícara para Charlotte que, também em silêncio, aceitou.

Michael sentou-se novamente em sua cadeira de couro e olhou para a filha, perguntando silenciosamente sobre o que a jovem queria discutir.

Charlotte parou para observar o escritório do pai. Ela conseguia lembrar-se de tudo de olhos fechados. A mobília era preta e branca, exaltando a modernidade elegância do lugar, havia um sofá de dois lugares do qual a garota se lembrava de ficar pulando quando era criança, a cadeira de couro do seu pai em frente a uma enorme escrivaninha cheia de coisas de seu pai situada atrás de duas cadeiras brancas e chiques, uma sendo ocupada por Charlotte. E na parede havia pendurados dois quadros pintados por ela. Porém, Charlie percebeu que havia em cima da escrivaninha correspondências do melhor amigo de seu pai, Raul Argyros.

Raul era como um tio para Charlotte por mais que eles quase não se vissem. Ele era um homem bastante carismático e vivia divertindo a garota quando pequena por causa de seu ligeiro sotaque pelo fato dele ter vindo da Grécia. Assim como seu pai, ele também era CEO de uma empresa multinacional, a Argyros Corporation.

— Tem falado com o tio Raul? — ela perguntou causalmente.

Ela percebeu que seu pai hesitou para responder-lhe fazendo com que as dúvidas da garota se dissipassem.

— Então é verdade, não é? — ela perguntou aumentando o tom de voz. — Você realmente vai me vender para o filho inútil dele.

Seu pai arregalou os olhos, chocado, mas logo percebeu as palavras rudes de sua filha e retomou sua pose.

— Não fale dele assim, Charlotte — ele disse com uma voz firme e grossa. — E quanto a esse assunto, eu ia lhe contar logo...

— Quando? — ela levantou da cadeira enfurecida. — Quando eu estivesse no altar, casando-me com um desconhecido?

Michael suspirou, cansado.

— Não filha. Eu ia lhe contar hoje. Eu não sei quem soltou essa informação, mas eu quero que você me ouça — a garota relutantemente aceitou e tornou-se a sentar.

— Depois da morte de sua mãe, você sabe que eu fiquei mal e acabei tendo descuidados com a empresa. Esses descuidados podem nos levar à falência. Eu recorri à Raul e contei-lhe sobre minha... nossa situação. Ele, sendo o bom homem que conhecemos, propôs a nos ajudar, mas você sabe que a Argyros Corporation não é administrada somente por ele, então para fazermos uma aliança, precisávamos da aprovação de seu irmão, Nikolas. Ele fez um contrato conosco, mas uma das condições, para não haver brigas futuramente seria uma união matrimonial entre nossos sucessores, sendo assim...

— Eu teria que me casar com o filho de Nikolas ou de Raul.

Ele assentiu.

— Acabamos por decidir que você iria se casar com o filho de Raul, já que o filho de Nikolas vai abdicar seus trinta por cento de posse sob a empresa.

Charlotte balançou a cabeça e levantou da cadeira.

— Eu não sei o que te dizer ao certo, pai — ela falou sem emoção alguma na voz. — eu entendo que esse império todo que você construiu — ela abriu os braços gesticulando o escritório. — Seja importante para você, mas eu não consigo acreditar que você já foi tomando decisões, decisões que envolvem a mim sem nem ao menos me consultar.

Ela balançou a cabeça negativamente.

— Eu não quero me casar. Eu não vou me casar. Eu vou fazer dezoito anos no próximo mês e, como você me disse, serei a nova dona dessa agência e quando eu for eu farei de tudo para tirar essa agência sozinha da falência.

Michael levantou-se de sua cadeira.

— Acha que eu não procurei de tudo? Eu fiz de tudo, minha filha, antes de decidir o seu casamento, mas não tem como. Você vai se casar com ele e isso já está decidido.

— Eu não vou me casar.

— Então você não vai administrar essa multinacional.

Charlotte cerrou os punhos de tamanha raiva.

— Ótimo! — ela exclamou. — Que seja, mas eu não vou me casar. Eu vou ter apenas dezoito anos a partir de segunda-feira.

— Nós vamos pegar um voo para a Grécia na próxima semana — ele ignorou seu último comentário.

— Você quer que eu me case na Grécia?

— Sim. É onde a família Argyros vive, afinal.

— E você quer que eu more lá? Eu nem sei falar grego.

— Você vai morar nos Estados Unidos — ele disse como se fosse algo simples.

— Mas eu não quero ir pra lá. Eu gosto da nossa casa aqui no Brasil. É onde a mamã...

— Chega! — o pai dela exclamou. — Tudo já está pronto e minha paciência está se esgotando. Apenas aja de acordo com o plano.

— Uma pena — ela disse rangendo os dentes. — Pois eu não vou me casar, eu não vou administrar essa empresa, eu não vou fazer nada — e antes que seu pai pudesse dizer algo, ela se retirou do lugar.

Depois de ter pedido à Jeffrey, seu amigo e empregado, para buscar o carro, Charlotte ligou para a única pessoa que a ajudaria a fazer algo tão louco e inconsequente.

Bonjour.

— Emery — Charlotte suspirou. — Eu preciso de sua ajuda.

Oui, mademoiselle.

— Eu quero que você arranje para mim uma viagem na terça-feira. Ninguém pode saber e, por favor, seja discreto — ela quase implorou no último pedido, pois “ser discreto” é algo quase impossível para Emery.

— Tudo bem, minha principessa. Eu arrumarei tudo, não se preocupe. Posso ter pelo menos alguma ideia do porquê você estar mais desesperada que uma fugitiva para sair do país?

Ela suspirou.

— Eu te contarei tudo quando nos encontrarmos, mas pode-se dizer que... eu apenas não quero agir de acordo com o plano.


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Notas finais do capítulo

...
Eu não sei o que escrever nas primeiras notas, hahahahahaha. Enfim...
É isso. Espero que tenham gostado.
Comente, por favor, o que achou.
O próximo capítulo deve sair só depois do dia 8 porque será quando minhas preocupações com vestibulares terão acabado!
Até lá,
Byebye