Like a Romance escrita por thysss


Capítulo 24
Vigésimo Terceiro.




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- Todos nós vamos! – disse Alice entrando com diversas sacolas de lojas caríssimas, todas carregadas com peças brancas para ela e os “irmãos”.
- E onde a parte de não podermos entrar lá se encaixa? – perguntou Emmett fazendo uma careta infantil.
- Além do que, nós já achamos algo melhor para fazer – disse Rosalie sendo abraçada pelo grande Emmett, que lhe beijou o pescoço e sorriu.
O rosto de Edward retorceu-se em uma careta e Emmett sorriu ainda mais, devia continuar assim, pensando nessas coisas, que as caretas de Edward só tendiam a aumentar.
- Procurem um motel – Edward disse jogando uma almofada em Emmett, que ria.
- Oras, eu só estava pensando na nossa noite.
- Urgh – Alice resmungou imaginando a cena e Edward gargalhou, se possível ela certamente coraria. – Mas não importa... Nós vamos e pronto!
- Baixinha teimosa – Emmett murmurou.
- Eu to fora! – Edward disse erguendo as mãos e subindo para seu quarto.
- Jasper? – ela pediu piscando suavemente, sua expressão transformando-se numa de imploração que sempre o conquistava, seus olhos brilharam e seu sorriso tornou-se o mais inocente possível. – Eu já até comprei nossas roupas – ela murmurou segurando a sacola em mãos.
- Alice... – Jasper resmungou e revirou os olhos, era só ela lhe pedir, mesmo que fosse a mais absurda possível, e ele toparia.
Isso que era amor.
- Rose? – perguntou encarando a irmã loira que suspirou ainda abraçada a Emmett.
- Convença a ele primeiro – disse encarando o companheiro e Alice revirou os olhos, seria tão mais fácil se convencesse Rosalie, porque Emmett simplesmente aceitava tudo que ela propunha, sendo absurdo ou não, era sempre um “Yes baby”.
- Isso é injusto – ela murmurou fazendo bico e Jasper a abraçou, Rosalie revirou os olhos e se afastou um pouco, o barulho do salto alto ecoando pelo piso de madeira denunciava seus passos por mais leves que fossem.
- Rose – Emmett murmurou, a voz arrastada fazia a namorada sorrir.
- Rose – Alice o imitou, mas sem deixar sua expressão de inocente de lado que fez Rosalie rir e revirar os olhos.
- Tanto faz! – deu de ombros, sabia que Emmett queria mesmo ir.
Entre eles Emmett era o único que gostava de ir a festas assim, por gostar de mexer com sons e músicas. Sem falar que o olhar das mulheres sobre seu corpo aumentava ainda mais o seu ego já amaciado.
Como se Rosalie já não fosse bonita o suficiente.
E sem dúvida ela era!
- Vamos – ele disse sorrindo, só não havia dito antes por que Rosalie era bipolar, nunca sabia quando ela estava de acordo ou não. Depois de tanto tempo juntos já havia começado a pegar o jeito e tudo mais, mas perguntar antes era sempre a melhor opção.
- Ahhh – Alice quase gritou, seus olhos brilhando enquanto batia palminhas começando a mexer nas sacolas. Ergueu uma com o logo de Oscar de La Renta e jogou para a irmã, que sorriu tirando de dentro o vestido branco de seda, curto com detalhes transpassados e outros transparentes, acompanhado de um decote generoso.
- Você não vai usar isso – Emmett murmurou cruzando os braços.
- Vejamos se não – ela disse o encarando com seu olhar tipicamente desafiador, um sorriso irônico formou-se em seus lábios e então ela gargalhou.
No fim, ela sabia que Emmett a deixaria sair assim, ele sempre deixava, só precisava tratá-lo com carinho.
E mesmo que fosse com o vestido que lhe cobrisse inteiramente o corpo, Rosalie sempre chamava atenção – não importava onde fosse. Era inevitável.

- Edward – Alice o chamou, segundos depois, em um tom não muito alto, apenas o suficiente para que ele escutasse, ou seja, normal. – Sua roupa também está aqui! – e ele que não se atrevesse a dizer que não iria.
Os passos dele mais pareceram arrastos, seus olhos revirados denunciavam a falta de animo para qualquer que fosse a festa, e Alice sabia disso, mas não se importou, porque se fosse parar para se importar com cada momento “escuro” da vida de Edward – depois de tantos anos – ela não voltaria a se mexer.
E isso só lhe deixava cada vez mais claro que a solidão o estava consumindo, como um veneno doce, que no início não se sente, que incomoda aqui ou ali depois de um tempo, mas sempre tão sutil a ponto de ser ignorado. Ignorado não, compreendido, porque os incômodos que ele sentia só eram reflexo do tempo que estava nessa vida.
Edward precisava de um antídoto. Algo que acabasse com esse veneno de uma vez por todas... E mais um pouco não haveria volta atrás.
Alice culpava-se por não conseguir ver nada, absolutamente nada, de especial reservado a ele. Ele havia sido tão mau garoto assim?
Ou ele havia sofrido?
Ou...
Ou...
Nunca uma resposta, apenas suposições seguidas de suposições, nada concreto, porque Edward negava-se a contar o que havia por trás do brilho de seus olhos.
E Alice só podia ver o que estava por vir, não o que já havia passado.


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Notas finais do capítulo

n/a: espero que gostem!

aguardo os reviews, hein?

beijos.



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