Real Life escrita por RTSM


Capítulo 26
Capítulo 25




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- Pronta? - ele me olhava com um brilho maravilhoso nos olhos
- Hum.. - olhei ao redor, mas estávamos rodeados por mato - Amor, aqui só tem mato e eu estou de salto! Como você disse, eu sou a unica vampira que perde o equilíbrio. Não é uma boa idéia eu correr!
- Quem disse que você vai corre? - esse distaque no você não me parece muito bom. - Eu vou te carregar!
- Sabia que você ia falar algo do gênero. - falei pra mim mesma
- Vamos? - ele disse já abrindo a minha porta
- Deixa eu te dar seu presente então? - eu disse abrindo a minha bolsa.
- Hum, presente? - ele falou todo curioso
Eu peguei o embrulho de dentro da bolsa e lhe entreguei sorrindo. 
- Vamos usa-la juntos. - eu disse enquanto ele abria rapidamente o embrulho
- Eu não acredito! - ele disso lendo a inscrição na caixa - Você não existe amor!
- Se não existisse quem te daria isso. - eu disse puxando a caixa
- Ninguém! - ele largou a caixa e pegou meu braço 
Foi tão rápido que eu nem vi direito. Ele me puxou pelo braço e eu fui de encontro a ele. Quando vi, já estávamos nos beijando com a câmera presa entre nos dois. De repente o beijo começou a esquentar e se não parássemos iríamos fazer ali mesmo. Foi difícil, mas eu consegui me separar dele.
- Melhor nos irmos. Deixa ele guardada no carro. - eu disse lhe dando a caixa
- Sim mãe. - ele riu de si mesmo
- Acho que não tenho vocação pra mãe.
- Pois eu discordo. - ele me pegou no colo e começou a correr
- Você acha que eu seria uma boa mãe se tivéssemos um filho? - nunca havia pensado nisso
- Seria! - ele sorria feito bobo
- E que nome teria nosso filho? - eu estava entrando no jogo dele
-Hum.. Menina, Taína. Menino... Acho que Matheus. - ele disse pensativo
- Bonitos os nomes. Eu aprovaria. - eu disse sorrindo
- Que bom! E agora feche os olhos.
Eu obedeci prontamente. Ele correu mais uns 10 segundos e parou, me colocando no chão. Eu abri os olhos e vi minha surpresa. Estávamos em um lugar aberto, perto de uma nascente com um riosinho lindo. Ele havia preparado tudo. Havia um pano estendido no chão e velas envolta dele. Estava lindo. Podia apostar que ele teve 'ajuda', mas quais deixa-lo sentir que fez tudo sozinho. 
- Que lindo! - eu disse me virando pra ele
- Fiz tudo pra você! - ele me enlaçou pela cintura
- Eu te amo!
- Eu também.
Ele começou a me beijar e eu o puxei paro o pano que estava no chão. Ele me deitou delicadamente  e partiu para o meu pescoço. Eu já podia sentir o volume em sua calça e isso me excitava mais. Ele pareceu gostar de eu estar de vestido, pois começou a enfiar suas mãos por baixo do meu vestido, mas do nada ele parou e me encarou com um sorriso enorme.
- Hum.. Amor, estamos no meio da floresta! Só eu que sou o responsável aqui? - ele disse segurando o riso
-Vamos fazer uma coisa. Hoje eu sou a responsável e você só se diverte, certo? - eu disse atacando seu pescoço - Eu posso escutar alguém chegando há quilômetros de distancia!
- Você que manda! - ele disse se rendendo
Ficamos nos beijos e carícias por mais algum tempo. De repente ele arrancou a minha calcinha e eu desci minhas mãos ao botão da sua calça abrindo-o rapidamente. Ele abaixou um pouco a calça e me penetrou sem aviso algum. Eu gemi alto o seu nome e ele começou a aumentar o ritmo. Aquilo era cada vez melhor e eu não me cansava nunca. Enzo se movimentava com agilidade e rapidez. Com mais algumas investida, eu senti meu corpo dar sinais da chegada do orgasmo. Meu corpo se contraiu e relaxou. Logo em seguida eu senti seu liquido fluir dentro de mim. Ele saiu de mim e caiu ao meu  lado tentando regularizar a respiração, assim como eu. Abaixei meu vestido para me cobrir e Enzo fechou sua calça com o mesmo objetivo.
- Acho que vou deixar a responsabilidade com você mais vezes! - ele disse depois de algum tempo em silencio. 
- Eu vou adorar. - eu disse rindo em seu peito - Mas vamos embora que eu estou... - parei antes que falasse besteira pra ele.
- Esta? - e agora, o que eu falo?
- Ern.. Esquece! Eu só quero ir pra casa. - acho que convenceu
A verdade é que eu estava morta de frio, mas vampiros normais não sentei frio e ele não podia saber. Nos levantamo e ele recolheu o pano e as vela. Eu voltei para o carro no colo dele, assim como tinha vindo. Definitivamente eu estava estranho, eu não tinha frio nem quando era humana. Sem contar que eu estava totalmente exausta, com se precisasse de uma bela noite de sono. Isso não era muito normal. Enzo me colocou no banco do passageiro e entrou do lado do motorista com um sorriso bobo no rosto. Eu precisava ir pra casa, falar com Carlisle e talvez dormir, mas a noite estava no começo ainda. Como eu falaria para o Enzo que preciso ir pra casa, no dia do nosso aniversário de um mês e no começo da noite? Eu não podia preocupa-lo com essa coisa de 30% humana. Mas como eu falo isso sem mágoa-lo? Pensa Ruby, pensa!
- Amor, se eu te pedir uma coisa, você promete não ficar bravo e nem me encher de perguntas?- eu disse pegando uma das mãos dele meio hesitante.
- Prometo, acho. 
- Eu só preciso voltar pra casa agora. - eu disse bem devagar, pesando cada palavra - Eu não posso te dizer porque, mas eu preciso ir pra casa e encontrar Carlisle rápido. Você pode me levar?
- Tudo bem. - ele disse com certo desapntamento na voz, o que quebrou meu coração, mas a situação estava piorando
Parecia que estava com gripe. Eu estava cansada de mais e não sabia se conseguiria ficar muito tampo com os olhos abertos. Era como se eu fosse desmaiar.  As vezes minha cabeça girava, mas logo voltava ao normal. Enzo percebeu que eu não estava bem, talvez estivesse mais pálida que o normal, por isso ele acelerou mais o carro. Senti o carro parar e abri a porta e sai do carro. Assim que fiquei de pé, minhas pernas fraquejaram e eu iria cair no chão se não fosse Enzo me pegar antes disso.
- Carlisle.. - minha voz não era mais que um sussurro e eu sentia a preocupação do Enzo ao meu lado - Edward... Ali..
A porta se abriu e Edward veio correndo até mim e me pegou no colo. Não vi direito o que aconteceu, só sei que segundos depois eu deitava em uma cama macia. As mão geladas de Carlisle estavam em meu pulso e minha testa. Ele parecia medir meu pulso, mas ele não me falou nada sobre meu coração ainda bater. Pude ouvir Alice tirando Enzo que agora estava desesperado. Eu não tinha foras para abrir os olhos e toda vez que tentava falar, só emitia sons inteligiveis.
- Ruby. Você pode me ouvir? O que esta sentindo? - Edward perguntou próximo ao meu rosto
Eu não conseguia falar, então tentei mexer minha mão, sem muito sucesso. Edward pareceu entender e pegou minha mão. Tontura, cansaço e muito sono, pensei. 
- Pelo visto ela esta desmaiando! Simplesmente durma Ruby! Vamos descobrir o que esta acontecendo. - quando ele disse isso eu deixei que meu corpo mergulhasse na inconsciencia. 

 


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