Wyrda escrita por Brisingrrr


Capítulo 5
Histórias do Resplendor


Notas iniciais do capítulo

Olá! Antes de tudo, quero dar boas vindas aos novos leitores e agradecer por estarem acompanhando. E agradecer também quem comentou o último capítulo, é isso que me estimula a escrever e me deixa saltitando por aí.
Bom, como eu havia dito, esse capítulo é para "esclarecer" dúvidas, porque depois de dois séculos muitas coisas mudam, né? hahah então por isso o capítulo é curto, me desculpem (mas o próximo compensa).
Bom, eu já estou escrevendo os próximos capítulos porque quando as aulas retornarem será impossível escrever, e só posso dizer pra vocês: há muitas surpresas vindo aí, nem tudo é o que parece.
Já falei demais, não é? ("Sim tia, falou, fica quietinha aí" posso imaginar vocês dizendo isso).
Sem mais delongas, aproveitem a leitura, e eu espero sinceramente que o capítulo agradem vocês, beijos! ♥



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Após tantos anos da Nova Ordem, muitas coisas haviam mudado.

Murtagh, depois de anos vivendo recluso, retornou ao Império. Inicialmente foi cauteloso, pois ainda temia a liberdade. Foi até a Capital do Império, Ilirea, e a Rainha que governava àquela época o recebeu de bom grado. Era Níada, sucessora e filha adotiva de Nasuada, e tendo o coração tão bondoso quanto o da mãe, aceitou-o e o perdoou. Para o Império, isso não foi tão fácil, mas Murtagh já havia provado ser digno do perdão, e depois de tanto tempo ele era lembrado como herói nas histórias que eram contadas ao redor das fogueiras. Tornou-se o Embaixador dos Cavaleiros, portanto era quem viajava de Wyrda para a Alagaësia levando os ovos de dragão e trazendo os novos Cavaleiros. Havia quem julgasse isso insano da parte de Eragon, confiar uma tarefa tão importante a alguém que outrora fora traidor do Império, mas o Matador de Rei confiava plenamente em seu meio-irmão.

Haviam os Mestres Cavaleiros, que eram 7, a contar com Eragon. Cada um era responsável por algo, Eragon se designava a tudo, mas os outros seis focavam em algo específico. Sëvan, Luien e Vannruk eram responsáveis por ensinar a lutar com a espada, arco e sem armas, os dois primeiros sendo elfos e o último um Urgal. A humana Ryia, o anão Rankur e a elfa Nerida ensinavam como controlar a magia. Era contrastante, mas havia harmonia entre eles.

Haviam os Seis Veteranos, que designavam apenas papel simbólico. E haviam os Feiticeiros, um novo grupo formado em base do que Nasuada havia proposto há tanto tempo. Os feiticeiros não eram Cavaleiros, mas dominavam a magia e eram responsáveis por controlar os magos no Império e em Wyrda, também eram sete, e eram conhecidos como os Sete Magos, sendo três deles humanos, três elfos e um anão.

Na Alagaësia os planos de governo não haviam mudado muito. Um rei, ou rainha, governava todo o Império, e em cada cidade havia um governante que agia por si só, mas respondia ao soberano.

Cada raça vivia harmoniosamente com as outras, exceto talvez por alguns conflitos isolados, mas que eram facilmente resolvidos.

Os anões ainda eram governados pelo anão Orik e se embrenhavam cada vez mais pelas Montanhas Beor, e por todo Império haviam obras deles. Assim como os elfos, que embora ainda preferissem suas florestas ao norte, por vezes saiam para as cidades, e alguns até viviam por lá. Por toda a Alagaësia via-se obras de arquitetura tão perfeitas que só poderiam ser designadas aos elfos. E na traiçoeira Espinha habitavam os Urgals e Kulls, agora pacíficos, embora não amigáveis.

Surda ainda era independente, e apesar de querer expandir para os territórios da Alagaësia, mantinha uma relação aparentemente saudável e inofensiva com o Império.

Haviam festividades constantes, tanto em Wyrda como na Alagaësia. As de mais destaque eram a Celebração do Novo Império na Alagaësia e da Nova Ordem em Wyrda, onde comemoravam por dias as conquistas tão sofridas, agradeciam pelos heróis e lembravam dos que morreram na causa. Havia o Torneio das Raças, onde uma vez por ano humanos, elfos, anões e Urgals se reuniam para mostrar suas habilidades, como um esporte. E também a Colheita, onde celebravam a chegada do Outono e colhiam os frutos da terra com muitas festas e banquetes.

Mas nenhuma festividade se comparava ao envio dos ovos de dragão para a Alagaësia. A cada cinco anos a festa acontecia por todo o Império, quando os ovos chegavam às terras dali, e festas isoladas aconteciam em cada cidade ou vilarejo que recebia os ovos para ver se eles eclodiam para algum morador do lugar.

Haviam também as festividades de cada povo, mantidas por sua tradição.

E a Alagaësia ainda mantinha seus mistérios e perguntas sem respostas. Angela, a herbolária, por exemplo, nunca mais fora vista. Havia quem dissesse que tinha visto o menino-gato Solembum, sempre quieto, misterioso e arisco, mas ninguém sabia ao certo.

Elva, a garota que recebera a benção – maldição – do Matador de Espectros havia servido como proteção à Nasuada por longos anos, e quando atingiu a velhice prematura sumiu da vista de todos, assim como Angela. Mas em seu caso acredita-se que veio a falecer, pois já se encontrava debilitada. Permaneceu sempre misteriosa, indiferente, orgulhosa e indecifrável.

Por todos esses anos nada foi ameaça à paz que reinava ali, mas aconteceram rebeliões e guerras internas isoladas, facilmente refreadas pelos Cavaleiros e Feiticeiros e pelos soldados locais. Algumas organizações contra a nova política foram criadas, mas também extintas sem demora. Atentados contra os reis e rainhas foram frequentes no início e rarearam com o passar dos anos, reflexo das marcas que Galbatorix deixou em algumas pessoas.

Dos Ra'zac nunca mais se ouviu falar, embora os contadores de histórias mais empolgados afirmassem que já os tinham visto, e os mais ousados contavam até mesmo façanhas vivenciadas com os monstros.

Por um tempo, em Espectro que se denominava Nurken atormentou a vida de aldeões do norte, mas caiu pelas mãos de Arya. Nunca se soube quem o convocou.

Carvahall, a aldeia em que Eragon cresceu fora reconstruída por Roran e os outros que viveram ali, e hoje era uma cidadela famosa no Império e importante pelo comércio de alimentos. Roran havia construído sobre os escombros de sua antiga morada uma casa para sua família, e até hoje a casa estava de pé e servia para os descendentes do Martelo Forte e Katrina. Quem vivia ali agora era Simon, um dos tataranetos de Roran, com sua mulher Edith, descendente distante de Calitha, e seus filhos.

O túmulo de diamante de Brom permanecera intacto, graças à vigilância que Nasuada impôs ao local desde seu reinado e que permaneceu vigorando. Era um ponto até turístico, pois todos queriam se aproximar daquela obra feita pelo primeiro dragão livre depois da Queda e ver onde jazia Brom, figura tão importante para que tivessem alcançado êxito, e pai do Eragon Mestre da Ordem dos Cavaleiros e Matador de Rei.

Um dos maiores desafios que Eragon encontrou na Nova Ordem foi o metal estelar: nutria esperanças de encontrá-lo na Ilha, mas viu-se decepcionado. Com a ajuda dos anões e suas escavações, encontrou um novo tipo de metal, não tão resistente quanto o metal estelar, mas adequado aos Cavaleiros. Viu-se aí em outro problema: quem forjaria espadas tão boas para o uso dos novos Cavaleiros? Infelizmente, Rhunön era uma opção descartada, já que a elfa jurara não mais trabalhar na forja de espadas. Depois de muito buscando uma solução, encontrou em um dos cavaleiros a resposta. O anão dizia conhecer um forjador quase tão bom quanto a velha elfa. Eragon mandou que fossem até a cidade anã de Dalgon, onde diziam que o anão morava. Depois de muito procurarem, encontraram o velho anão, era Kirí, O Braço de Ferro. Não fora fácil convencer o velho a se juntar aos Cavaleiros, mas o fizeram. A essa altura os primeiros Cavaleiros já estavam completando seu treinamento e aptos para receberem sua própria espada.

A Alagaësia, assim como Wyrda, era cheia de histórias para contar, mitos e mistérios para desvendar.


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Notas finais do capítulo

Então, e aí? O que acharam? Sintam-se bem-vindos para comentar, nem que seja um "gostei", eu já ficarei imensamente feliz. E claro, comentem se acharem que algo precisa ser melhorado.
Ah, façam perguntas e especulem também, eu gosto disso u.u
Hoje eu tenho uma perguntinha...
•• Como vocês imaginam a Arya? Tem alguma atriz/pessoa que vocês acham que parecem com ela? ••
Olha, eu imagino ela sendo a pessoa mais linda que eu já vi, eu sou fascinada pela personagem. E, mais ou menos, imagino o rosto dela igual a da Cara Delavigne, porque é fininho, mas com o cabelo preto e ondulado, e com olhos bem verdes. Mas nunca achei uma atriz/modelo que suprisse a beleza que eu imagino nela hahahah mas enfim, gostaria que me respondessem.
Eu falo demais, eu sei, não controlo.
É isso, né? Desejo do fundo do meu coração que esteja agradando, vocês não imaginam minha felicidade quando vejo mais um acompanhamento, ou favoritação, ou comentário!
Beijos, e um ótimo 2015 pra todos! Até dia 20 ♥



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