O amor de uma vida escrita por SwenLove


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Salve, salve Swens!

Primeiramente, desculpem pelo atraso! Quando falo que a vida está corrida, ela realmente esta. Tô tentando me organizar pra ter dias fixos, mas tá complicado. xD

Em segundo lugar, acho que esse deveria ter ido um aviso feito antes ou até no começo da fic, mas enfim, eu não entendo praticamente nada quando o assunto é medicina/médicos/casos graves e até mesmo o que cito no estado da Emma, coma. Me perdoem as "viagens" passadas e futuras.

Por último, capítulo leve. Aguardem o próximo! E pretendo postá-lo até o final da semana.

Uma ótima leitura, um enorme beijo! E obrigada a todos que estão acompanhando.

Perdoem os erros!



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Seguiram de volta para a mansão e quando todos já deixavam o carro, exceto Regina, Killian virou-se para a irmã perguntando se estava tudo bem.

– Está sim Killian, só vou dar uma passada na empresa. Preciso ocupar minha cabeça com outra coisa que não seja isso ou eu não vou agüentar. – Seu sorriso mostrou toda sua sinceridade.

Antes que fosse, David, que pelo menos uma vez ao dia estava indo ao local, insistiu para que ela não fosse e que tudo estava em ordem, só alguns poucos papeis para assinar, sem urgência. Regina negou-se a entrar e seguiu para a empresa já enfrentando seu menor pico de movimento.

A empresa sempre foi um refugio da morena, uma válvula de escape para quando tinha qualquer problema que fosse. Encher sua cabeça de trabalho sempre a fez pensar na soluções dos problemas, sempre conseguiu por as idéias no lugar.

Após cumprimentar algumas pessoas, onde todas pararam para ter noticias de Emma, Regina seguiu o caminho para sua sala e lá deu inicio ao seu objetivo. Assinou alguns documentos, refez outros e a única coisa que ela queria não aconteceu, seus pensamentos estavam mais para um turbilhão de emoções.

Quando se deu conta, sem perceber seus passos, estava diante da porta que indicava o escritório de sua esposa. Abriu a porta no fundo desejando encontrar quem não estaria ali e um sorriso triste apareceu quando teve certeza, caminhou em curtos passos até a cadeira da esposa e no percurso lembrou-se das vezes que a esposa arrancou sua roupa e a fez sua naquela mesa.

“- Wendy, não me passa ligações e cancele as reuniões das próximas horas. – Regina escutou a voz contente da esposa entrando na sala ao se deparar com ela sentada em sua mesa, com as pernas sensualmente cruzadas. Assim que disse, trancou a porta com a chave.

– Quanta malicia em seus olhos, Swan. – Sua voz saiu rouca e sexy ao ver os olhos verdes centrados e praticamente devorando o meio de suas pernas.

– É extremamente excitante te encontrar assim e aqui. – A loira mordeu os lábios enquanto se aproximava da esposa.

– Eu sou sua chefe... – Antes que continuasse, Emma tampou-lha a boca com um beijo urgente e logo sentiu as mãos da esposa puxar seu corpo contra o dela, sem tirá-la da mesa. – Eu posso te demitir por isso. – Disse sem fôlego quando o ar foi necessário.

Emma a olhou rindo, não um riso de alegria, um sorriso safado, aquele que fazia a morena sentir seu sexo molhar. – Depois que saciar a vontade de você, garanto que serei promovida, chefe. – A loira falo convencida do que era capaz de fazer, retribuindo o tom sexy.

Foram poucos segundos para que a presidenta da empresa estivesse em roupa, sentada na mesa e as pernas abertas com a Diretora do Departamento Pós-Produção, também sem roupa, entre elas, levando aos céus com a língua. As costas estavam arqueadas com as mãos apoiadas na beiras da mesa.

– Não ouse parar! – Exclamou a morena, onde mais pareceu um gemido urgente, ao ver que a esposa afastou rapidamente a cabeça de seu sexo sedento e lambuzado por sua língua.

A loira sorriu com a visão que tinha debaixo de Regina, seis seios, sua barriga e seu sexo, puxou alguns fios louros e voltou lentamente a boca onde tanto amava. As mãos da morena começaram a pressionar sua cabeça, incentivando a ir mais fundo enquanto controlava seus gemidos para que ninguém fora da sala a escutasse.

Regina sorriu com a lembrança e sentiu o meio de suas pernas pegarem fogo. – Oh céu! – Resmungou, se alguém escutasse acharia até ser um gemido. Confessou, mais que óbvio, a vontade que estava de sentir o corpo da esposa, mesmo que a situação não fosse das melhores. Foi tirada de seus pensamentos com o toque do seu celular. Era do hospital, Merida informando a hora para que alguém fosse dormir com Emma. É claro que esse alguém seria a própria. Pôs-se de pé, passou por sua sala avisando Jasmine para ligar se houvesse algum problema, seguiu para a garagem do estacionamento e dirigindo sua Mercedes, foi para casa.

Ao contar sobre a ligação de Merida e a conversa que teve com Dr. Whale mais cedo, Regina avisou que ela dormiria com a esposa e qualquer mudança ligaria para informar as noticias, e claro, se precisassem era só ligar.

Seguiu para seus aposentos a fim de tomar um banho e juntar algumas coisas para levar ao hospital como escova de dente e cabelo, e outra roupa além da que já estava e outro conjunto de roupa mais leve.

Banho pronto, uma roupa básica e a malinha pronta, Regina desceu para o primeiro andar, onde além das pessoas que deixou, estavam alguns amigos de sua esposa.

– Ei Regina... – Belle que disse, caminhando em direção a morena.

– Olá Belle. – Disse Regina, onde notava-se um tom cansado.

Olhou pro lado e viu os demais recém chegados. Estava o namorado de Belle, Rumple Gold, um Frances que há pouco se mudou para LA por razões profissionais, ao lado estava August e seu novo namorado, Robin, que constantemente tinha uma expressão sofrida. Pouco mais pro lado estava Mullan e Aurora.

Regina cumprimentou a todos com a maior simpatia possível e logo o centro da conversa tornou-se Emma. Queriam noticias da amiga e desejavam a melhora da mesma, isso bastava só olhar para perceber.

Um pouco resumindo, Regina contou o preocupante histórico da loira e as possíveis conseqüências. Todos escutaram atentamente e visivelmente preocupados.

Após um café preto e um pão com queijo branco e peito de peru, Regina pediu licença aos amigos para ir ao hospital, contando que dormiria com Emma.

– Os beijos e desejos de vocês irão chegar até Emma. – Concluiu Regina, depois de escutar todos pedindo para que ela entregasse “n” recados.

Henry choramingou alguns instantes querendo ir junto e só acalmou quando o primo Neal pediu aos pais para que passasse a noite ali.

– Não se esqueça de nos manter informados. – Disse Cora, despedindo-se com um beijo carinhoso na bochecha da filha.

A morena seguiu para o carro, quando prestes a entrar, voltou a atenção para um carro que parava ao seu lado no meio da rua, o motorista possuía uma mão firme na buzina. Regina só não sabia que era a motorista. De pé ao lado do carro, abriu um imenso sorriso ao ver Tinker descendo para abraçá-la.

– Oh Regina, Regina. – Murmurou a menor com a voz falhando. – Como você está? Está de saída? – Segurou o rosto da morena entre as mãos. Antes que Regina respondesse, Tinker voltou a falar. – Estou preocupadíssima, além de estar me sentindo o pior tipo de melhor amiga por não estar aqui com vocês nesses dias tão difíceis. Desculpe-me? – Fez uma cara de cão sem dono.

– Não precisa se desculpar, Tinker. – Regina ainda sorria. – Sei que se estivesse em LA teria estado ao meu lado.. – Regina estava feliz em ver a amiga, que há seis anos havia se mudado para NY e há pouco mais de um mês não aparecia por lá. – Você é a melhor amiga que eu tenho. – Regina a envolveu num abraço.

– Mais ei, vejo que está de saida?! – A loira falou. – Desculpa, não tive como te avisar que estava vindo, acabou a bateria. – Mostrou o celular desligado nas mãos.

– Estou. – Regina olhou os olhos da amiga abaixarem lamentando-se. – Mais venha comigo, me segue até o hospital?

A loira balançou a cabeça e correu para o seu carro, Regina entrou na Mercedes e saiu na frente, seguida pelo carro alugado de Tinker até o hospital. Já no local, Regina entrou acompanha pela amiga e procurou por Merida até que a recepcionista disse que em segundos a enfermeira estaria ali.

E não demorou nem cinco minutos quando a ruiva apareceu e diante de seus olhos, Regina pode jurar que viu um amor nascendo. Tinker admirou a presença com uma expressão abobalhada, como quem está até em um sonho, até ser cutucada pela amiga mais velha.

–Tinker, essa é Merida. – Sorriu ao ver uma ruiva tímida das vezes que a viu, além de olhar sorrindo para a amiga. – Enfermeira de Emma, ou o anjo.

– Acredito que seja o anjo. – Disse a loirinha.

– Apenas enfermeira. – A ruiva disse ainda mais tímida e as bochechas queimaram avermelhando-se.

– Prazer em conhecê-la, Merida.

– O prazer é meu. – Disse educadamente e em meio à timidez causada pelo olhar da loira.

Essa mesma timidez que fez Regina falar de um assunto importante, para não constranger ainda mais a enfermeira. – E como vai funcionar Merida? Digo, depois que eu entrar no quarto...

– No quarto há um banheiro permitido até banho e se sentir fome, tem a lanchonete da madrugada no segundo andar. Você tem total liberdade, só não pode mesmo é ficar perambulando nas zonas restritas.

Regina então pediu alguns minutos para que antes pudesse conversar com a amiga e já compraria um lanche para mais tarde. Merida apenas pediu para que quando desejasse ir pro quarto, pela primeira vez na noite, chamasse-a pela recepcionista. Prontamente concordou e acompanha por Tinker seguiu caminho oposto a enfermeira.

– Meu Deus, ela está levando meu coração! – Murmurou a loira, fazendo Regina soltar uma gargalha.

– Por favor Tinker, Merida não é o seu tipo de mulher.

– Ela é linda! – Sussurrou a loirinha. Sabia o que Regina queria dizer. Após um divórcio dolorido com Kath, a qual nunca mais tinham tido noticia, Tinker não era mais uma mulher sonhadora, ela queria apenas se divertir, uma diferente a cada noite.

– Ela é incrivelmente doce, é gentil, suave, é o tipo de presa fácil pra você, MAS – Regina aumentou o tom de voz, ganhando a total atenção da loira, que até chegarem ao elevador, ainda olhava para trás, acompanhando a ruiva com o olhar. – Ela está sendo boa demais para que seja só mais uma pra você.

– Isso quer dizer que...

– Que você está proibida de aprontar pro lado dela. – Falou a morena, num tom mais bravo enquanto se sentavam numa mesa.

Uma garçonete mais velha se aproximou com um largo sorriso ao tempo que colocou os cardápios a frente e se posicionou para anotar os pedidos. Regina pediu um lanche natural para viagem e uma garrafinha de água gelada, Tinker ficou apenas no suco natural de manga.

Por alguns bons minutos, Regina contou cada detalhe desses últimos dias, da viagem a Vancouver e sua surpresa, da outra surpresa e do acidente, até mais, contou do retorno de Cora.

Tinker estava confusa, Emma nunca trairia Regina! Não se fosse pra revidar uma primeira traição, o que Regina não faria.

– E quanto a separação Regina? – Perguntou Tinker.

Regina sentia-se surpresa com a pergunta, fazia tempo que não pensava nisso, de maneira tão direta quanto a pergunta da loira. – Eu não sei, dizer que está tudo bem é mentira. – Era mesmo, Regina acreditava imensamente na loira, mas tudo ainda remoia dentro dela, por que pra ter uma mulher no quarto, mesmo sem sexo, teve que ter beijo. A mulher vestia sua camisa! Resmungou mentalmente tentando por seus pensamentos em ordem, pois contra essa situação tinha o fato de Emma dormir quando bebia.

O álcool pode relaxar o corpo e nos deixar vulnerável a certas situações, Regina sabia disso. Um casamento longo pode gerar rotina, não que sua vida com Emma fosse ruim, não mesmo! Era mais que sonhou, que pediu a Deus. Emma era companheira, participava ao máximo da sua vida, compartilhavam confidencias e tinham um filho incrível, além de ser maravilhosa na cama, se divertiam freqüentemente, mas o tempo passa, como passou pra si deveria ter passado pra esposa também. Regina lembrou-se de um ano atrás, uma noite que foi beber com alguns amigos, noite qual Emma não foi por estar em uma viagem de trabalho.

Flash Back Regina

Tinker estava na cidade e comemorava seu aniversário adiantado, em meio a conversar, a loira apresentou apresentava Úrsula para Regina, uma amiga de Nova York que veio para o final de semana. A morena já se sentia levemente alterada pelo álcool.

– Prazer! – Exclamou a Regina com um imenso sorriso nos lábios.

Úrsula era uma colega de trabalho de Tinker recém separada, tinha os cabelos compridos loiros naturais e a pele clara, olhos azuis e um sorriso doce nos lábios. Regina sentiu-se diante de uma princesa, repreendeu-se por pensar assim.

No decorrer da noite, Regina conversava animada com a loira sobre assuntos variados como música e cinema. Tinham gostos parecidos e a loira parecia carente e a fim da morena.

– Pena que você é casada. – Resmungou Úrsula.

– Por que?– Disse Regina sem entender.

– Adoraria te convidar pra assistir um incrível musical da Broadway que a pouco retornou. – Sorriu de forma maliciosa. – Miss Saigon, já ouviu falar?

Regina abriu um imenso sorriso, há algumas temporadas atrás foi com Emma assistir, que por sinal havia detestado. – Sim! É excelente, soube mesmo que voltaria a cartaz.

– Gostaria quem sabe de ir?– Perguntou direta, inclinando-se sobre a morena, indo sem direção a seus lábios.

Regina fraquejou naquela hora, sentiu sim vontade de beijar aqueles lábios rosados na sua frente, a mulher se jogava em cima dela. Ver aquela mulher portando-se de tal maneira, com aquele decote e aquela inteligência era pedir muito. Sentiu a respiração quase colada na sua, roçavam os lábios, então a morena inalou um cheiro. Não era o de Emma! Afastou-se num pulo da loira, levantando da cadeira. – Eu... Eu... – Não sabia quais palavras usar e seus pensamentos eram confusos. Emma, seu casamento, seu filho... Quase pondo em risco sua felicidade. – Eu realmente sinto muito, mas...

– Oh me desculpe! – Disse Úrsula, visivelmente envergonhada.

– É... Vou indo. – Sem se despedir a morena deixou o bar.

A loira também tinha o direito de sentir-se atraída, agradeceu por ter bebido e assim dormido. Conhecia Emma, acreditava em seu amor. Só estando realmente bêbada para lhe trair, ela era sincera quando não estava se sentindo bem, sempre foi. Do mesmo modo que por instantes a morena fraquejou, a loira também poderia. Existia ainda amor, existia ainda desejo, mas havia uma rotina nisso tudo. Uma novidade agrada.

– Eu realmente não sei o que pensar nesse momento, a única certeza que eu tenho é que não posso perder e tão pouco abandonar Emma. Eu a amo muito e no momento, esse amor fala mais alto. – A morena estava sendo o mais sincera possível e era isso, deixaria ser levada pelo amor, a loira precisaria dela até se recuperar, e com certeza após isso.

Após um bom tempo de conversa, Tinker disse que era melhor a amiga ir pro quarto, aproveitar para estar ao lado da esposa por essa noite. Voltaram para a recepção e esperara por Merida.

Quando a ruiva apareceu com seu doce sorriso, Regina sussurrou para Tinker. – Ela não! – A loira só balançou a cabeça, retirando seus pensamentos e despediu da amiga antes que a enfermeira chegasse perto demais. – Me liga a qualquer hora.


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Notas finais do capítulo

Merece reviews? :*