Laura POV

Olha que Lara tinha razão, a Taylor está mesmo aqui! ELA ESTÁ MESMO AQUI!! Tomara que ela faça algum show pra eu ir! Seria uma ótima surpresa se fosse no dia do meu aniversário!!
Agora estamos pegando um taxi pra ir embora e eu não paro de pensar no Mike. Ele é muito gato! Aquele sorriso, gentee! Laura! Voltando pra Terra...como não vamos morar aqui, ficaremos em um hotel. Estou curiosa pra ver como ele é! Rapidinho chegamos nele, pegamos nossa bagagem, pagamos o taxista e entramos. O hotel é bem grande e está todo decorado para o natal, tudo muito bonito. Eu fui a primeira a entrar no elevador depois que mamãe e papai falaram com a mulher da recepção. Assim que entrei lá vi que tinham 34 andares! Bastante! Papai disse que o nosso apartamento era no 12º. Apertei e subimos.

– E...é esse aqui. -> Aus disse indicando nosso apartamento > Número 124.
Ele colocou a chave e abriu. Era bem grande, logo que entrei já vi a vista lá de fora, pois tinha aquelas paredes de vidro com tela por fora, como se fosse uma janela gigante.

– Uma janela gigante! -> é só eu pensar... Rick diz abismado

– Rs. -> mamis deu risada

– Vou ver meu quarto. Humm, pai me mostra.

– Claro, vamos todos. Alls, Rick, Lah.

– Tá.
Todos nós fomos atrás dele que ele voltou a falar:

– Lara, Laura, esse é o de vocês. -> ele disse abrindo a porta, era grande, tinha 2 camas de solteiro uma do lado da outra, as paredes eram pintadas de um roxo clarinho muito bonito, tinha uma escrivaninha da cor lilás, um puff bege e uma janela de onde dava pra ver a Times Square, é igualzinho o meu desenho.

– Valeu pai. -> eu disse sorrindo, depois eles foram com Rick no quarto deles eu e Lara ficamos por aqui mesmo arrumando nossas coisas

– Aii que sono! -> Lara disse

– Também. Vamos descansar um pouco.

– Mas não podemos dormir até a noite, papai disse que vamos sair pra jantar.

– Ahh sim, mas relaxa eu coloco um despertador para às 18h e agora ainda são 16h.

– Okay. Boa noite do dia pra você então.

– Rs. Bom sono. Tchau.

Acordei com o despertador tocando e minha irmã também.

– Oi.

– Oi. Podemos comer alguma coisa? Tô morrendo de fome! -> Lah disse

– Okay. Podemos mas não muito, porque logo iremos sair.

– Aham.

– Vem. -> eu disse, peguei na mão dela e fomos procurar a cozinha, foi fácil -> Aqui, tem um pacote de bolacha, podemos comer. -> peguei a 1ª coisa que vi e a dei

– Tá ótimo!
Estávamos comendo, pouco tempo se passou e o resto da família chegou.

– Olá.

– Oii.

– Estão com fome? -> mamãe perguntou para nós

– Sim, por isso comemos uma bolachinha aqui pra enganar um pouquinho. -> eu disse

– Tá bom. Então vão se arrumar que jaja saímos.

Alguns minutos depois

– Ficamos prontas e fomos para a sala os encontrar.

– Estamos prontas.

– Então bora...Rick!

– Cheguei.

– Onde estava? -> nosso pai perguntou

– No banheiro.

– Ahh.
Como ficaríamos bastante tempo, eles alugaram um carro, então pegamos ele na garagem que tinha no hotel e fomos para o restaurante. Fizemos votação, ganhamos(eu, Lah e mamis) com comida Japonesa, HA! Estava bom. Depois de comermos, ainda passamos no parque para darmos uma volta. Estava beeeem frio, ainda bem que já sabíamos do tempo à noite e pegamos casacos quentes. Ficamos uma meia hora lá e voltamos pra casa. Já eram 10 horas da noite.

– Boa noite crianças. -> Alls disse

– Tchau. -> Aus disse

– Por que tchau? Não vamos embora. -> Lara disse sempre com suas piadinhas

– Engraçadinha. Boa noite.

– Boa noite.
Entrei no meu quarto, coloquei meu pijama, peguei meu diário e escrevi um pouco sobre o que havia acontecido hoje. E como adoro ler meu passado voltei algumas folhas. Fui lendo e aí encontrei um antigo sonho meu.

"Estava em um piquenique sentada em cima de uma toalha xadrez pousada na grama verde na frente de um lago com um moinho atrás. Estava chovendo também, mas não me importava. A imagem era linda. De repente chega um menino do meu lado e se senta, ela me dá um selinho e diz "Eu te amo". Por algum motivo eu não me mexia, não virava minha cabeça para vê-lo, seria um sinal? Eu me esforçava o máximo para conseguir virar para ver seu rosto, mas nada acontecia, depois de um tempo tentando eu consegui me vencer e virei ele era muito bonito, tinha o cabelo castanho claro um pouco ruivo, era alto.
Quem poderia ser eu nunca vi ele na minha vida! Como é possível sonhar com uma pessoa que sequer você já viu?!"

Espera...cabelo castanho claro um pouco claro um pouco ruivo, alto. Não acredito! Aquele garoto...era ele!! Esse tempo todo!!

Mike POV

Depois de encontrar minha família, fomos pra casa. Sim casa, vamos ficar 1 mês aqui então alugamos uma casa para melhor conforto. Minha família não é rica, mas também não é pobre, somos da classe média/alta. Caique é dono da empresa de tecnologia em Chicago, mas esse foi o presente de aniversário de seu pai do ano passado, que essa empresa era dele aí ele estava ficando velhinho e passou para meu pai...meu pai, ainda é estranho chamá-lo assim, vai demorar um pouquinho pra eu me acostumar com isso. Enfim, como meu pai ganhou de presente no ano passado, ainda não consegue gerenciar ela muito bem, a fábrica não fabrica nada já faz 2 anos, ela está parada. E quem salva nossa família é nossa mãe, ela sim é uma mulher forte, guerreira. Ela é escritora, mas não daquelas famosas que todos correm atrás, sim uma simples que escreve muito bem e de seus 8 livros até hoje escritos nos últimos 7 anos, 6 deles foram de extremo sucesso no país e fora dele. Aí sim nos perseguiram por meses.
Bom já expliquei minha vida, que sempre que eu falo dá uns textos gigantes rsrs, mas fazer o que me deram esse caderno para isso escrever. E para você que não está entendendo nada, vou explicar com um flashback do dia seguinte que a dona Meg se casou.

FLASHBACK ON

Acabei de chegar em casa da escola e disse:

– Mãe? Cheguei.

– Mike aqui na cozinha.

– Tá!
Fui até a escada, coloquei minha mochila do lado dela e fui ver minha mãe.

– Oii.

– Oii. Filho, senta aqui, quero te dar uma coisa. -> assim fiz. Ela foi até a sala, acho, logo voltou e se sentou comigo -> Nunca te entreguei isso antes, e acho que agora que você ganhou um novo pai e vai fazer seus 15 anos, está pronto.

– Pronto pra que mãe? E isso o que?

– Isso... -> ela disse e me entregou um caderno que tinha cores com degradê, ia do verde da floresta ao azul do céu, bem bonito. -> Quando seu pai estava no hospital, ele me disse "Assim que eu for, você vai pra casa, vai pegar um caderno na mochila que está atrás das roupas e entregar ao pequeno Mike quando sentir que ele está pronto. Será uma lembrança minha para ele nunca se esquecer de mim, enquanto à você, quero que siga sua vida. Só isso que te peço Meg...seja feliz, eu te a..." -> Depois ele se foi e eu não entendia nada, só não queria que ele fosse, porque ele tinha que ir tão cedo, ainda era novo tinha muito o que viver com a gente. Enfim, agora você entende, esse é o caderno de seu pai, não é bem um diário porque isso já coisas de garotas rs, mas podemos chamar de "caderno de anotações". Seu pai quis guardar sua vida para alguém, alguém que é seu filho chamado Mike Rodolfo Miller de Sozz.

– Brigado mãe! -> minha mãe falava e eu prestava muita atenção em suas palavras, mas meu olhar se mantia no caderno

– É todo seu. Ele tem muitas folhas em branco ainda, então se quiser pode escrever nele como seu pai.

– Brigada.

– Agradeça seu pai...claro escrevendo aí né, já que tem um pedaço dele aí.

– Tá certo.

– Agora suba, guarde ele e desça pra comer que deve estar morrendo de fome.

– Em cheio.

FLASHBACK OFF

E foi isso, agora eu escrevo nele. Na minha vez de escrever no "caderno de anotações" rs.

– Ai que tédio. -> estava deitado na cama de barriga pra cima olhando o teto e decidi assistir um pouco de TV, o resto da família estava no supermercado. Depois de um tempo assistindo um filme, eu apaguei.

Eu estava escondido em cima de grande árvore vendo a minha garota chegar, ele se sentou na toalha que deixei na grama verde na frente do lago. Atrás do lago tinha um moinho, estava chovendo também, mas importava, fazia com que a imagem ficasse mais linda. A garota era muito bonita com cabelos loiros levemente cacheados, e seu rosto era como uma maça. Era era linda.
Desci da árvore, andei até ela, a dei um selinho e disse "Eu te amo", aí escutei vozes. "Mike, Mike, MIKE!!

Era Luci.

– Oii.

– Oi.

– Olha está vivo! -> ela disse

– Hã?

– Mãe! O Mike não tá bem! -> ela gritou

– Que foi pirou?! Claro que tô bem, só estou cansado. Você acaba de me acordar de um sonho, ou melhor, daquele sonho que estou tendo há dias. Espera um minuto. Loira, cabelo levemente cach...-> as palavras nem saiam mais da minha boca, aí me dei conta de uma coisa. -> Era ela!

– Menino, o que está dizendo?

– Luci! Aquela garota...era ela! Todas às vezes! Mas como?

– Ooi? Mike? Que garota? Do que que você está falando?

– A garota que eu salvei de cair da escada hoje no aeroporto. A Laura. Você não sabe, mas era ela! Luci! Não consigo acreditar.
É impossível acreditar, será o destino juntar nós dois? Será que ela tem a mesma ligação que eu? Tantas perguntas sem resposta, preciso falar com ela.