Misguided Ghosts :: Second Season escrita por _sexpump, Candice_x
Notas iniciais do capítulo
Nos vemos lá embaixo, é bom estar de volta.
No capítulo anterior
Carter saiu batendo a porta, e eu fiquei ali parada sem entender nada, o que ele queria dizer com aquele discurso sobre os Swan? Será que a mãe dele conhecia os pais de Nate? O que será que ele estava planejando? Eu não podia deixar nada acontecer com Nate, ele era minha vida agora.
Capitulo 11 - Decisões Erradas ::
— Eu já estou pronta para sair daqui Bella — Me remexi na cama tentando tirar aquelas agulhas que estavam em mim, mas Bella novamente me impediu.
— Mel, eu sei como está doida para sair dessa cama, mas ainda precisa ficar em observação por uns dois dias — Suspirei derrotada — Suas costelas ainda não se ligaram completamente — Assenti e fechei os olhos.
— Obrigada por estar cuidando de mim Bella — Sorri sincera e ela retribuiu.
— Por nada, de qualquer jeito, Nate me mataria se eu não fizesse isso — Corei e Bella me deu um rápido beijo na testa para logo em seguida se retirar, suspirei e olhei ao redor, bom, o que de bom tem para se fazer em um quarto de hospital? Nada que eu saiba, pelo menos estou perdendo aulas, fechei os olhos e o sono não vinha, era claro que não viria, eram onze horas da tarde e eu tinha acabado de acordar, porque diabos eu dormiria de novo? Bufei e decidi ligar a televisão.
— Mel? — Olhei para porta e Tiff sorria, retribui o sorriso e ela entrou com alguns balões coloridos nas mãos.
— Tiff, são lindos, obrigada — Ela amarrou os balões ao lado da minha cama e se sentou com cuidado ao meu lado.
— Como você está? — Revirei os olhos e abaixei o volume da televisão.
— Estou bem, mas por enquanto não posso sair, eu odeio o fato de não poder sair , fazer minhas compras e ficar presa em uma cama de hospital — Ela riu e a olhei feio.
— Deve ser horrível, mas não deve estar pior do que eu, estou sem cartões de crédito, sem meu carro, agora para piorar preciso chegar em casa antes das nove — Levei as mãos na boca e a olhe espantada, como os pais dela fazem isso? É praticamente assassinato.
— Não acredito, mas quando eu estiver em casa, pode dar um passada lá que nós damos um jeito — Rimos.
— E o Nate? — Sorri lembrando mas logo meu sorriso sumiu ao recordar das palavras de Carter.
— Eu não sei, às vezes acho melhor que ele fique longe de mim, é como se eu tivesse empurrando ele para o perigo cada vez que me aproximo dele — Tiff franziu a testa — Eu realmente não sei, mas eu converso com ele quando eu sair daqui.
— Espero que dê tudo certo, vocês formam um ótimo casal, e ele é realmente uma pessoa muito bacana.
— É eu sei — "Mas ele é muito bom para mim" completei em mente olhando para janela.
Nate ::
— Arrumei um emprego em Port Angeles — Arthur me falou enquanto esperávamos o sinal de fim de intervalo bater — Não é uma coisa da qual estou "nossa que legal, um emprego" mas meus pais me obrigaram a isso — Olhei para ele e balancei a cabeça.
— Pelo o que conheço dos seus pais Arthur, são só algumas semanas, eles não aguentam ver o filhinho mimado deles sofrendo — Apertei suas bochechas e ele me deu um tapa revirando os olhos.
— Que os santos te ouçam Nathaniel, que eles ouçam — O sinal bateu e nos levantamos, trombei com a pessoa que eu menos esperava.
— Olha por onde anda filhote de mal espécie — Trinquei o maxilar e já ia avançando em Carter quando Arthur me segurou.
— Ele não vale a pena Nate, deixa esse cara para lá e afinal, é você que a Melanie escolheu — Carter bufou e Arthur rapidamente me puxou para dentro.
— Esse cara precisa de mais socos na cara, eu não o suporto — Coloquei as mãos na têmpora enquanto caminhávamos para a sala.
— Arthur! — Nos viramos vimos um cara que não aparentava ter mais de 30 anos, com cabelos claros e olhos cor de ônix.
— Seb, o que está fazendo aqui cara? — Arthur caminhou até ele e eles fizeram um toque estranho, só fiquei observando.
— Estava passando aqui em frente e lembrei que você estuda aqui, então.. porque não fazer uma visita?
— Tudo bem ham.. Seb, esse é Nate meu melhor amigo, Nate esse é Seb, ele trabalha comigo lá no restaurante — Caminhei até eles e cumprimentei Seb, não sei porque mas esse cara não me parecia confiável, não falaria nada para Arthur, mas ele não era flor que se cheire.
— Vai trabalhar hoje? Está afim de uma carona? — Arthur sorriu e eu o puxei pelo braço.
— Arthur, não acho uma boa idéia, passe em casa primeiro — Ele se soltou e me olhou estranho.
— Cara eu vou trabalhar, não é isso que meus pais queriam, então — Arrumou a mochilas nas costas e pegou um capacete que estava na mão de Seb — Vamos — Eles subiram na moto e eu bufei.
— Foi um prazer te conhecer Nate — Sorri rapidamente e logo a moto já virava a esquina.
— Droga — Me virei e andei até o ônibus, eu não estava com uma sensação boa.
Bella ::
— Estou tão ansiosa — Sorri apertando a mão de Edward e ele retribuiu o sorriso.
— Também estou meu amor — Estávamos indo para a primeira consulta, tudo bem que eu já passei por isso antes e duas vezes ainda mas não conseguia não ficar ansiosa, era uma sensação tão boa, só de imaginar que logo veríamos nosso bebê. Quando percebi já havíamos chegado, peguei minha bolsa e descemos do volvo de Edward, entramos no hospital e pegamos o elevador, minha bochecha já doía de tanto sorrir — Bella, sua cara vai rasgar desse jeito — Revirei os olhos e voltei a sorrir, assim que as portas se abriram corri praticamente para fora levando Edward junto que ria. Nos sentamos e eu esfregava as mãos.
— Não acredito que vamos ter um bebê — Sorri mais ainda e Edward riu.
— Como se não já não tivéssemos passado por isso, Bella, relaxa, também estou muito ansioso, mas você está elétrica — Mordi os lábios e tentei me controlar.
— Isabella Marie Swan? — A doutora chamou e nos levantamos — Podem entrar — Caminhamos e entramos no consultório, que por sinal era muito chique — Pode se trocar ali naquele cômodo — Edward me deu um rápido beijo e eu fui me trocar. Amarrei meu cabelo em um coque frouxo e saí, me deitei na maca enquanto a doutora preparava as coisas, Edward se sentou ao meu lado e pegou minha mão.
— Bom, está pronta para começar? — Assenti e logo me senti desconfortável, Edward deu um beijo em minha mão e olhamos juntos para o monitor.
Edward ::
— Aqui está o bebê de vocês — A doutora apontou no monitor uma pequena bolinha que se destacava, sorri largamente e olhei para Bella que sorria, mas seu rosto estava confuso.
— Ah — Foi só isso que Bella soltou, franzi a testa e a doutora logo retirou os aparelhos.
— Ele está ótimo, e está se desenvolvendo bem, pode se trocar.
— Obrigada doutora — Ela sorriu retirando as luvas e apertamos as mãos para logo em seguida ela entrar em uma pequena salinha.
— Ah! — Bella suspirou com um sorriso no rosto mas o mesmo não chegava em seus olhos.
— Você não viu nosso bebê não foi? — Perguntei e ela suspirou.
— Não — Admitiu e fez uma cara emburrada — Eu não estou vendo nosso bebê! — Choramingou e eu revirei os olhos.
— Bella, aqui está ele — Apontei para a bolinha no monitor, e ela virou o rosto tentar enxergar mas continuou com a testa franzida — Aqui Bella, ele ainda é muito pequeno, um feto, mas aqui está ele — Apontei novamente e ela sorriu.
— AH! — Revirei novamente os olhos.
— Você ainda não enxergou — Ela cruzou os braços e bufou.
— NÃO! — Jogou os braços para cima e eu aproximei o monitor.
— Aqui meu amor, essa pequena bolinha destacada — Ela se surpreendeu e colocou as duas mãos na cintura, seus olhos brilharam.
— Esse é o nosso bebê? — Assenti e ela olhou novamente para o monitor, e seus olhos encheram de lágrimas — Oh, tão pequeno — Sorri e beijei sua testa.
— É ele é, nosso bebê.
Assim que chegamos em casa, estavam todos sentados esperando, assim que nos viram se levantaram, Emmett já avançou em nós.
— E então? — Bella abriu a bolsa e todos já estavam na nossa frente, ela retirou o envelope branco e entregou para Alice que abriu a retirou as fotografias.
— OOOH! — Suspiraram em coro e eu revirei os olhos.
— Vocês não o viram não é? — Eles nos olharam e negaram com a cabeça — AQUI! — Gritei apontando para a bolinha destacada.
— AAAAH! — Falaram em coro novamente.
Nate ::
Cheguei ao restaurante onde Arthur estava trabalhando, e entrei, o movimento até que era grande, procurei por Arthur mais não o encontrava.
— Por favor, Arthur Portman está aqui? — Perguntei para uma mulher que estava servindo as mesas.
— Ah sim, ali está ele — Ela apontou para atrás de mim e eu logo o vi saindo de dentro da cozinha.
— Nate! — Sorri e caminhei até ele que colocava um pano de prato no ombro — O que está fazendo aqui?
— É bom te ver também — Ele revirou os olhos — Só queria checar se você chegou bem, não confio em motos, e é estranho te ver assim — Ele olhou para a roupa e deu os ombros.
— Mas até que estou gostando cara, o pessoal daqui é firmeza — Assenti — Vai me esperar? Meu expediente acaba daqui a uma hora e meia.
— Tudo bem, enquanto isso eu quero uma porção de batatas fritas — Ele me mostrou rapidamente o dedo do meio mais anotou meu pedido e voltou para cozinha, me sentei em uma mesa e fiquei olhando o movimento pela parede que vidro, franzi a testa quando vi Seb com alguns caras estranhos, eles passavam alguma coisa de mão em mão, Seb se virou e eu rapidamente me virei também, olhei de canto de olho ele olhando para ver se ninguém estava reparando, eles se separaram e Seb entrou para dentro do restaurante, olhei os caras indo embora e logo me virei para trás, esse cara com certeza não era flor que cheire, eu ainda ia descobrir o que ele estava aprontando.
— Terra chamando Nate — Sai do transe e vi Arthur na minha frente já vestindo suas roupas normais — Meu expediente já acabou, vamos? — Me levantei colocando a carteira no bolso, olhei para o relógio e eram seis horas, saímos e meu celular começou a tocar.
— Alô
— Nate, onde você está? — Minha mãe perguntou do outro lado da linha.
— Já estou indo para casa, vim no restaurante onde Arthur está trabalhando e estamos saindo agora
— Ah, ok, tome cuidado, eu te amo
— Eu sempre tomo, também te amo — Desliguei e guardei o celular no bolso.
— Hey Art — Nos viramos e para minha infelicidade era Seb.
— Ah, oi Seb, meu expediente acabou, estou indo para casa — Ele caminhou até nós sorrindo.
— Você não pode ir, tenho um amigo que está dando uma festa perto de casa, não quer ir não? — Olhei para Arthur e ele entendeu rapidamente.
— Acho melhor não cara, preciso chegar cedo em casa, e amanhã tenho aula, fica para outro dia — O sorriso de Seb desapareceu.
— Prometo que te levo pra casa antes das nove, só iremos dar um oi, comer alguma coisa e voltamos, por favor cara, é uma chance de você conhecer minha turma também — Olhei novamente para Arthur que agora estava com a testa franzida. Não aceite, não aceite.
— Só por alguns minutos? — Droga.
— Sim, é bate e volta, vamos lá, você também pode ir — Neguei rapidamente.
— Não obrigada e Arthur, se sua mãe descobrir você já era — Ele me olhou pensando.
— Eu vou — Suspirei — É rápido cara, minha mãe nem vai saber, e eu preciso me divertir um pouco, depois desse castigo eu não estou saindo direito, não se preocupe
— Eu vou também — Ele negou.
— Não Nate, sua mãe já ligou e você precisa ir, eu vou ficar bem, eu não bebo você me conhece, qualquer coisa eu te ligo — Massageei as têmporas e concordei.
— Promete que vai ficar bem cara? E por favor, me liga — Ele assentiu e subiu na moto com Seb, eles logo saíram, cocei a cabeça e me virei indo para casa.
Melanie ::
— Como está minha paciente favorita hoje? — Edward entrou no quarto e eu sorri de leve.
— Estou bem Edward, só quero sair daqui rápido — Ele sorriu e olhou minha ficha, caminhou até mim e levantou com cuidado minha blusa para ver minhas costelas — Ai — Gemi quando ele tocou.
— Ainda frágil — Arrumou minha blusa e escreveu algumas coisas, suspirei — Só mais alguns dias Mel — Me deu um beijo na testa e saiu, olhei para fora e já era noite, me afundei na cama e fechei os olhos. A porta se abriu e Carter entrou por ela, me sentei rapidamente
— O que você está fazendo aqui? — Ele caminhou até mim e eu arregalei os olhos — Carter! — Sussurrei um pouco alto.
— Precisamos conversar — Sorri debochada, era muita cara de pau dele, porque ele ainda insistia?
— Nós não temos nada para conversar Carter, porque você insiste nisso? — Cruzei os braços com cuidado e ele me encarou.
— Olha Melanie, eu não estou pedindo outra chance ok? É só que eu estou me perguntando o que você viu no Nathaniel? — Ri incrédula e passei as mãos no cabelo.
— Ele é gentil, sabe me dá valor, nós temos história e.. — Ele se aproximou e eu suspire — e eu o amo — Sua expressão foi de dor e surpresa ao mesmo tempo.
— Você ainda vai se arrepender por isso Mel, eu não vou te perder assim, e ele não vai sair impune desse jeito, eu vou lutar por você — Arregalei os olhos e ele estava ficando vermelho.
— O que você vai fazer Carter? Não faça nada! — Eu queria levantar dessa cama, mas essas porcarias de aparelho não deixavam.
— É tarde demais — Ele saiu e eu fiquei estática por alguns segundos, as lágrimas já caíam.
— MELANIE! — Tiff entrou e se sentou ao meu lado me abraçando — O que houve? Eu estava chegando e vi Carter saindo com uma cara nada boa, o que ele fez? — A apertei contra mim, minha respiração estava acelerada.
— Nate.. ele vai fazer alguma coisa com ele, eu não posso deixar isso acontecer Tiff, mas não posso fazer nada para impedir — Ela me olhou incrédula.
— Eu vou ligar para o Nate e irei falar com o Arthur, vai ficar tudo bem Mel, vai ficar tudo bem — Assenti e ela me abraçou novamente, eu não podia deixar nada de ruim acontecer com Nate, seria tudo culpa minha, eu estou metendo ele nessa confusão toda.
Nate ::
Estava entrando em casa cansado quando meu celular tocou, o peguei no bolso e atendi rapidamente ao ver que era Arthur.
— Alô?
— Nate, eu preciso da sua ajuda, eu não deveria ter vindo, como eu sou estúpido, cara eu não devia ter vindo — Ele falava tudo rápido e eu não entendia quase nada.
— Arthur, calma, o que aconteceu? — Ele estava com a respiração acelerada.
— O pessoal do Seb, eles não são gente boa, eu cheguei e todos me encaravam, estão me cercando cara, apontaram uma arma para mim, levaram minha carteira, eu estou escondido no banheiro, se eu sair daqui é capaz deles me mataram — Ele falava tudo sussurrando, suspirei e olhei para casa que estava toda acessa, corri para dentro ainda com Arthur no telefone.
— Espera alguns segundos — Entrei em casa como um furacão e todos me encararam espantados.
— NATE! NATE! — Peguei a chave do volvo do meu pai e desci novamente.
— Me fala o endereço — Entrei no carro e digitei o endereço no GPS conforme Arthur ia falando — Eu estou indo aí, não faça nada estúpido — Desliguei o celular e liguei o carro saindo em alta velocidade, meu celular começou a tocar novamente e dessa vez era de casa, ignorei, e continuei desviando dos carros em alta velocidade, meu celular começou a tocar novamente e novamente ignorado, entrei em um bairro totalmente estranho, com pessoas estranhas, que olhavam torto, procurei o endereço e rapidamente achei. Desci do carro correndo e entrei na festa, os olhares se voltaram para mim e eu ignorei correndo para o banheiro.
— Arthur! — Chamei e logo uma porta se abriu.
— Nate? — Assim que me viu praticamente se jogou em mim — Cara, como é bom te ver
— Eu avisei que isso não era uma boa idéia, agora vamos sair daqui — Assentiu e saímos, a música alta que tocava parou e Seb apareceu com sua gangue.
— Convidados novos, olá Nate — Ele sorriu e não retribui.
— Nós vamos embora, não queremos confusão — Ele continuou sorrindo debochado.
— Que isso, mas tão cedo? Fiquem e se divirtam
— Não obrigada, já estávamos mesmo de saída, vamos Arthur — Caminhei até a saída mas Seb se colocou em nossa frente.
— Opa opa, com calma, porque estão tão nervosos?
— Qual o problema com vocês? Porque estão fazendo isso? — Perguntei o encarando e ele sorriu mais ainda.
— Diversão, é legal ver a cara de vocês playboyzinhos se cagando de medo — Eles riram e eu tentei passar novamente, mas para minha surpresa alguém disparou um tiro, todos começaram a correr e gritar.
— NINGUÉM SAI! — Dei um passo para trás com Arthur que estava tremendo atrás de mim — Vocês só irão sair quando eu quiser — Seb se aproximou e eu dei mais dois passos para trás — Passa tudo aí
— Eu não trouxe nada comigo — Ele sorriu debochado e isso já estava começando a me irritar.
— Não mente, eu sei que você tem um celular e uma carteira — Olhei para Arthur que ainda tremia, reuni forças e dei um soco em Seb, o resto dos caras vieram para cima.
— CORRE! — Gritei, eu e Arthur corremos para fora e todos corriam atrás de nós — Entra logo — Entrei no carro e a porcaria da chave não queria entrar.
— Anda com isso Nathaniel, e desde quando você sabe dirigir? — Gritou apavorado e eu liguei o carro.
— Desde sempre — Acelerei e olhei para retrovisor, eles pararam de correr e olharam para o carro, suspirei e me afundei no assento — Dá próxima vez em que eu falar por favor, me ouça — Ele colocou as mãos na cabeça.
— ISSO FOI ANIMAL! Onde aprendeu a socar daquele jeito? — Se afundou no banco com um sorriso bobo no rosto — Mas, valeu cara, se você não tivesse vindo eu nem sei o que seria — Dei um tapinha no seu ombro.
— Melhores amigos até que a morte nos separe — Ele sorriu e ligou o rádio.
— Até, caramba Nathaniel, isso foi animal — Ri e balancei a cabeça o fitando.
— Vai voltar para o emprego depois dessa? — Perguntei fitando a estrada e ele ergueu o celular.
— Emergência discado — Nos rimos, ele havia chamado a polícia, nesse momento Seb e sua gangue estaria sendo presos — É, eu não posso ir para casa desse jeito — Olhei para sua roupa rasgada e sua de comida.
— Dorme lá em casa, peço para minha mãe ligar para a sua e inventar alguma coisa — Ele assentiu e olhou para a janela.
— Arthur, acorda — Taquei um travesseiro nele e ele acordou assustado.
— NÃO SEB EU TE PASSO A CARTEIRA! — Me joguei na cama rindo e ele se tocou que estava no meu quarto — Não tem graça, eu estou traumatizado.
— Não estou mais aqui, agora levanta, precisamos ir no hospital
— Não sei se você percebeu eu não trouxe roupa — Falou devagar como se eu fosse idiota.
— Por isso tem uma minha do seu lado — Ele olhou e sorriu sem graça — Retardado.
— Eu também te amo Nathaniel! — Gritou enquanto eu entrava no banheiro rindo.
— Pode entrar filho, ela já está acordada — Assenti e dei um beijo na testa da minha mãe.
— Vem junto Arthur? — Ele negou e piscou, sorri e entrei no quarto, ela tomava café e assim que viu sorriu fraco — Oi
— Oi — Respondeu limpando a boca e colocando a bandeja de lado, me sentei com cuidado ao seu lado e lhe dei um beijo de leve.
— Como está hoje? — Segurei sua mão.
— Estou cada dia melhor, mas Bella disse que preciso ficar só mais alguns dias, hãm.. Nate, eu preciso falar com você — Ele abaixou a cabeça fitando nossas mãos entrelaçadas.
— Pode falar — A encorajei e ela me olhou.
— Você sabe que eu te amo, certo? — Assenti e ela colocou uma mão sobre meu rosto, meu coração estava acelerado — Me desculpe por ter te metido em tanta encrenca, ter feito você apanhar, ter feito você mudar só para me agradar, eu não acho isso certo e..
— Mel.. — Ela colocou um dedo sobre meus lábios.
— Você merece alguém da sua altura, eu sou uma pratricinha, popular loira e você é.. bem, você é o cara mais incrível de todos, então.. não podemos mais ficar juntos, desculpe ter prolongado isso.
— Você não pode estar falando sério — Soltei sua mão da minha e a encarei incrédulo.
— Estou falando sério Nate — Ofeguei e balancei a cabeça negando, aquilo não podia ser verdade, que hoje seja primeiro de Abril.
— Não Melanie, você sabe o que acabou de falar? Ouviu as besteiras que acabou de falar? — Ela me encarou com lágrimas nos olhos.
— Besteira? Estou tentando te proteger e você fala que é besteira? Você não sabe de nada — Me sentei ao seu lado novamente e peguei seu rosto entre minhas mãos.
— É besteira, eu não preciso ser protegido Mel, nós nos amamos, isso não é o suficiente para você?
— Acabou Nate, eu estou fazendo o que acho certo — Me separei dela com o coração apertado e depositei um beijo em sua testa.
— E eu sinto muito por isso — Me virei e escutei seu soluço, fechei os olhos por alguns segundos e saí fechando a porta atrás de mim.
Bella ::
Estava vendo as fichas dos pacientes que deram entrada no hospital, quando vi Nate sair do quarto de Melanie aos prantos, arregalei os olhos e corri até ele.
— Nate! O que aconteceu? A Melanie está bem? — Ele se agarrou no meu jaleco e eu me sentei com ele.
— Acabou — Ele se separou e fitou o chão.
— Acabou o que? Como assim?
— Ela terminou tudo entre nós — Limpou as lágrimas e eu coloquei a mão na boca espantada.
— Mas do nada assim? E porque? Vocês se amam — Ele riu e negou.
— Ela disse que eu sou muito para ela e que sempre me coloca em enrrascadas quando estamos juntos, disse que quer me proteger — O abracei e ele colocou a cabeça no meu ombro.
— Ela não sabe o que está falando, eu vou conversar com ela
— Não precisa, se ela acha que fica melhor assim, não posso fazer nada
— Tem certeza?
— Absoluta, vai fazer não fomos feitos para ficar juntos, eu cansei, agora eu preciso ir mãe, tenho muitas coisas para fazer no colégio.
— Tudo bem filho — Lhe dei um beijo na testa e ele saiu, meu celular começou a tocar e eu atendi.
— Alô
— Oi amor, não vai dar para mim chegar a tempo de te buscar no hospital, Carlisle precisou da minha ajuda com algumas coisas, Alice está levando seu carro.
— Tudo bem amor, te vejo à noite?
— Com certeza, te amo.
— Eu também — Desliguei e coloquei o celular no bolso.
— DOUTORA BELLA! — Me virei e uma enfermeira corria da minha direção.
— O que houve? — Perguntei e ela respirou algumas vezes antes de falar.
— Sua cunhada Alice Cullen sofreu um acidente — Minha boca se abriu e logo para-médicos entravam com Alice em uma maca.
— Levem-na para a sala de cirurgia agora! — Gritei ao ver seus ferimentos, chamei os para-médicos de canto — O que aconteceu?
— Ela estava dirigindo, parece que o carro estava sem freios — Alice estava no meu carro e se.. Ai meu deus, e seu tivesse no carro?
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Demorou mais finalmente chegou. Novamente eu queria me desculpar por essa ENORME demora, mas os motivos alguns já devem saber. O importante é que agora eu realmente estou de volta, e tudo voltou como era antes Obrigada a todos os leitores por acompanharem e não me abandonarem, e um boas vindas para novos leitores, aqui tem espaço para todo mundo. Eu realmente tenho um carinho enorme por todos, esse mês estarei começando uma nova fic e com o tempo vou falando sobre ela. E isso então, o próximo capítulo com certeza saí nesse final de semana. Aguardo os comentários e obrigada mais uma vez pela paciência. Um grande beijo à todos e uma ótima semana.