Heart Melting Ice (De volta a Ativa) escrita por Jace Jane


Capítulo 17
Capítulo 17 - Esperança é a ultima que morre, Freya também


Notas iniciais do capítulo

:D Senti falta de escrever os títulos do capitulo assim.
Esse capitulo esta cheio de discurso motivacional, parece até um episódio de The Flash.



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Foram escoltados pela guarda real até o castelo, Cassandra olhava admirada para a paisagem de Asgard, era magnífico.

Loki andava em silêncio, mas sua mente estava perturbada, cada passo que dava se arrependia ainda mais de ter deixado sua liberdade nas mãos de uma midgardiana, deveria ter aproveitado para fugir na primeira oportunidade.

Ao chegarem ao castelo, Sif levou Loki para longe do grupo junto de Fandral, Cassandra deduziu que eles o levaram para a prisão do palácio, a hora estava chegando, e seu coração batia mais acelerado do que nunca.

Já em frente às portas da sala do trono, Thor e Cassandra se encararam.

— Avisarei de sua chegada, meu príncipe – disse o guarda.

Thor assentiu.

— Falarei ao meu pai sobre você – informou o asgardiano – Um guarda irá chamá-la quando for à hora de você se apresentar.

— Obrigada – agradeceu Cassandra – Por me dar essa chance.

— Tenho esperança que possa ajudar o meu irmão – confessou Thor

O mensageiro voltou, a audiência com Odin foi aprovada.

O deus do trovão deu um passo à frente e os guardas abriram as portas, dando passagem para o príncipe, assim que entrou as portas foram fechadas.

A espera era excruciante, os segundos se arrastavam como uma lesma e isso a agonizava. Todos os tipos de pensamentos passavam por sua cabeça, deveria ter arrumado outra forma de salvar a 18, já lutou e matou seres aterrorizantes, já olhou na face da morte, encarar Odin não deveria ser muito difícil.

Um dos guardas abriu as portas do salão e a chamou, estava na hora.

Deu passos lentos para dentro do salão, respirava fundo tentando acalmar seu coração acelerado, deveria manter a postura, não deixar que o rei asgardiano percebe-se seu nervosismo, então tratou de esconder todos os sinais que seu corpo mandava.

Atravessou todo o caminho e se juntou ao lado do Vingador.

A expressão do deus a deixava temerosa, ele era um homem serio com uma postura cheia de imponência, seus aliados deveriam reverenciá-lo e seus inimigos temê-lo. Quando se aproximou o suficiente fez uma gentil reverencia, não sabia como lidar com tal autoridade, não ajoelharia como Thor, Odin não era seu rei, mas deveria ser cordial e mostrar respeito à superioridade do rei Odin.

— Thor me informou que a autoridade que representa Midgard deseja manter Loki em seu reino para cumprir sua sentença – sua expressão antes séria agora mostrava curiosidade – Por quê? Loki invadiu seu reino, matou sua gente.

— Acreditamos que Loki pode mudar – respondeu Thompson, seu coração batia acelerado pelo nervosismo – Ele cometeu crimes hediondos, queremos ter certeza que ele será devidamente punido, mas nosso desejo não é só castiga-lo é prepara-lo para viver na sociedade novamente.

Odin refletiu por alguns segundos.

— Acha que pode contê-lo? Se nem Asgard conseguiu porque acha que os midgardianos poderiam? – perguntou Odin

— Nossos mecanismos de defesa evoluíram de uma forma significativa desde o ultimo século, seremos capaz de contê-lo sem problemas – respondeu Cassandra dando um sorriso confiante.

— Você disse que tem em um dos seus objetivos introduzir Loki a sociedade novamente – lembrou o Asgardiano - Como pretende fazer isso? – perguntou o deus lançando um olhar interrogativo.

— Fazendo-o ajudar os seres que ele acredita serem tão inferiores – fez uma pausa - Os midgardianos – seu coração já não parecia saltar de seu peito, tinha se acostumado com toda imponência do deus.

— Conheço o midgardianos, sempre tirando aproveito da situação, usando os outros como meras ferramentas – o desprezo era visível na face do rei de Asgard.

Thompson não reagiu afinal ele estava certo, era exatamente o que estava fazendo, mas a arte da guerra é lutar com palavras, sendo verdade ou mentira.

— Sinceramente não acredito que nos conheça tão bem quanto acredita, todos tem tendência para o bem e para o mal, eu faço parte da classe dos bonzinhos e não estou aqui hoje e nesse salão e falando com vossa majestade por desejos egoístas – Sua confiança aumentava a cada instante – E acredito na mudança de Loki, que ele pode se redimir por todos os crimes que cometeu e que possa agir diferente do que sua natureza sugere, como os midgardianos, que podem ser bons até em momentos mais difíceis. Quero investir nisso, que Loki possa virar um homem bom. Asgard não pode oferecer isso ao Loki, mas midgard oferece, nós humanos podemos ajudar até mesmo pessoas como Loki.

Odin fechou os olhos, ignorou a ousadia da midgardiana e pensou em sua proposta, não iria decidir naquele momento, iria pensar nos pós e contras e daria sua resposta.

— Terá minha resposta ao amanhecer, até lá poderá aguardar no castelo de Asgard – pronunciou Odin.

— Agradeço pela oportunidade, rei Odin – agradeceu Cass ao Asgardiano, fazendo uma reverencia em respeito.

— Thor, leve-a até um dos aposentos destinado aos embaixadores – ordenou Odin com sua face seria.

— Sim meu pai.

*

Os prisioneiros se aproximaram das telas de suas selas para ver o prisioneiro que chegava.

— Ora, ora, foi pego de novo, príncipe? – perguntou um dos prisioneiros, seu tom era debochado.

Loki olhou para o Berserker e sorriu.

— Resolvi fazer uma visitinha, saudades? – rebateu.

— Quietos! – mandou um dos guardas.

Loki foi empurrado para dentro de uma das selas, encarou o guarda furioso. Suspirou, já estava acostumado com o tratamento que recebia, olhou para a sua volta, a sela estava vazia, sem nenhum objeto.

— Ter o titulo de príncipe não vai me trazer conforto – constatou, suspirando novamente.

— Dois suspiros, esta muito preocupado – comentou uma voz familiar vindo da sela de frente ao do príncipe de Asgard.

— Freya? – surpreendeu-se Loki

— Oi – cumprimentou Freya – Precisa confiar na Cassandra, se alguém pode lhe tirar daqui é ela – disse confiante.

— Odin não será facilmente convencido por uma midgardiana – disse Loki, deitando no chão.

— É difícil para você, eu compreendo, mas precisará confiar, os midgardianos são mais fortes do que você pensa e inteligentes. Lembre-se que um deles acabou com você.

— Você tem muita confiança na midgardiana, você a convenceu disso, não foi? – constatou Loki.

— Não precisei de muito, ela já tinha esperança por você. Ou você acha que ela levou um soco por você por minha causa? Ou por culpa? Não, ela fez isso por você, ninguém é louco de levar um soco do seu irmão por um pedido de uma estranha – respondeu Freya, Loki revirou os olhos. Com o silencio do príncipe Freya se pronunciou novamente – Não precisa acreditar em mim, acredite nas ações da Cassandra. Lembra-se que você ainda é uma ameaça para eles e para muitos você seria mais bem morto do que vivo, Cassandra Thompson teve a melhor oportunidade que poderia desejar Loki o príncipe de Asgard estava sem sua preciosa magia, completamente indefeso com o seu irmão prestes a surra-lo, um soco que poderia leva-lo a morte, e seu primeiro pensamento foi salvá-lo, como não confiar em uma mulher dessas?

— Por que alguém iria querer me salvar? – se perguntou Loki – Fiz coisas horríveis, como podem ainda ter esperanças? – não esperava respostas, mas Freya respondeu mesmo assim.

— Ela fez o mesmo que sua mãe fez, ela viu seu coração, ele não é tão gelado quanto pensa e os midgardianos tem algo de sobra, esperança. É um sentimento poderoso.


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Notas finais do capítulo

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