Quiletutes Legend escrita por hannaelize, aninha_cullen


Capítulo 5
Sacrifícios


Notas iniciais do capítulo

este cap. eh narrado pela mãe de marrie e explica o por que dela e o pai da marrie terem morrido. também conta a história dos poderes da marrie e do dom dela.
cutam.



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Eles nos encontraram. Não sei dizer como, nem quem os contou mas eles estão atrás de nos agora. Me arrependo de ter reservado tão horrivel destino a minha filha, ela é tão linda, e não merece sofrer pelos meus erros do passado.

 

Eu tinha somente 19 anos quando me paixonei perdidamente por um dos frios, sei que era contra a lei mas, eu fugia para poder encontrar-me com ele. Sei que ele era somente um viajante, o encontrei quando fazia uma das minhas caminhadas pelo bosque. Era perfeito, certo, até que ele ficou sabendo quem eu era. Meu avô era um Quileute genuíno, tinha genes  de lobo; por isso ele me abandonou antes que eu tivesse chance de contar. Eu tinha ficado grávida.

 

Meses depois, arranjei um namorado humano e o culpei de estar grávida. Correu tudo bem, até que descobri que teria de matar a criança assim que ele nascesse. O problema piorou quando descobri que eram gêmeos, um se formou semanas depois do outro e em consequência tinham pais diferentes. Eu não poderia ter certeza de qual era o certo então me escondi até que eu tivesse as crianças. Dei uma para adoção e criei a outra em segredo.

 

Infelizmente o nascimento implicou uma série de boatos que se espalharam continente a fora. Entidades do mal agora nos perseguem em busca da minha filha, entre elas o grande clã do pai dela. Tenho fugido por muitos anos e evitado isto ao máximo, temo que agora seja tarde demais.

 

Cheguei tarde em casa, Marrie estava sentada, desenhando como sempre. Desde pequena ela sonha coisas terríveis e as desenha num pequeno caderno que a avó lhe deu de presente. Suspirei.

 

- Querida, por que não vai dar uma volta esta noite?- Sugeri.

 

- Não tenho com quem sai mãe, todos me odeiam.-

 

- Vá dar um passeio querida, a noite lhe espera.- insiti

 

- Certo. Vou ver se tem algum passarinho no quintal disposto a falar com a esquisita aqui.- Ela apotou para si e balaçou a cabeça negativamente.

 

As vezes acho que sou culpada por Marrie ser tão anti-sociável, mas o que pode-se fazer? Tenho de protege-la. Olhei seu caderno. As páginas amareladas reluziam com a luz flourescente da mesa. fechei levemente a capa, desejando poder nunca mais vê-lo repleto de desenhos tão sombrios. Resolvi ocupar minha cabeça com algo, me diriji a bancada da louça vagarozamente. Enquanto exaguava a última xícara uma brisa me envolveu, um cheiro famíliar tomou conta de mim. Congelei.

 

Dallas- Sussurou levemente. E o momento chegou- pensei.- É agora ou nunca.

 

Marrie entrou correndo pela pora do jardim anunciando:

 

- Mãe! Tem alguém vindo atrás de nós!-

 

- Filha, pegue seu caderno e saia daqui- Minha voz soou rouca.

 

- Mas mãe...-

 

- Corra para a floresta e não olhe para trás.- Uma lágrima escorreu das minha pálpebras- Adeus Litle Shine! -

 

A empurrei com força para a janela. Ela não queria me deixar, tive de mentir, falei que tudo ia ficar bem e que eu iria encontrá-la depois. Cuide de minha filha Deusa, não deixe que nada de mau aconteça a ela. Mandei esta preçe silenciosa e invoquei meus ansestrais a ajudar-me. Pedi para que os espíritos da floresta levassem ajuda a Marrie.

 

Um estrondo forte, seguido pelo grito do meu marido arranharam a porta, chegou a hora. Vi seu corpo morto seguido por um vulto, que sugava a sua força vital bruscamente. Encarei aqueles olhos rubros uma última vez antes deles me atacarem. Aqueles mesmos olhos que um dia me amaram, aqueles olhos que me protegeram, naquele dia, me mataram.

 

 

 

 

 

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O caderno da Marrie.

 

 

 

 

Hoje, tive um sonho, não um pesadelo, era um aviso do que viria. Eu estava sozinha observando o mar, o céu se desgastava em uma pintura a óleo borrada. ela caiu, como a minha esperança e num último suspiro, morreu com dignidade.

 

 

 

 

 

 

 


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