Counting Stars escrita por Cupcakes4264


Capítulo 1
1.Fast & furious


Notas iniciais do capítulo

1 cap, momento lgrimas.Espero que gostem...



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Capítulo 1 – Fast & furious

4 anos antes.

Acordo com o barulho da porta sendo destrancada. Ouço passos no andar de baixo.

Me levanto da cama sem fazer barulho e em passos leves vou para atrás da porta do meu quarto.

Mesmo no escuro em que meu quarto se encontra vejo a maçaneta prateada da porta se mexer devagar sem causar ruídos. A porta se abre e eu acompanho seu movimento ficando entre ela e a parede gelada. Pela fresta vejo um homem de cabelos escuros entrar no meu quarto, sorrateiramente.

Devagar fecho a porta extinguindo a luz do corredor, em um movimento rápido enfio meu pé entre as suas pernas provocando – lhe uma queda. Ainda dominado pelo susto o viro de barriga pra cima com um chute no estomago, e piso, com o pé descalça, em sua garganta.

Examino seu rosto no meio da escuridão, ninguém conhecido.

– O que você está fazendo aqui? – meu pai rouba as palavras de minha boca, no andar de baixo. E eu prendo a respiração, tentando ouvir melhor.

A resposta não veio, no lugar escuto o som de algo se quebrando seguido por um gemido, que sei ser de meu pai, apesar de nunca o ter ouvido gemer.

Isso faz com que minha barriga se contrai e eu sinta uma pontada de medo. Meu pai era um agente do FBI aposentado, mais que isso ele era Frederick Chase, um agente duplo. Ele havia trabalhado tanto para o governo quanto para bandidos. Até hoje não sei de quem era sua lealdade, imagino eu que do dinheiro.

– O que você quer? – a voz do meu pai está irritada e levemente tremida. Consigo imaginar seu rosto vermelho, seus punhos fechados, uma veia em sua testa pulsando pronta para explodir e seu olho direito tremendo levemente.

Sinto algo mexendo embaixo de meu pé. O desconhecido abre a boca e enfio meu pé nela, ele o morde, mas não cedo. Com o outro pé subo em sua barriga, colocando todo meu peso na boca de se estomago, e como previsto ele solta meu pé com o rosto verde. Enquanto ele se recupera, sentado com as mãos na barriga, pego meu abajur de porcelana e bato a base em sua cabeça rezando para não fazer barulho.

Em um baque surdo ele se estatela no chão, descordado.

Volto a atenção a porta, e escuto mais gemidos.

– O que estou fazendo aqui? – gelo ao reconhecer a voz – Só vim fazer uma visitinha pro meu velho. – ouço outro gemido, seguido por uma risada estridente.

– Malcom, você não é bem vind... – um barulho de algo se batendo, seguido por gemidos. A risada seca de Malcom ecoa pela casa. Então percebo, ele não está sozinho, ele nunca conseguiria bater assim em meu pai sozinho, ele podia ser forte, muito forte, mas Frederick era mais. Ele era forte, rápido e inteligente. Sabia cada golpe que Malcom iria dar, antes mesmo do próprio saber.

A risada sessa e os gemidos também, um silencio reina pela casa. Consigo ouvir cada batida acelerada do meu coração. Por um momento desconfio que tenham me ouvido, que estejam vindo pra cá e não consigo evitar de ficar nervosa, minhas mãos tremem levemente e eu tendo me acalmar. Tenho que estar calma caso me achem.

Me concentro no som do meu coração, imagino ele bombeando sangue. O sangue circulando para o meu corpo, meu peito descendo e subindo de forma calma, o oxigênio ocupando cada centímetro disponível em meu pulmão e depois indo embora deixando – o vazio, fecho meus olhos e relaxo meus músculos.

O silencio é rompido pelo barulho de uma arma sendo carregada.

– Você vai morrer, seu desgraçado – a voz de Malcom soa firme e concentrada. Consigo imagina – ló com seus cabelos loiros que nem os meus e olhos castanhos, segurando uma arma ao lado da cabeça de nosso pai, pronto para disparar, os olhos fixos, a boca contraída em uma linha tênue, as mãos firmes e os músculos das costas contraídos.

– Mas é claro que vou – meu pai falo com uma voz brincalhona – Mas você, meu filho, também vai.

– Eu? – Malcom responde incrédulo – Você acha mesmo que consegue derrotar 8 agentes bem treinados e bem mais jovens que você?

– Não – ele responde secamente, como se esse fato o incomodasse – Pelo menos não mais, porem eu tenho Annabeth, ela irá matar você. – engulo em seco. E a risada de Malcom me faz serrar os punhos.

– Realmente devo ter medo de uma menina de 15 anos! Não se preocupe papai, já mandei alguém para cuidar dela – direciono o meu olhar para o corpo, ainda desacordado no chão do meu quarto – Ela morrera tranquila em meio ao sono, diferente de você que morrera pelas minhas mãos.

Essa foi a vez de meu pai rir.

– Esse sempre foi o seu problema Malcom, você subestima as pessoas, porem você subestima mais ainda a sua irmã, a qual você viu crescer.

– Eu sou muito mais forte que ela! – ela falou com a mesma voz que utilizava anos antes, quando era apenas um garoto tentando provar para o pai o quão foda era.

– Disso eu não tenho dúvida – meu pai respondeu – Mas ela é rápida e usa muito bem a desvantagem de peso, usando sempre a força do adversário contra ele mesmo.

– Até parece que ela me venceria em um combate corpo a corpo – estremeci me lembrado da última vez que lutei corpo a corpo com o meu irmão.

– Com certeza não – uma risada anasalada de Malcom ecoou – Mas ela tem algo que você não tem, e não pode ser substituído pela força – arqueio a sobrancelha, essa era a primeira vez que ele me elogiava mesmo que indiretamente – ela é esperta – um silencio tomou conta da casa mais uma vez – ela sempre teve uma aptidão para problema lógicos e sempre aprendeu rápido, mais ainda ela aprende com os erros dos outros. Ela pensa rápido, seu cérebro assimila muito mais e em muito menos tempo que o nosso, ela não age por impulso, ela tem autocontrole, ela planeja. Mas o mais importante ela compreende as pessoas, melhor que elas mesmas, ela sabe o que estão pensando e quando estão mentindo, ela sabe o que deve fazer e como deve agir com cada pessoa. Ela enxerga através– ele fez uma pausa – Isso não se adquiri com o tempo, é uma coisa com a qual se nasce com.... – ele tossiu levemente – Então eu te falo, meu filho, eu vou morrer hoje pelas suas mãos. Mais você Malcom vai morrer pelas mãos dela, provavelmente não hoje, mais um dia. E não pense que ela fara isso por mim, não. Annabeth tem um defeito, ela é muito orgulhosa, ela o matará. Mas fara isso por ela.

O som de um tiro ecoa pela casa. E eu sei que ele está morto.

Como meu pai mesmo disse, minha cabeça dispara com milhões de informações por milésimos de segundos. Meu pai está morto, meu irmão o matou e pior ele vai me matar. Meu corpo se move de maneira automática, me dirijo ao closet e pego uma bolça preta.

Uma das primeiras regras do treinamento do meu pai sempre esteja pronta para fugir.

Foi assim a minha vida inteira, eu e meu irmão fomos treinados pelo meu pai, não fomos para a escola e não interagimos com outras crianças.

Ainda de pijama, me encaminho para a janela, porém piso em algo grudento e quente, tateio a parede até achar o interruptor, acendo a luz. E o vejo.

O home desconhecido jazia desacordado no chão, uma poça de sangue se forma envolta de sua cabeça e chega até meus pés.

Fui treinada para ser fria, e não ter medo de matar uma pessoa com as próprias mãos, aos meus 10 anos meu pai trouxera um cadáver e me fez dessecá-lo, e assim fiz impassível.

Porém ver aquele homem, que provavelmente me mataria, perdendo sua vida pelas minhas mãos me fez titubear. O sangue aumentava de volume rapidamente, seu rosto já tinha perdido a cor e seus lábios estavam roxos. Ele estava morto. E eu ia morrer parada perto da janela com sangue nos pês paralisada por ter matado alguém pela primeira vez. Meu pai ficaria orgulhoso.

O barulho de passos na escada me acordou, peguei meu par de botas do lado da cama e pulei pela janela, lembrando de distribuir o meu peso igualmente, para não torcer o tornozelo, e saiu correndo o mais rápido que posso sem olhar pra trás.

–----

Corro até meu pé descalça sangrar, até meu pulmão arder, até meu coração falhar batidas. Avisto um M amarelo gigante a poucos metros e me arrasto para lá.

Nunca fiquei tão feliz em encontrar um Mc donald ‘s 24h.

Ao entrar os únicos dois atendentes se espantam e me apontam o banheiro relutantes assim que perguntei.

Entendi a cara dos atendentes assim que me olhei no espelho. Meus cabelos loiros encaracolados estavam como uma juba de leão, meu pijama, um short e uma blusa gigante, estava indecente de tão sujo. Eu estava indecente de tão suja, estava pingando de suor, meu rosto havia adquirido o tom magenta, estava grudenta e melecada. E meus pés... estavam deploráveis, sujo com o sangue e completamente encardidos.

Tranquei a porta do banheiro. Abri minha mala preta.

Uma troca de roupa simples, uma arma, um canivete suíço, uma lanterna, um pacote de bolachas oreo, uma garrafa de água, um óculos de sol, elásticos, uma escova azul, uma escova de dente e o mais importante 500 dólares.

Bebi a garrafinha inteira de água em dois goles.

Me despi e me lavei da melhor maneira possível com a torneira, papel toalha, sabonete líquido e álcool em gel.

O resultado foi satisfatório.

Vesti minha troca de roupa, calça skinny preta, regata também preta e minhas botas, e joguei meu pijama no lixo.

Penteei meus cabelos e amarrei –os em um rabo firme no topo da cabeça, escovei os dentes e me encarei no espelho ensebado do fast food.

E olhando para meus olhos incrivelmente cinzas eu me dei conta, estava sozinha.

Já havíamos fugido muito, já havia feito e visto muito, porém nunca estava sozinha, meu pai, por pior que fosse, sempre estaria lá no final, sempre arrumaria água, comida e uma cama quentinha. Ele tinha contatos enquanto eu não conhecia ninguém, não tinha ninguém.

Uma vontade de me agachar e chorar até me desfazer em lágrimas começou a subir pelo meu estômago.

Respirei fundo e coloquei o óculos de sol mesmo sendo quatro horas da manhã. E comecei a bolar um plano em minha cabeça.

–--

Eu estava à procura de um beco, claro em Nova York tem muitos becos, mais eu queria ‘O Beco’.

Depois de comer dois big macs e refletir bastante. Percebi que 1) eu precisava de um emprego, antes que os 500 reais acabassem e 2) Eu precisava sair de Los Angeles o mais rápido possível.

Que emprego uma menina de 15 anos, sem documentos, sem ter ido a escola, mas que fala 4 línguas e sabe lutar conseguiria? Minha mente só chegou a duas conclusões, e as duas eu encontraria no mesmo beco.

Toda a cidade tem um beco assim onde todos que tem um pouco de sanidade mental não se atrevem a ir. Lá você encontra desde droga, passando por prostitutas até órgãos. Eu já havia estado em muito destes com meu pai.

Depois de falar com as pessoas certas e me perder algumas vezes. Eu o achei. Era como todos os outros, escuro e lamacento, exalava perigo.

Entrei recebendo diversos olhares de pessoas jogadas no chão, mulheres caindo aos pedaços e homens armados.

Parei em frente a uma porta com um grandalhão. Tossi.

– Eu vou falar com os Stoll – falei o nome que um menino semi acordado havia me dado, horas antes.

– O que você quer princesa? – segurei minha vontade de lhe dar um pontapé.

– Um emprego, se me der licença... – tentei me esquivar para entrar na porta, mas ele me impediu com o braço.

– Princesa – ele disse com um sorriso malicioso – acho que o que você quer está ali – ele apontou para uma outra porta, ao mesmo tempo que uma mulher semi nua saia – você fala com a Marta, ela vai te arrumar algo... – eu assenti com um sorriso agradecido, e quando ele pareceu relaxar eu me esquivei e passei por baixo de seu braço entrando na sala, meu pai tinha razão eu era rápida.

Assim que passei pela porta encontrei dois homens muito parecidos de cabelos castanhos contando dinheiro em uma mesa, os dois me lançaram olhares mortais, olhei ao redor da sala.

Além deles, tinha mais um menino de cabelos negros no canto, ele usava óculos escuros mesmo em um ambiente fechado, seu corpo era forte, sua pele levemente bronzeada contrastava perfeitamente com a blusa azul que vestia.

Dei dois passos e fiquei de frente olhando de cima para baixo na direção dos meninos que não deviam ter mais de 25 anos.

O mais alto se recosta na cadeira. O brutamontes entra na sala pronto para me pegar, mas o menino mais baixo pede que espere.

– O que a princesa gostaria? – ele me pergunta com desinteresse.

– Um emprego – falo com a voz firme. O menino do canto abaixa os óculos e me examina com seus olhos verdes, minhas pernas vacilam, mas ninguém percebe.

– O que você quer é com a Marta... – o mais alto começa com um suspiro.

– Eu não quero trabalhar em um prostibulo – eu falo com a voz cheia de ódio.

O mais baixo se levanta, e caminha até mim, olha para o amigo alto e diz.

– Olha a princesinha fala bonito – ele ri, sozinho – Prostibulo – ele repete, e se vira pra mim – o que você quer? Trabalhar com a gente? Com o que é pesado, uma aventura. – ele dá um sorriso de escárnio – olha só princesa – ele segura meu queixo – Porque você não volta pro seu papaizinho, e deixa de tirar onda e agir como menina mimada – ele me olhou, de cima a baixo – a não ser que você não esteja tirando onda? E seja o que? Uma falida? Uma menina que fugiu de casa? Porque se for esse o caso eu sugiro que você vá falar com a Marta, você é nova – ele me examinou com um olhar malicioso e falou no meu ouvido – gostosa – eu me arrepiei de nojo, e reprimi a bile que subia pelo meu esôfago. O menino alto olhava a cena com indiferença ainda recostado na cadeira, enquanto o do canto encarava tudo com ódio – Isso aqui é muito perigoso – ele disse com um sorriso solidário, mesmo que seus olhos estivessem escuros de desejo - quem sabe eu não vou te fazer companhia... – ele colocou a mão no meu braço e acariciou de leve.

E eu explodi. Rapidamente dobrei meu braço e bati o cotovelo em sua barriga, ele levou as mãos ate lá. Antes de se recompor eu chutei a lateral do seu corpo, ele apenas cambaleou e tentou me socar, eu desviei facilmente e passei uma rasteira nele. Ele finalmente caiu e eu coloquei minha bota em cima de sua garganta pressionado para o ar não entrar direito, eu o olhava nos olhos e ele levou as mãos ao meu pé.

– A última pessoa – eu falei me agachando – que duvidou de mim, acabou no chão do meu quarto em uma poça do próprio sangue.

Ele esbugalhou os olhos e eu me levantei. O menino alto agora ereto na cadeira olhava para o amigo e o de olhos verdes me encarava com um sorrisinho no rosto.

Me sentei na cadeira a sua frente, e o encarei com um sorriso vitorioso, tentando ao máximo não olhar para o de olhos verdes que ainda me encarava.

– De que academia você veio? – o menino alto me perguntou, eu o olhei com as sobrancelhas franzidas – De que escola você veio? – ele repetiu a pergunta.

– Eu... – respirei fundo, tinha vergonha de não ter ido pra escola, e recompensava lendo o maior número de livros que podia – não fiz escola ou academia, o que quer que isso seja – ele franziu as sobrancelhas.

– Então como... você aprendeu isso? Impossível ter sido na rua...

– Não, não eu aprendi com meu pai, ele era um ex – agente, e me treinou desde pequena – disse e ele assentiu.

– Bom é.... – ele me olhou com uma cara interrogativa.

– Annabeth Chase – eu falei firme, ele me olhou de cima a baixo e continuou.

– Traves – disse com um aceno de cabeça – bom Annabeth, acho que será bom ter você trabalhando para nós, sabe lutar, imagino que saiba usar uma arma – ele perguntou e eu assenti – é bonita e me parece inteligente – ele fez uma pausa – quantos anos você tem?

– 15 – respondo indiferente.

– Imagino que não deve ter onde dormir? – eu assinto – Tem uma pensão aqui perto eles não cobram muito e não fazem perguntas – ele pegou uma embalagem com vários saquinhos brancos – meu preço pra você vai ser 200 dólares, você tem até o fim do mês, o que você conseguir acima disso é seu, boa sorte – eu me levantei e peguei o pacote, me virei para ir embora, mas ele disse – espera. Percy – ele se dirigiu ao menino de olhos verdes que ainda me encarava – tá aqui o seu dinheiro, acompanha a menina até a pensão... – Percy assentiu e se dirigiu a porta.

Segui ele meio afastada até o fim do beco.

– Você fez um belo trabalho com o Connor – ele disse rindo de canto – você foi rápida, só precisa melhorar o seu chute de direita.

Eu olhei para ele cética. O meu pai vivia falando isso “Annabeth mais força na coxa”, “Annabeth, quadril levantado”.

– Meu chute? – arquei a sobrancelha com um sorrisinho de lado, ele assentiu e parou.

– Vai – ele disse se afastando um pouco, e mexendo as mãos – vai me chuta!

Eu o olhei incrédula, ele continuou a me incentivar com a mão, eu olhei para os lados e vendo a rua deserta dei de ombros.

Peguei impulso, posicionei o quadril e me concentrei no que meu pai falava: força na coxa, flexão no joelho, se eu fizesse certo ele cairia no chão. Chutei.

No meu ponto de vista foi perfeito até ele agarrar minha perna no ar, um pouco antes dela atingir o seu corpo.

Ele sorriu convencido. E eu revirei meus olhos.

– Eu posso te ajudar se você quiser – ele falou largando minha coxa –Aliás, eu me chamo Percy Jackson.

Eu sorri de canto.

– Percy, que nome interessante...

– Na verdade meu nome é Perceu, mais eu não gosto que me chamem assim – eu o olhei incrédula.

– Não sei porque não gosta. Perceu é o nome de um semi deus da Grécia antiga, filho de Zeus. E além de ter sido um grande herói, foi um dos poucos que teve um final feliz – ele dá de ombros sorrindo.

Nos encaramos por um tempo.

– Vem, vamos logo herói – eu digo o puxando pelo braço.

–--

1 semana antes.

Acordo com o rosto inchado e as bochechas molhadas.

Tateio o espaço ao meu lado na cama, e meu coração afunda mais uma vez ao constatar o que eu já sabia, vazio.

Penso em olhos verdes penetrantes, nos lábios salgados, nos cabelos negros, no corpo sarado, na sua voz grave soando no meu ouvido e um arrepio percorre meu corpo.

Meu coração falha uma batida, meus pulmões perdem o ar, minha barriga afunda e minha cabeça lateja, sinto como se a vida estivesse se esvaindo de meu corpo.

Fazem seis meses, e cada dia que passa é mais difícil manter meu coração batendo, meu pulmão respirando, meu sangue circulando.

Respiro fundo, e me concentro em olhos verdes e prometo mais uma vez a mim mesma que vou encontra – ló. Vivo.


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Notas finais do capítulo

Então...O que acharam? Comentem, tipo qualquer coisa, sugestões, se gostaram, se odiaram, pra me dar um oi....beijos ate o próximo.



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