An Impossible Love - Thalico escrita por BooksLover


Capítulo 7
Nascer Do Sol


Notas iniciais do capítulo

Sério, EU TO INDO A LOUCURA AQUI!!!
Tipo, antes de postar, eu fui ver a fic para ver em que capítulo eu tinha parado, e ai eu vejo que a pessoa diwosa da ~NickR favoritou!!!!!!!!! AHHHHHHH!!!!!
Esse capítulo é inteiramente dedicado a você sua pessoa linda!!!!!
Eu sei que ele tá bem pequeninninho e que você merece mais, mas era o que eu já tinha escrito, então desculpas!
E desculpa para quem ta lendo também, porque eu sei que o cap ta pequeno, mas foi o que eu consegui escrever na hora, então me perdoem!



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Thalia POV

Aquilo era realmente muito estranho. Eu estava abraçando o Nico Di Ângelo. Porque diabos eu estava fazendo aquilo? Na real; não sei, mas a sensação era boa demais para não querer fazê-lo.

Ele, mesmo sendo filho do deus do Inferior, era quente, e seu peitoral bem definido, em que eu apoiava minha cabeça, emanava calor, me deixando como se reconfortada.

Não sei por quanto tempo ficamos lá, abraçados, sem mexermo-nos um milímetro, mas eu realmente, não fazia muita questão de me afastar dele. Além do conforto que ele me passava (e que, no momento, eu precisava), eu estava realmente aliviada por não tê-lo matado.

Que ideia estúpida foi essa minha de jogar meu Aegis em um “monstro”, sendo que eu nem sabia se realmente era um monstro? Eu poderia tê-lo matado! E, verdadeiramente, nem sei como ele conseguiu manter-se vivo! Se ele realmente tivesse morrido, como eu iria sobreviver com a culpa?

Então ele se remexeu, como se algo doesse, e eu saí de cima dele, sentando-me na beirada da cama e olhando-o nos olhos.

–Que horas são? – ele perguntou-me, em um murmúrio.

–5h45 – respondi-o, vendo meu relógio de pulso, surpresa e brava comigo por já estar acordada a este horário.

Ele fez menção de se levantar, o que teria feito, se eu não tivesse posto minha mão em seu caminho.

–Vem, Thalia! – ele pegou a mão que eu tinha posto em seu peito e colocou-a sob a dele – Vamos ver o nascer do Sol! – ele, mesmo no estado em que se encontravam me puxava em direção à porta, bem mais animado do que lhe era comum nas melhores situações.

–Nico! – exclamei, como se já fossemos velhos amigos, e eu estivesse, pela vigésima vez, comparando-o a uma criança – Eu estou de pijamas e o Sol nem está perto de nascer, ainda estamos no horário de verão!

–Errado – ele continuava a me puxar, falando a última palavra como se recitando de um livro – o horário de verão acabou essa noite, Grace. Além disso, seu pijama é da hora. E pare de reclamar, você quase me matou, não é justo ao menos ver o Sol comigo?

Bufei, desconformada. Aquela bosta de garoto tinha argumentos bons para dedéu, porra!

Ele continuou a me puxar, consumindo, aparentemente, todas as forças que tinha. Depois de algo que pareceram séculos (sabiam que pessoas que quase morreram andam muito devagar?!), mas deveriam ter sido só cerca de 20 minutos, chegamos ao local que circundava os campos de morango. Como ainda era muuuuuito cedo, os sátiros e as dríades ainda dormiam/não estavam por lá, de forma que estávamos a sós.

Ele sentou-se logo que chegamos, parecendo exausto, o que, provavelmente, ele estava mesmo. Respirou fundo algumas vezes, olhando o horizonte, pensativo, então deu tapinhas na grama ao seu lado, indicando-me para sentar lá.

Assim que o fiz, ele chegou ainda mais perto de mim, passou um braço sobre meus ombros, apontando com a mão deste mesmo braço para o local onde o Sol nascia.

–Olha lá. Vê como é lindo? Simplesmente magnífico? Duvido que ainda se arrependa de vir aqui agora.

Ele estava certo, aquela cena era provavelmente a paisagem mais bela que eu já tinha visto em toda minha vida. Tons de vermelho, laranja e amarelo em perfeita sintonia com os tons de azul e roxo. Cores frias e cores quentes se misturando como tinta. Mas, é claro, eu, sendo eu, não iria admitir.

–Ainda me arrependo sim. Você ainda deveria estar de cama sabia? Quase morrer é uma coisa cansativa. E não é só porque você conhece bem o Mundo Inferior que tem que viver para sempre lá, falou?

Ele gargalhou como se eu estivesse contando a piada do século, inclinando seu pescoço a ponto de se poder ver a ponta de uma tatuagem sair de sua camiseta de gola V.

–Do jeito que fala, Thalia, até parece preocupada comigo!

–EU QUASE TE MATEI SEM QUERER HOJE! ISSO NÃO É MOTIVO O SUFICIENTE PARA ME PREOCUPAR COM VOCÊ?! – eu gritei, exaltada. Quando as pessoas me deixavam na defensiva, eu não era exatamente gentil com elas.

De novo, ele riu. Realmente, aquele não era o Di Ângelo que conhecíamos, ele nunca ria!

–Se acalma, esquentadinha! Eu tava só brincando!

–Ah é? – eu parara de gritar, mas continuava bastante na defensiva – Então, primeiro você me tasca um susto do capeta e me deixa achando que você morreu. Depois você acorda e parece um morto-vivo. Ai você me arrasta para ver o nascer do Sol antes das seis da manha de pijamas, sendo que aqui, que aparentemente você considera o melhor local para ver a porra do Sol, é do outro lado do acampamento. Então, para completar, você me ofende e me chama de esquentadinha. – ele me olhava com uma cara de tédio, indiferença e algo mais, que eu não conseguia captar – Além do mais...

Comecei a falar só para ser interrompida. Parecia coisa de filme, sabe? Quando alguém começa a tagarelar um monte e o outro vai lá e cala a boca dessa pessoa com um beijo? Só que era vida real (N/A: ou vida de fic, mas vamos ignorar isso).

De primeira, eu não correspondi, fiquei lá, sentada, sentindo o gosto de menta que seus lábios tinham, tentando entender o que estava acontecendo, até que sua língua pediu passagem e eu cedi. Só tenho a dizer que sua boca tinha mais gosto de menta que seus lábios.

Por fim, faltou ar, e nos separamos, ofegantes. Por um minuto, ainda não tinha entendido que o tinha beijado, nem o que estava acontecendo, mas então minha mente conseguiu recuperar-se do efeito que seu beijo perfeito fazia em mim, e eu encarei-o pela última vez antes de sair correndo de perto dele feito uma louca.

Por sorte, ou azar, ainda não consegui definir, ele não veio atrás de mim.


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Notas finais do capítulo

Comentem, por favor!
Até!