An Impossible Love - Thalico escrita por BooksLover


Capítulo 6
Tem Um Monstro No Meu Chalé!


Notas iniciais do capítulo

Oi! (aceno animado)
Desculpem por não postar nem ontem nem sábado. Sábado, como eu já comentei, eu tive um compromisso e no domingo não deu mesmo... As coisas já voltam ao normal hoje, com um capitulo por dia!
Mas pelo menos eu voltei do fim de semana acompanhada de um capitulo novo, né?



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Narrador POV

O Di Ângelo mais novo estava parado em frente ao chalé de Zeus exatamente (N/A: acho que tem parecido que eu sou meio, hum, obcecada com horários, então me deixem esclarecer uma coisa: eu não sou, falou? Tipo, eu posso até ser considerada atrasilda, mas isso é outra história) as 03h20, afinal, ele e Jason tinha marcado este horário, e, mesmo não sendo a pessoa mais pontual do mundo, o garoto acreditava que, se você marcava um horário, deveria estar lá no tal.

Aparentemente, Jason não.

Faziam cerca de 50 minutos que Nico estava lá, parado, com tédio e, para completar apoiado na parede inteira coberta de musgo pegajoso que tinha a posição mais próxima da porta do chalé sem ser realmente a parede da porta, porque, no fim das contas, não fazia exatamente parte do plano que ele fosse visto e dedurado por um campista qualquer, né?

Já havia sido complicado explicar à Quíron que ele ia ficar mais um tempo no acampamento, levando em consideração o recado de seu pai; imagine então depois disso ele tendo que justificar ao centauro (ou pior, ao Sr. D) o porquê de ele estar no meio da madrugada, parado defronte para o chalé de Zeus feito um pateta. Dessa vez, seria um pouco mais que complicado; porque, o que ele iria dizer, afinal? “Ah, Quíron, eu só fiquei com uma súbita vontade de fazer xixi no meio da madrugada e queria experimentar os musgos do chalé de Zeus para fazê-lo. Eles têm uma aparência ótima para tal, não acha?”, não lhe parecia uma resposta adequada.

Ele estava quase desistindo de ficar lá, virando as costas e voltando para seu chalé afim de dormir suas prováveis ultimas horas de sono, quando um ser muito parecido com um zumbi (N/A: só lembrando que quando o Nico acha que é um zumbi é tipo, zumbi mesmo gente, afinal, ele tem experiência né? Até um chofer zumbi ele tem...) vestindo um pijama de calça azul e blusa branca justa saiu pela porta do chalé, abrindo a boca em um bocejo tão alto que parecia que ia acordar todos os campistas num raio de 2 ou 3km.

–Entra cara. – o zumbi loiro disse, em meio ao bocejo – Tá frio ai fora!

–É, jegue, eu estou aqui fora por completa opção! – esbravejou – Você me deixou esperando por quase uma hora!

–Errado – ele bocejou de novo, mostrando-lhe o horário em seu relógio de pulso - o horário de verão acabou, meu amigo.

O mais baixinho soltou um suspiro irritado, esse tipo de coisa só acontecia à ele, mesmo...

–Hum, vamos colocar o plano em ação, então.

–Vamos não, você vai. Eu vou ir pro seu chalé e dormir, cara. A ideia do plano, que em suas palavras, não tem como falhar, é sua. E a ideia de você ser o ator principal do plano também, então você se resolve ai, mano. Té mais, a porta ta aberta!

Nico bufou pela sexta vez em menos de cinco minutos. Não era assim que eles tinham combinado pela manhã. Mas... tudo bem, ele sabia que, na hora do real tranco, que era ficar acordado no meio da madrugada, Jason não aguentaria. Tinha se preparado a ponto de fazer um plano B, que, por acaso, tomara o cuidado de fazer melhor que o plano A.

Repassando o tal plano B em sua mente, Nico entrou pela porta entreaberta do chalé a sua frente.

A primeira coisa que fez foi soltar um suspiro de alívio. Estava tão mais quentinho lá dentro.

A segunda, bom, a segunda foi tropeçar, meio que propositalmente, em qualquer coisa no chão e fazer um barulho bastante alto.

A terceira foi gritar de dor quando sangue começou a escorrer pela sua perna por baixo da jeans preta que vestia.

Nota mental: sempre olhar para o que você esta tropeçando propositalmente, antes de efetivamente tropeçar na tal coisa”.

Pelo menos, para sua momentânea felicidade algo se remexeu na parte de cima do beliche de estrado azul que o quarto possuía.

Ok, o tropeção lhe custou uma perna boa, mas ao menos o item 1 do plano, acordar Thalia, estava completo .

–Meus deuses, – a garota gritou, assim que saiu debaixo das cobertas e desceu do beliche, reparando então pela forma que o garoto que emitira o grito não havia sido seu irmão – tem um monstro no meu chalé! – gritou de novo. Como se pode ver, o sono faz efeito na sanidade de Thalia, pois Nico realmente não se assemelhava a nenhum monstro já visto (N/A: quer dizer, ao menos que o monstro seja uns dos caras mais lindos do universo literário e, na minha opinião, do Mundo).

Então, a morena fez a coisa menos óbvia para se matar um monstro: pegou seu escudo reconstruído Aegis do porta-cabides (N/A:por sinal, por que mértilas alguém coloca um escudo super-Power no porta cabides?!) e jogou, estilo bumerangue que não volta, direto no garoto.

Se Nico fosse realmente um monstro, já estaria dando bye-bye para o mundo e hello para o Tártaro, sem sentir muita dor. Porém, para nossa felicidade, ele não era, de forma que caiu com um último gemido no chão, realmente com crença em que estava morrendo.

Neste exato momento, a mente de Thalia começou a trabalhar sem a influencia do sono e ela meio que reparou que tinha jogado seu escudo de 40kg em m campista, e não em um monstro. Com a consciência pesada, começou a trabalhar na saúde do coitado.

###

Nico acordou com mais luz na cara do que queria. Primeiramente, pensou que estava nos domínios de seu pai da forma que a maioria entra lá, mas então se tocou que estava no chalé de Zeus, deitado na parte de baixo do único beliche de lá, ou seja, na parte de Jason. Perto dele, uma garota; também conhecida como Thalia; sentada em uma cadeira de ferro, mexia em um aparelho eletrônico; também conhecido como Iped; como se tentasse relaxar o seu semblante preocupado, sem muito sucesso, devo-lhes dizer.

O moreno tentou expressar/mostrar que estava lá, mas só saiu uma espécie de gemido esganiçado que doeu como uma facada para falar. Mesmo assim, Thalia virou-se, sua face expressando várias emoções ao mesmo tempo ao vê-lo lá, vivo e de olhos totalmente abertos, sendo as que mais se destacavam o alívio e a culpa.

–Meus deuses, você acordou! Fazem mais de três horas que você está assim, sabia?! – ela exclamou, largando o aparelho de qualquer forma sobre a cadeira e ajoelhando-se próxima a cama em que Nico estava deitado – Eu não tenho esse seu poder estranho de ver a vida se esvaecendo das pessoas, mas podia jurar que você estava morrendo! Me desculpe, tá bem?! Eu achei que era um monstro e...

Com suas últimas forças, o rapaz colocou seu dedo indicador sobre seus lábios cheios de Thalia, fazendo-a parar de falar instantaneamente, e murmurou, muito, mas muito baixinho:

–Está tudo bem, eu estou vivo, eu não sou um monstro, e você não me matou, viu? Eu to falando com você.

Então; então ela fez uma coisa que pularia aproximadamente uns cinquenta itens do melhor plano que Nico tivesse bolado: quase pulou em cima dele dando-lhe um abraço que inauguraria com sucesso uma amizade (N/A: ou mais que isso, mas ok, ok...) explicitamente planejada.


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Notas finais do capítulo

Como foi o cap? Por favor me digam!
Desta vez ouçam Fall Out Boy, My Chemical Romance e All American Rejects, são todos muito bons e eu tô ouvindo agora, hehehe.
Link pijama Thals: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=138477297&.locale=pt-br
Até amanhã! :*