Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 3
Party!


Notas iniciais do capítulo

Terceiro capitulooo!
Ele não está muito longo, por que quero deixar algumas coisas para o próximo.
Como esse eu escrevi falando com a piranha da Lady Malik, que de Lady não tem nada, vou dedicar a ela!
Obrigado a quem acompanha e lê, mas vamos comentar né minha gente? O que seria de uma fic, sem leitores? psé, nada ... Perdoem os erros se encontrarem.
Boa Leitura ;3



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POV Poppy

Depois de eu quase fazer xixi na roupa de tanto rir com aqueles idiotas, eu enfim desliguei o celular e fui para casa. Mas antes, passei no banco e depositei parte do dinheiro que ganhei na minha poupança e o outro eu guardei comigo mesmo para alguma emergência. Quando entrei em casa a mesma estava vazia, e como só ia sair com o pessoal à noite. Resolvi dormir um pouco.

POV Casey

 

Estava há mais de duas horas conversando com Jayden naquela lanchonete quando o mesmo recebeu uma ligação e se afastou para atender. Ele demorou quase vinte cinco minutos para voltar à mesa e quando voltou estava com uma expressão furiosa no rosto.

— O que houve?

Ele apoiou os cotovelos na mesa e passou as mãos pelo rosto enquanto suspirava pesadamente e depois, enfim, me olhou. – Meu pai!

Essas palavras foram o bastante para eu saber que algo estava errado. Não era segredo para mim nem para ninguém dos problemas que Jayden tinha com o pai. Os dois quase não se viam e quando viam a única coisa que saía entre eles eram brigas chatas e desnecessárias. O Sr. Basckett cobrava muito do filho, em partes ele tinha razão, pois Jayden era meio irresponsável, mas era legal. Por outro lado, o pai de Jayden precisava abrir os olhos e ver o filho ótimo que tinha. Um filho meio louco, mas ótimo, e tentar se aproximar do mesmo antes que fosse tarde.

— O que ele te disse dessa vez?

— Nada!

Frazi o cenho. – Como assim nada?

— Nada! O filho da puta simplesmente cortou meu dinheiro sem me dizer nada!

— Cortou? Tipo te tirou tudo?

— Isso mesmo! A assistente piranha dele me ligou avisando, eu tentei falar com ele, mas não deu certo, só discutimos.

Eu estava meio chocada com isso. – Ué, mas por que ele fez isso afinal?

— Ele não aceita minhas decisões e se convenceu que eu sou um imprestável e que preciso tomar jeito na vida e não posso fazer isso com ele me bancando!

Eu o encarei. – Bom, vendo por esse lado ela meio que tem razão!

Ele me olhou e semicerrou os olhos. – Você está do lado de quem afinal?

— Do seu, é claro! Mas sejamos francos, você não é a pessoa mais responsável que conhecemos e nunca vai ser se só depender do seu pai!

— E você acha que eu não sei disso? Por que outro motivo eu estaria fazendo aquela porra de faculdade se não soubesse?

Ele falou bravo, mas não me deixei intimidar. – Eu estou falando financeiramente, já passou da hora de você para de depender dele!

— Mas a porra do dinheiro é herança da minha mãe! Eu tenho direito a ela, não ele muito menos aquela vaca siliconada que ele chama banca!

— Tá legal, e o que você vai fazer a respeito?

— Contratar um advogado. Ele vai continuar pagando minha faculdade, mas nada, além disso.

— E até lá o que você vai fazer?

— Não sei, mas eu dou um jeito.

— Se precisar de algo, sabe que estou aqui.

Ele sorriu de lado. – Eu sei, obrigada!

Eu sorri e nós continuamos conversando. Eu admirava Jayden por isso, ele nunca se deixava abater por nada. Quando sua mãe morreu, nós achamos que ele ficaria arrasado já que era muito apegado à mesma, mas do contrario, ele sorriu quando achamos que só iria chorar e foi ele mesmo, enfrentou o pai que o oprimia e nunca deixava a alegria de lado. Ele me lembrava Poppy nesse aspecto, ela também nunca se deixava abater por nada. Nós conversamos por mais algum tempo, até voltarmos ao assunto que nos trouxe aqui: Poppy.

— Então você ainda não sabe o que vai fazer por ela?

Jayden perguntou enquanto bebia seu café. – Não, eu não sei como arrumar um namorado para a mesma!

— Bom, do jeito que ela é, acho que você só conseguiria isso pagando alguém louco o bastante para se meter com aquela garota!

Ele disse rindo e eu chutei sua canela por debaixo da mesa. – Ai, sua louca!

— Você está falando da minha irmã!

— Mas é só a verdade, o que você quer que eu diga?

— Algo que me ajude!

— Mas eu já disse, contrate alguém para isso!

Ele disse me encarando e eu o olhei bem séria, esperando que ele sorrisse de novo, mas ele continuou me olhando seriamente enquanto bebia seu café. – Você está falando sério?

Ele deu de ombros. – Claro, existem várias empresas de namorados de aluguel hoje em dia.

— Você é louco? Isso deve ser uma fortuna, sem contar que... Meu Deus, eu nem acredito que estou considerando a ideia!

— Você quem sabe, a irmã é sua.

Nós conversamos um pouco mais e depois fomos embora, ele me deixou em casa e quando eu entrei na mesma, a ideia idiota que ele me dera ainda rolava pela minha mente. Será mesmo, que era uma boa ideia contratar alguém para namorar a minha irmã? Subi as escadas e ao passar em frente o quarto da mesma, a porta estava entreaberta e eu a vi dormindo. Eu não queria que ninguém a julgasse ou a tratasse mal por ela ser diferente, por que ela era incrível. Abri a porta do quarto dela e entrei gritando no mesmo.

 – HOOORA DE ACOORDAR! HOORA DE ACOORDAR! – Poppy deu um pulo da cama e acabou caindo no chão me fazendo gargalhar.

— Porra Cass, sua vadia, isso doeu!

Ela reclamou enquanto levantava do chão passando a mão pelo rosto e se jogando na cama outra vez, eu andei até a mesma me sentando na cama.

— Ninguém mandou estar dormindo a essa hora! Alias, por que estava dormindo, você não tinha umas fotos para fazer hoje?

Quando eu terminei a frase a mesma estava sorrindo toda feliz. – Eu já fiz e a editora responsável por meu ensaio às adorou e até me pagou a mais por isso!

Ela disse com uma empolgação que me fez sorrir. – Sério? Meus Parabéns!

Eu disse e em seguida me joguei em cima dela, que reclamou. – Sai de cima de mim sua baleia!

— Calada! – Eu disse e ficamos ali, deitadas uma em cima da outra por alguns minutos em silencio, até ela quebrar o mesmo.

— O que aconteceu com você hoje? – Perguntou.

Eu franzi o cenho. – Como assim?

— Você chegou mais tarde e parece meio triste. Brigou com o babaca do Dustin?

Eu sorri, ela me conhecia muito bem. – Sim. Mas não foi nada sério.

— Sabe, se você quiser, eu posso dar uns socos nele. Quem sabe ele não fica menos babaca assim!

Ela disse em um tom sério, mas com a voz distante como se estivesse imaginando o ato, eu sorri. – Por enquanto não, mas se eu precisar, te aviso.

E quando eu menos esperava, a vadia virou o corpo para o lado me fazendo sair de cima dela e ir em direção ao chão. Eu caí de cara no mesmo e só pude ouvir a idiota rindo de mim.

— Sua piranha! – A encarei e ela me olhava de cima da cama rindo e ao ver minha cara de brava me mandou um beijo.

— A vingança é algo doce minha cara irmã!

— Ah é? Pois eu acho bom você se preparar, por que a minha será algo bem amargo, mas para você.

Eu disse me levantando e a ela fez o mesmo quando viu minha expressão. Ela correu de cima da cama para fora do quarto gritando, enquanto eu a perseguia.

 – Isso, corra mesmo, por que quando eu te pegar eu te mato! Gritei enquanto corria atrás dela.

POV Poppy

Depois de tombos, risos, tapas e muitos gritos com Casey, nós nos cansamos e eu enfim me lembrei de convida-la para sair comigo e o pessoal hoje à noite. A mesma, como estava brava com Dustin aceitou na hora. Nós comemos e descansamos por mais algumas horas e quando deu nove, começamos a nos arrumar. Eu estava vibrando de felicidade que até deixei ela escolhei minha roupa, Casey quase me deixou surda de tanto que gritou quando lhe deixei fazer isso. Eu só ri.

— Escolhe logo, mas sem exagero ok?

— Ok, Ok, pode deixar, você vai adorar o que vou escolher!

E ela estava certa, eu amei a roupa, menos é claro a parte em que minha barriga ficava toda de fora. – Sério Cass, Não dá pra usar isso! – Reclamei enquanto olhava aquele pedaço minúsculo de pano.

— Dá sim, deixe de ser chata e vá se vestir. Você prometeu usar o que eu escolhesse!

— Por que eu faço essas coisas hein?

Perguntei a ela enquanto pegava a roupa e ia colocar. Coloquei aquele troço e depois Cass me ajudou com o cabelo, que ficou enrolado e ao contrario dos dias normais, foi preso para trás com um laço.

— Eu não vou usar isso! – Reclamei ai olhar os saltos que ela trazia para mim.

— Vai sim! E eu não quero ouvir reclamações! – Ela disse cruzando os braços e me olhando séria e eu ri, por que naquele momento ela pareceu a nossa mãe.

— você está igualzinha à mamãe agora, sabe disso né?

— Sim, agora seja boazinha e coloque os sapatos.

E contra minha vontade eu coloquei aquela maldita ferramenta de tortura e fiquei esperando Casey dar os últimos retoques na sua maquiagem. Estávamos distraídas conversando quando Dorian chegou do nada nos assustando.

— Estão prontas?

— Caraca Dori, quer me matar do coração?

Casey perguntou encarando minha amiga que lhe mostrou língua. – Se com todos esses anos olhando a cara feia da Pops você não morreu de susto, não sou eu quem vai te matar!

— Há-Há engraçadinha! – Falei jogando um travesseiro na mesma que desviou e sorriu. – Onde está o Tripp?

— Por que eu saberia desse animal?

Eu ri. – Por que vocês iriam vir juntos!

Ela me encarou confusa. – Íamos? Que pena, mudei de ideia!

— Você não avisou a ele não é?

— Sei lá, devo ter esquecido e deixado ele ir lá em casa só para perder tempo! – Ela disse sorrindo e eu e Cass sorrimos a acompanhando, ela não prestava. Meu celular tocou e eu o atendi.

— Alô!

— Ela está ai não está? – Tripp falou irritado. Por que se existia algo que o irritava era ser deixado para trás.

— Sim, está. – Falei tentando não rir.

— Coloque no viva voz. – Falou irritado.

— Pronto senhor! – Falei encarando as meninas.

— Porra sua Smurf filha de uma puta, por que não me avisou que iria sozinha, em sua peste? – Tripp falou bravo ao celular

 Cass e eu olhávamos o aparelho imaginando a cara do mesmo. Dori deu uma gargalhada, depois falou com a voz doce.

— Desculpe bebê. Acho que esqueci!- Encolheu os ombros.

— Vou passar por cima de você com meu carro e esquecer que você estava na frente também!

Ele falou furioso arrancando mais risos de nós. – Passo ai em 15 minutos, quem não estiver pronta, fica!

Ele não disse mais nenhuma palavra, simplesmente desligou. – Você realmente consegue tira-lo do sério não é mesmo? Perguntei a Dori enquanto ia pegar minha bolsa, ela se jogou na minha cama e ficou olhando para o teto.

— Ele é muito fresco e não aguenta nenhuma brincadeira!

— O que vocês fazem um com outro já deixou de ser brincadeira!

— Verdade. – Cass disse andando até a cama e se sentando ao lado de Dori. – Se eu fizesse com Dustin metade do que você faz com Tripp, ele já teria me matado!

— Acontece que vocês dois são namorados. Tripp e eu somos apenas amigos e nos sentimos bem agindo assim!

Ela resmungou e Cass me olhou com aquela cara de “Quando eles vão assumir?” eu só dei de ombros e continuei a mexer em minhas coisas e ver se não estava esquecendo nada. Depois de uns minutos Tripp chegou e fomos embora. Dori foi no banco de trás com Cass e eu na frente no carona, a cada minuto eu podia ver os olhares mortais que Tripp lançava a Dori que apenas dava um sorriso.

— Estamos muito longe? – Perguntei fazendo Tripp parar de olhar Dori e me encarar.

— Não, apenas mais uma quadra e chegaremos lá.

Ele disse por fim, e antes que eu percebesse havíamos chegado. A fila estava enorme, mas como Tripp era amigo dos seguranças entramos mais rápido. O lugar estava lotado e a musica estava alta. Algumas pessoas tinham lanternas com luzes de neon nas mãos e balançavam ao ritmo da musica que tocava.

— Meu Deus, este lugar está incrível! –  Dorian disse com os olhos brilhando enquanto passava o mesmo por todo o salão.

 E ela tinha razão, a batida, as luzes, a animação das pessoas nos dominava e sem perder tempo fomos para a pista de dança. Nós dançamos muito, Tripp sumiu de repente e não foi surpresa nenhuma vê-lo aos beijos com uma loira. Dori fez uma cara estranha e se afastou e minutos depois, ela estava agarrada com um cara. Casey e eu apenas dançávamos. Alguns garotos vieram para cima dela, mas ela os dispensou. Estava brava com Dustin, mas não iria traí-lo, por mais que ele merecesse.

— Estou com muito calor. Que tal bebermos alguma coisa?

Ela gritou por cima da musica e eu gritei de volta para que a mesma me escutasse. – Vá na frente e faça os pedidos, quando essa musica acabar eu irei atrás de você!

— Tudo bem! – Ela se afastou e eu continuei dançando.

 Eu amava dançar e estava feliz demais por conta de tudo que havia acontecido hoje. Meu corpo se movia ao ritmo da musica e meu coração batia rápido, a essa altura eu já havia me acostumado com aquele salto e nem o sentia me incomodar mais, fechei meus olhos e me deixei levar, nesse momento, éramos apenas eu e a musica que me envolvia.

 

POV Casey

Deixei Poppy dançando e segui até o bar pedindo uma bebida para nós. Fiquei esperando o pedido a sair, quando senti aquele perfume tão familiar perto de mim e quando me virei, dei de cara com Dustin ali, parado ao meu lado e me olhando.

— O que está fazendo aqui? –  Perguntei em um tom um pouco rude.

Ele me olhou de cima a baixo. – Você está linda!

Revirei os olhos. – Você não me respondeu. O que está fazendo aqui?

— Estou aqui por que precisamos conversar.

— Mas eu não quero conversar com você e aqui não é lugar para isso! – Falei e me virei para frente vendo o barman preparar a bebida, senti quando ele se aproximou mais de mim.

— Eu sei que fui um idiota, e estou aqui para pedir desculpas, não queria te magoar mais cedo!

O encarei. – Mas magoou, magoou por uma estupidez que uma vadiazinha inventou, sobre minha irmã. Uma pessoa que você conhece há tempos! – Falei indignada e o ouvi suspirar.

— Sei disso, e estou realmente arrependido. Conheço sua irmã e sei que ela não merece que falem dela nem nada! Desculpe-me!

Eu olhei em seus olhos e eu vi arrependimento ali. Virei para frente novamente quando o barman colocou os copos à minha frente. Bebi os dois, um de cada vez e Dustin ficou me olhando assustado. Depois, olhei para o barman e sorri.

 – Ele vai pagar! Apontei para Dustin e depois o olhei. – Te encontro lá fora. – Sai sem o olhar para trás, mas pude ouvir ele perguntar o valor das bebidas e sorri. Enquanto andava para fora, esbarrei em alguém.

— Caraca, você não olha mesmo por onde anda não é? – Jayden perguntou com um leve sorriso nos lábios.

— Você também está aqui? – Perguntei bobamente.

 – Não Casey, O que você está vendo é um holograma super gato! – Ele disse com ironia me fazendo revirar os olhos.

— Foi você quem trouxe Dustin aqui não é? – Questionei o obvio.

— Talvez. – Sorriu de lado.

Eu sorri. – Obrigada!

— Tá, tanto faz. Eu preciso ir pegar alguma gatinha para desestressar. E você, seja cuidadosa viu, não quero nenhum bebê me chamando de tio! – Falou ao ver Dustin se aproximar sorrindo.

— Idiota! – Falei lhe empurrando.

Ele apenas riu e saiu andando. Dustin chegou e fomos embora, mandaria uma mensagem para Poppy no meio do caminho.

 

POV Poppy

 

Estava dançando e quando a musica mudou, sai da pista e fui em direção ao bar beber algo e ver se encontrava Cass, mas não vi nenhum sinal dela por ali. Peguei uma água e bebi toda enquanto esperava meu coração desacelerar um pouco, depois pedi uma vodka e tomei a mesma em apenas um gole. Estava distraída olhando o nada quando Dori chegou perto de mim gritando.

 – Vamos! Vamos! Vamos!

Eu a encarei assustada. – Vamos para onde mulher?

— Estão fazendo uma brincadeira de beijo as escuras e você tem que participar comigo.

— Nem pensar! – Falei me afastando de seu toque.

— Vai Pops, por favor? Por favooor! Por favooor! – Ela pediu fazendo bico e uma voz de criança.

— Por que não vai sozinha? – Perguntei irritada.

— Por que não, você tem que vir vai! – Ela não me deixou dizer mais nada, apenas saiu me arrastando.


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Notas finais do capítulo

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