O Epílogo escrita por txagos
Notas iniciais do capítulo
O que posso dizer? Nesse capítulo não tem muita ação, porém é a transição da descoberta de seu meio-irmão para o início do treinamento.
Espero que gostem, pelo menos no possível.
— TEM CERTEZA? — Hazel perguntou, segurando as rédeas de seu fiel cavalo com mais força. — Arion poderia levá-la com mais rapidez.
— Eu sei disso, mas é algo que preciso fazer sozinha. — Thalia respondeu, acenando para o deus cavalo, que parecia assentir para a menina.
A caçadora arrumou a mochila em suas costas e trocou o peso de um pé para o outro.
— Que Marte a proteja. — Frank Zhang disse, ele era um garoto com cara de urso mas corpo supermusculoso por conta da bença de seu pai, o deus da guerra romano.
— Acho que Marte não fará isso, acredite. — ela respondeu irônica, mas Zhang não entendeu a brincadeira e adotou a expressão carrancuda.
A garota suspirou.
— Digam a Nico que ele não precisa se preocupar, é apenas um assunto importante para mim. — o casal assentiu se distanciando.
Depois que chegou no topo da colina Meio-Sangue, percebeu que esquecera de despedir-se de Percy, que estava descansando da luta em seu chalé com Annabeth cuidando dele.
Não tinha tempo para isso.
Thalia desceu a colina na direção da estrada, a ideia era invocar o táxi das Greias, mas se esquecera de como fazia tal coisa.
Droga.
"Escute o vento, e ele a guiará"
— Michael, o que você espera? Que eu voe do nada, que simplesmente dê uma de Superman e levante uma árvore? — ela disse para o céu, tendo o silêncio como resposta.
Thalia soltou um sorriso, ironia mesmo, deveria ter sido inteligente e aceitado a proposta da irmã de Nico.
"Escute o vento, ele a guiará."
A caçadora fitou o céu azul e se concentrou.
Vamos lá vento, colabore.
Thalia levantou seus braços e respirou fundo, colocou toda sua energia em seus pensamentos, tentando fazer o vento a rodear. Seu esforço era visível. Sua expressão que fez o ar parar e começar a ventar ao seu redor, suas vestes se esvoaçaram e seus fios negros dançavam sobre seu rosto, mas nada de sair do chão.
A menina foi derrubado pelo cansaço.
Seu rosto estava vermelho e parecia inchar pelo esforço que tivera de usar, pela primeira vez desde o fim da guerra contra Gaia, Thalia se sentiu vulnerável, incapaz de fazer qualquer coisa, respirar já era seu maior desafio.
"Escute o vento, ele a guiará."
— Argh! — Thalia gritou, com tanta raiva que um raio de poder caiu na sua frente, fazendo a estrada se rachar e lançando-a contra as árvores.
— Calma garota, qual a necessidade disso? — um homem perguntou na escuridão. — Sabia que você era esquentada... — ele disse indo em direção da luz, quando Thalia o reconheceu, sentiu seu rosto corar e ao mesmo tempo tremer de raiva. — Mas nunca conheci uma semideusa tão parecida com nosso pai.
—_—
— Como você consegue se teletransportar? Nem é um deus. — a garota perguntou para o meio-irmão, que sorriu para ela.
— Os raios são uma ligação do céu com a terra, pode não parecer, mas nenhum raio cai no mesmo lugar. Pode ser centímetros do antigo, mas nunca no mesmo lugar, a chave é simplesmente deixar sua energia fluir com o raiobque desejar. — Michael respondeu, encarando a campina verdejante, a mesma do sonho de Thalia.
— Você aprendeu tudo isso sozinho? Quer dizer, você tem aparência, força, capacidade de voar e pode se teletransportar. É basicamente um deus.
— Sim, um deus que pode ser morto e ferido, que não pode aparecer em meio aos outros sem ser permitido. — ele disse, com o brilho de seus olhos se esvaindo.
— Mas... — Thalia tentou dizer, mas foi interrompida.
— Não tem mas, os deuses nos acham muito poderosos, porém poucos tem a chance de descobrir suas verdadeiras capacidades. E aqueles que conseguem são exilados, para que os outros não saibam.
— E por que os deuses fariam isso? — a garota perguntou assustada.
— Os deuses são invejosos e egoístas, a ameaça de um de nós contra eles é pouca, mas se vários semideuses em sua força máxima se revoltassem, os deuses seriam derrotados. — o homem explicou, se levantando e limpando sua camiseta social. — Vamos começar a praticar, pelo o que vi em Long Island, você tem poder e muito, mas sua resistência é fraca, fazendo-a mais humana que deusa.
— Então, por onde começamos esse tal de treino especial? — Thalia interrogou, também se levantando de onde se sentara depois do teletransporte de raio que Michael fizera-na passar, pôs sua mochila nas costa e esperou uma resposta, mas não gostou nem um pouco do que ouviu a seguir:
— Que tal tentar aguentar algumas tempestades de relâmpagos?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
As dúvidas que esse capítulo com certeza deixou serão respondidas pela história, e quero saber quem vocês vão querer para narrar depois de Thalia.
Sei que ela pareceu muito menininha nesse capítulo, mas no próximo ela vai mostrar a verdadeira força de uma filha de Zeus!