Problem Girl escrita por Tina


Capítulo 3
Festas podem mudar muita coisa


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas!! Aqui vai meis um cap para voces e espero que gostem, bjos :)



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–Festa!!!! –Andressa entrou no nosso quarto gritando e dançando como um esquilo que tomou uma injeção de adrenalina, serio. Eu já tinha escutado os rumores da festa fantasia que ia rolar hoje à noite, e não pensava em ir de jeito nenhum, primeiro por não ter fantasia. Segundo por não ter fantasia, e terceiro... Por não ter fantasia.

–Vai ir fantasiada de que? –perguntei eu para ela que se jogou no sofá na minha frente, Carol estava estudando no canto da sala, e observava nós duas quieta.

–Sei lá! Isso importa? Quem sabe eu vá de... Ai Meu Deus! Do que eu vou me fantasiar??!! –disse ela e eu e Carol começamos a gargalhar, Andressa é o tipo de pessoa que faz uma tempestade em copo de agua.

–E eu vou saber? Não tem uma roupa toda preta? Vai de zumbi... Sei lá. –disse Carol após o ataque de riso.

–A claro... E espantar todos os gatinhos?? Eu hem... –disse ela rindo. –Mas eu sei com o que você pode ir, Ali, tenho a roupa perfeita... –disse ela apontado para mim rindo e esfregando as mãos com ar de psicopata.

***

–Eu não vou assim nem morta. –disse eu encarando o espelho.

–Claro que vai! Você está uma gata... Literalmente. –disse Carol e Andresa riu. Eu estava com uma roupa de couro preta, uma máscara com orelhas de gato, e um “rabo”. Literalmente.

–Vocês só podem estar zoando com a minha cara.

–Você vai ficar ai se lamentando na frente do espelho ou nós vamos ir logo? –Andressa falou andando em direção a posta. Ela estava vestida de Mulher Maravilha, uma fantasia que ela roubou do clube do teatro, ela disse que só “pegou emprestado” só espero que ninguém do clube a veja... Carol pegou a sua própria ideia e estava fantasiada de Zumbi, só eu que parecia uma idiota fantasiada de gato. Pelo menos a máscara cobre quase todo o meu rosto, então não serei tão humilhada.

Quando chegamos na festa eu sentei perto do bar, e foi decidido. Eu ficaria ali durante toda a festa. Quem sabe assim ninguém me reconheça nem nada. Mas eu vi que isso não ia dar certo quando vi o Batman andando na minha direção.

–Oi? Você vem sempre aqui? –ele brincou, fazendo uma voz grossa e tentando colocar charme na voz, ele balançou a cabeça como se pensasse: “Serio que eu disse isso? ” E sorriu. Ele estava com uma máscara preta (como a do Batman) que cobria todo o seu rosto, deixando só a boca e olhos a vista. Seus olhos eram extremamente azuis e cabelo preto desarrumado do tipo: “eu acabei de acordar (mas na verdade fiquei meia hora para deixar ele assim) ”, era bonitinho até...

–Oh! Na verdade não, mas hoje resolvi vir aqui por que estava com uma sensação que iria ganhar a cantada mais idiota da face da Terra. –disse eu com um sorriso irônico, e ele retribuiu, ele estava se bobeando com essa cantada de “você vem sempre aqui” mas eu senti no fundo, havia algo de verdade naquela frase.

Ele riu e concordou com a cabeça, e assim, nós começamos a conversar, e por mais impossível que pareça... Eu gostei de conversar com ele, e até esqueci das patadas e comentários sarcásticos que eu sempre falava a cada duas palavras. Fiquei sabendo que ele foi mandado para cá por causa do seu pai, que não o aguentava mais, e eu cometi o erro de perguntar pela sua mãe...

–Morreu a dois anos, acidente de carro... Motorista bêbado. –Disse ele tristemente e eu me arrependi de ter perguntado, e por isso, como sinal de desculpas, eu comecei a tagarelar... Contei toda a minha vida para aquele garoto-estranho que eu conhecia a pouco tempo. Após isso falamos de coisas banais... Músicas, filmes, series e até livros.

–Você quer dançar? –o Batman disse.

–Batman e uma gata dançando? O que vai acontecer com essa combinação? Acho que devo lhe avisar que da última vez em que eu dancei, não terminou nada bem... Tudo envolveu minha mãe, um garoto de dez anos e um machado... –disse eu rindo... A última vez que eu dancei não foi nada legal, esbarrei na minha mãe que esbarou em uma estátua e o machado que estava na mão da estátua espetou um garoto de dez anos, bem na bunda... Como eu disse... Nada legal.

–Vou correr o risco. –disse ele sorrindo.

Começamos a dançar e eu até me soltei, bem... Me soltei até demais, e como a última vez em que eu dancei... Eu estraguei tudo. Para resumir: Eu tropecei na mesa do DJ e acabei batendo na mesa de comidas e levando comigo para o chão eu prato de pastéis e uma bacia cheia de bebida (alguma coisa que não cheirava nada bem) e ainda por cima, levei o garoto-mascarado junto para o chão. Eu não sabia onde enfiar a minha cara. E ele ainda por cima começou a rir.

–Okay... Isso foi bem constrangedor. –disse ele rindo e me puxou para cima, me ajudando a levantar. E sorri envergonhada e murmurei um “tchau” e tentei resistir ao meu instinto de sair correndo para fora. Fui caminhando e quando sai vi o meu estado, minha roupa antes preta agora estava em um vermelho, que não minha opinião não iria sair nunca mais, meu cabelo estava todo desarrumado e e cheio de nós e fedendo. E assim, parecendo uma mendiga, eu voltei para o meu quarto.

Entrei correndo e fui direto para o banho, graças a Deus que Scott não estava ali, se não ele ia me encher até o século que vem, eu estava com um cheiro horrível, o que quer que aquela bebida que caiu em cima de mim fosse, não tinha um cheiro nem um pouco bom... Depois do banho eu me joguei no sofá da sala, e comecei a fazer o tema de Geografia... Eu gostei do Batman, mas me esqueci de perguntar o nome dele, e graças a Deus, não falei o meu, pelo menos ele não saberia quem foi a idiota que destruí a festa... E então, imaginei o baita susto que eu levei quando vi Scott (em uma fantasia de Batman) entrando no quarto.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??? Devo continuar??? Comentem!! Bjokas e até...



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