Before The Goodbye escrita por Ann G


Capítulo 9
Volta ao lar


Notas iniciais do capítulo

Tá aí mais um cap fresquinho. Acabei de finalizá-lo. E me superei dessa vez. ueahueahueaheauae
Espero que gostem.



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09

 

Capítulo 09 – Volta ao lar

 

- Itachi, eu estou dentro.

 

- Ótimo. Eu o estou vigiando. Copie tudo que achar importante.

 

Itachi estava sentado em um café deliciando um chocolate quente e lendo um jornal local. Seu longo cabelo negro fora substituído por um curto e loiro, sua face residia um óculos de sol rayban, sua roupa informal destacava as gorduras extras acrescentadas no visual. Estava observando o homem – seu tio – do outro lado do café conversando com um outro homem. O homem desconhecido possuía um longo cabelo negro e sua pele era branca como a neve. Sua expressão não agradava nenhum um pouco o Uchiha mais velho.

 

Enquanto levava a xícara aos seus lábios, Madara sorria e esse sorriso trouxe calafrios para Itachi.

 

- Sasori, me mantenha informado. – falou discretamente no telefone

 

- Não me amole, não vê que manipular sistemas de computador é uma arte? – resmungou – Tem muitas senhas. Seu tio implantou muitas barreiras.

 

- Você consegue invadir?

 

- Vejam só, está me subestimando Itachi? – Sasori do outro lado da linha gargalhou – Nem mesmo o sistema da CIA consegue me impedir. Óbvio que conseguirei invadir, mas posso demorar um pouco.

 

- Demore o quanto quiser. Madara ainda está bem entretido com a conversa.

 

- Está conseguindo escutar o teor da conversa?

 

- Não. Eu só achei um lugar vago um pouco distante dele. Deveríamos ter arrumado alguma escuta super potente.

 

- Itachi... Pare de falar besteiras. Não somos agentes secretos. – bufou – Pronto! Entrei.

 

- Me diga o que vê aí.

 

- Há muitos arquivos... Quer algum especifico? – perguntou

 

- Copie tudo.

 

- Pluguei e... Irá demorar trinta minutos. Teremos que esperar.

 

- Madara não dá indícios de que vai sair daqui. Enquanto espera, procure coisas importantes nas gavetas, estantes.

 

- Achei uma pasta no armário com várias coisas sobre a herança dos Uchiha. – Sasori fungou o nariz e após espirrou – Esse lugar está precisando de uma boa faxina.

 

- O que tem nessa pasta?

 

- Quem é Haruno Sakura? – perguntou

 

- Sakura? O que tem ela?

 

- Tem muitas páginas sobre ela. Fotos, documentos. E tem uma folha inteira escrita a mão, cheia de dados, informações. Deve ser a letra do seu tio.

 

- Tire fotos. Sasori, eu quero uma cópia dessa pasta.

 

- Está bem. – ele espirrou mais uma vez – Quer saber, vou tirar fotos de tudo que eu achar de extrema importância. Há muitos boletos bancários espalhados pela mesa e algumas cartas dentro de uma gaveta.

 

- Você tem trinta minutos.

 

Sasori concordou. Itachi desligou o celular e continuou observando a paisana os homens de seu devido interesse. Madara entregou um papel para o homem pálido e o mesmo sorriu. Passou a língua suavemente pelos lábios e assinou.

Os dois continuaram conversando, continuaram trocando sorrisos amedrontadores.

 

- Deseja mais alguma coisa senhor? – a garçonete perguntou para Itachi

 

- Não... – olhou para a mulher e sorriu. Que coisa mais graciosa, mesmo estando gordinho ainda sou irresistível. Pensou. Itachi continuou sorrindo para a feição corada a sua frente e teve a ideia de usar a garçonete para descobrir o que tem naquele papel que o homem pálido assinou – Na verdade, eu desejo uma coisa.

 

- Ah sim. Pois não?

 

- Preciso de um favor. E somente você, uma moça tão linda poderá fazer.

 

- S-sim. – corou ainda mais – Cla-ro.

 

- Quero que vá naquela mesa, entregue um café para aquele homem de terno e diga que foi mandado por uma admiradora secreta. E...

 

- Sim?

 

- Tente ler o que está escrito no papel encima da mesa.

 

- Senhor eu...

 

- Que horas estará livre? – Itachi tirou os óculos e a fitou intensamente – Posso te pegar as sete?

 

- Está ótimo esse horário. Aguarde um minutinho. – sorriu

 

A garçonete entrou no estabelecimento e depois de alguns minutos saiu portando na bandeja uma xícara de café.

Itachi observa tudo atenciosamente. A mulher chegou à mesa e entregou a xícara. Madara galanteador como sempre sorriu gentilmente e trocou algumas palavras com a moça. Ela voltou andando e passou pelo Uchiha sem olhá-lo. Intrigante. Pensou. A mulher sacou que era confidencial e está mantendo a descrição. Acho que arrumei alguém bem inteligente para sair hoje. Sorriu.

 

A garçonete voltou com um copo de suco e colocou na mesa de Itachi.

 

- Deseja mais alguma coisa? – perguntou docemente

 

- Seu endereço.

 

- Não seja tão ganancioso e espertinho. Venha me buscar aqui mesmo, estarei lhe esperando.

 

- Ótimo. – Itachi sorriu – O que descobriu?

 

- Desculpe-me. Eu não consegui ler o que estava escrito no papel. Mas pude perceber que é um documento importante e que está com o símbolo do governo Suíço.

 

- Governo Suíço? Tem certeza?

 

- Eu já morei na Suíça e tenho absoluta certeza.

 

- Mais alguma coisa?

 

- Há assinaturas. Pude ler os nomes que foram assinados. Uchiha Fugaku e Orochimaru. – a garçonete fingiu estar anotando o pedido no bloquinho. Itachi a olhou surpreso. Não tinha como ela inventar isso... O nome do pai dele estava escrito naquele documento e ele tinha que saber o que significava aquilo tudo. – Ele ficou muito curioso para saber quem mandou o café.

 

- Eu sabia que ele iria ficar. Muito obrigada...

 

- Amane. – sorriu

 

- Então até as sete, Amane.

 

Amane saiu de perto de Itachi e foi atender outras mesas. O moreno ligou para Sasori e esperou o amigo atender.

 

- E então?

 

- Eu deveria nos meus tempos de sobra, fazer um bico como fotógrafo. As fotos estão ficando ótimas

 

- Falta quando tempo para os arquivos serem copiados?

 

- Hm... Dez minutos.

 

Itachi olhou para o relógio e depois olhou para Madara. Viu que ele levantou o braço e indicou para a garçonete que queria a conta.

 

- Sasori, nós não temos mais tempo.

 

- Sinto lhe informar Itachi, mas não consigo fazer o negocio andar mais rápido.

 

- Vou tentar atrasá-lo. Ele precisa de cinco minutos para conseguir chegar até aí, e ele não está de carro. – Itachi chamou a garçonete – Traga minha conta e atrase-os um pouco mais.

 

Ela assentiu positivamente.

 

- Com quem está falando? Pensei que éramos só nós dois nesse caso.

 

- Além de ter conseguido uma boa ajuda hoje, consegui também um encontro para mais tarde. – bebeu todo o suco – A garçonete é uma gracinha.

 

- Que ótimo. – Sasori resmungou – Estou aqui envolvido por poeira, papéis e não achei nenhuma revista masculina por aqui. Enquanto eu sofro, você se diverte. Quero mais ação.

 

- Irei repetir o que você me disse... Não somos agentes secretos.

 

- Mas formamos uma dupla bem bacana.

 

Após alguns minutos, Madara conseguiu pagar a conta e saiu do café.

A cópia dos arquivos também havia terminado e Sasori saiu da casa e foi para o lugar onde tinha combinado de se encontrar com Itachi.

O Uchiha se despediu de Amane e foi até onde Sasori o esperava.

 

- É nostálgico voltar aqui. – Itachi comentou quando Sasori se aproximou dele

 

- Sua antiga casa é mesmo muito bonita. Só não entendo porque seu tio não a vendeu, daria muita grana.

 

- Ele não tem o direito de vender a casa. Mas pode utilizá-la e ele usa como seu escritório particular. A sede de seu monopólio.

 

- Tome. – Sasori entregou tudo que ele obteve

 

- Obrigado Sasori. – o moreno pegou a câmera digital e olhou as fotos, principalmente as fotos em que o nome de Sakura aparecia. – Mas como...? Agora eu entendo o porquê de tanto ódio.

 

- Do que está falando?

 

- Eu ainda preciso de sua ajuda.

 

- Terei ação dessa vez? – sorriu

 

- Sim. Volte para Konoha e pesquise sobre um cara chamado Orochimaru e o que ele está envolvido com o governo Suíço.

 

- Certo. Mas onde está a ação?

 

- Quero que se matricule como aluno no colégio Chatsworth.

 

- E porque isso? – Sasori olhou-o intrigado – Não quero voltar a estudar.

 

- Eu quero que proteja uma pessoa, uma pessoa muito querida pela minha família.

 

- E quem é essa pessoa?

 

- Haruno Sakura. A herdeira dos Uchiha, a única que tem acesso ao nosso dinheiro.

 

- Então é por isso que o nome dela está aí...

 

- Não informe sua verdadeira intenção. – Itachi começou a andar, se distanciando de seu antigo lar. – Peça para Deidara conseguir documentos falsos.

 

- Aonde você vai?

 

- Confirmar minhas suspeitas.

 

x-x-x

 

- Hina-chan! – Naruto andou rapidamente para perto da morena

 

- Na-ru-to kun. – sorriu.

 

- O teme e a Sakura-chan já chegaram. Estão lá no restaurante tomando café da manhã.

 

- Que bom. Eu já estou indo.

 

- Hein? – ele se aproximou dela e a mesma corou. – Está triste.

 

- N-não! – virou o rosto – Não es-tou tris-te.

 

- Claro que está Hinata. Conheço você. Desde ontem está triste.

 

Ao escutar as últimas palavras de Naruto, os olhos perolados de Hinata se arregalaram automaticamente. Aquilo a surpreendeu. Passou o dia anterior tentando disfarçar, tentando esquecer o que seu pai lhe disse. Mas conseguiu transparecer sua tristeza para aquele que mais desejava esconder.

 

- Não é nada...

 

- Sabe, eu queria que confiasse em mim.

 

- Eu confio. – olhou-o e corou ainda mais ao ver o quanto que Naruto estava próximo. Era capaz de sentir sua respiração – M-mas... É um... Pro-ble-ma de fa-mí-lia. Não preci-sa se preo-cu-par.

 

- Sou seu amigo não sou? – sorriu – Pode contar sempre comigo.

 

- Amigo... Eu sei. Arigatou Naruto kun.

 

- Agora vamos. Quero logo encher o saco do teme.

 

- S-sim.

 

Naruto segurou a mão de Hinata e começou a correr para o restaurante do hotel. Por um momento, a esperança da morena aumentou gradativamente.

 

x-x-x

 

Sakura olhava o espelho e ameaçava mortalmente seu cabelo. Iria cortá-lo o mais rápido possível.

 

- Argh! Vai ficar assim mesmo. – suspirou derrotada deixando o cabelo em duas tranças – Sasuke! Nós iremos nos atrasar para o café da manhã.

 

- Não grite. – o moreno saiu resmungando do banheiro

 

- Eu me esqueci do quanto você fica nervoso quando é acordado. E eu já pedi desculpas.

 

- Claro. Pedir desculpas por acidentalmente me empurrar para fora da cama. Está desculpada. – sorriu sarcasticamente

 

- Vamos logo.

 

- Prefiro seu cabelo solto. – Sasuke comentou

 

- Hoje ele está impossível.

 

Os dois andaram para a porta do quarto, quando o celular de Sakura começou a tocar. Ela pediu para Sasuke esperá-la e correu para atender.

 

- Alô?

 

- Quem é a cunhada mais linda do mundo?

 

- Itachi san. – sorriu

 

- Sasuke está por aí? – Itachi perguntou

 

- Está. Quer que o chame?

 

- Não, não. Quero apenas falar algo com você.

 

- Sim, o que foi?

 

- É verdade que você sabe a senha do banco?

 

As pernas de Sakura tremeram, a mão apertou o aparelho, o coração acelerou. Como ele soube disso?

 

- Não sei... Não sei do que está falando.

 

- Quando voltar para Konoha quero que me ligue. Precisamos conversar.

 

- Está bem. – engoliu a saliva.

 

- Não conte nada para meu irmão. Agora, vá se divertir.

 

- Tchau Itachi.

 

Sakura desligou e jogou o celular na cama. Sasuke a chamou e ela se virou para ele.

 

- Sakura? – ele se aproximou – O que houve? Está pálida.

 

- Meu pai está doente. – mentiu – Ele foi para o hospital.

 

- Ele vai ficar bem?

 

- Mamãe disse que sim. Vamos?

 

- Sim... Vamos.

 

Por algum motivo, Sasuke não acreditou nas palavras de sua amada.


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Notas finais do capítulo

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