Minha Maldição escrita por Triz Arroyo


Capítulo 1
Recomeço


Notas iniciais do capítulo

Gente, a fic mudou, porque não consegui achar criatividade para continuar o que uma antiga Bia escreveu. Espero que gostem do Recomeço



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Beatrice se encontrava em frente a um lar que não era mais seu, não havia nada que ela pudesse fazer para mudar isso, e não queria.
Tudo o que queria era liberdade. Liberdade para viver, aprender e talvez amar. Mesmo que isso significasse nunca mais ter a confiança de quem ama.
Uma nova historia.
Um recomeço.
O gramado, estava cheio de malas de Beatrice, contendo na maioria, livros e fotos. Mesmo estando num dia dificil, ela não conseguir deixar de rir da própria situação por ter que carregar todas elas pelo aeroporto.
Assim que Samuel, seu melhor amigo chegou com sua picape preta, de que sentia tanto orgulho, Bia quase não conteu as lágrimas ao pensar que iria ficar um bom tempo sem ver aquele sorriso que a alegrava tanto.
Lembrava de quando ela chamava o carro de lata-velha, e Sami consolava o carro, como se etivesse falando com alguém vivo. E que em todos os lugares que eles iam, fazia questão de deixar Melody (carro) por perto.
—Vim te sequestrar, você não vai a lugar algum. -Disse ele sorrindo, porém, sabia que ele também não conseguia se conter.
Bia limitou-se a apenas um sorriso de lado.
—Para Bia, existe Skype, telefone, aviões, ninguém vai morrer. -Tentou anima-la.
—Tudo bem, vamos colocar as coisas na Melody pra irmos logo, o voô é daqui 2 horas. -Disse se animando com a mudança novamente.
1° Parte recomeço: Sair de casa, Ok
Antes de chegar ao aeroporto, ele deram uma passada histórica no Ice's, lugar onde os dois iam, pelo menos 2 vezes na semana. Mas desta vez era diferente, os dois não estavam brincando, rindo, nem nada do gênero, apenas se olhavam, provavelmente para guardar as últimas imagens um do outro pessoalmente por um bom tempo.
Pra que tanta melancolia? pergunta o autor. Seria porque, desde que nasceu, Bia nunca ficou 1 semana longe do amigo.
—Promete que assim que chegar ao apartamento vai me ligar? -Perguntou Sami.
—Claro, promete que vai lavar a lata-velha sozinho?
—Não chama a Mel de lata-velha, isso é recalque.-Disse ofendido-Mas sim, lavarei.
—Lata-velhaaaa, Lata velha.-Então os dois começaram a se bater, rir, e gritar, enquanto os clientes do Ice's se contagiavam com a alegria dos dois.
Agora sim, "samia" voltou a normalidade anormal.
Os dois voltaram ao carro, abraçados, felizes.
Não era uma amizade colorida, nem um namoro, como vocês devem imaginar, e sim uma intimidade consequente de anos.
Depois de 30 minutos de viagem, pouco tediosa, os dois chegaram ao aeroporto de congonhas.
...
Ultima chamada: voô 157 (entenderam a zuera?) Embarque plataforma C
—Vou sentir sua falta branquela.
— Yo tambien mi hermano. -Disse ela com sua costumeira mania de murmurar e falar espanhol as vezes.
—Segura esse espanhol que você vai pros states gata. -Disse num tom meio gay, que a fez rir.
Um último abraço
Uma nova vida.
"Plataforma C, plataforma C...Onde é essa merda?, aeeew caraiow, achei"
Bia sempre sonhou com esse embarque, mas nunca achou que seria tão dificil deixar tanta coisa para tras.
2° Parte recomeço: Estados Unidos Da América
Ao sair do avião, já se alegrou, pois sabia que agora ela poderia decidir o que realmente queria ser, quem era Beatrice.
Fotografa? Escritora? Publicitária?
No fundo ela queria ser um pouco de todos.
...
Arrastar todas as malas até o táxi foi uma batalha. Bia soltou diversos palavrões e chingamentos.
—Bairro Greenwich more 777, perto da universidade de New york.
—É pra já. -Disse o primeiro motorista animado que Bia havia conhecido.
O homem se animou em saber que Bia era de São Paulo, porque ele também era de lá. Disse que vai visitar parentes sempre que pode, e logo vai voltar permanentemente.
—Recomendo que a senhorita tenha cuidado, o bairro GreenWich é muito perigoso, cheio de Gangues e tiroteios.
—Vou ficar na minha, obrigada. -Sorriu ela sinceramente.
"Sério? gangues? Isso ainda existe? Droga!"
—Chegamos, espero que encontre o que procura em New York mocinha.
Sorriu o velho.
"Não podia ser mais simpatico, tá na cara que não é nova iorquino."
—Obrigada, são 50 doláres não é? -Estendeu 70 dolares ao senhor. -Aqui, espero que isso o ajude com o novo começo em São paulo.
...
Aqui é o meu fim, Bia quer narrar a própria história, coisa egoista.
...
O apartamento é pequeno, mas tem o tamanho perfeito para o preço, e as condições. Sami indicou, pois era um amigo dele que estava alugando, e o preço de 250 dolares, super convém a mim.
Era todo mobiliado, mas ainda faltava um toque de Bia, então abri uma das caixas que havia mandado a 1 semana, com apanhadores de sonho, e pendurei em uma das paredes em meu quarto, deixando ela completamente coberta.
Eu estava cansada, mas não conseguiria descançar, até me sentir "em casa".
Guardei todos o meus livros na estante da sala, cerca de 65, peena que não dava para trazer todos, então troxe apenas os favoritos, e colei meus adesivos de parede, comprados no Aliexpress (eu te amo Aliexpress)...No quarto colei o da disney escrito: You can Dream? You cant do it?.
Na sala/cozinha, que eram de frente um pro outro, colei o meu adesivo enooorme de uma gaiola com varios passarinhos fugindo, mas preferi não colar o resto.
Depois de arrumar o guarda-roupa, e guardar tudo, fui descansar, pois logo teria que ir descobrir onde seria meu emprego enquanto fazia faculdade.
...
Aeeew Caraiow, quem não conseguiu dormir? Eu. Obrigado sirenes de policia e gritos, muito obrigada.
Droga, não liguei pro cuzão do Sami, ele vai me matar, morte dolorida.
Coloquei meu notebook para carregar e abri o Skype, com 4 tentativas de chamada de video do Sami. Olha como sou uma ótima amiga.
Liguei pra ele, e enquanto chamava fui fazer um café, porque, desculpa mundo, eu tenho que comer né?!!
Eu estava virada de costas pro computador que estava em cima da mesinha de centro na sala, então ouvi um berro, que quase fez meu útero sair pra fora.
—Onde você estava sua puta? não disse que ia me ligar quando chegasse? Alias, amei sua sala, Mas cadê você caralho?!
—Calma Homem, to indo. -Disse rindo.
Peguei o café e umas torradas,(trazidas do Brasil, claro, não estou preparada psicologicamente para comer coisas daqui) e sentei no sofá com o computador.
—Que saudade de você cuzão. -Gritei de boca cheia.
(Sim, o narrador era melodrámatico, e eu sou zuera, por isso não deixo ele contar porra nenhuma, porque ele é troxa).
—Ai, sua nojenta, engole isso primeiro.
—Nossa, quanta frescura Samuel. Enfim, tá bem?
—Yo? estoy bien. - Sim, ele está me imitando. troxa.
—Se morre vai.
—Agora sério, a Mariana, está maior feliz porque você foi embora. -Riu.
—Ela é rídicula, não entendo como conseguiu namorar ela, e vou ignorar esse "maior feliz".
—Não julgue meu passado gata branquela. -Piscou galanteador
—Idiota-Ri-Preciso ir, tenho que falar com a gerente do bar.
—Ok, vou pra facul, beijos.
—Beijos cuzão.
Sai.
Agora, preciso conhecer meu novo "bico".
...


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Notas finais do capítulo

Proximo capitulo começa a putaria caraiooow.



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