The Undercover escrita por Mares on Mars
Notas iniciais do capítulo
Milhões de desculpas pela demora! Capítulo com cliffhanger então aguardem ~ insira aqui uma risada cruel ~ Titia ama vocês !!!
— Acorda – uma voz feminina chamou delicadamente e Melinda gemeu preguiçosamente, antes de enfiar a cara no travesseiro – É sério, acorda, acorda, acorda – a voz insistiu e a chinesa bufou contra os travesseiros e forçou-se a levantar a cabeça.
— Que? – ela perguntou com a voz rouca e arrependeu-se imediatamente por ter erguido a cabeça, pois no mesmo instante começou-se um latejar incessante.
— São os Nathan... Você precisa levantar – era Simmons que falava com a voz preocupada e com uma força descomunal, Melinda conseguiu se sentar desajeitadamente, puxando os lençóis da cama para cobrir seu corpo seminu.
— O que aconteceu? – questionou enquanto esfregava os olhos e teve que morder o lábio inferior para evitar um bocejo sonoro.
— Eles desapareceram – a doutora respondeu e imediatamente um alerta piscou no cérebro de Melinda, tirando-a por completo de sua névoa matinal.
— O que? Como isso aconteceu? – ela quase gritou ao perguntar e saltou para fora a cama, arrastando consigo o lençol e caminhou até o closet, onde começou a se arrumar.
— A gente não sabia até agora a pouco! Nós acordamos hoje e fomos até lá, mas a casa tava vazia então achamos que eles tinham ido levar as crianças na escola, e nós até ligamos para a escola, mas nos demos conta que hoje é sábado – explicou desajeitadamente – Então nós ligamos nos celulares deles e ninguém atendeu, então nós entramos na casa e é aí que começa o problema.
— Simmons, desembucha, fala logo – pediu, já ficando sem paciência para tanta explicação e terminou de vestir-se.
— As três crianças estavam no andar de cima, ainda dormindo, e havia um bilhete em russo na mesa de cabeceira do quarto dos Nathan – disse por fim e Melinda olhou-a atônita enquanto prendia o cabelo em um rabo de cabelo alto, sentindo como se sua cabeça fosse explodir.
— Que ótimo dia pra ter uma ressaca – resmungou, e caminhou para fora do quarto com Simmons.
Ao chegarem no andar inferior, a sala havia se tornada uma cópia mais simples da sala de Operações no Playground, e na televisão, ao invés da programação normal, estava Koenig em uma vídeo conferência.
— Eu já emiti um alerta para os nossos agentes e temos um alerta também no modelo e na placa do carro dos Nathan – ele dizia para Phil, que encontrava-se parado em frente a televisão com um bloco de notas e uma caneta nas mãos.
— Nós precisamos de um alerta em aeroportos, rodoviárias, rodovias, heliportos e até nos portos mais próximos – ele instruiu com seu melhor tom de diretor e Melinda caminhou até ele.
— Olá Koenig – ela cumprimentou o homem que respondeu-a com um aceno rápido, antes de despedir-se e ir cumprir as tarefas que Phil pedira – Olá – ela disse carinhosamente, assim que a conferência terminou e deu um beijinho no rosto de Coulson, que sorriu um pouco cansado.
— Que dia – ele reclamou e ela passou um braço em volta de seu tronco.
— Por que não me acordou antes? – perguntou suavemente e ele suspirou.
— Eu achei que você tinha uma ressaca e decidi esperar até sabermos o que realmente aconteceu – respondeu tranquilamente e May sorriu.
— O que dizia o bilhete?
— Era uma ameaça e uma nota de sequestro – informou e estendeu o papel pra ela, que leu rapidamente.
— Então eles sabem que nós estamos nessa – comentou com uma careta e continuou a ler. O bilhete dizia claramente que eles matariam os Nathan, deixando três órfãos, caso os documentos recuperados naquela mala em Veneza não fossem entregues no prazo de 48 horas – Quanto tempo nós ainda temos? – perguntou após terminar a leitura e colocou o papel em cima da mesa. Phil guiou-a até o balcão da cozinha, onde seis computadores transmitiam o feed das câmeras de segurança da rua. Ele digitou rapidamente alguma coisa e a imagem mudou para o que fora gravados as 06:34 da manhã.
— Esse foi o horário que eles saem de carro – disse apontando para um ponto específico da filmagem, onde o casal saía da casa com dois homens totalmente de preto – Eles entraram no carro e foram seguidos pelo outro carro – explicou e Melinda ergueu o punho para olhar o relógio, que marcava 11:29.
— Então nós ainda temos 42 horas para tentarmos encontrar pra onde eles foram, e se não encontrarmos, nos sobra 2 horas pra respondermos dizendo que entregamos os arquivos – ela planejou mentalmente.
— Só tem um problema – Phil interrompeu e bufou – Nós temos três crianças para tomar conta enquanto isso, e elas estão absolutamente desesperadas – disse com um tom exausto e May revirou os olhos.
— Onde elas estão? – perguntou com um suspiro resignado, sabendo que teria que lidar com os pequenos.
— Skye levou eles lá pra fora – respondeu apontando para o quintal.
— Eu vou lá ver se ela precisa de alguma coisa e eu volto pra ajudar você – declarou e deu-lhe um selinho antes de começar a caminhar para a porta do quintal.
— Hey, vê se toma um remédio – ele chamou-a de volta, referindo-se a ressaca e ela deu uma risadinha, antes de sair para encontrar Skye.
No gramado, estava a hacker com as duas meninas sentadas a seu lado e Benjamin em seu colo. Ela parecia entretê-los com uma historinha, mas o pequeno remexia-se um pouco em seu colo.
— Ei, crianças – May cumprimentou, sentando-se ao lado de Claire.
— Oi – Skye respondeu parecendo desanimada e a chinesa sentiu-se na obrigação de animá-la um pouquinho.
— Skye, porque você não vai lá dentro e ajuda os meninos com os computadores e eu fico aqui com elas um pouquinho? – ofereceu-se, mas a hacker negou-se.
— Eu gosto de ficar com elas – disse com sinceridade e May sorriu complacente. A seu lado, Claire parecia incomodada.
— Vocês tão procurando pela mamãe e pelo papai? – ela perguntou timidamente.
— Claro que sim, e nós vamos encontrar eles – a chinesa garantiu com firmeza e sorriu para a pequena, que parecia tristinha – Eu vou lá dentro então e vou arranjar alguma coisa bem gostosa pra vocês comerem – disse rapidamente, e fez um sinal positivo para Skye, antes de voltar para dentro da casa.
Horas se passaram em uma correria barulhenta dentro casa. Phil continuou a dar ordens a Koenig e anotar novas informações em seus blocos de notas, Simmons e Fitz estavam ocupados em algoritmo complicado para encontrarem o carro dos Nathan, enquanto Skye cuidava das crianças e as distraia. Já Mack, Hunter e Ward saíram pelas ruas para procurarem por possíveis esconderijos dos sequestradores. May continuava de um lado para o outro, ajudando em tudo o que era possível, e principalmente, garantindo que Phil estava bem.
— Hey, tá tudo certo? – ela perguntou sutilmente e tirou as mãos dele de suas pernas, abrindo espaço para que ela pudesse sentar-se sobre sua coxa esquerda.
— É frustrante, já foram horas e até agora não temos nem uma pista, nem uma ideia de onde eles podem estar – ele reclamou com um suspiro cansado – E agora nós só temos 35 horas e até agora não recebemos nem um ligação dos sequestradores.
— Vai ficar tudo bem... Nós já fizemos isso antes, e já lidamos com coisas piores – ela tentou tranquiliza-lo e pressionou os lábios contra a têmpora do homem, que fechou os olhos e suspirou.
— Eu só quero muito achar eles. Eu não consigo parar de pensar que se nós não conseguirmos encontra-los nós vamos precisar entregar documentos reais, que são muito perigosos nas mãos erradas – resmungou com insatisfação e suspirou.
— Olha pra mim – ela pediu e encaixou o indicador sob o queixo de Phil, levantando-o para olhá-la – Vai ficar tudo bem, eu prometo, e se nós acharmos esses russos, eu mesmo vou chutar a bunda de todos eles – brincou com uma falsa expressão séria e arrancou um sorriso do diretor.
— Eu amo você sabia? – ele perguntou e puxou-a para um beijo, que não durou muito, pois o toque do telefone da casa disparou e todos os agentes correram para sala. May saltou para fora do colo de Coulson e foi a primeira a alcançar o telefone, colocando-o no viva voz.
— Alô!
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