The Undercover escrita por Mares on Mars


Capítulo 22
Chapter 21


Notas iniciais do capítulo

Oi queridos!!! Trago a vocês um capítulo lindo e cheiroso, cheio de Philinda, do jeito que vocês gostam. Me perdoem a demora de postagem, deu treta no meu computador e tive que cavar minha casa atrás do pen drive em que eu guardei a história. Quase ficamos sem The Undercover pra sempre, credo. Espero que se divirtam com o capítulo. Titia ama vocês ;3



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– Phil, vem aqui, agora – Melinda chamou em tom autoritário e Coulson levantou-se preguiçosamente, arrastando o lençol consigo em volta da cintura, e caminhou até o banheiro, onde a chinesa, vestida em lingerie, analisava-se no espelho – Olha o tamanho dessas marcas – exclamou apontando para os arroxeados em seu quadril.Ele estava certo sobre a reclamação, mas não previu que ela viria apenas 40 minutos após o momento em que foram feitas.

– Uau, ficaram maiores e mais bonitas que eu imaginei – provocou brincalhão, abraçando-a por trás.

– Você é um abusado – reclamou e o empurrou um pouquinho para trás – Eu vou fazer um lanche. Você quer comer alguma coisa ? – perguntou tentando afastar-se.

– Eu quero – respondeu mordendo os lábios e puxando-a para mais perto e colando ambos os corpos – Você... Até amanhã de manhã – sussurrou ao pé do ouvido da chinesa, que remexeu-se e riu.

– Tudo bem, mas antes disso eu realmente preciso de comida de verdade – rebateu e afastou-se. Voltou para o quarto, onde pegou seu roupão de seda e vestiu-o.

– Certo, enquanto você não quer me alimentar do que eu realmente preciso, pode me trazer um sanduíche de atum – Phil resmungou e ouviu uma risada.

– Eu não vou levar nada pra você – negou e disse em voz mais alta, já que alcançava o primeiro andar – Se quiser, vista-se e venha buscar.

– Talvez eu não precise realmente me vestir – disse a si mesmo e vestiu apenas uma cueca antes de descer para o andar inferior. Melinda estava parada próxima ao balcão da cozinha,apoiada em apenas um pé, enquanto o outro estava grudado em sua coxa, os cabelos estavam presos em um coque malfeito, que deixava várias mechas grudados ao pescoço, e ela trazia um sorriso distraído enquanto passava creme de amendoim em uma fatia de pão – Você vai fazer um desse pra mim? – perguntou aproximando-se por trás da chinesa. Era a segunda vez que ele fazia aquilo em menos de 10 minutos, mas May podia jurar que nunca se cansaria.

– Você quer que eu faça um desse pra você? – ela perguntou de forma mais maliciosa que pretendia, e sentiu um puxão em seu braço.

– Não, eu só quero que você coma enquanto eu faço algo por você – respondeu com o mesmo tom e virou-a, deixando-os frente a frente. Com dois movimentos rápidos, Phil ergueu-a sobre o balcão e colocou-se entre suas pernas – Aproveite seu lanche madame, enquanto eu aproveito o meu – desejou um segundo antes de colocar-se de joelhos e fazer May revirar os olhos e gemer em antecipação.




– Pronta pra mais uma rodada ? – o diretor perguntou quase 10 minutos depois, afastando-se de Melinda e encostando-se no balcão à frente. A chinesa estava completamente deitada sobre o balcão, e jurava que no dia seguinte, enquanto preparasse o almoço, não consegueria pensar em nada mais, além dos últimos e obscenos momentos.

– Você é louco Phil Coulson, e não mudou quase nada desde a última vez que estivemos juntos – disse entre uma risadinha e colocou-se sentada, jogando os cabelos pra trás.

– Não mudei quase nada? – repetiu em questionamento e May pulou do balcão e caminhou em sua direção. Sem salto alto, ela era mais de uma cabeça mais baixa que o amante,porém, sua presença transpirava confiança e poder, principalmente naquele momento, com o roupão prateado, curto e elegante de seda pendendo em seu corpo, exibindo sua sensual e rendada lingerie preta. Ela caminhava como um animal pronto para atacar sua presa, porém seu olhar e seu sorriso eram serenos.

– Não, não mudou quase nada – afirmou perigosamente em um sussurro.

– E no que eu mudei ? – gaguejou enquanto era puxado para baixo, em um beijo lento e sensual.

– Ficou melhor – declarou entre beijos e sorriu. Sentiu a mão firme de Coulson em seu quadril, puxando-a mais para perto. Ela estava pronta para erguer-se em seu colo quando a forte luz do farol do SUV invadiu as cortinas – Eles chegaram – exclamou afastando-se subitamente de Coulson, que ficou a ponto de bater a cabeça na mesa em frustração, mas no segundo em que ouviu o balançar das chaves de Skye, correu para o andar superior, enquanto Melinda ajeitava rapidamente o roupão.

– Grande noite – Skye comemorou em voz alta ao entrar na sala, seguida por FitzSimmons e Ward.

– Foi uma ótima noite mesmo – Fitz concordou, e deu uma risadinha, que foi seguida por Jemma e Skye.

– Ótima pra vocês, que ficaram bêbados – Ward resmungou, e nesse momento, após recompor-se, a chinesa entrou na sala de estar, com um copo d’água na mão.

– Chegaram cedo – disse, esforçando-se para não deixar transparecer sua frustração. Aparentemente, foi bem sucedida, já que Skye riu alto.

– Mamãe, já são quase 3 horas da manhã – a hacker declarou com um sorriso.

– Onde está o Coulson? – Ward perguntou, varrendo os cômodos inferiores com os olhos.

– Apagado lá em cima, provavelmente. Ele bebeu demais na festa, por isso quis vir embora – mentiu descaradamente, e bebeu um gole d’água para conseguir engolir sua própria mentira.

– Ele não parecia bêbado – o especialista observou cruzando os braços.

– Você nunca notaria o Coulson bêbado, a não que ele falasse pra você, e foi o que ele fez – argumentou e logo tratou de desejar boa noite a todos e subir as escadas o mais rápido que pôde.




– Sua mentira foi brilhante – Phil elogiou assim que a chinesa entrou no quarto.

– Eu quase não consegui mentir – resmungou e sentou-se na beirada da cama.

– Onde nós estávamos mesmo? – perguntou maliciosamente, aproximando-se.

– Phil, nem vem, as crianças estão lá em baixo na sala, eu não vou fazer mais nada – declarou pulando pra fora do colchão.

– Mel, meu amor, não faz isso... – implorou, porém Melinda foi irredutível, mandando-o para o chuveiro – Você é uma mulher malvada Melinda May.

– Eu sei, agora, boa noite pra você – desejou e retirou o roupão, fazendo que o diretor gemesse em frustração, antes de entrar no banheiro. Esperou atentamente pelo o som da ducha, mas quando o mesmo não veio, deu um sorriso sujo, e pulou para fora da cama – Mudei de idéia – disse ao entrar no banheiro e vê-lo esticado na banheira.

– Eu sabia que mudaria – respondeu arqueando as sobrancelhas, e Melinda trancou a porta do banheiro.


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Notas finais do capítulo

Capítulo não tão grande quanto eu gostaria, mas acredito que se eu acrescentasse mais, estragaria. Espero de coração que tenham gostado. Beijos beijos!