Nosso Direito Divino escrita por Ju Mellark


Capítulo 3
Capítulo 3: Pintura; O pedido de Finnick; Sorvete e Sorrisos


Notas iniciais do capítulo

Hey, gente! Tudo bem com vcs?? Eu não tô mto legal, vim postar pra ver se me anima um pouco.
Quanto a isso, pessoal, por favor, comentem. O número de acessos referente à GL dobrou, e eu fico feliz com isso, mas também ficaria ainda mais em ler o que vcs estão achando, até pq eu tô meio insegura, já q não sou boa com romances, só estou tentando.
Bem, eu revi o capítulo passado, mas não consegui ver a foto do Adam q eu coloquei, vcs conseguiram?
Eu devo dizer que gosto desse capítulo, mas também devo dizer que o próximo é um dos meus favoritos!
Vcs gostaram do Coronel? Tipo, eu sempre quis um Pastor Alemão, e acho q ele se chamaria Coronel ou Capitão.
Ah, e claro que eu não esqueceria de agradecer à ELISANGELA SALVATORE, que favoritou! Mto obrigada, gata!
É isso, gente, espero que gostem desse.
Comentem e favoritem!
Beijos ;D



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Abri os olhos e encarei o teto. Eram cinco da manhã e ainda estava escuro, portanto não entrava luz alguma da janela aberta.
Tiro o edredom de cima de mim e levanto, indo para o banheiro lavar o rosto e escovar os dentes.
Desço para a cozinha e coloco cereal com leite em uma tigela. O silêncio ironicamente é ensurdecedor. Só ouço meus dentes triturando os flocos de trigo e açúcar.
Depois de comer, coloco uma bermuda, um moletom e meus tênis.
Coronel ainda dormia, então abri a porta o mais devagar que consegui, dando passos silenciosos para fora de casa.
Olhei a rua deserta iluminada pelas lâmpadas dos postes e desci os três degraus da varanda, colocando o capuz do casaco sobre minha cabeça e as mãos nos bolsos. Andei em cima da faixa amarela no meio da rua e comecei a correr. Dei uma volta pelo quarteirão e fui ao parque, que ficava logo atrás.
Corri várias vezes ao redor dele, e só parei duas horas depois, quando já havia amanhecido, algumas pessoas caminhavam para o trabalho e os carros começavam a ocupar as ruas.
Andei de volta pra casa, às vezes olhando o céu. Parecia que iria chover.
Quando estava chegando, Katniss saía de casa vestindo um pijama comprido, um robe e calçando pantufas de pandas. Ela mexia no cabelo e bocejava.
– Bom dia. - Digo quando passo por ela, que pegava as cartas na caixinha do correio. Ela pareceu meio confusa e olhou para os lados, até me ver na porta da minha casa.
– Bom dia. - Disse mais alto e entrou de novo.
Assim que coloquei os pés no hall, Coronel veio pulando nos meus pés e o peguei.
– Bom dia pra você também, amigo. - Ele lambe meu nariz e rio. - Acho que essa patinha está melhor. - A toco.
Coloco comida para ele e subo para o banheiro.
Fico debaixo do chuveiro por um tempo. É legal pensar que Finn e Annie ficariam noivos em dois dias. Qualquer um via o quanto eles se amavam.
Fecho o registro e vejo o quanto o vidro do Box está embaçado. Infantilmente, desenho uma carinha feliz ali e rio. Saio e coloco uma bermuda e uma camiseta azul, andando descalço enquanto desço as escadas secando o cabelo com uma toalha de rosto.
– Hey, Peeta, o que tem pra fazer agora? - Me assusto com Katniss colocando a cabeça para dentro de casa. - Te assustei, né? Foi mal. - Faz uma careta.
– Tudo bem. Bem, não tenho absolutamente nada pra fazer agora.
– Eu imaginei. - ela entrou carregando telas e uma sacola. - Olha o que eu trouxe! Pintar é uma das coisas que eu mais gosto. Quer tentar? - Pergunta animada. Eu sorrio.
– Claro. Vamos pro quintal.
Fomos para trás de casa e Katniss tirou os potes de tinta da sacola.
– Aqui. - Ela me deu uma tela. - Pinte o que quiser. - E sentou com as pernas cruzadas.
Fiquei minutos pensando no que poderia fazer, mas nada me veio a cabeça.
– Eu não sei o que fazer. - Admito.
– Pensa em coisas que gosta. Ah, é, você poderia fazer um jardim lá na frente, sabia? Ficaria bacana. - Mudou de assunto, voltando para sua tela.
Então eu fiz um jardim. Tentei tomar cuidado para não borrar. No final, era uma paisagem de um grande cultivo de tulipas amarelas, vermelhas e laranjas. Ficou legal, descobri que gostava de pintar. Só terminei de pintar o céu com um azul bem claro e deixei secar um pouco.
– Seu quadro me lembra a Holanda. - Katniss disse o olhando.
– Já foi pra lá? - Pergunto curioso.
– Uma das coisas que eu mais gosto no meu trabalho é poder viajar o mundo. - Ela sorri. - O que acha? - Me mostrou o quadro. Ela pintara Coronal debruçado na grama.
– Ficou incrível. Você pinta muito bem.
– Obrigada. - Ela começa a passar o pincel com tinta na palma da mão, rindo. - Isso faz cócegas. - diz ainda rindo. - Caramba, como eu sou boba.
Em algum momento comecei a rir com ela, porque sua risada era realmente contagiante.
Lavamos as mãos com a mangueira e Katniss de repente se deitou na grama, com o sol batendo em suas pernas. Suas mãos ainda estavam um pouco tingidas com a mistura de cores.
Ouvi o telefone tocar e dessa vez decidi atender Finnick, não sabia o que ele queria. Enxuguei as mãos e fui para a sala.
– Alô?
– Hey, cara, tudo bem?
– Sim, e você? - mesmo que ele falasse que sim, dava para notar o nervosismo na sua voz.
– Sim. Tá fazendo o quê? - Eu sabia que ele ia pedir alguma coisa, o conhecia.
– Pintando. Katniss está aqui. - Digo. Acho que ele esqueceu por um segundo o que queria, ouvi e imaginei-o sorrindo.
– Ahn... - murmurou e apenas revirei os olhos. - Bem, na verdade, quero te pedir uma coisa. - Diz.
– Eu sabia. Pode falar, Finn. - Me sento no braço do sofá, esperando.
– Já está tudo planejado pra sábado. Então pensei que seria uma boa ideia filmar. Você faria isso pelo seu brother aqui? - Pede. Coço meus olhos.
– Você sabe que sim, cara.
– Valeu, sério. Mas Annie não pode te ver, ok? Vamos chegar ao parque mais ou menos às oito. Muito obrigado, mesmo. Faria o mesmo por você.
– Eu sei. Annie não vai me ver e vou estar lá às oito.
– Valeu, tenho que desligar.
– Tudo bem. Tchau.
– Tchau, cara. - E desligou. Voltei o telefone ao suporte e fui para o quintal.
– E aí? Quem era? - pergunta Katniss ainda deitada na grama. Me sentei ao seu lado.
– Meu amigo. Ele pediu para eu filmar o pedido de casamento que ele vai fazer pra namorada dele. - Ela se sentou em um rompante.
– Awn, sério? Que lindo.
– É. Mas isso era para ser um segredo. - fiz uma careta.
– Minha boca é um túmulo. - fingiu fechar seus lábios com um zíper. - Eu posso te emprestar minha câmera. Ela tem uma qualidade excelente! Como ele vai pedí-la? - Pergunta curiosa. Resolvi contar, sabia que ela não ia falar nada.
– Ele disse que sábado ia levá-la no restaurante preferido, depois ao parque e pedir no coreto que tem lá. - Digo.
– Que lindo! Posso ir junto? - Seus olhos brilham quando ela pede, e sorrio os encarando.
– Claro.
– Isso é emocionante! Eu já volto. - diz e passa para o quintal da sua casa. Não havia cerca entre as duas. Ela entrou pelos fundos e esperei.
Ela voltou dois minutos depois, trazendo a filmadora. Sentou-se bem ao meu lado e ligou a máquina.
– Aqui, deixa eu te mostrar. Dá pra colocar alguns efeitos e tal. Pra gravar é só você apertar esse botão aqui. - Me mostrou e pressionou o botão, virando a lente para mim. - Diga oi. - Eu ri.
– Oi.
– Mais animado, Peeta! - pediu sorrindo.
– Oi! - Exclamei. Ela fechou o visor.
– Já são onze e meia. Tenho que me arrumar para o trabalho. - Ela me deu a câmera. - Não se esqueça dos quadros quando eles secarem. Eu volto mais tardes para pegar as tintas. Tchau. - e voltou para sua casa.

2 Dias depois.

Visto a polo preta e só passo a mão nos cabelos, os puxando para trás. Desço as escadas de novo, pegando a câmera em cima da mesinha.
– Não vou demorar pra voltar, tudo bem, Coronel? Até depois, amigo. - Faço um pouco de carinho nele e levanto. Coloco ração em sua tigela e saio, seguindo o caminho de pedras, já que não pisaria no jardim de Katniss.
Subi os três degraus da varanda e toquei a campanhinha.
– Já vou! - Gritou. Esperei mexendo na máquina. Um minuto se passou até a porta se abrir e Katniss aparecer. Ela estava muito bonita; usava sapatilhas, uma saia azul marinho, uma blusa branca e um cardigan amarelo. - Vamos? - perguntou chamando minha atenção.
– Claro. - Fico me perguntando se eu deveria ser sincero e falar que ela está bonita, mas não estamos em algum encontro e ela pensaria que eu estou dando em cima dela, mesmo que estivesse eu estaria sendo descarado. Estou pensando demais. - Você está linda. - minha boca toma o controle. Ela sorri.
– Obrigada!
Andamos até o parque. Katniss parecia animada, ansiosa. Eu admito que também estava um pouco, afinal veria meus amigos ficarem noivos. Era importante para mim também.
Finnick e Annie ainda não tinham chegado, então sentamos em um banco que tinha ali.
– Qual o nome dos seus amigos? - ela pergunta. Hoje seu cabelo estava trançado, caído pelo ombro direito.
– Finnick e Annie.
– Que engraçado. Minha chefe se chama Annie e tem um namorado chamado Finnick. Espera... Temos uma amiga em comum! E nem sabia disso. Ai que legal! Minha melhor amiga vai ficar noiva! E eu vou ver! - Ela fica mais animada ainda. - Bem que Annie disse que o namorado estava um pouco estranho. Como será a aliança? - Se pergunta.
– A mesma que o avô de Finnick pediu a avó. De ouro e tem uma esmeralda no meio. - Respondo.
– Awn, meu Deus! Annie vai estar radiante segunda. Não vamos nem conseguir trabalhar e temos um evento daqui cinco meses. - ela pensa.
– Você só não pode falar que esteve aqui comigo enquanto filmamos. Finnick disse que ela não pode nos ver. - Aviso.
– Por quê? - Suas sobrancelhas se franzem em sinal de confusão.
– Eu não sei. - dou de ombros.
– Hmm. Ah! Acho que ele quer fazer uma surpresa no casamento. - Ela pondera.
– Pode ser. - Balanço a cabeça concordando. Olho o relógio de pulso. Oito e sete.
Olho a rua e vejo o Land Rover de Annie e Finn estacionar na esquina. Pego a mão de Katniss. - Vem. Temos que ficar num lugar que não nos vejam.
Andamos para dentro do parque e acabamos na ponte em cima do pequeno lago que ficava bem no meio dele.
– Já pensou se o casamento deles for aqui? - Katniss perguntou. - Primeiro beijo no coreto, noivado no coreto e casamento no coreto! Por mais que eu não seja tão romântica, isso seria muito lindo! Aposta quanto que vamos ser padrinhos? - eu sorri.
– Somos melhores amigos de cada um deles, então é uma grande possibilidade. Eu ficaria feliz se eles me convidassem. - Digo sinceramente.
– Eu também. Awn, olha só que bonitinho! - ela apontou para o lago. Havia um casal de cisnes juntos, um de frente para o outro.
– É, verdade.
– Essa é a hora que temos que ir para perto deles, né? - Ela aponta Finnick levando Annie para o coreto pintado de branco com plantas trepadeiras.
– É. Vamos. - nos escondemos no meio de algumas árvores ao lado do palco. Finnick olhava nervosamente para os lados, passando a mão nos cabelos. Quando seu olhar parou em nós, ele soltou a respiração.
Eu já tinha a câmera pronta apontada para eles. Katniss e eu levantamos os polegares e sorrimos encorajando-lhe. Ele também sorriu e se voltou para Annie. Pegou suas mãos e olhou em seus olhos. Ela olhou de volta, atenta e sorrindo.
– Annie. - Ele começou. - Eu preciso te dizer tudo o que você é pra mim. Não importa quantas mulheres existam no mundo, você sempre será a mais bonita. Não importa quantos timbres de vozes tenham, o seu sempre será o que me faz arrepiar. Não importa quantos cheiros, o seu é o que sempre vai me inebriar só de você chegar perto. Não importa quantos sorrisos, o seu sempre será o mais perfeito. Não importa quantos olhos, esses seus verdes sempre serão os meus preferidos que me fazem derreter. Ann, às vezes acho que não te mereço, mas aí acordo e vejo você do meu lado, me abraçando, o que afasta qualquer pensamento do tipo. Eu te amo e tenho certeza que esse sentimento é pra vida toda. Só me diga; - Ele se ajoelha e tira a caixinha do bolso. - Annie Cresta, me faça o cara mais feliz do mundo e me deixa te fazer a mulher mais feliz do mundo? Pra sempre? - Pergunta sorrindo. Olho para Katniss. Ela está totalmente derretida com a cena. Annie tem as mãos sobre a boca, com os olhos arregalados, mas os lábios estão erguidos em um grande sorriso. A vejo secar algumas lágrimas delicadamente com as pontas dos dedos.
– Sim. - Ela sussurra. - Claro que sim! - Diz mais alto. Finnick levanta e coloca a aliança em seu dedo, beijando sua mão depois. Annie se joga em seus braços e fica sussurrando vários "Eu te amo" e Finnick também. Depois de um tempo só deles, eles vão embora, não antes de meu amigo mandar uma piscadela para nós. Eu desligo a câmera e fecho o visor. Ouço Katniss suspirar e me viro para ela.
– Quer tomar um sorvete? - Pergunto.
– Não há como negar sorvete. Claro que sim.
Atravessamos a rua para chegar a uma sorveteria totalmente colorida. Escolhi sabor limão e baunilha e Katniss escolheu cereja e chocolate. Sentamos em uma mesa ao ar livre, pegando o sorvete do copo de plástico.
– O pedido do Finn foi bonito, não é? - pergunto.
– Sim, foi lindo. Eles tiveram sorte. - Diz.
– Por quê? - junto as sobrancelhas.
– Há uma chance em um milhão de encontrar seu verdadeiro amor. E eles tiveram essa possibilidade. - Dá de ombros, colocando um pouco do de cereja na boca.
Penso um pouco sobre o que ela diz, e chego à conclusão que é verdade. Se cada um encontrasse o amor verdadeiro em qualquer esquina, todos seriam felizes e não haveria tanto casais se divorciando e se separando. As chances são realmente mínimas. O destino seria generoso demais se o amor acontecesse com todo mundo.
– Eu fico feliz por eles terem conseguido, eles merecem. - Ela continua depois de um tempo. - Mas aí eu também penso; será que eu também vou ter a mesma sorte? Será que eu mereço? É difícil saber. - A olho nos olhos. Tive vontade de dizer que é óbvio que ela merece; Katniss é uma pessoa boa demais, parece inocente demais, não dá pra imaginar alguém querendo fazer mal a uma pessoa tão doce quanto ela.
Mas não falei isso, só fiquei em silêncio, a olhando enquanto ela colocava o sorvete na boca. Mesmo não a conhecendo realmente, torcia para ela ser feliz, encontrar esse amor.
– Vamos dar uma volta? - pergunto olhando para o parque.
– Vamos. - Ela se levanta. Começamos a andar em volta do parque. - Está vendo aquela casa? - Ela aponta. - Eu morava ali com meus pais quando mais nova.
– E onde estão eles? - pergunto. Ela sorriu, colocando o sorvete na boca depois.
– Compraram um sítio e estão morando no Texas.
– Sério?
– Sim. Depois de eu ter feito faculdade, conseguido um emprego com Annie e Madge e comprado minha casa, eles se mudaram. Nunca entendi por que, mas eles sempre foram apaixonados pelo Texas. Nunca foram aqueles pais super protetores, corujas que escondem filhos do mundo. Pelo contrário, sempre me ensinaram a ver a melhor parte dele. - Me olhou. - Eles são muito felizes juntos, sempre vivem passeando.
– Desde quando conhece Annie?
– Desde sempre. Éramos vizinhas. - dá de ombros. - Desde quando conhece Finnick?
– Desde que me alistei. - ponho a colher na boca.
– Por que decidiu ser soldado? - Tomba a cabeça, piscando os olhos. Suspiro olhando pra frente.
– Ahn... Meus pais morreram no atentado às Torres Gêmeas e eu... Não sei, fiquei revoltado com isso. E saber que foi culpa de um terrorista atiçou ainda mais essa raiva.
– Por isso a tatuagem? - Perguntou. Assenti olhando o chão. - Eu sinto muito. - Levantei a cabeça quando ela passou a mão no meu ombro, me olhando docemente. - Também é por isso que parece tão fechado?
– Acho que sim.
– Vamos embora. Quem chegar por último é a mulher do padre. - Disse e saiu correndo. Eu ri e corri atrás, jogando o copo de plástico do sorvete em uma lata de lixo.
Katniss corria bastante e chegou em sua casa primeiro. Suas bochechas estavam coradas e ela ofegava, mas isso não a impediu de comemorar.
– Ganhei! Ganhei! Você é a mulher do padre. Ganhei de vo-cê! - ela ria e cantarolava. Eu rolei os olhos sorrindo. - Viu? Esse era meu objetivo. - Ela ergueu mais o canto dos meus lábios suavemente. - Qualquer um fica mais bonito sorrindo. - Ela sorriu também e tive que admitir; era verdade. Seu sorriso deixava um par de covinhas evidente. - Vou te ajudar nisso. - Diz.
– Nisso o quê?
– Em sorrir com frequência, oras.
– Por quê?
– Gosto de ver as pessoas sorrirem. Foi uma das partes boas do mundo que meus pais me mostraram. Alcançar a felicidade com coisas mínimas. - Sorriu de novo e deixou um beijo na minha bochecha. - Boa noite, Peeta. - e entrou.
– Boa noite.


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