Nosso Direito Divino escrita por Ju Mellark


Capítulo 23
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, pessoinhas lindas! Ou boa madrugada!
Como vocês estão? Eu espero que bem, pois... NDD chega ao fim, né?
Pessoal, eu nem sei o que dizer. Só leiam as notas finais.
Eu tinha me programado toda pra ter postado esse epílogo curtinho há exatamente uma semana atrás, because 11th July is my birthday! Yeaaaah! I'm just older :v
Achei que um dia legal diminuiria a dorzinha que sinto de colocar um final nessa história, mas acho que deu pra perceber que meus planos não funcionaram, sim? Também, com as férias prometi a mim mesma de postar ao menos um capítulo de SDA por semana. Concluí que tenho que parar de fazer promessas. So, just forgive me.
Bem, eu vou parar de falar por aqui. Adianto já o meu obrigada, vocês são incríveis.
Mas vamos terminar do mesmo jeito, ok? Comentem (muito), favoritem (muito) e recomendem (na medida do possível hahaha), um beijo ~um queijo, le do cellbit~ e até a próxima :* :3



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Sorri verdadeiramente feliz e relaxado debaixo da sombra que a grande árvore proporcionava.

Daria tudo para aquela ser a última coisa que eu veria na vida.

Ela ria docemente, com os cabelos agora curtos e desfiados sacudindo de modo sutil. Dançava no meio do gramado, segurando a mão do garotinho de cabelos castanhos e olhos celestiais, e a da bela menina loirinha e olhos tempestuosos, que tentava acompanhar os movimentos com suas perninhas gorduchas de bebê, tornando tudo mais engraçado e adorável.

Era aquele tipo de cena que me fazia esvaziar a mente e deixava claro o quanto eu era feliz, apesar de tudo. Quando eu recebia um leve beijo de bom dia do menino pulando em cima de mim, pedindo que eu acordasse e fizesse panquecas. Quando a menina dava seus passos curtos e desajeitados no tapete, sendo amparada por todos os lados se fizesse menção de cair, dando aquela gargalhada gostosa e contagiante. Quando conseguia fazer o choro dos dois cessarem e dormirem serenamente. Quando vi, pela primeira vez, o rosto daquelas criaturinhas tão maravilhosas e angelicais. Quando ri emocionado ao ouvir o primeiro papai desconexo e atrapalhado. Quando ela jogava os bracinhos para cima, espalhando água por todo o lado enquanto lhe dava banho. Quando brincávamos juntos, ou quando me olhavam curiosos num pedido para explicar algo confuso em suas mentes inocentes. Quando ficávamos sozinhos em casa e lhes dizia o quanto amava a mãe deles, como se fosse um segredo, e eles corriam para contar quando a ouviam abrir a porta depois de chegar do trabalho.

Quando, depois de mais um dia, me pediam para cantarolar uma música para pegarem no sono, ao mesmo tempo em que ela espiava do batente com um sorriso, e então sussurravam um eu te amo, papai. As quatro simples palavras que provocavam algo simplesmente indescritível em todo meu ser, que se espalhava pela minha corrente sanguínea.

E então, eu e ela conversávamos sobre tudo, ficávamos aconchegados um ao outro e tínhamos nosso próprio tempo.

Eram coisas tão simples, mas que aprendera a dar valor tão rápido. Porque era ali que estava o amor. O amor é apenas uma palavra de quatro letras. O sentimento em si que diziam ser o amor não tinha nome nem personalidade. Era uma mistura de sentimentos, sem receita, sem explicação, sem hora, sem lugar, sem cor, sem palavras, sem expressões, aparências, mas que, ao mesmo tempo, era tudo.

E o essencial era assim: invisível aos nossos olhos.

E, se não temos tal sentimento indefinido e misturado, o que temos, na realidade? É nosso único direito, como Katniss dizia.

E ela não poderia ter me mostrado isso de forma melhor.


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Notas finais do capítulo

Meus amores e amoras, a única coisa que tenho a dizer pra vocês: obrigada. Por tudo.
São 250 comentários (até agora), 133 acompanhamentos (até agora), 33 favoritos (até agora), 4 recomendações (sou iludida em pensar que só até agora? Claro que eu não posso esquecer da quinta que recebi por MP) e 21.635 visualizações (até agora). Sério, vocês me fazem chorar, e eu não sou de chorar muito, não.
Eu dedico NDD a todos vocês que leram, gostaram, comentaram, recomendaram, favoritaram... até você aí que é mais tímido como eu era e ficava só acompanhando. Na minha primeira história era difícil pensar que eu não estava escrevendo só por escrever e colocando na internet por colocar. Eram pra pessoas como eu, que gostavam de ler, gente real, em diferentes cidades, estados e até países (vai que planeta também :v).
Receber reconhecimento por isso, por uma coisa que eu considerei só um hobbie... é incomparável, pessoal.
Cada rostinho, cada pessoinha que está lendo isso, quero que saibam o quanto vocês são especiais pra mim. Não os conheço, não sei quem são (na maioria), mas vocês são incríveis, eu sei disso. Valeu. Valeu por tudo.
Vocês são demais e nunca pensem o contrário.
Obrigada por cada comentário, cada "gostei", cada tudo.
E guardem: por mais que eu tenha escrito NDD, isso foi uma coisa muito pequena. A história, de verdade, pertencem a vocês. Eu queria colocar o nome de cada um nos disclamer, mas já que não dá, só quero que tenham essa ideia em mente. Afinal, o que é um autor sem seus leitores? Ai de quem falar "Um autor, ué", hein? Porque todo mundo sabe que nessa coisa chamada vida não tem nada que a gente faça sozinho, uma coisa ou outra muito básicas. E um autor não é nada sem alguém para apreciar sua obra. Então têm uma ideia do quanto são importantes para mim, não é?
Eu duvido que a maioria tenha ficado pra ler tudo isso, mas ok, só queria deixar claro mesmo.
Obrigada.
E, bem... "Até o próximo capítulo!" ;D