_ BIANCA! – Ele gritou irritado e gargalhei – Eu não to nem aí pra Barbie design. Quero saber o resultado. É menino ou menina?

Me aproximei perto de sua boca e soletrei a frase satisfeita:

_ Eu ganhei a aposta! – Dei um selinho nele e logo ele abriu um sorriso.

_ É uma menina. Uma garotinha. – Ele disse feliz.

_ Quero meu prêmio. – Falei o puxando para um beijo.

_ De certa forma é bom você ter ganhado.

_ Por quê? Estava com medo de ser um menino e ele querer seguir os passos do pai quando adolescente. – Falei rindo.

_ Talvez... Mas na verdade, fico feliz, porque tenho um ótimo prêmio pra te dar. – Ele disse me jogando para trás na cama e me beijando.

_ Ei, e seu repouso? – Falei rindo em meio aos seus beijos depositados em minha nuca.

_ Querida, quando terminamos isso aqui, você vai me dar alta por eu estar super saudável. – Ele disse tirando minha blusa e me fazendo gargalhar.

...

Não sei se era só por causa da saudade, mas Dylan com certeza estava bem e eu daria alta pra ele para repetirmos o sexo maravilhoso várias vezes.
Coberta apenas pelo lençol fino, despejei meu corpo abraçando Dylan e ele brincava com meus cabelos enquanto ainda recuperávamos o fôlego:

_ Isso foi incrível! –Falei o beijando e ele riu.

_ E isso foi a primeira parte do seu prêmio da aposta, patricinha. – Sorri abafado ao perceber que fazia algum tempo em que ele não me chamava assim.

_ Qual é a outra parte do premio? – perguntei curiosa.

_ Surpresa. – Ele disse me jogando para o outro lado da cama e tirando o lençol do meu corpo, deixando o meu corpo nu à amostra.

Ele começou a beijar minha nuca, fazendo um longo caminho de beijos e chupões pelo meu corpo, passando pelos meus seios até chegar na minha barriga e se concentrar nela.

_ Nunca estive tão feliz. Obrigado. – Ele disse sorrindo.

...

Preparava na cozinha junto com Maria um ótimo almoço, eu e ela já estávamos nos dando super bem, sempre preferi não ter funcionários em casa desde que casei com Dylan, no inicio era pra ninguém desconfiar do acordo, mas depois era porque eu gostava de eu mesma arrumar as coisas. Porém confesso que a presença de Maria nesse período de recuperação de Dylan está sendo ótima, a ajuda dela é bem necessária, e sem contar que ela é uma ótima cozinheira. Talvez eu deva começar a pensar em mantê-la aqui, já que teremos mais tarde uma nova princesinha morando conosco.

_ Esse cheiro maravilhoso estava invadindo o quarto. – Dylan apareceu na cozinha sorridente, ele mancou até o fogão e foi abrindo as panelas e olhando com curiosidade o que Maria e eu fazíamos.

_Em alguns minutos já vai ta tudo pronto. – Maria respondeu rindo.

_ Ótimo, estou faminto. – Dylan caminhou de volta ainda com dificuldade, arrastando a perna machucada até o balcão e despejou uísque em um copo.

_ O médico proibiu bebida alcoólica, Dylan. – Falei o repreendendo.

_Ele também disse sem sexo, mas disso você não reclamou algumas horas atrás..

Maria soltou uma risada baixa e corei envergonhada, e lancei um olhar furioso a Dylan que nem se importou e apenas bebeu toda bebida do copo.

_ Pelo menos já tomou seu remédio? – Perguntei relutante.

_ Já, Maria é bem mais durona do que você. Ela prometeu me fazer engasgar com os comprimidos, se não tomasse na hora certa. – Dylan disse rindo e provocando Maria, os dois já estavam bem amigos também.

Dylan logo sumiu da cozinha e caminhou de volta a sala, o segui e o vi sentado no sofá, sabia que ele se sentia entediado, ele tinha que ficar um mês em repouso, então tinha tirado outra licença do trabalho, mas eu sabia que ele sentia falta dos aviões, de voar e tudo mais.

Sentei ao seu lado, ele passou seu braço em volta de minha cintura e me puxou deitando-me entre o espaço de seu ombro e pescoço. Dylan continuou o silencio e pensativo.

_ Está pensando em quê? – Perguntei.

_ Que estou com saudade de sexo no sofá, mas seria muito constrangedor com Maria na cozinha ao lado. – Ele disse me fazendo rir.

_Seu depravado.

_Quero levá-la para um jantar hoje. – Ele disse fazendo carinho em meus cabelos.

_Isso faz parte do restante do meu prêmio?

_ Faz sim, vamos jantar em um lugar bem especial.

_ Que lugar? – Falei curiosa.

_ Surpresa!
...

Dirigia ansiosa para chegar ao local, pelo GPS já estávamos afastados um pouco da cidade, Dylan ainda fazia surpresa não abrindo o jogo logo para mim:

_ Estamos chegando de acordo com o GPS. – Falei ansiosa e Dylan riu.

_ Já teríamos chegado se eu tivesse dirigido. – Ele disse me provocando.

_ Você ainda não pode dirigir e fica quieto, não dá palpite no meu senso de direção.

_ Fica de olho na estrada barbeirinha, minha cota para suportar acidente já zerou. – Ele disse com o mesmo tom de deboche e provocação.

Logo chegamos... Era uma casa linda na praia, eu inalava o cheiro de brisa do mar com satisfação, o local era lindo, era tranquilo, era incrível.

_ De quem é essa casa? – perguntei enquanto Dylan me conduzia para área externa da casa;

_Minha. – Ele riu da minha cara de surpresa.

_ Como você nunca me contou que tinha um paraíso desse? – Falei ainda deslumbrada e fiquei mais fascina ainda quando na varanda da parte de trás da casa tinha uma mesa decorada com velas e flores, com uma vista perfeita para a lua que refletia no mar.

_ Essa casa era da minha avó e quando eu era criança eu adorava esse lugar, quando minha vó faleceu,ela deixou de herança para o meu pai toda a fortuna dela, a empresa em Londres e outras coisas, mas ela fez questão dessa casa ser minha.

_Aqui é incrível.- Perguntei sentando na mesa e Dylan nos servia um jantar delicioso.

_ Eu gosto daqui, me traz lembranças boa e muito paz.

Assim quando terminamos o jantar maravilhoso, Dylan e eu nos sentamos na areia próximo ao mar, ele me agasalhou com seu casaco e me abraçou, ficamos ali observando a lua e eu me sentia leve e completamente feliz.

_ Eu gosto da ideia de ter uma menina, perder a aposta foi o máximo. Mas você ainda vai ter que me dá um menino. – Ele disse me beijando em seguida.

_A gente ainda vai ter um menino e vamos ser muitos felizes. – Falei em intervalos de beijos nele – Obrigada por me trazer aqui, eu adorei esse lugar.

_ Eu pretendo reforma-la. Podemos vir aqui sempre que você quiser.

_ Seria maravilhoso passar as férias aqui. – Disse animada.

_ Sempre foi o meu sonho, encher isso aqui de filhos, correndo pro lado e pro outro, a família reunida e os amigos. É o meu ideal de férias.

_E nós vamos ter isso. – Falei convicta e o beijei.

_ E.. pra completar a noite de sua premiação, nada mais justo do que te devolver algo que ter pertence. – Ele disse colocando a mão no bolso.

O observava curiosa e enfim ele tirou uma caixinha preta do bolso e abriu. Logo reconheci minha aliança lá dentro e sorri animada:

_ Quando você me devolveu isso disse que não tinha certeza se essa aliança era para está no seu dedo ou no de outra pessoa. – Ele disse tirando a aliança da caixa e a colocando em meu dedo anelar – E hoje, eu te afirmo, Bianca Sherman, não existe outra pessoa que eu queira nesse mundo para ser a minha esposa e a mãe dos meus filhos.

Não esperei ele dizer mais nada e agarrei sua nuca e o puxei, grudando nossos lábios e iniciando um beijo incrivelmente bom.

_ Eu te amo, Dylan. – falei assim que paramos o beijo e o sorriso perfeito que ele tinha apareceu em seu rosto.

2 meses depois:
Narração de Dylan

Acordei com um balançar em meu ombros, mas ainda tentava escapar da realidade e aprofundar meu sono, a semana tinha sido cansativa, com minha recuperação, consequentemente, voltei ao trabalho e com os dias de licenças que tive antes muita coisa ficou acumulada. Então, quando chegou noite tudo o que eu mais queria era entrar em um sono profundo, mas alguém impedia isso.
Mais ao certo, Bianca me balançava incansavelmente na cama e chamava meu nome ao meu lado, na tentativa de me acordar, com os olhos entre abertos olhei o relógio na mesinha ao lado:

_ Bianca, pelo amor de Deus, são 3 horas da manhã. Me deixa dormir. – Falei irritado e coloquei o travesseiro sobre minha cabeça, mas logo senti suas mãos tirando o travesseiro e logo depois ouvi seus gritos:

_Dylan Sherman, acorda agora. É a sua filha que está chamando.

_ O quê?- Levantei imediatamente – O que você está sentindo? A minha princesinha como ela tá? – Falei pegando a barriga já grandinha de Bianca com cuidado e um pouco assustado.

Bianca logo caiu na risada e pude ver ela ficar tão vermelha de tanto rir. Ultimamente os hormônios dela estavam me deixando louco, quando ela ficava emotiva chorava demais, ou então ria demais, e tinha dia que era bom, ela ficava carinhosa e atenciosa, mas quando ela ficava irritada, eu me trancava no banheiro com medo.

_ Bia, não tem graça. Eu fiquei preocupado.

_ Mas é serio, eu estou morrendo de vontade de comer pizza de perperoni e chupar picolé de cupuaçu. –Ela disse mordendo os beiços.

_Aram... ta. Agora dorme, vai. Sua nutricionista concorda comigo, então deita.– Disse tentando me acomodar na cama, ouvi um estralo e uma ardência nas costas, onde Bianca tinha me dado um forte tapa.

_ Você pirou? Onde eu vou arranjar pizza e picolé de cupuaçu a essa hora, garota? – Falei irritado.

_Garota? Você me chamou de garota? – Ela me olhou furiosa.

_ Eu não falei garota. - Sorri nervoso – Eu disse ”amor”.Eu quis dizer que é madrugada e não tem quase nada aberto, AMOR.

_ Ta, sei! – Ela revirou os olhos- Dylan, por favor. – Ela disse manhosa.

_ Tudo bem. – Falei dando um selinho nela e pegando as chaves do carro ao mesmo tempo que vestia uma bermuda e uma camisa.
...

Rodei a cidade quase toda, mas encontrei um posto 24 horas e comprei todos os desejos de Bianca e finalmente voltei para casa, já iria dar 4 e meia, eu estava exausto. Entrei em casa carregando as sacolas e vi Bianca no balcão da cozinha rapando uma panela e lambendo os dedos.

_Cheguei. – Falei colocando as sacolas sobre o balcão – Mas pelo visto demorei e você já matou sua fome. – Falei decepcionado.

_ Que nada, querido. – Ela falou abrindo as sacolas ansiosa e sorri dela. – Desculpa te tirar do sono e se fui grossa com você, são os horm.. – Ela disse mordendo um pedaço de pizza.

_ São os hormônios agindo, eu sei. – Disse dando um beijo em sua testa e subindo as escadas.
...

Caminhava me arrastando até o escritório de Daniel, assim que cheguei lá me joguei no sofá e me acomodei melhor.

_Bom dia pra você também.

_ Bom dia nada e cala boca que eu vim aqui pra dormir.

_ Nossa você ta um lixo. - Daniel disse rindo – Por que não dorme na sua casa, já que pelo visto esta matando o trabalho hoje?

_Eu to meio que fugindo da Bianca. E não me julgue, sei que ela é minha esposa e eu a amo, mas eu realmente preciso dormir.

_Não vou te julgar, sabe, as vezes eu sinto medo dela. – Daniel disse me fazendo rir.

_ Ela me acordou ontem às 3 da manhã pra compra pizza e picolé de cupuaçu.- Disse e Daniel gargalhou;

_ Calma, só falta três meses. – Daniel disse dando batidinhas em meu ombro.

_Estou ansioso.

_ E já escolheram o nome? – Daniel perguntou.

_ Não... Mas Bianca tem um em mente, mas só vai dizer quando ver o bebê.- Disse e Daniel assentiu – Agora fica caladinho e me deixa dormir. – Disse tirando meu tênis.

A paz e o silencio do escritório de Daniel reinou e eu estava quase entregue ao sono, até a Barbie invadir o local e soltar todo o seu glitter:

_ Dan, eu tive uma ideia brilhante. – A loirinha entrou saltitante na sala, logo ela empurrou minhas pernas do sofá liberando o espaço para ela sentar e caí no chão.

_ Ah meu santo,tenha piedade de mim. – Falei levando as mãos ao rosto.

_ Qual é a do drama?- Caroline perguntou olhando pra mim.

_Bianca não deixa ele dormir. – Daniel respondeu antes de mim – Mas continue, que ideia brilhante?

_Vamos dar uma festa! – A loirinha disse animada.

_ Ah claro. – Daniel disse rindo e beijando a loirinha enquanto eu me recolhia do chão e sentava no sofá.

_ Não é ótima? Você precisa divulgar sua nova boate e eu preciso de algo pra me manter ocupada.

_ Te manter ocupada? – perguntei confuso – E sua ONG ? E sua faculdade? E sua vida cor de rosa e chata ? Não é suficiente.

_ Nossa, você ta um lixo! – Ela disse me olhando melhor e Daniel piscou pra mim rindo.

_ Eu sei. – Disse revirando os olhos.

_ Eu to de férias da faculdade, e pensei que seria legal ajudar e passar mais tempo com você. E estamos precisando de festa, eu quero festa. – Caroline disse beijando Daniel novamente.

_ Acho que vou vomitar. – Falei e a loirinha me mostrou o dedo do meio.

_ Eu só vou terminar de assinar alguns contratos e vamos direto para boate ver os preparativos para sua festa. – Daniel disse rindo e sentando-se novamente diante da mesa e concentrando novamente no trabalho.

_Nossa festa! – Carol corrigiu.

_ Pode me dar a chave do seu apartamento? – Daniel logo me jogou um cartão que dava acesso ao seu AP na cobertura.

_Ótimo, eu te acompanho. Te espero no AP, Dan! – Carol disse animada levantando comigo e eu a encarei furioso.

_Eu estou tentando definitivamente dormir. E isso significa longe de seu mundo cor de rosa com glitter e cheios de gritos.

_Nossa... tudo bem. – Carol disse sentando novamente.

_ Não liga é o humor de Bianca que está o deixando assim, chato e reclamão. –Daniel disse rindo.

...

Ouvi ruídos e vozes distantes me acordando aos poucos, me mexi no sofá de Daniel e com os olhos meio abertos, logo pude ver que era TV ligada em um telejornal, fiquei confuso até procurar pela sala e achar Caroline sentada na poltrona ao lado concentrada.

_ Você reclama, mas realmente não consegue viver sem mim – falei rindo.

_Daniel foi pra uma reunião chata com os arquitetos que projetaram a nova boate e me mandou esperá-lo aqui.

_ E por que essa TV nesse volume, sua surda. – Disse tomando o controle de sua mão.

_Ei, me devolve. Estou vendo reportagem interessantes. – Ela disse pulando em cima de mim tentando pegar o controle, mas não conseguiu.

De repente ao loirinha ficou quieta e olhava concentrada pra TV de novo, mas tinha uma face surpresa.

_ Dylan, aumenta o volume, rápido!

Aumentei o volume considerando a ideia de que era importante, já que ela mantia seus olhos azuis vidrados na TV.

“ Hoje, finalmente, é o importante julgamento de João Pedro Hamilton, acusado de lavagem dinheiro, estelionato e trafico de substancias ilegais, e suspeito de um possível assassinato, hoje será decidido o destino do empresário e ex sócio das industrias Shermans”

A jornalista terminou de falar e desliguei a Tv:

_Você já falou com a Bianca hoje? – Carol perguntou preocupado.

_ Eu saí de casa antes dela acordar e eu tava fugindo do humor dela. Que droga! –

Falei pegando as chaves do carro apressado.

_ Eu vou com você.
...

Entrei em casa preocupado e Caroline veio atrás de mim, logo achei Maria arrumando algo na sala.

_ Onde está Bia? – Perguntei.

_ Ela saiu toda arrumada há alguns minutos, acho que foi para algo importante.

_ Ela já foi, vamos. – Disse puxando Caroline até a área externa onde tinha estacionado,que entrou no carro junto comigo.

_ Ela foi pro julgamento do pai e não disse nada pra ninguém? – Carol perguntou confusa.

_ Há algumas semanas a mãe dela comentou sobre a audiência, mas ela e Lucas não quiseram comentar nada a respeito e deixaram a entender que não iriam acompanhar nada sobre a historia do pai. Não entendo, se ela mudou de ideia tinha que ter me avisado, ela não pode ter fortes emoções, será que ela não pensou no bebê? – Falei irritado.

_ Estamos indo atrás dela na audiência? – Carol perguntou receosa.

_Sim, por quê?

_ É que eu não estou vestida adequadamente.
Enruguei minha testa e a encarei, ela estava em um vestido salmão até os joelhos e um salto agulha preto.

_ Que foi? A imprensa vai está lá, poderia esta vestida melhor.

_Você nasceu complicada assim, ou ta me testando pra ver se eu aguento?

...

Entramos no salão, a audiência foi aberta para assistir, chegamos e ainda não tinha começado, todos já estavam em seus postos, o júri, os advogados, o juiz e até muitas pessoas cochichando nas cadeiras, observei pra onde ela olhavam e lá estava Bianca ao lado da mãe. Ângela estava mais impaciente, acho que aguardava a entrada do marido, Bianca estava com os olhos perdidos em algum lugar, seus pensamentos deviam está longe.

_ O que você pensa que estava fazendo? – Falei sussurrando em seu ouvido assim que me aproximei dela e sentamos um ao lado do outro nas cadeiras do auditório mais próximo onde -estava o advogado do réu.

_Eu precisava vim hoje aqui. Preciso ver algo, preciso de uma resposta. – Ela disse com os olhos lagrimados, sabia que ela estava sugando força máxima pra não chorar.

A puxei para meus braços e beijei sua testa, ouvi Caroline suspirar nervosa na cadeira atrás de nós e logo o vi entrando no salão algemado e com a cabeça baixa, fugindo dos flashs e de todos os olhares julgadores em cima dele.

Mas quando ele se aproximou de seu advogado e ergueu a cabeça, seu olhar se encontrou em nós, especificamente nela, Bianca abraçada em mim, ele olhava pra filha emocionado, mas logo surpreso, quando viu a barriga de seis meses dela.

Queria arrastar Bianca dali, queria protegê-la de toda aquela dor, mas ela precisava de respostas que eu não entendia, mas eu só sabia que ela precisava de mim ali com ela.