Don't you dare steal my territory. escrita por Silent Scream


Capítulo 25
Doces, casem comigo!


Notas iniciais do capítulo

Oi amores da minha vida, vai aí mais um cap pra vcs



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Depois que voltamos do parque de diversões eu fiquei com uma dor de barriga do capeta porque eu comi algodão doce demais. Jason ficou indignado com o meu poder de estar morrendo de dor de barriga e ao mesmo tempo estar pedindo mais doces.

– Você ta maluca? Já ta quase vomitando as tripas e quer mais doces? Nem pensar, você vai ficar aí deitada quietinha enquanto eu trago remédio. – Falou e saiu da sala. Eu estava deitada no chão de barriga pra baixo e rolando pra lá e pra cá em um vai e vem eterno. Chão case comigo seu lindo!

Era madrugada e lá estava eu rolando encolhida como uma bola no piso da sala. Jason mandou eu deitar no sofá pra massagear minha barriga. Eu aceitei, mas cara! Vou rir tanto por causa das cócegas que vou ter um enfarte instantâneo. No meu túmulo vão escrever “A pessoa que morreu feliz”. Aí em minha homenagem vão trazer doces e deixar em cima do túmulo, e quando eles sumirem de vista eu ressuscito por míseros segundos só pra comer os chocolates e depois morro de novo. Eu e a minha ideia de morte. Doce é vida e eu faço qualquer coisa por eles. Inclusive vou casar com um brigadeiro gigante e viver feliz para sempre com meu doce marido (literalmente). Aí vou ter filhinhos brigadeiros e nunca mais vou morrer de fome! Voltando a realidade, Jason começou a fazer massagem nas minhas humildes gordurinhas e eu comecei a rir como uma retardada mental. Eu estava rindo tanto que nem vi que chutei os países baixos de Jason que deu um gemidinho engraçado e eu consegui rir mais do que uma pessoa que ri.

– Não tem como fazer massagem desse jeito. Olha, daqui a pouco você vai estar vomitando o estômago de tanto que ta esmagando e pressionando rindo. – Falou rindo e eu ri também (avá eu quase ne estava rindo né?).

– Olha o lado bom, vou forçar tanto que vou ficar com meu tanquinho definido e as pessoas vão jogar suas máquinas de lavar roupa fora só para lavarem na minha barriga sexy. – Essa é aquela hora que você olha pra sua barriga e vê um monte de banha sacudindo (porque elas manjam das dança), Okay eu sou magrinha mas eu quis falar isso então que se dane. Passei a mão na minha barriga e Jason riu. Depois ele disse que estava em dúvida se eu estava mentindo que eu sempre morei com a minha vó, porque ele acha que eu saí de um manicômio.

Fomos para o quarto e eu me deitei com um pulo na cama. Jason deitou do meu lado, e bem perto. Eu fui indo pro lado e ele ia vindo junto, e continuou nessa até o momento em que eu beijei o chão (I love you chão). Eu misturo inglês e português porque eu manjo e sou poliglota. O que é poliglota? Não sei, acho que é um tipo de banana...

Me levantei e voltei para a bendita cama que cabe os três porquinhos, a vovozinha, a chapeuzinho vermelho, azul, roxo, e todas as cores, o lobo mau, e todas as princesas da Disney, mas não! Ele tem que grudar em mim! Como não tinha o que fazer e eu sei que ele estava fazendo de proposito, eu desisti de lutar. Não poderei ser uma ninja descente se não conseguir derrotar caras como ele.

(...)

Acordei com um maldito raio de sol queimando a minha cara. Sim, sou um vampiro, tenho o sangue de Damon em mim. Cadê meu precioso anel que me protege da claridade?

– Rachel, o que está fazendo com a mão na frente da cara pra cobrir o sol e com essa cara de dramática? – Perguntou Jason que pelo visto já estava acordado pra encher o saco.

– Cala a boca, não estraga o momento! Minha cara está queimando nesse exato momento! – Falei e voltei a fazer a cara dramática. Ele ficou rindo sem entender nada e sumiu do quarto logo após. Aposto que ele pensou “Se eu continuar vendo isso, meu cérebro vai apodrecer!” e saiu.

Fui para o banheiro, tomei um banho (lá estava eu, embaixo do chuveiro, fazendo uma cena de videoclipe e cantando, porque eu faço minhas turnês em plena água. O nome da minha turnê é “Underwater”, e ainda tenho que percorrer todas as banheiras do mundo pra acabar a turnê do chuveiro). Terminei de tomar meu banho, me sequei e coloquei uma calça jeans preta rasgada, uma regata branca e vans. Sequei meu cabelo com o secador (não gosto da sensação de cabelo molhado) e fui tomar café. Odeio segunda-feira...quem não odeia que se apresente! Comi um pedaço de pão, uma rapadura (delicia) e um copo de leite pra crescer fortinha.

Peguei minha mochila e fomos para a escola. Eu continuo famosinha na escola, porque todo mundo sabe as confusões que eu ando me metendo e aquela coisa toda chata. Sentei no fundão, coloquei os fones e fiquei lá viajando no ketchup. Estava entediada, muito entediada! Então quando vi que Harry estava dormindo, peguei uma fita isolante da mesa da professora e enrolei a fita nele e na classe. Estão destinados a ficar juntos! Pelo menos até o resto do dia. Voltei para a minha classe e dormi.

Acordei com Jason batucando o lápis na minha cabeça. O que ele pensa que eu sou? Um tambor? Estamos em dupla e eu nem sabia disso (Talvez porque você estava dormindo né bocó?). O sinal bateu, mostrando que a aula havia acabado (não não, é a hora do chazinho!). Peguei minhas coisas e voltei de a pé para casa. Eu estava caminhando pior do que um zumbi de lerda. Lesmas! Parem de me ultrapassar por favor!

Do nada meu telefone tocou e vi que era minha avó. Atendi e quase tive um ataque epilético com a notícia.

– Como assim vou trabalhar naquele mercado gigante meio período? – Perguntei indignada.

– Querida, não estou dando conta, precisamos! – Falou o ser do outro lado da linha.

– Mas é só arrancar dinheiro do Jason, eu faço uma carinha de cachorro quando quer comida que ele me concede a grana. – Ta mais pra cara de cachorro com raiva atropelado.

– Não, porque ao contrário de você, eu não me sinto bem fazendo isso. – Falou calma.

– Tudo bem vó, tchau. – Falei e desliguei o telefone. Sério, o que faz aquela senhorinha que usa uma dentadura nojenta achar que isso vai dar certo? Tudo bem, eu topo! Preciso de diversão mesmo!

Cheguei em casa e o carro de Jason já estava lá na frente. Ótimo, fez eu ir de a pé enquanto estava de boas no seu carrinho cheiroso e confortável. Cara de pau sem miolos.

– Quero comida, Jason, me serve. Seja um bom menino! – Falei deixando meu corpo cair no sofá em câmera lenta com a música “we or the champions” de fundo musical.

– Só pra você não morrer. – Falou e saiu atrás de comida na cozinha. Que fome! Quando ele voltou com um prato cheio virei um monstro e devorei em dois segundos. Pedi mais e ele olhou apavorado. To nem aí, quero comer! Devorei mais um prato (até porque eu sou uma canibal de pratos não é mesmo?) e subi para escovar os dentes já que eu teria que ir trabalhar num mercado. Doces seus delícias, me aguardem bebes! Como eu não quero ter cáries, escovei os dentes porque eu vou comer doces forever. Não quero comer meus bebezinhos com os dentes pretos! Desci as escadas e vi que Jason estava atirado no sofá assistindo CSI (Sua série favorita). Se um dia ele for um investigador, terei de fazer um pacto de lealdade pra ele não me denunciar. Eu vou ser que nem o carinha do Lie To Me, para descobrir criminosos por suas afeições e dizer quem está mentindo. Oh! Vou descobrir eu mesma! Vou me olhar no espelho e vou me entrevistar pra ver se eu estou mentindo, pelas expressões faciais!

– Jason, me leva no mercado. – Falei cutucando ele.

– Não, você já comeu doces demais. Eu tenho sérias dúvidas quanto a você. Acho que você é uma formiga fantasiada de humana. – Falou e riu (imagina quase não sorri né?) e eu também com a definição dele.

– Não idiota, eu trabalho lá de hoje em diante. – Falei e ele olhou surpreso.

– Ah tá, acredito, quanto tempo vai ficar lá, até você acabar de comer os doces do mercado? – Falou e eu sei que é verdade mas, não vou me render.

– Meu trabalho vai durar mais tempo do que as férias do Phineas e Ferb! – Falei e ele riu com desdém.

– Seu trabalho vai durar menos que os empregos da Trish em Austin e Aly! – Falou rindo.

– Ah tá, daqui a pouco vamos estar discutindo sobre o Timão e o Pumba se continuarmos essa conversa! Me leve de uma vez! – Falei e ele assentiu com a cabeça, mas logo sorriu maliciosamente.

– Que tal fazermos uma aposta? Se você conseguir ficar mais de um dia no trabalho, eu compro todos os doces que você quiser, mas se não durar nem uma tarde terá de fazer tudo o que eu quiser por um dia inteiro. – Falou rindo maliciosamente, sabendo que eu aceitaria.

– Acha que vai me comprar Sr. Manipulador? – Pensei na frase “todos os doces que você quiser” E mudei de ideia no mesmo segundo. – Só vou fazer isso pelos doces!

– Eu sabia, agora podemos ir! – Pegou o carro que estava estacionado na frente de casa e fomos até o dito mercado. Chegando lá desci do carro com muito esforço porque queria ficar no ar-condicionado do carro me refrescando. Pense nos doces Rachel, pense nos doces...- Vou ficar aqui fora esperando pela sua fuga por alguma parte do mercado. – Riu e eu mostrei a língua pra ele que piscou.

Entrei no mercado, me encontrei com o gerente que me deu um uniforme cafona com um chiclete grudado em cima do nome do mercado. Tudo bem né... A-i M-e-u D-e-u-s, vou dirigir um carrinho! Na real eu tenho que colocar as coisas na prateleira, mas quem liga? Quando o cara saiu de vista comecei a fazer uma espécie de corrida com aquele carrinho legal. Até estacionei do lado de algumas prateleiras porque era divertido incomodar as pessoas que tentavam pegar as coisas e não conseguiam por minha causa. Me distraí escolhendo uma música no celular e atropelei uma mulher que estava fazendo compras (não, ela estava marcando território e mijando nas comidas né Rachel!). Ela me xingou e mostrou o dedo do meio. Me estressei e atropelei ela de novo de ré. Que motorista imprudente que eu sou! Não me processe por favor...

Comecei a andar com o carrinho em zigue zague e não percebi que estava derrubando tudo das prateleiras (porque tinha que ser justo coisas em conserva? Vidro faz muito barulho!). Quando vi o que eu fiz acelerei enquanto olhava o estrago e bati em uma torre de panetone com tudo! Dei ré com o carrinho e percorri até as prateleiras de doces enquanto dava tempo, logo os seguranças me achariam! Peguei todos os doces possíveis, o que não coube na mão, coube no sutiã (eu imito aquelas velinhas que põe dinheiro no sutiã, só que no meu caso é doces). Abandonei o carrinho e saí correndo quando vi um comboio de caras monstro vindo atrás de mim. Comecei a derrubar mais coisas para eles pisarem em cima e morrerem, mas eles desviavam (filmes, vocês me decepcionaram agora!). Pulei a primeira Janela que eu vi e corri em direção ao carro de Jason. Os caras monstro também pularam mas eu cheguei a tempo de fugir. Abri a janela, botei a cabeça pra fora e mostrei o dedo pra eles que gritaram um monte de coisas que não deu para entender, em resposta.

– Quando você tirou a placa do carro? – Perguntei ofegante e tirando os chocolates do meu corpo.

– Achei que seria preciso, sério que você escondeu todos esses doces na roupa? – Perguntou rindo.

– Eu sabia que ia perder a aposta então decidi que seria necessário. – Sorri me deliciando com gominhas.

– Verdade, agora será minha por um dia!


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Notas finais do capítulo

Deixem seus coments, sobrevivo deles rsrsrs, favoritem a fic e me favoritem como autora para ver quando eu postar outras histórias! Continuem acompanhando e gostando, adios wapos!