Don't you dare steal my territory. escrita por Silent Scream


Capítulo 24
Feliz dia dos "Namorados de Mentira!"


Notas iniciais do capítulo

Gente eu sou movida a comentários uhsasuahhsuahsua então sejam pessoas legal e comentem hsahuasuhsahu beijooooos aproveitem o cap, espero que gostem!



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Jason

Fui para o shopping e parei na loja de brinquedos porque algo me interessou. Colocando ainda mais mistério parei em uma loja de pijamas porque eu sei que a Chel faz uma coleção imensa deles (aposto que ela vai adorar esse), eu havia escolhido um que combinava bastante com ela. Por fim passei por uma loja de chocolates e depois na joalheria.

Fui para a garagem do shopping e só tinha o meu carro, daí um psicopata me sequestrou e eu morri. Ta eu estou olhando muito suspense...em todo o caso, segui até um evento que estava tendo na cidade e comprei dois ingressos. Logo depois segui para outro lugar e comprei mais dois ingressos. Sim sou misterioso, e daí?

Segui para casa e fui me arrumar para depois.

Rachel

Saí do estábulo com aquele carro horroroso que mais parecia um calhambeque e fui para a casa do Harry para me arrumar, afinal, Jason estaria em casa não é mesmo?

Chegando lá, coloquei meu vestido, o salto e passei um perfume maravilhoso e docinho que eu comprei no shopping. Mas como eu sou precavida peguei minhas pantufas de patinhos, porque nada melhor do que cansar de usar o salto e colocar as pantufas fofinhas e macias ao invés de rasteirinhas ou sapatilhas! Qual é tudo mundo faz isso não é mesmo? Ta eu sei que não, mas como minha mãe sempre disse “você não é todo mundo!” ... espera, o que eu bebi? Eu não tenho mãe! Acho que foi aquele motor do carro que afetou meu cérebro fazendo eu ficar mais idiota do que o normal...

Peguei aquele trator, quer dizer, calhambeque, mas que droga Rachel! Não é nenhuma dessas merdas! E fui pegar o Jason, afinal eu mostraria a minha surpresa primeiro!

Cheguei lá e ele já estava lá na frente rindo como um deficiente por causa daquele carro que eu nem ao menos sabia dizer a marca!

Eu tenho um carro incrível, não faz sentido eu estar com isso daqui, ah, espera, eu estava com preguiça de buscar, e na verdade faz bastante sentido sim.

– O que aconteceu com seu carro? – Perguntou entrando.

– Oi pra você também! – Ironizei.

– Oi, uau você está linda! – Falou olhando cada detalhe.

– Só não baba no carro por favor, é alugado! – Eu sei, estou impossível hoje.

Coloquei uma venda no Jason que ficou resmungando o tempo inteiro que aquele negócio estava fedendo (eu só coloquei o que eu achei no carro ué).

Chegamos lá no estábulo e eu fui empurrando ele (que ainda estava com a venda) Até o lugar.

– Antes de tudo, quero que coloque isso que eu comprei para você – peguei o pijama e dei as coordenadas para ele vestir sem ter que tirar a venda. Ri baixinho e virei ele e disse para tirar a venda.

–...Por que eu sou um unicórnio rosa e estou vendo um pônei com um chifre de plástico? – Perguntou confuso.

– Achei que combinava com você, Afinal você tem um chifre agora, só faltava o resto da transformação, e também porque você é um pônei maldito! Essa é aquela hora que você fica de quatro no chão do lado do pôneicórnio e canta:

“Pôneis malditos, Pôneis malditos

Venha com a gente atolar

Odeio barro odeio lama (Que nojinho!)

Não vou sair do lugar ...”

– Muito engraçadinha você, como conseguiu o pônei? – Você é idiota ou o que?

– Bom, eu estava aqui nas redondezas vendendo feijões mágicos, aí apareceu um cara com um pônei. Aí ele me deu o pônei em troca dos feijões mágicos! – Ironizei fazendo com que ele risse da pergunta idiota que ele fez.

– O que você tem hoje? – Perguntou ainda sorrindo.

– É que eu descobri que sou uma bruxa que vê o futuro. Aí eu descobri que os chocolates que eu vou te dar são envenenados e na primeira mordida que der, vai cair em um sono profundo eterno. – Disse e ele riu de novo balançando a cabeça.

– Você está com a macaca hoje né? – Perguntou ainda rindo da minha meia TPM...

– Não, deixei ela em casa. – Mas o que eu estou falando?

– Mas então, qual é o nome do Poneicórnio? – Falou acariciando-o.

– Jason. – Respondi.

– Que foi? – Perguntou virando a cara pra mim. Mil perdões se o senhor mula não entendeu que esse era o nome do Poneicórnio.

– Não te chamei, esse é o nome do unicórnio. – Respondi.

– Por que o Poneicórnio tem uma corrente de ouro com meu nome e eu não? – Perguntou com cara de emburrado.

– Não Jason, essa corrente é pra você! – Tirei do pônei e coloquei com muita dificuldade no seu pescoço já que ele é quase um arranha-céu enquanto eu sou a pobre formiga nanica. – Feliz dia dos “Namorados de Mentira!”.

– Você é um amor quando quer ser sabia? – Me deu um abraço (cuidado Jason! Vai ficar corcunda e com torcicolo se você se abaixar muito!) e eu corei.

– Quero chocolate! – Gritei, eu estava sentindo como se fosse um monstro faminto prestes a devorar todo o doce do mundo. Nhac!

Fomos para o carro e Jason me deu os chocolates que eu devorei em questão de míseros segundos. Antes de come-los eu escrevi um testamento para o caso de os chocolates estarem envenenados. Jason ficou rindo da minha cara. Como sempre, chocolate cura mau humor!

Colocamos o pônei no banco de trás e Jason me obrigou a vestir um pijama que ele alegou ser lindo e que eu ia amar. Coloquei aquele pano velho, quer dizer, venda, no seu olho para poder me trocar, afinal não tem como colocar um pijama por cima de um vestido! Quando coloquei e vi do que se tratava aquele pijama, quase tive um troço ao ter lembranças indesejadas pois era A DROGA DE UM PALHAÇO!

– Jason seu filho da mãe! Idiota, imbecil! Por que me dar um pijama justo de palhaço? – Perguntei e ele tirou a venda.

– Ué, achei que combinava com você, ah, espera tem mais duas coisinhas. – Falou e pegou um daqueles nariz de palhaço de plástico e três bolinhas. – Nem sonhe que vai colocar isso em mim!

– Vamos combinar uma coisa abelhinha! Eu estou com um pijama ridículo de um unicórnio rosa que tem inclusive um rabo! Então vai ficar bem quietinha com o seu pijaminha e acessórios! – Falou e eu tive que aceitar né.

– Mas qual o sentido dessas três bolinhas? – Perguntei confusa.

– É pra ajudar com seu emprego de Palhaço, você vai ser malabarista! – Peguei as três bolinhas e joguei uma por uma na cara do Jason.

Virei a chave do carro para ligar (não não, para brincar de roda cutia com a chave!) e levei um susto quando o carro apenas fungou e voltou a desligar.

– Estamos com problemas Jason, o carro não está ligando! – Falei ficando nervosa.

– É acho que eu vi isso quando o carro desligou milhões de vezes! – Falou saindo pra fora do carro.

Sabe aquela cena de filme que o cara sai do carro tira a camisa e mexe na frente do carro, sendo o cara mais habilidoso e sexy do planeta? Pois é, isso não aconteceu, porque Jason é um inútil. Quem foi lá ver fui eu! Mas eu não tirei a blusa Okay?

– Não tem como concertar agora, vamos ter que pedir sei lá, uma carona do dono daqui. – Conclui.

– Deve ser naquela casa do lado da estrebaria de vacas né? – Perguntou e eu caí na gargalhada.

– Jason, isso é um estábulo, não tem vacas! – Falei ainda rindo.

Falamos com o dono de lá e ele não se importou de nos levar de volta. Ele mandou esperarmos ali que ele já vinha.

Quando olhamos para o lado foi um choque em grupo porque o cara apareceu com uma carroça! Sim, uma carroça!

Colocamos o Jason júnior na carroça (o Poneicórnio) e a palhaça e o Unicórnio subiram logo de atrás com as coisas que tiramos do carro (não preciso explicar que é a palhaça e que é o unicórnio né?)

Tinha que ver a cara das pessoas quando a gente passava de carroça no meio de Nova York, quando me viam vestida de palhaça, quando viam Jason de unicórnio e o Jason júnior com um chifre de plástico, sem esquecer do fazendeiro que era gordo e desdentado.

Chegamos onde Jason queria me levar, ou seja, paramos na frente de um circo.

– Jason, o que significa isso? – Perguntei contando até dez, cem, milhões...

– Ué eu achei que seria legal. – Falou e começou a rir.

Tirei o salto, porque ninguém merece um palhaço de salto e coloquei minha pantufa de patinho.

Descemos da nossa humilde carruagem que vai virar abóbora a meia noite (só se for abóbora podre) com o nosso Jason júnior e quando fomos entrar, veio a surpresa.

– Vocês entram por aqui. – Do nada o cara nos deu passagem pro, camarim?

– Jason, ele acha que vamos participar da apresentação, seja lá o que for isso! – Falei e ele fez uma cara de assustado.

– É acho que sim, vamos sair então! – Falou dando de ombros e indo em direção a saída.

– Negativo, isso vai ser divertido, eu estava precisando de uma dose de confusão hoje agora vamos ter a oportunidade! – Falei e ele negou com a cabeça.

– Preparem-se, baixinha, você vem comigo! – Falou um cara gordo e com voz grossa.

Me virei pro Jason e mostrei a língua rindo. O cara me colocou em cima de nada mais nada menos do que um elefante!

O espetáculo começou e o elefante começou a andar. Grudei meus oito tentáculos naquele gigante porque eu sou um polvo!

Logo o Jason apareceu manjando dos malabarismo em cima do Poneicórnio.

Desci do elefante (quase morri espatifada no chão) e subi naquela escadinha que dava para a corda bamba. Peguei um estilete que eu achei do lado da escada lá em cima e cortei a cordinha fazendo com que o carinha caísse num tanque de água fria. Me joguei também no tanque para não ter que descer as escadas e depois pulei em cima dos meus amigos anãos fazendo com que eles caíssem. Dei uma tranquinha no carinha da bicicleta de... uma só roda? E ele deu um mortal no ar antes de cair no chão. O poneicórnio se assustou e saiu trombando em tudo e em todos. Eu acabei com todo o espetáculo e fomos expulsos de lá.

Estávamos perto de casa e Jason decidiu pegar o carro dele. Sim, ainda tínhamos mais um lugar para ir.

– Aonde vamos? – Perguntei torcendo meu pijama de água no banco do carro dele.

– Ei, não faz isso! – Falou frustrado.

– Isso é por ter me levado no circo meu jovem! – Falei e ele ficou quieto a viajem toda até o lugar desconhecido.

Quando chegamos eu quase tive um ataque cardíaco. Estávamos no parque de diversões! Meu Deus eu te amo Jason! Vou apagar a memória de vocês (depois dessa últimas palavras minhas) em 3...2...1... Porque eu sou massa e trabalho pros homens de preto.

Fui no carrossel, minhocão, samba, kamikaze, nas xícaras, em tudo que você possa imaginar. Ganhei ursos nas banquinhas de tiro ao alvo...

– Quero ir na montanha russa! – Gritei sorrindo de orelha a orelha.

– Então vamos! – Falou Jason sorrindo também.

Quando estávamos na maior descida de todas e mais louca tive uma surpresa.

Jason pegou um anel e colocou no meu dedo.

– Feliz dia dos “Namorados de mentira!”.


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Notas finais do capítulo

Comentem, favoritem, acompanhem, me façam felizes e recomendem sauhashuasuhusahuashu