A Sangue-ruim escrita por Babi Perrone
Notas iniciais do capítulo
Hey!
Eu estou repostando o capitulo por conta dos erros.
Espero que gostem e...só.
Espera!Lembrei,apartir de agora seu só vou postar se tiver repercussão esse o capitulo anterior.
Beijos.
Um grito cortou a melodia do piano.
Hermione fingiu que nada aconteceu e continuou a tocar
Outro grito, dessa vez seguida por barulhos de algo se debatendo.
–Jane, não está vendo que estou ocupada ?-perguntou entediada ,ainda de costa para mãe.
–Hermione me tire daqui. Agora!
Suspirando ,a castanha bateu nas teclas do piano , emitindo um som desafinado, e virou- se para Jane. A situação para Hermione chegava a ser cômica ,sua mãe que a importuno durante anos estava encima da antiga mesa de jantar ,amarada com o corpo formando um X, ordenando que a tira se dali.
Não que ela conseguisse sair, ao contrário. Por mais que o local, um porão abandona, não fosse aconselhado a ser usado como sala de tortura ou pudesse suprimir os planos que Hermione tinha em mente ,a garota já tinha planejado tudo até os mínimos detalhes e isso inclui as algemas que amarrava Jane até ais feitiços que mantinham longe visitas inesperadas. O único que poderia entrar ali era seu pai. Sim, o que ela mais queria que acontece, seu pai a visse interagindo com sua mãe.
Só de pensar nisso ela sentia vontade de sair saltitando .
Acordando de seus pensamentos percebeu que Jane olhava para si. Os olhos transbordando esperança e medo ,que ela tentava esconder a qualquer custo.
–Vou esclarecer a situação para você - caminhou sobre o olhar atento da loira até uma maleta ,perto de algumas caixas cheias de tralha, e abriu a sobre o piano - Meu pai queria que tivéssemos um relacionamento melhor ,e é isso que estamos fazendo.
–Não acho que para isso eu tenha que está presa, principalmente dessa forma tão. ..-os olhos da mais velha se arregalaram ao ver a castanha tirar de dentro da maleta uma adagas P-ra ...quê você precisa de uma adaga ?
A castanha levantou a adaga acima dos olhos e fingiu estuda - lá
–Ah .Veja bem , eu quero que você sinta na pele o quanto eu te amo. Agora porque você não fica caladinha ? Sim.
Jane começou a se debater ,ferozmente ,sobre a mesa
–Pare com isso ! Não ouse chegar perto de mim com essa coisa ou eu juro que vou gritar
–Primeiro Jane; com que direito você está me dando ordens ? , e segundo; do que adianta gastar suas cordas vocais gritando por ajuda se ninguém vai vir te salvar?-enquanto falava a Hermione passava a adaga pela bochecha da mãe sem machucar .
–Você é minha filha eu mando em você e tenha certeza que se eu gritar os vizinhos viram rapidamente. -sua voz mostrava coragem que certamente ela não tinha.
Hermione usou a outra mão para balançar o dedo como se estivesse repreendendo uma criança.
–Não. Não, Jane .Assim você me subestima. -um sorriso brotou em seus lábios ,semelhante ao gato do Pais das Maravilhas - eu coloquei feitiços sobre a casa para que ninguém nos interrompa.
Exceto meu pai ,pensou.
A loira engolia a seco ,percebendo que dificilmente sairia ilesa dessa situação Memorias das vezes em que ela esnobava a filha quando ela ainda era uma criança e não conseguia se defender, de tudo que ela já disse a castanha .Ela deveria saber que uma hora sua filha mostraria as garrinhas, afinal ela é uma Granger e pelo que Jane conhece ,Os Granger nunca esquecem. nem que para isso tivessem que esperar pela eternidade. Como um copo de algo enche, enche mas um momento vai transbordar e a agua vai atingir quem encheu.
Deus ela estava tão ferrada.
–O Que foi, Jane ?Agora se arrependeu ?-Hermione perguntou pressionando a lamina até um filete de sangue escorrer.
Assim que olhou para a mãe gargalhou. É claro que ela se arrependia, quem não se arrependeria quando tem um arma apontada pra você?
–Hermione...-começou
A garota cortou a mãe com um manear de mão que causou um sobressalto da mais velha. Na face antes impecável de sua mãe, um grande corte começando abaixo do olho direito até o queixo, que começava a sangrar .
–Por favor, depois de tudo você resolve se arrepender ?De mim você só terrar o meu profundo e primitivo ódio.- Para dar ênfase a castanha abriu um rasgo do vestido da mãe onde fica o abdômen e começou a distribuir facadas em sua mãe ao sons de grito.
Isso definitivamente é muito melhor que a sinfonia de Mozart que ela tocava ,pensou sorrindo internamente enquanto sentia sangue respingar em seu rosto e roupas. Porque com certeza suas luvas não teriam muita serventia quando ela terminasse.
Depois de alguns segundos e incontáveis ataques contra a loira jogou a adaga na parede fazendo o irritante barulho de metal tilintando no chão.
Tossindo sangue a loira indagou
–Pensei que não sentisse pena de mim.
–Não sinto –respondeu calmamente - Mas tenho uma infinidade de objetos e somente um corpo. Então não posso acabar me deixando levar e estragar minha diversão- tirando as luvas caminhou ate a maleta e começou a remexer o conteúdo.
–Eu ...não vou sobreviver muito...tempo.- A mais velha constatou com a voz fraca.
Em resposta sua filha simplesmente levantou um frasco.
–Isso é uma possa de regeneração .E eu tenho estoque cheio e também sei feitiços cura
Um calafrio subi-o pela espinhas de Jane. Hermione caminhou até a mãe e tentou dar a poção a ela, que começou a se debater. Irritada ,a castanha desferiu um tapa .
–Já chega! Eu queria que podécios dialogar pacificamente. Mas já que isso não é possível, você não me da alternativas...-Retirou a varinha da sinta liga-Petrificus Totalus.
O corpo da loira foi paralisado totalmente ,seu rosto congelado num misto de pavor e desesperos.
–Agora...-Mirando a varinha para a panturrilha da loira ,a mais nova proferiu- Flagrante.
"Aprecie o silencio, como eu aprecio sua dor"
A inscrição apareceu na pele da loira ,um leve cheiro de queimado preencheu o ar .Jane não poderia fazer nada por conta do feitiço, no entanto seus olhos demonstravam tudo, seu desespero, lagrimas que ela tentava a todo custo segurar.
E então seus olhos fecharam. A loira tinha desmaiado ,o sangue que saia de seu abdome criava uma poça no chão. Foi então que Hermione percebeu que já deveria ter dado a poção. Depositando a varinha na mesa ,destampou o franco que estava em sua mão esquerda e delicadamente despejou o conteúdo dentro da boca de sua mãe.
Quando terminou ,o porão foi preenchido por palmas. A castanha levantou o olhar e observou um homem descer as escadas. Seu cabelo castanho cacheado bem arrumado, barba bem feita, um paletó preto marcando o corpo esculpido.
Richard Granger.
Seu pai.
Assim que desceu ,questionou.
–Parece que você não aceitou muito bem a proposta de paz, não é ?
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E então ?
Aproposito , obrigada por avisarem sobre os erros.