A Coroa Olimpiana - Interativa escrita por not found, Candy Blue


Capítulo 38
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

LEIAM AS NOTAS FINAIS!

Estou de volta, gente! Bom, era pra ter tido eliminações nesse capítulos, maas acontece que eu esqueci de avisar no capítulo passado "-.- e o capítulo tomou um rumo diferente do que eu imaginava, além de que o capítulo ficou grande pros padrões da fic e não precisava aumentar com algo que poderia ficar fora de sentido.

Sobre as eliminações: eu iria fazer por votação e já tinha ocorrido uma votação até, mas como ninguém votou, estou fazendo por comentários, ou seja, por quem tiver menor número de comentários. Elas vão ocorrer no próximo capítulo, junto com um beijo!

Eu tentei postar o capítulo ontem, mas eu acabei conseguindo finalmente falar com uma amiga que não converso faz um tempinho, então sorry, acabei passando a tarde conversando com ela :( mas não esqueci vocês!

E leiam as notas finais, elas são importantes!



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Ninguém ousou dizer uma única palavra. Ninguém ousou se mexer. Ninguém ousou sequer respirar.

– Fui avisado pelas ninfas de que vocês estavam aprontando algo e vim verificar o que era – Zeus falou autoritário e com a voz grave. – E pelo o que eu acabei de ouvir, já sei o que está acontecendo. As cinco que não estão envolvidas, voltem já para os seus quartos.

E como ordenado, essas cinco subiram sem questionarem, restando na sala apenas Ashley, Megan, Charlote, Jéssica e Beatrice.

– Hora do julgamento – o deus do Olimpo informou. – Certo, Nicolas?

Por trás de Zeus, Nicolas apareceu visivelmente desconfortado.

– Vou ajudar as duas a se soltarem – o príncipe murmurou e fez o que disse.

– Sentem-se – Zeus ordenou –, e me contem a história desde o início.

As Selecionadas se sentaram no sofá, com exceção de Ashley, que falou corajosamente:

– Eu assumo os meus atos, mas, por favor, não culpe Megan e Char, elas só se envolveram por mim. Não é justo culpá-las se no fundo que sou a única responsável.

Zeus encarou Ashleu nos olhos, mas ela sustentou o olhar de cabeça erguida.

– Você continua com essa afirmação, mesmo sabendo de que isso poderá deixar a sua pena ainda maior? – Os olhos azuis dele faiscavam.

– Sim – mas os olhos dela irradiavam desafio.

– Nesse caso, elas podem ir – Zeus as dispensou.

Megan e Charlote lançaram um olhar de agradecimento breve para Ashley e saíram para o segundo andar, enquanto a filha de Atena desabava no sofá.

Jéssica pigarreou.

– Zeus, acredito que esse é o mesmo caso comigo e com a Beatrice. Ela também é inocente.

O deus dos raios lançou um olhar pesaroso para ela, mas apenas assentiu com a cabeça para que Beatrice saísse.

– Obrigada – ela murmurou para a amiga. – E boa sorte.

– Vamos ver se Tique me odeia ou não – Jéssica sussurrou nervosa, mas ainda sim sorria.

Após Beatrice sumir entre as escadas, Zeus ordenou:

– Contem-nos a história desde o começo.

Tanto Jéssica quanto Ashley explicaram tudo o ocorrido, desde a festa de Hera até o atual momento.

– Eu acho que elas deveriam ser expulsas da Seleção. Esse comportamento é inadequado tanto para uma semideusa quanto para uma princesa! – Zeus exclamou. – Podem ir preparando as suas malas e...

– Não – Nicolas interrompeu o seu pai. – Essa decisão é minha, e eu decido que elas não vão sair.

Ashley e Jéssica olharam boquiabertas para Nicolas, enquanto Zeus o encarava surpreso.

– O que...? – O deus do Olimpo estava minimamente chocado. Ele já lidou com muitos semideuses que não se importavam com o fato dele ser o rei dos Olimpianos, mas Nicolas não é um deles. Pelo menos, não era.

– Pai, eu sempre sigo as regras, mas agora chegou a sua vez de seguir as regras da Seleção. E você sabe que só eu tenho o direito de eliminar as Selecionadas – Nicolas encarou o pai de volta, sem aparentar tensão com a o perigoso brilho elétrico nos olhos de Zeus.

– E também está nas regras que as Selecionadas não podem praticar nenhuma agressão uma contra a outra – O deus esbravejou. – Nicolas, eu sou seu pai. Eu sei tomar conta das suas decisões.

– E eu sou seu filho! – Nicolas exclamou. – E sei tomar conta das minhas próprias decisões sozinho! Por que você simplesmente não para de querer se achar o grande rei do Olimpo e de todo esse blá-blá-blá e não olha um pouco para mim? Será que você nunca vai conseguir perceber que eu tenho dezenove anos? Que eu faço de tudo para te orgulhar, mas você nem se importa?

Zeus estava pasmo.

– Nicolas, eu...

– Não! Eu vim aqui para o julgamento, e já falei a decisão. Sou eu quem escolho, e eu escolhi que elas ficam. Ponto final! – A raiva era palpável em Nicolas. – E não quero saber de mais nada.

Antes que Zeus pudesse falar mais alguma coisa, o príncipe saiu batendo a porta e desapareceu da vista de todos.

Ashley estava boquiaberta com a atitude do semideus, ao passo que Jéssica piscava aos olhos, como se tudo fosse um sonho que ela estivesse tentando acordar.

– Vão para os seus quartos – Zeus ordenou com a voz grave, mas não tão potente quanto antes. – Você ouviram Nicolas. Vocês continuam.

Ambas assentiram com a cabeça e saíram, trêmulas, como Zeus ordenou.

O rei do Olimpo suspirou e manejou a cabeça enquanto saía do local, para se deparar em um corredor qualquer. Será que Nicolas nunca perceberia que ele era o maior orgulho de Zeus?

...

– Eu não aguento mais! – Nicolas exclamou com raiva.

Ele estava deitado na cama do “chalé” de Zeus, com sua mãe Sophia sentada na beirada da mesma, e Helena apoiada em uma cadeira.

– O que você não aguenta mais? – Sophia perguntou com a voz doce como sempre.

– Zeus! Os deuses! Tudo! – Ele fechou os olhos bicolores. – Eu sei que pode parecer muito mesquinho, mas... Eu faço de tudo, de tudo, para orgulhar Zeus, mas parece que não importa nada para ele.

Helena bufou alto.

– Nicolas, eu entendo que você quer chamar a atenção do seu pai, mas não acha que ser o príncipe herdeiro tendo uma Seleção não é chamativo o suficiente? – Ela perguntou irritada.

O semideus também bufou e jogou um travesseiro na cara de Helena.

– Deixa de ser chata – ele deu língua pra ela.

– Vou te mostrar quem é a chata! – Com um sorriso, ela se aproximou até o irmão e começou a fazer cosquinhas nele.

– Hele...Helena – Nicolas se contorcia de rir. – Para com isso!

– Me obrigue!

Ainda rindo, Nicolas se desvencilhou dos dedos de Helena, a pegou pela cintura e a jogou na cama, enquanto saía, e começou a fazer cosquinhas nela.

– Nicolas! – Helena tentava impedir o semideus, mas falhava entre risos.

– Vocês dois – Sophia chamou a atenção deles. – Sei que está divertido, mas lembrem-se dos modos.

Nicolas parou de fazer cócegas e lançou um olhar travesso para sua irmã. Ela assentiu com a cabeça e um sorriso pintou-lhe os lábios.

Ambos foram até Sophia e começaram a fazer cócegas nela, roubando-lhe vários risos.

– Nicolas – a porta foi aberta e Zeus apareceu. – Ah, parece que vocês estão ocupados.

Helena e Sophia ajeitaram a postura, enquanto Nicolas encarava o seu pai de queixo erguido.

– Tudo bem, pode falar – ele falou com a voz séria e profissional. – Nós temos um minuto. O que quer?

O deus do Olimpo suspirou por um minuto, depois fitou o próprio filho. O azul dos olhos de Zeus estava triste e sem eletricidade.

– Que você me perdoe. Espero que não seja pedir demais.


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Notas finais do capítulo

Particularmente, eu adorei o capítulo. Mostrou um novo lado do Nicolas que expressa ele de um modo que muitos não imaginavam, mas que é importante, e eu adorei trabalhar com esse lado



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