A Coroa Olimpiana - Interativa escrita por not found, Candy Blue


Capítulo 12
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Leiam as notas finais.
Oi gente! Peço mil e umas desculpas pela demora, mas chegueiii, com os encontros das selecionadas!
Ah, mal aí pelo fato do cap. ser pequeno, okay?



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Valentina estava encostada na parede em um dos corredores intermináveis. Usava um vestido longo preto, com um decote nas pernas, esperando Nicolas para um encontro.

Deveria ter passado quase uns dez minutos depois do horário marcado quando ele chegou. Ele usava uma camisa social bege e calça jeans azul marinho.

– E aí? O que vamos fazer? – Perguntou Valentina á Nicolas.

– Sei lá. O que você gosta?

– Várias coisas. Pizza, parkour, videogames. – Quando Valentina terminou a frase, Nicolas deu um sorriso.

– Também gosto de videogames. Que tal ir no meu “chalé” jogar?

E assim foi. Eles terminaram o percurso do corredor, entraram no “chalé” de Zeus e, depois de pedir uma pizza para as harpias fazerem, começaram a jogar.

Valentina ficou impressionada com a quantidade de jogos que tinha no Olimpo, alguns que ela conhecia, outros não. O mais impressionante de tudo era o fato que, pelo som, imagem e definição da televisão – construída pelo próprio Hefesto – ,você tinha a impressão de entrar nela, diferente do 3D’s, que concede a impressão da televisão ir até você.

– Cara, se eu soubesse que eu iria vir jogar videogame, não teria vindo de vestido. Na real, jogando ou não videogame, eu não queria vir de vestido, mas as minhas harpias obrigaram-me.

Nicolas apenas riu e continuou a jogar – atirando em soldados zumbis –. Ele nunca havia sido tão espontâneo.

E ambos passaram quase a tarde inteira assim. No final, além de Valentina ganhar as competições de todos os jogos, os dois começam a ter uma intimidade como se conhecessem desde a infância. Quem sabe isso não resulte em algo maior?

...

Era na madrugada, no dia seguinte após o outro encontro quando Nicolas e Ashley encontraram-se.

Ela vestia um belo vestido curto, acima do joelho; a blusa branca e a saia preta. Os cabelos loiros amarrados em um coque. Nicolas usava um paletó cinza.

– Uma pergunta... por que um encontro a essa hora? – Perguntou Ashley para Nicolas, confusa e levemente irritada.

– Você verá. – Respondeu o filho de Zeus, dando um sorriso malicioso.

Os dois saíram para fora do Olimpo, o céu escuro de uma cor arroxeada, estrelas prateadas pontilhando-o. Um vento soprava mansinho pelo jardim, vindo e indo, como uma dança. A paz reinava pelo Monte Olimpo.

Nicolas pegou Ashley pela cintura e, juntos, o vento levou-os para o teto do Olimpo, onde ambos sentaram. Provavelmente demoraram uma ou duas horas, mas chegaram bem a tempo de verem o Sol nascer, tingindo o céu de um lilás, ocultando o brilho das estrelas, e mostrando enfim, a luz. A terra era quase invisível, debaixo das nuvens, e o Olimpo dava a sensação de estar em cima de uma minúscula, e, se caísse, cairia em um penhasco.

Eles conversaram um pouco, mas principalmente Ashley que falou. Ela disse, á Nicolas, como era a sua família adotiva, com um tom de irritação na voz; e falou alegremente dos seus amigos.

Os dois divertiram-se bastante, e ninguém pode negar que saíram com o maior sorriso que já deram faz dias.

...

Beatrice estava em uma ampla sala, de um lado, musicistas, do outro, uma enorme porta branca na parede bege. A garota estava sentada em uma mesa circular de madeira, uma toalha vermelha escura cobrindo a mesa, os pratos postos com suas comidas. Era um jantar á velas perfeito com Nicolas.

Beatrice ajeitou o vestido. Ele era vermelho e longo, no estilo tomara que caia, e os cabelos loiros caiam pelos ombros bronzeados. Nicolas usava uma camisa azul marinho que ia até o pulso, e uma calça branca.

– Está gostando? Mesmo vivendo no palácio, nunca comi algo igual! – Exclamou Nicolas.

– Sim, é incrível. – Respondeu Beatrice, alegríssima por ter um encontro com Nicolas.

– Então... me conte um pouco sobre a sua vida, Beatrice.

– Ah, pode me chamar apenas de Tris. – E, após essa fala, Beatrice falou um pouco da sua vida, e Nicolas fez o mesmo.

No final do jantar, Nicolas acompanhou Beatrice até o “chalé” de Gaia, e despediu-se com um abraço. Eles ficaram por um tempo que, ao passo que parecia durar uma eternidade, também pareceu nem acontecer. Eles estavam contentes pela noite que tiveram, porém triste por ela ter acabado.

Beatrice tinha acabado de entrar no “chalé” quando ouve uma batida na porta. Ela abre, esperançosa, esperando que fosse Nicolas, mas invés dele, encontra Poseidon, que instantaneamente diz:

– Tris... Sei que por muito tempo você achou que era filha de Gaia com um mortal comum, mas é mentira. Eu não queria, mas terei que contar a verdade. – O deus parece temer as próximas palavras, mas mesmo assim, arrisca pronunciá-las. – O seu pai não era um mortal comum. O seu pai era e sempre foi eu.


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Notas finais do capítulo

Tenho que anunciar algo importante: Semana que vem tem uma prova, e o restante daqui a duas semanas, isso sem contar um trabalho de final do ano, entre outros. Com tantas coisas, já quero começar a estudar, para não ficar muita coisa acumulada. Por isso, provavelmente vou demorar mais alguns tempos para fazer os prox. caps., mas vou tentar fazer e postar o mais rápido possível, só não fiquem me cobrando, okay?
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Agora, outras coisas que eu esqueci de mencionar no cap. anterior:
1- A ideia dos "chalés" foi da GarotaQuenteOTordo.
2- O 'Salão de Afrodite' foi inspirado no 'Salão das Mulheres' (eu estava até mesmo pensando em colocar uma sala só das deusas do Olimpo, mas acabei desistindo da ideia...)
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E a Vayolett Scrett (autora da Beatrice Valentine) agradeceu a todos vocês que votaram na personagem dela.