Deixe a neve cair escrita por Snow Girl


Capítulo 27
De volta à Rússia


Notas iniciais do capítulo

Eeeei cheguei aos 45 do segundo tempo! Desculpem! Problemas com a companhia de energia do MT + último dia de aula + irmã chata que não sabe cumprir acordos = eu não podendo postar. Maaaas como o dia é uma criança e agora é meia noite, ainda conta como sexta, certo crianças?
Enfim... esse cap ficou muito cheio de coisas, maaaaas ele precisa ficar inteiro para fazer sentido ~nós todos sabemos que eu sou muito a favor de cotar capítulos, mas tem um limite de falta de sentido que o cap cortado pode fazer, certo?

Por fim....
No último capítulo de Deixe a Neve Cair:

— Sinto muito mesmo, princesa, mas é realmente importante que voltemos para nosso país. Mas sinta-se à vontade para permanecer em Illéa, jamais a privaríamos do que você quer.
E ali estava. O momento no qual eu tinha que escolher entre minha família e Dimitri. Não era uma escolha definitiva, certamente, mas de repente parecia mais real. Eu estava noiva dele. Se eu quisesse, teria que fazer essa mesma escolha no futuro, diante de um padre: meu passado — minha família — que me ensinou tudo ou um futuro com a pessoa que me ensinou em pouco mais de um mês mais sobre mim do que eu havia aprendido nos dezenove anos antes disso?
Engoli em seco.
— Eu voltarei para a Rússia.



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Despedi-me das Selecionadas e de minha família rapidamente depois do almoço. Robert exibia um sorriso deveras presunçoso enquanto me abraçava.

— Nunca imaginei que chegaria um momento em que você abaixaria a cabeça por algum motivo, mas o dia chegou — ele aumentou o sorriso. — Tudo graças ao Dimitri, acho que deveria mandar-lhe um buquê de flores em agradecimento mais tarde.

Lancei-lhe um olhar irritado.

— Pare com isso.

Robert sorriu, frio como um cubo de gelo.

— Boa viagem, irmãzinha. Feliz ano novo.

— Para você também. Tente não fazer essas meninas quererem sair correndo.

Sua expressão azedou.

— Estou fazendo um bom trabalho com elas.

Dei de ombros.

— Pare de agir premeditadamente, só deixe as coisas irem e veja de qual delas você gosta mais.

Ele riu relutantemente e se afastou.

— Você faz parecer mais fácil do que realmente é.

revirando os olhos fiz uma última reverência antes de partirmos para o hangar.

Dimitri, eu o rei Ivan e a comitiva russa entramos no jato branco e eu e Dimitri continuamos no silêncio de horas — desde que eu havia o informado que voltaria para a Rússia.

Eu estava debruçada sobre alguns papeis de anotações. A ideia que Marian Kodak tinha me dado de brincadeira — suspender a pena de morte através de um plesbicito — havia criado uma ideia fixa em minha mente. Eu sabia que poderia fazer aquilo.

Claro que com a ajuda de Dimitri teria sido feito em cinco segundos, mas ele não estava mais falando comigo.

Como se para reafirmar meus pensamentos, o príncipe da Rússia suspirou pesadamente.

Eu o ignorei como havia feito durante boa parte do dia depois que o informei que voltaria para a Rússia com eles.

— Não, você não vai — Dimitri cruzara os braços e me encarara com uma expressão obstinada. — Eu não vou permitir.

— E desde quando Vossa Alteza tem que me permitir algo ou não? — eu replicara ultrajada.

Sua expressão se alterara ligeiramente, ficando ameaçadora.

Tive que usar toda minha força de vontade e mais um pouco para não me encolher; eu havia imaginado Dimitri como um cavalo arisco que podia detectar qualquer sinal de fraqueza.

— Desde que que é para o meu país que você planeja viajar.

Eu sorrira mordazmente.

— Seria uma pena se o rei em pessoa tivesse me convidado para voltar à Rússia.

Sua expressão mudara rapidamente e, por um segundo, pensei ter visto o mais puro choque em sua face misturado com algo que parecia apreensão e raiva, talvez. Ele não gostara do meu pequeno trunfo.

— Vou falar com o meu pai sobre isso — prometera furioso. — O seu lugar é aqui, com a sua família, comemorando com seus pais e irmão, com as moças que você queria tanto conhecer.

Suas palavras pintaram uma imagem em minha mente: eu com uma taça de champanhe brindando o ano novo com Robert, papai e mamãe rindo e me abraçando pelos ombros. Kristine se agarrando com algum guarda ali perto.

Eu sacudira a cabeça. Não, o quadro não estava completo. Faltava uma parte que despedaçaria meu coração ficar longe no novo ano.

Quando viu que eu não diria nada, e sorrindo triunfantemente por isso, ele fizera uma mesura irônica.

— Dimitri? — chamei quando ele se preparava para me dar as costas. Ele encarara-me, irritado. — Se você está cansado da minha companhia, poderia simplesmente ter dito me vez de se agarrar a desculpas frágeis e idiotas para me manter afastada.

E, pela primeira vez, eu lhe dera as costas.

— Isso está insustentável! — Dimitri explodiu de uma vez. A voz estava baixa, mas, depois da minha intensa concentração introspectiva, parecia um tiro de espingarda em uma paisagem calma.

Eu me atrapalhei e deixei alguns dos meus papeis quase em branco deslizarem pela mesinha até o piso acarpetado da aeronave.

Dimitri pegou alguns e me entregou com uma expressão entre solícita e furiosa.

Tomei-os um pouco mais rudemente do que deveria de suas mãos.

— O que está insustentável?

— Isso! Toda essa palhaçada. Você odeia a Rússia, odeia o clima e estava louca para voltar à Illéa!

Encarei-o.

— Acho melhor deixá-los conversarem a sós — rei Ivan murmurou em russo para seus conselheiros com uma expressão estranhamente alegre e eles rumaram para a parte mais à frente da aeronave, embora não pudessem de afastar muito de nós.

— Você está ficando maluco, Dimitri? Eu quis voltar para a Rússia. Gosto do país e gosto de você e de seu pai! — encarei-o. Minha voz estava se elevando perigosamente e eu a controlei para não gritar com ele. — Preferiria passar o ano novo em Illéa? Claro que sim, mas vocês não estariam lá, não estaria completo. Você é cego, por acaso?!

Ele me olhou implacável como gelo.

— E você não poderia ficar em Illéa e voltar para a Rússia depois? Não, tinha que voltar para testar minha paciência com tudo que está acontecendo.

Eu o encarei.

— Você é impossível!

Ele bufou.

Nunca havia visto Dimitri agindo assim, ele parecia possuído e ficou de cara amarrada por um bom tempo, como um idiota.

Rei Ivan apareceu algum tempo depois de seu exílio e sussurrou com o filho, que o deu uma resposta em russo claramente muito fria.

Franzi a testa para ele.

— Maravilha — sussurrou com ironia. — Tudo o que eu precisava.

— O que foi?

— Minha família está aqui — informou, menos rude que antes mas ainda obviamente furioso. — E o dia só piora.

Assim que descemos no hangar russo, me arrependi do vestido de seda que usava. Ele era perfeito para o clima de Illéa, mas nem um pouco para o clima em Moscou.

Dimitri tirou o casaco do terno preto e o colocou sobre meus ombros.

— Obrigada — sussurrei e ele sorriu tenso.

— Meus tios estão aqui porque o Parlamento está em recesso e tanto eu quanto meu pai estávamos fora — explicou sem emoção. — Meu tio é o filho mais novo de meu avô, então é o líder de estado nessas circunstancias. Eles organizaram a nossa festa de recepção. Não dê ouvidos à minha tia.

Fiz menção de perguntar sobre a última observação mas ele fez um gesto com a mão para que eu esperasse um pouco para comentar o assunto.

Entramos na sala que equivalia ao que era Grande Salão em Illéa, onde algumas pessoas estavam paradas aguardando e alguns garçons andavam a esmo.

O grupo que nos aguardava era distinto. Havia um homem mais ou menos da idade do rei Ivan que o abraçou entusiasmado, uma mulher magra e alta que o cumprimentou com dois beijos em cada bochecha e três adolescentes. As duas garotas — praticamente idênticas, com exceção da cor dos olhos — beijaram as faces de Dimitri e o rapaz apertou sua mão com seriedade e se inclinou pra beijar a minha.

— Olá — murmurei.

A garota dos olhos azuis se inclinou beijou-me com entusiasmo nas bochechas.

— É bom conhecê-la — disse com aquele sotaque forte e lindo dos russos. — Jamais imaginei ver Dimitri com uma garota, ainda mais tão… íntimo — seus olhos passaram por nossas mãos dadas e pararam no casaco sobre meus ombros.

Olhei rapidamente para ele que deu de ombros, relaxado com o comentário. A outra garota, que tinha olhos pretos como o primo, beijou-me nas bochechas também, porém de forma que me pareceu fria.

— Essas são Kira e Sasha, respectivamente e esse é…

— Demiyan, o insignificante — completou com um mau-humor fingido o rapaz. — Não acredito na sorte do Dimitri de casar com uma gata como você.

Acho que fiquei vermelha como o meu vestido.

Dimitri passou um braço ao redor de minha cintura, puxando-me contra si com um pouco mais de força que o estritamente necessário.

— Comporte-se, garoto — ralhou, mas havia afeto em seu tom, como um irmão mais velho.

Demiyan sorriu. Ele era o primeiro russo que eu conhecia que não tinha problemas com isso. Ele tinha duas covinhas, o que ajudava a fazê-lo ter um ar ainda mais jovem, embora não pudesse ser muito mais novo que eu.

— Demyian! — repreendeu a mulher. Ela então me olhou de cima a baixo. — Ela é um pouco gorda, está seguindo a dieta de Katherina?

— Tia! — Dimitri exclamou mortificado.

— Não dê ouvidos a essa velha matrona, princesa Layla — disse o homem. — Sou Alexander Serov, irmão mais novo do rei.

Inclinei-me para ele depois que beijou minha mão.

— É um prazer conhecê-lo.

— O prazer é meu. — Ele me olhou com intensidade. — Apesar de Demyian só dizer bobagens, ele tem razão. Dimitri não poderia ter uma noiva mais adorável.

Ouviu-se um claro “Humpf!” vindo de sua esposa.

— E essa adorável mulher é minha esposa Yeva — continuou como se nada tivesse acontecido.

— Bem, vamos dar início à festa? — Ivan ofereceu gesticulando para um dos garçons de branco se aproximar.

— Sim perfeito, quero um copo de vodca com pouco gelo — a mulher disse alteando a voz imperiosamente.

— Entendo o que quis dizer — sussurrei para Dimitri e ele tocou meu ombro, solidário. Nossa discussão de mais cedo parecia jamais ter acontecido em razão da sua tia que era gentil como um coice de girafa.

— Sempre podemos fugir um pouco da festa sem ninguém perceber — ofereceu.

Abri um sorriso enorme para ele.

— Estou contando com isso — sussurrei e ele também sorriu.

Dimitri me levou para um canto mais afastado do salão enquanto a pequena orquestra começava a passagem de som.

— Sua tia é sempre assim? — perguntei baixinho, sem querer ser indelicada, mas já sendo.

Ele fez careta.

—Desde que consigo me lembrar. Ela adorava fazer comparações pouco lisonjeiras entre Yuri e eu. Pequeno, magrelo e atrevido demais esse Dimitri! — imitou em falsete.

Engasguei.

Pequeno?

Dimitri deveria ter pelo menos um metro e oitenta centímetros de altura e era musculoso e esguio. Ele não era pequeno.

Ele deu de ombros.

— Ela nos comparava quando éramos crianças, eu era muito jovem. Uma vez minha mãe quase a expulsou — ele suspirou. — Pena que ela sempre foi gentil demais para fazer isso.

— Eu gostaria de ter conhecido sua mãe, ela parece ter sido muito boa. E seu irmão…

Parei de falar no mesmo instante. Sua expressão ficou extremamente sombria quando mencionei seu irmão. Eu e minha boca grande. Dimitri não gostava de ser lembrado de seu passado.

— Eles gostariam de você — respondeu, rígido.

— Eu disse besteira, não disse?

Dimitri tentou sorrir, mas não conseguiu.

— Não, eu só… osp roblrmas que eu mencionei mais cedo, durante hum…

— Nossa discussão — eu o ajudei.

— Isso. Os problemas envolvem minha família, em especial meu irmão.

Peguei sua mão e apertei.

— Se quiser compartilhar comigo tudo bem, se não tudo bem também.

Dessa vez uma pontinha quase minúscula de sorriso apareceu.

— Não agora.

Os primeiros convidados foram chegando e perdi a oportunidade de falar com Dimitri enquanto cumprimentávamos os amigos do rei.

O salão já estava quase cheio e eu estava sentada imprensada entre a tia de Dimitri e sua prole.

— Então, Layla, o que você tem achado do Dimitri? — Demyian perguntou chamando minha atenção para si.

Sorri para ele.

— Eu gosto muito de Dimitri, ele é uma pessoa fantástica. Muito inteligente, gentil… — Não concluí o pensamento.

— Sim, se você gosta de caras amarradas ele é uma ótima pedida. Mas se você quer o melhor que o clã Serov pode oferecer...

— Gosta gosta ou só gosta? — Kira, a dos olhos claros, perguntou cortando o irmão.

— Eu gosto gosto do seu primo — corei de forma óbvia.

— Que lástima — murmurou Yeva para si mesma.

— Ora, o Dimitri é o futuro rei, é claro que vai querer uma rainha bonita e legal como a Layla — Kira disse para a mãe.

— Ele só pode receber a coroa depois que se casar — comentou Sasha falando pela primeira vez. Sua voz era clara e grave.

— Não é — interpôs o irmão. — Se o rei abdicar, o trono passa para o próximo homem na linhagem da família, no caso o Dimitri.

— Por quê o assunto é eu usar ou não a coroa? — Dimitri estava com uma expressão grave.

— Por nada — respondi sorrindo.

Sua expressão suavizou e ele estendeu-me o braço elegantemente.

— Quer dançar?

Assenti aceitando sua mão.

A próxima música era uma valsa e Dimitri guiava com muita tranquilidade enquanto minha cabeça se apoiava em seu peito.

— Você parecia constrangida — explicou conduzindo-me em giros amplos.

Eu sentia os olhares sobre nós, mas me recusava a olhar ao redor, mantendo o olhar fixo no rosto diante de mim

— Tão óbvio assim?

— Bastante — murmurou.

Eu ri baixinho.

Quando a música acabou Dimitri me puxou para o outro extremo do salão, longe da sua família.

— Você realmente detesta a sua tia, não é?

— Tão óbvio? — Ele repetiu o que eu havia dito.

Sorri e assenti.

— Ela é uma pessoa difícil de lidar. Gosto muito de meus primos e de meu tio, mas se a família é um pacote só…. dispenso.

Fiz que sim com a cabeça, entendendo seu ponto de vista sempre prático.

Um homem de cabelos escuros se aproximou de nossa mesa. O rei Ivan se inclinou para Dimitri e sussurrou em seu ouvido, ele me encarou enquanto ouvia atentamente o pai com o rosto tenso e assentiu rapidamente.

— Eu já volto — sussurrou para mim e seguiu o rei por uma saída discreta. Não acho que alguém tenha reparado.

Minutos depois outra pessoa sentou a meu lado.

— Chaaato — disse Kira suspirando.— Odeio esses eventos, você não?

Dei de ombros.

— Estou me sentindo deslocada, mas é interessante ver as diferenças entre a Rússia e Illéa.

Ela concordou com a cabeça.

— Muito diferente, ouvi dizer. Lá as acompanhantes são consideradas inferiores, aqui elas são parte da nata da sociedade; nós russos bebemos muito, você só está no champanhe. E você não para de sorrir.

— Isso é ruim? — ergui uma sobrancelha.

— Não sei — admitiu, olhando para a pista de dança monotonamente. — É estranho, com certeza.

Ficamos em silêncio por um tempo.

— Dimitri vai dançar com a Sasha — ela bufou indicando os casais se dirigindo à parte central do salão.

— Mamãe forçou ele a tirar a Sasha. Ela começou a falar sobre moral e costumes de casar com russas e ele puxou a Sasha só para não ter que ouvi-la — Demyian brotou a nosso lado com um copo em cada mão. Ele piscou para mim pressentindo que eu estava pensando que ele era novo demais para se embebedar tão obviamente. — Isso é para você — estendeu-me o copo.

— Dispenso.

Ele sorriu e sentou à mesa também.

— Vou ali, acho que quero ficar bêbada e me agarrar com o primeiro cara que aparecer pela frente — Kira disse levantando-se.

Meu queixo literalmente caiu enquanto ela deslizava para longe.

— Não dê ouvidos à ela, Kira não vai sair por aí transando com qualquer cara — ele fez uma cara pensativa. — No máximo eles vão dar uns amassos em algum corredor.

Eu ri.

— Você é o primeiro russo com senso de humor que eu conheço.

Ele também riu.

— Isso aí! E todos acham que eu fui trocado na maternidade por isso.

Demyian era muito engraçado, ele contava histórias sobre o clã Serov, sobre a infância com o irmão de Dimitri.

— Todos ficamos tristes com aquela coisa do Yuri — disse, pesaroso. — Ele seria um grande rei. Era um primo muito bom e um irmão maravilhoso para o Dimitri e os dois eram muito ligados.

Assenti.

— Dimitri ainda fica meio… irritado com o assunto — comentei jogando verde.

— Ele não gosta do tema, isso é fácil de entender. Mas esqueça o Dimitri — ele deu um peteleco no ar. — Fale-me de você.

Eu ri da sua atitude.

— Princesa de Illéa, fotógrafa e teimosa — inclinei a cabeça em uma leve reverência e ele riu.

— Demyian, sua mãe está te chamando — Dimitri disse bruscamente aparecendo por trás de mim.

O garoto revirou os olhos.

— Só porque estou me divertindo... Bem, teremos tempo para isso mais tarde — e piscou para mim. — Até mais, Layla.

Dimitri estendeu-me a mão em um convite silencioso e me levou para fora, onde o vento chicoteava nossas peles. Eu tremia mesmo com o seu casaco a meu redor.

— Se divertindo?

— Bastante, seu primo é muito engraçado — sorri.

Ele cruzou os braços casualmente.

— Humm…

— O que foi? — provoquei. — Está com ciúmes?

Ele me ignorou.

— Sobre o que estavam falando?

— Muitas coisas — dei de ombros não querendo dizer que eu usei seu primo para me contar sobre seu passado, aquilo era como um dizer que eu não confiava em Dimitri, o que não era verdade. Totalmente. — Mas agora que não tem nada para me distrair acho que vou me jogar de um penhasco.

— Como seu noivo, é meu dever evitar que esses pensamentos entrem em sua mente — ele ergueu uma sobrancelha. — O que posso fazer para evitá-los?

Me beijar, me contar qual o problema, porque você anda tão estressado…

— Só fica comigo, Dimitri — pedi baixinho.

Ele pegou minha mão e a beijou delicadamente.

— Não tinha a intenção de fazer o oposto.


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Notas finais do capítulo

Enfim... não sei se ficou bom pq metade desse capítulo saiu durante um surto de criatividade e a outra saiu durante um bloqueio criativo, então...
Beijos ♥ Não me matem pela demora!