Tudo por acaso -DRAMIONE escrita por Hermione Malfoy, Nanda Albuquerque


Capítulo 13
Mundo nas Costas


Notas iniciais do capítulo

Oi, eu sou a Perina Lover, uma nova autora da história!
É um prazer escrever e conhece-los! (haha)
Espero que gostem dos meus capítulos!



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Treze:

POV Hermione Granger

O loiro ao meu lado da cama radiava calor ao meu corpo. A única coisa que eu conseguia pensar era em Ronald Weasley. Por que ele tinha feito aquilo? Por qual motivo?

Harry disse que ele me amava. Amava? Não deve amar-me mais. Amar e não ser correspondido... Eu entendo isso. Muito bem.

Mas se Rony me ama, porque ele não me respeitou? Eu sei que é difícil de entender, mas eu amo o Malfoy. E não é isso que amigos fazem? Entendem a opinião dos amigos?

Desfrutei toda aquela raiva no sono... Ou talvez se eu tivesse dormido.

–--

–Hermione! Hermione! – Draco me balançava pelos ombros. Acordei em um instante

– O que foi?!- perguntei irritada.

– Você estava gritando enquanto dormia. – ele disse, bagunçando os cabelos louros. Quando ele fez aquilo, eu me lembrei do sonho. Era com Ronald. E o beijo. Mas quando ele me beijou tudo ficou preto e Draco me acordou.

– Eu tive um pesadelo com Ronald... – eu falei com a voz cansada.

– Não pensa mais naquele Weasley, meu amor. – ele colocou sua mão em cima da minha.

– Eu não vou pensar. – Me levantei – Vou trocar de roupa.

–--

POV Draco Malfoy

Hermione estava tendo sonhos com aquele idiota da cabeça de cenoura?

Até posso ser um pouco ciumento... Mas ás vezes não dá. Só de pensar que a boca que eu beijei encostou-se aos lábios do Weasley...

Quando ela terminou de se arrumar, eu já estava pronto. Peguei a mão dela e fomos até o Salão Comunal.

–--

Antes de cada um ir pra sua mesa, demos um selinho e seguimos para suas mesas, o que é, sem dúvida, horrível pra mim.

– E aí, Draco! – Blásio e eu fizemos um toque.

– Oi, Blás.

– Ainda com a Granger?

– E assim espero. Sim, estou. – encerrei a conversa ao colocar uma torta inteira na boca.

Assim que terminei, eu e Blás fomos pra aula, que era de Poções com os alunos do primeiro ano da Corvinal. Sem a Hermione nas aulas, era um tremendo tédio.

– Não dorme não, Draquinho. – Pansy sussurrou.

– Tá bem. – “acordei” irritado.

Prestei atenção naqueles 10 minutos e nunca imaginei que a aula do Snape fosse tão estranha. Ele, com seu bom humor matinal, passou um teste de múltipla escolha, que chutei todas, só para sair dali logo.

Passei pela porta sozinho, já que nenhum dos meus amigos foi capaz de chutar.

E no corredor, lá estava ela. Linda como sempre, conversando com uns caras mais velhos, provavelmente, pedindo informação. Ela estava rindo. E aí eu me toquei que os caras mais velhos eram os gêmeos Weasley e resolvi aparecer.

– Oi, Hermione. – falei, e nos beijamos.

– Ah... O Malfoy... – Jorge murmurou.

– Temos que ir, Mione. Depois a gente se fala- Fred falou, e os dois se despediram da minha namorada com um beijinho na bochecha. Ele a chamou de Mione...

– Você os afastou! – ela disse.

– Pode ser. O que eles queriam? – perguntei.

– Eles perguntaram se eu poderia ajuda-los com Herbologia.

– Mas eu já sou seu aluno!- protestei.

– E foi isso que eu disse. Mas eles ficaram dizendo que iriam me ajudar no Quadribol. E aí eu pensei, por que não pedir pro meu namorado fazer isso?

– Pode sim, amor. – beijei-a.

– Quer me ajudar no Quadribol?

– Claro!

–--

POV Harry Potter.

Não sei o que fazer com Ronald. Ele está triste, sim, realmente. Ele lamenta que tenha perdido Hermione pro Malfoy e nem se atreveu a sair do quarto para comer ou estudar.

– Rony, a Hermione ama o Malfoy. Devemos respeita-la! E afinal, foi ela quem ajudou com a Armada do Dumbledore, devemos muito a ela, e principalmente, respeito!

– Ela não me ama mais. Eu sei que ela me amava.

– Não levante expectativas, Rony. Até pode ser que ela tenha te amado, mas você desperdiçou sua chance. Ela se derretia ao te ver, eu já sabia. Mas você se importava mais em comida do que nela. Agora lamenta. Já que você não pode voltar no tempo. – Ele parou. Acho que falei algo errado.

– Isso, Harry! O vira-tempo! Eu posso consertar meu erro! Obrigado!- ele saiu correndo. Ele ia mesmo fazer aquilo? Acho que não. Como ele conseguiria um vira-tempo?

Fui até a sala precisa, onde as pessoas que tinham se inscrito na Armada estavam, para nosso primeiro dia lá.

Eu que teria ensinar o Expectro Patrunum. E ainda, chegando atrasado, não sei como iriam me aguentar.

– Oi, já sabem quem sou- algumas pessoas riram- E agora vamos aprender o feitiço Expectro Patrunum. É um feitiço bem difícil que para ser executado, precisa de estar pensando em coisas boas enquanto o faz. Se não pensar apenas naquilo, irá sair tudo errado. Podemos tentar?

As pessoas estavam indo bem. De primeira o feitiço não sai, mas ,logo iriam ficar melhores. Duas horas se passaram e apenas eu sabia executar o feitiço, já que já tinha aprendido á tempos.

– Vamos encerrar.

– Não acha que está meio cedo?- Mione perguntou.

– Cedo? Já se passaram duas horas...

– Três – Luna me corrigiu.

– Precisamos ajustar o tempo dessas aulas.

– Duas horas cada- Jorge falou – Vamos embora.

T0dos se retiraram porém Mione quis falar comigo.

– Por que o Ronald não apareceu?

– Parece preocupada com ele, hein.

– Mas ele se inscreveu! Ele precisa estar aqui. Até o Nellvile veio!

– Mione, ele deve ter posto minhocas na cabeça. Ele está realmente triste, mas até eu já saquei sua paixão. Menos ele. Até ontem.

– Não me veja com essa. Tenho que encontrar Draco.

– Vai atrás da doninha.

– Não ouse dizer uma palavra contra ele. Qual é o seu direito?- ela se vira.

– O seu mesmo direito de chamar Ronald de idiota. – ela apenas saiu da sala e me arrependi de minhas palavras. Eu estava magoando minha amiga... Minha amiga, Mione. Aquela que sempre que ajudou. Que sempre esteve ao meu lado...

–--

POV Hermione Granger.

Cheguei ao meu apartamento, que estava vazio, e comecei a ler Jogos dos Tronos com toda a raiva acumulada e todas as preocupações na cabeça.

Coloco livro na cama e ponho as mãos no cabelo. Até posso estar num jogo.

Um jogo que vou perder.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
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