Free Fallin' - Dramione escrita por rodriguessr
Notas iniciais do capítulo
Sejam bem-vindo, espero que gostem.
Narcisa Black Malfoy usava uma grossa capa preta e caminhava lentamente até o portão de Hogwarts. Ela havia mandado uma coruja a Dumbledore há dois dias dizendo que precisava falar com ele o mais rápido possível e disse que iria até a escola encontra-lo. Logo que parou a frente do portão, Filch estava lá, a esperando. Ele empurrou os grandes e pesados ferros que faziam aquele portão e deu passagem para a mulher entrar. Ela se encaminhou até dentro do castelo, sendo recepcionada pelo próprio diretor que usava longas vestes azuis turquesa.
– Bem vinda, Narcisa. - Disse ele em seu tom de voz calmo. - A que devo a honra de sua visita? -
Narcisa olhou para Filch que agora estava parado a alguns metros observando a conversa dos dois. - Poderíamos subir para seu escritório? - Perguntou a mulher aflita. - É um assunto de extrema importância, Alvo. É sobre meu filho. - A mulher parecia prestes a desabar por cima de si mesma. Dumbledore assentiu e os dois caminharam pelo castelo até o sétimo andar onde se dirigiram até uma gárgula que havia no fim do corredor.
– Acid Pops.– Disse Dumbledore e a gárgula saltou para o lado dando espaço a uma porta por onde os dois entraram.
Se Narcisa não estivesse tão nervosa com os acontecimentos, teria ficado encantada com o gigante escritório do diretor. Havia tantas coisas interessantes e os quadros dos antigos diretores que agora estavam dormindo. Dumbledore se sentou em sua cadeira e Narcisa acomodou-se na cadeira a sua frente.
– Diga-me, o que há de errado com Draco? - Perguntou o velho diretor com um aspecto de cansado. O velho já deveria estar em seus 150 anos. Ela não entendia como ele ainda estava firme e forte cuidando da escola.
– É o Lord, Alvo, ele quer que Draco se junte a ele... E Lúcio apoia essa decisão. - Ela sussurrou a ultima parte como se tivesse vergonha do que estava falando.
– Pensei que você soubesse que isso aconteceria algum dia, Narcisa. - Disse o diretor apoiando as mãos em sua mesa.
– Eu pensei que ele estava morto. Mas não está. E ele quer meu filho como um Comensal... Eu não posso deixar. Ele é apenas um menino. - Ela segurava as lágrimas. Não podia deixar que sem bebê se encaminhasse para o mal tão cedo. - Eu dei a ele todo o amor que eu podia.Mas acho que no fim falhei com Draco. - Ela escondia o rosto entre as mãos. A vergonha que ela sentia de sim mesmo nunca fora maior.
– Acalme-se. Draco tem um bom coração. Mas creio que o que ele precisa no momento é de amor. Não amor de mãe. Você me entende? - Ela entendia muito bem. Mas como iria fazer isso? Pagar para alguma moça tentar conquistar seu filho? Isso não daria certo.
– Sim. Mas como? -
– Narcisa. Primeiro eu preciso que confie em mim. - O diretor tinha uma expressão séria. -E segundo, o que é mais importante para você: seu filho ou honra ao sangue-puro? -
– Mas que pergunta, Alvo. Meu filho, é obvio. -
– Então, acalme-se, eu tenho tudo sob controle. -
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Xoxo