Caçador de recompensas. escrita por Adri M


Capítulo 9
Capitulo 9


Notas iniciais do capítulo

Capitulo narrado pelo Oliver, creio que o proximo vai ser pela Felicity, enfim espero que gostem do cap.



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Deixar Felicity sozinha no México foi uma das piores coisas que já fiz, pensar em Ramires a encontrando e cumprindo todas as ameaças que fez a ela, não era um bom pensamento, eu sinto algo por ela, não sei explicar mais sinto, aqueles brilhos nos olhos dela, sua boca, seu corpo, a forma como ela tagarela, tudo isso a torna uma pessoa especial para mim, não posso deixar ninguém fazer mão para ela, agora que tenho um plano, e as provas necessárias para provar minha inocência, farei de tudo para prender Ramires, e trazê-la de volta para Starling, tenho um plano perfeito para trazê-lo de volta a Starling, mais temo ser odiado por uma pessoa que eu gosto e se tornou uma pessoa que eu não posso mais ficar longe.

[...]

– Então Laurel pode fazer alguma coisa com isso? – Entreguei o tablet com as provas para Laurel, que me fitou confusa.

– Como conseguiu isso? – Perguntou com um certo fascínio no olhar.

– Não importa, tem como provar minha inocência com isso? – Estava com pressa, Felicity estava totalmente indefessa no México, não conseguia pensar nela com toda aquela sensibilidade nas mãos de Ramires.

– Claro, vou entrar em contado com o juiz. – Falou ela, mais eu estava correndo contra o tempo.

– Não dá tempo, vem comigo. – A puxei pelo braço saindo do apartamento de Thea, subi na moto e ela também, isso me fez lembrar das vezes que andei com Felicity em minha garupa, estacionei em frente a delegacia, entrei ainda pegando nos braços de Laurel que estava um pouco confusa, entrei rapidamente na sala do delegado Lance.

– Laurel, Oliver o que fazem aqui? – Ele nos fitou, sem entender o que fazíamos ali.

– Delegado preciso da sua ajuda, tenho as provas que me inocentam. – Respirei fundo. – Preciso que o senhor confie em mim. – Pude notar a confusão nos olhos dele.

– Ok, que provas são essas? – Perguntou.

– Oliver sabe quem é o real policial corrupto daqui. – Laurel entregou o tablet ao pai. – Esses arquivos, e também essas ligações, saíram todas de dentro da delegacia, para um numero desconhecido. – Laurel explicava e o delegado observava o tablet. – Então pai como você pode ver, as ligações foram feitas todas, quando Oliver estava chegando perto do tal contrabandista, e também quando ele estava fora da delegacia. – Lance me fitou.

– E quem é o policial corrupto? – Perguntou.

– Brian O’ Connor. – Respondi.

– Brian? – Pensou um pouco. - O estagiário, é claro ele arquiva todos os casos, sabe de todas a operações para prender os bandidos, e principalmente estava ao lado da operação para pegar o contrabandista. – Lance levantou-se rapidamente da cadeira.- Eu pego aquele desgraçado. – Falou com ira, o segurei.

– Você não pode pegar ele agora, eu preciso dele para pegar Ramires Vergara. – Falei o impedindo de sair da sala.

– Quem é Ramires Vergara? – Perguntou.

– O contrabandista, esse é o nome dele, eu sei quem ele é. – Falei. – Tenho um plano para prender ele, mais preciso que Brian continue livre, até por que essas provas não são tão fortes.

– E que plano é esse? – Expliquei todo o plano para ele, e também sobre o que tinha acontecido comigo nos últimos dias.

– Também vou precisar do Diglle. – Lance concordou com meu plano.

– Mais por que precisa do Diglle? – Perguntou.

– Preciso que ele vá para o México, urgentemente, a mulher que te falei precisa de proteção. – Lembrei de Felicity sozinha e indefesa, como será que ela esta reagindo? Será que ela vai me desculpar?

– Ok, pode falar com Diglle. – Sai da sala do delegado e sai a procura de Diglle, estava na sala de evidencias.

– Diglle meu amigo preciso da sua ajuda. – Falei, ele me olhou.

– Se tiver como te ajudar, claro que ajudarei. – Desde que entrei para a policia Diglle foi um grande amigo e sempre esteve comigo, foi o único a confiar em mim, quando me acusaram de corrupção, ali dentro ele era a única pessoa que confiava.

– Preciso que vá ao México. – Falei sem pestanejar, vi quando ele arregalou os olhos e ficou boquiaberta.

– México? Ir para lá, mais e Layla, ela esta quase ganhado o bebe. – Diglle estava radiante com a chegada de seu primeiro filho, sei que era sacanagem pedir isso para ele, logo agora que Layla estava quase entrando no nono mês de gestação.

– Eu sei, mais preciso da sua ajuda. – Falei quase implorando.

– Ta bom Oliver, e por que eu tenho que ir para o México? – Perguntou totalmente confuso.

– Tem uma mulher lá, o nome dela é Felicity, ela esta correndo risco de vida, e eu estou aqui para livrar ela disso, preciso que você vá para lá protegê-la. – Falei pausadamente.

– Como assim ela está correndo risco de vida? – Perguntou.

– Diglle é uma longa história, mais ela é totalmente inocente, sensível, não posso deixar ela sem proteção alguma lá. – Diglle me olhou com um sorriso de canto.

– Está apaixonado Oliver? – O metralhei com os olhos. – Só perguntei por que você está, preocupado demais com essa moça, e seus olhos brilharam quando falou dela. – Ele continuou com o sorriso.

– Diglle sem jogar conversa fora, preciso que vá imediatamente para o México. – Passei a cidade, e o endereço de onde ela estava, e sai, precisava botar o plano em ação.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar :) bjoos