Caçador de recompensas. escrita por Adri M


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desse novo cap :3



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Em menos de 1 dia estava em uma pousada no México, com um homem maravilhoso, que estava me protegendo, de um assassino que queria me matar, por causa de alguns podres que descobri sobre ele, agora estou no banco de trás do carro dele com a minha única família, minha mãe e minha tia, indo para não sei aonde, a única coisa que sei é que se eu não agir rápido e vou morrer, e minha família também.

– Eu juro que eu mato você. – Falei com a voz carregada de ódio para o homem que estava com duas armas na mão, ele sorriu ironicamente.

– Baby não fala assim. – Vi que ele estava um pouco preocupado. – Eu é que vou te matar. – Ramires olhou no retrovisor do carro, sua feição estava séria, ele acelerou o carro.

– Você vai se matar também correndo dessa forma. – Falei, ele apenas me olhou com desdém, percebi que ele estava cuidando o retrovisor do carro, olhei pelo vidro da parte de trás do carro, e vi uma moto, não uma simples moto, mais sim a moto de Oliver.

– Esta sendo seguido Ramires? – Perguntei em tom de deboche.

– Cala a boca. – Ramires estava com raiva, seus olhos se fixaram na rua.

– Sabe aquele homem na moto ali atrás? – Ramires continuou em silencio, olhando o caminho,começar a falar compulsivamente agora era uma ótima idéia para tirar a atenção dele. – Aquele homem é um grande policial o melhor, quando ele te alcançar vai acabar com você.

Ramires virou para trás com os olhos vermelhos de raiva, apontou a arma para minha tia, que começou a rezar ainda mais alto. – Cala a boca sua puta se não atiro nela. – Fiquei muito assustada, não podia correr o risco de ver minha tia sendo morta, ele virou para frente e fixou a atenção na rua, aquela era uma ótima oportunidade para colocar o plano que estava se passando pela minha cabeça.

Tirei o cubo de vidro da minha mochila o mais escondido possível para ele não ver, minha mãe e tia me olhavam assustadas e surpresas, ergui minha mão para cima com o cubo e taquei na cabeça de Ramires, o cubo se quebrou em mil pedacinhos, e ele perdeu a direção do carro, batendo em uma árvore.

– Sua puta desgraçada você vai sofrer. – A essa hora já tinha tirado minha mãe e tia do carro, e pegado uma das armas dele que caiu no chão do carro, ele começou a murmurar xingamentos para mim, enquanto saia cambaleando do carro.

– Não se aproxime de mim. – Falei erguendo a arma em direção a ele, ele limpou o sangue que escorria da boca.

– Você é mesmo uma puta corajosa. – Falou erguendo a arma para mim, eu já tinha nojo dele, agora ouvindo aqueles xingamentos eu tinha vontade de meter uma bala em sua cabeça, ai me lembrei que nunca tinha usado uma arma em toda minha vida, o medo invadiu meu corpo, Ramires olhou para mim e deu risada. – Isso pesa não é princesa? – Abriu os braços. – Atira. – Gritou, eu senti a aflição tomar conta de mim, eu não sabia o que fazer, matar alguém estava fora da minha lista de coisas a fazer.

Ele começou a rir compulsivamente, apontou a arma para mim. – Diga suas ultimas palavras baby. – Apenas abaixei minha cabeça, em sinal de derrota. – É uma pena. – Escutei as palavras de Ramires e em seguida um estouro, abri meus olhos olhando para meu corpo, mais não tinha nenhum ferimento, olhei para os lados e vi Oliver com a arma apontada para Ramires que gemia de dor, notei que a mão dele sangrava muito e sua arma estava longe dele, Oliver deu um soco nele, deixando ele desacordado no chão.

Oliver caminhou até mim, acariciou meu rosto e fitou todo o me corpo. – Você está bem? – Perguntou procurando ferimentos em meu corpo, peguei em suas mãos e fitei seus olhos.

– Estou. – Oliver encostou seus lábios úmidos e quentes nos meus, como se estivesse pedindo permissão para me beijar, levei minha mão até seu pescoço e apertei minha boca na dele, ele aprofundou o beijo, explorando cada parte da minha boca, afastei nossas bocas depois de um longo tempo. Olhei para os lados procurando minha mãe, ela estava abraçando minha tia.

– Mãe- Gritei chamando a atenção dela, corri até ela e a abracei o mais forte possível, sentia tanta falta dela, ela cuidou de mim a vida toda e principalmente depois que meu pai nos abandonou, trabalhou em dois empregos para nunca me deixar faltar nada, depois que ela foi diagnosticada com asma, senti que quem teria que cuidar dela era eu, e foi isso que fiz, nunca na minha vida pensei em perde-la mais hoje esse foi meu maior medo, dei um abraço em minha tia também, que afagou meus cabelos e me acalmou, ela era tipo minha segunda mãe, e sempre estava cuidando da irmã.

– Será que posso roubá-la um pouco? – Oliver pegou em minha cintura e soltou um daqueles sorrisos sedutores, nos afastamos.

– Então você salvou minha vida novamente. – Falei, lembrando das outras vezes que ele me livrou das garras de Ramires. – Como posso lhe agradecer? – Perguntei olhando em seus olhos.

– Que tal jantar comigo essa noite? – Me envolvendo em um abraço apertado.

– Oliver seu plano deu certo, pegamos Ramires. – Um homem veio até Oliver o cumprimentando, o sorriso nos lábios dele sumiram, notei um pouco de culpa e arrependimento em seus lindos olhos azuis.

– Que plano? – Senti que devia fazer essa pergunta a ele, ele pegou em meus dois ombros e olhou dentro dos meus olhos.

– Eu sei que talvez você me odeie depois que eu te falar sobre esse plano. – Várias coisas passaram em minha cabeça, ele parecia muito arrependido e muito culpado, e naquela hora uma coisa se em minha cabeça, minha mãe como isca, e se for realmente isso, eu nuca o perdoarei. – Eu precisava pegar Ramires, mais eu não queria colocar você em perigo, armei um plano com o delegado, ele fez um arquivo falso com seu nome e de Ramires, esse arquivo passou pelas mãos de Brian. – Lembrei do policial corrupto. – Nesse arquivo tinha uma denuncia contra Ramires feita no nome da sua mãe. – Não acreditei no que ele acabara de falar, ele realmente usou minha mãe como isca, agora eu entendo como Ramires encontrou minha mãe, fiquei paralisada.

– Eu não acredito que você fez isso. – Meus olhos se encheram de lágrimas. – Minha mãe Oliver, você não podia ter envolvido ela nisso, como você pode? – Oliver abriu a boca mais eu o interrompi. – Por que você não usou a mim como isca? Minha mãe é doente eu fiz o Maximo para proteger ela e minha tia, você não podia. – Desabei em lágrimas, eu não queria odiar ele, mais depois disso não conseguia mais olhar para a cara dele.

– Eu não podia colocar você em perigo, você se tornou grande de mais para eu te perder, e eu sei que o que fiz não tem perdão, eu não vou insistir se você der as costas para mim.

– Eu não quero mais escutar nada Oliver, só me deixa. – Falei virando as costas para ele, tudo que eu menos queria era me afastar dele, eu nutria um sentimento enorme por ele, mais minha consciência me dizia para não arriscar.


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Notas finais do capítulo

Até o proximo bjooos



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