Oliver Queen era um homem de 28 anos, era um policial investigativo, um dos melhores, mais foi acusado de participar de uma ação proibida da policia, para prender um dos maiores contrabandistas de drogas de Starling, devido isso foi destituído do seu cargo, mais se conseguisse provar que não estava nessa operação, e que não tinha nada haver com o suposto contrabandista, poderia ter seu trabalho de volta, contratou uma advogada que era amiga de sua irmã, chamada Laurel Lance, uma das melhores, Thea sua irmã lhe afirmou que ela era excelente, a melhor, porém ele estava desempregado e Laurel tinha cobrado um preço alto.

Oliver então começou a procurar um emprego, mais nenhum pagava tão bem, e muito menos o que ele precisava para pagar a advogada, um dia conversando com seu amigo Diglle, que era da policia, ele falou algo que Oliver levou em consideração.

- Por que você não vira caçador de recompensas? O salário é bom e você ganha uma comissão por cada infrator que prender. – Fala Diglle.

- Essa é uma boa idéia, mais com quem falo? – Diglle pega um papel e uma caneta e escreve algo.

- Vai até esse endereço, tem uma conhecida minha lá, ela vai lhe explicar certinho como funciona. – Diglle entrega o papel para Oliver.

- Valeu amigo, fico te devendo essa. – Oliver dá um aperto de mão em Diglle e sai dali, pega sua moto e vai até o endereço que o amigo lhe passou.

- Boa tarde, Diglle me mandou aqui. – Fala Oliver um pouco inseguro.

- Sim claro, ele me ligou dizendo que ia mandar um amigo, você quer um emprego não é? – Pergunta a mulher de pele morena, muito gentil.

- Isso mesmo, ele disse que é algo como caçador de recompensas? – Fala Oliver.

- Isso, eu vou lhe explicar, é o seguinte, você vai prender pessoas que não comparecem ao tribunal, na maioria das vezes são jovens infratores, ou até idosos, algum bêbado que bate na mulher, é isso, ai eu pago um salário para você e mais a comissão do infrator, depende da pessoa, a comissão é mais alta, é isso, olha por mim você ta contatado. – A mulher explica para ele, que escuta atento, acha tudo fichinha, afinal, já prendera traficantes muitos perigosos.

- Por mim também, quando começo senhora. – Oliver fica quieto esperando que a mulher fale seu nome.

- Amanda Waller, mais pode me chamar apenas de Amanda, você pode começar hoje mesmo, esse jovem, Roy Harper ele vive metido em brigas e assaltos de porte médio, ontem ele tinha uma audição no tribunal e não compareceu, todos os meus funcionários tentaram pegar ele, mais ele tem uma, certa habilidade, se conseguir o pegar 45% da recompensa é sua. – Fala, e entrega uma foto do rapaz.

- Ok, prometo que até o final do dia ele estará preso. – Fala Oliver soltando um de seus olhares encantadores para a mulher, que sorri sem jeito. Ele sai e começa investigar a vida de Roy, onde anda, o que costuma fazer, seus robbies, até que uma peça importante cai em suas mãos, uma velha cabana que os pais do rapaz tinham, ele pega sua moto e vai até o local, estaciona a moto um pouco afastada do local, faz o resto do caminho andando, para em frente a cabana e escuta um estrondo vindo lá de dentro, entra imediatamente na cabana e vê o rapaz pulando a janela, sai correndo atrás dele, ele é muito rápido, Oliver acelera um pouco até que consegue segurar no casaco do menino, que cai no chão, ele é muito ágil e se levanta, defere um soco no queijo de Oliver, que sente seu maxilar pesar, o rapaz se ajeita para dar outro soco em Oliver que dessa vez desvia e passa uma rasteira nele que cai, Oliver pega as algemas e o algema.

- Como me achou? – Grita o rapaz mais jovem.

- Fácil, em seu histórico constava uma cabana, que seus pais deixaram para você depois que faleceram, juntei as peças e xeque- mate. – Responde Oliver orgulhoso.

Ele sobe na moto com Roy em sua garupa, não demora muito a chegar na delegacia, é recebido por olhares de seus ex colegas de trabalho, alguns o olham indiferente, outros o cumprimentam com a cabeça, Oliver entra na sala do delegado.

- Delegado Lance, trouxe esse jovem. – Oliver colocou o rapaz sentado na cadeira em frente ao delegado.

- Oliver fico feliz que tenha encontrado um emprego. – Lance olha para Roy. – Jovem Harper você de novo aqui, devo lhe contar que seu advogado abandonou seu caso.

- O que, e agora o que faço? – Pergunta Roy nervoso.

- Deveria ter pensado antes, mais tem sorte, antes de seu advogado te abandonar, ele contratou uma iniciante para cuidar do seu caso, Thea Queen. – Responde Lance, que olha para Oliver.

- O que, Thea? – Oliver que estava só observando dessa vez se pronuncia. – Minha irmã não. – Roy sorri.

- Sinto muito Oliver, mais ela já aceitou. – Fala o delegado.

- Olha minha sorte, fui prendido por você e vou ser solto pela sua irmã. – Roy debocha da cara de Oliver, que se abaixa e fala em seu ouvido.

- Olha aqui, você vai se comportar muito bem com minha irmã, vai fazer de tudo para não atrapalhar ela, entendeu. – Oliver coloca a mão no ombro de Roy e aperta. – Entendeu? – Roy engole em seco, e afirma com a cabeça.

- Agora preciso ir, delegado foi bom te ver. - Oliver sai da delegacia e liga para Thea.

- Alô. – Fala Thea.

- Thea que história é essa de defender um marginal? – Pergunta ele com a voz irritada.

- Calma, Oliver como já sabe disso? – Pergunta intrigada.

- Depois te explico, pode ligar para Laurel e marcar com ela ai em casa?

- Sim. – Responde.

- Ok. – Oliver desliga o celular, chega no escritório de sua nova chefe, para receber seu primeiro salário como caçador de recompensa.

- Muito bem, aqui está sua comissão, faça bom uso. – Amanda estica a mãe e entrega um envelope para Oliver, que sorri.

- Qual meu próximo trabalho? – Pergunta um pouco ansioso.

- Nada demais, apenas um drogado, que foi pego andando pelado, nos Glades. – Responde ela.

Após dois meses trabalhando como caçador de recompensas, Oliver não agüenta mais ir atrás de pessoas, altamente drogadas, bêbadas, e tudo mais, nesses dois meses Laurel sua advogada, não achou nenhuma prova que pudesse provar sua inocência, além de tudo ela aproveita os dias de reunião com ele para flertar, Oliver sempre foi mulherengo mais, sentia que não podia se envolver com ela, devido a sua relação profissional, que tinha com ela.