Use Somebody II escrita por Thaís Romes


Capítulo 6
Epidemia.


Notas iniciais do capítulo

Oi galerinha!
Como disse antes a postagem vai ficar mais regular agora que eu tenho uma trama novamente.
Espero que gostem do capítulo de hoje!



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Cheguei no hospital nos braços de Oliver que parecia verdadeiramente perdido. Eu queria acalma-lo, mas não conseguia manter a consciência por tempo o suficiente para poder fazer isso. Não sei bem o que está acontecendo a minha volta, mas posso sentir quando meu corpo é colocado sobre uma maca e levado para algum lugar...

–Srta. Smoak? –Escuto uma voz desconhecida chamando por mim. –Pode me ouvir? –Abro os olhos com dificuldade. –Sou o Dr. Charles McNider estamos cuidando de você. –Ele dizia com a voz tranquilizadora.

Dr. McNider era um homem jovem de pele clara e cabelos negros e olhos cinzas, um homem bonito com rosto bondoso. Ele me olhava cuidadosamente esperando que desse algum sinal da minha consciência.

–Você não é muito novo para ser médico? –Pergunto com a voz fraca, minha cabeça dava voltinhas, parecendo dançar valsa com a Fera, sabe? Como no final de A Bela e a Fera...

–Sou mais velho do que aparento. –Responde com um sorriso simpático. –Preciso que responda algumas perguntas para mim. –Diz e eu tento balançar a cabeça concordando, mas o simples gesto me causa uma dor absurda. –Seu nome completo?

–Felicity Megah Smoak. –Respondo estranhamente me animando por estar participando de uma espécie de teste.

–Nome da sua mãe?

–Donna Smoak. –Tento me desafiar, respondendo mais rápido do que respondi a pergunta anterior.

–Sabe onde trabalha?

–Trabalho na QC, sou assistente executiva do vice CEO Oliver Queen. –Digo tudo rapidamente sentindo muito orgulho de mim mesma.

–Parece que está consciente agora, acho que posso deixar que seu namorado entre para vê-la. –Ele diz olhando minha ficha e se dirigindo para a saída.

Segundos depois Oliver passa pela porta a largos passos, com o seu lindo rosto repleto preocupação, ele dá um pequeno sorriso ao me ver, mas não parece realmente aliviado.

–Como se sente? –Pergunta tomando minha mão.

–Dopada! –Respondo imediatamente. –Mas eu estou gostando da sensação... Ai meu Deus! Isso faz de mim uma dependente química? –Pergunto assustada o fazendo rir.

–Acho que não, é só o efeito do antídoto que eles criaram.

–Antídoto para uma virose? –Pergunto confusa.

–Não era uma virose, não chegava nem perto. –Ele olha para os lados nervoso. –Você ficou inconsciente por três dias.

–O que? –Eu estava chocada. –Mas e meu trabalho... Quer dizer, meus trabalhos. –Sussurro para ele.

–Foi difícil sem você, mas arrumamos um jeito e tivemos ajuda...

3 DIAS ATRAS

Cheguei ao hospital com Felicity inconsciente nos meus braços gritando por ajuda. Quando olhei em volta pude ver a mesma situação se repetindo a minha volta, várias pessoas estavam ao lado de seus entes queridos aguardando atendimento, alguns eram levados em cadeira de rodas, outros em macas, mas o estado era basicamente o mesmo.

–Eu levo ela. –Disse uma enfermeira com uma maca. Coloquei Felicity cuidadosamente sobre ela. –Você precisa ir a recepção preencher algumas papeladas. –Disse já levando Felicity para o atendimento. –Volto logo com notícias.

Então eu fiz o que ela mandou, preenchi os papeis, descobri que não sei muita coisa sobre a Felicity, coisas simples como o nome dos pais dela, frustrado liguei para John para que ele me trouxesse os documentos dela que estavam em nosso apartamento. Ele chegou em minutos tão preocupado quanto eu. Mas tudo ficou mais estranho quando pediram doações de sangue AB pois o banco estava zerado e todos os pacientes tinham esse tipo sanguíneo. Isso não era uma simples doença, não mesmo!

Imediatamente John ligou para Lyla que veio com a pequena Sara para ficar com Felicity enquanto nós investigávamos o que estava acontecendo. O que só serviu para descobrirmos o quanto somos dependentes dela, não encontraríamos um elefante na avenida se não fosse por Felicity Smoak. Frustrado resolvi pedir ajuda ao Barry, afinal essa era exatamente o que Felicity faria. Ele veio para Starlling com sua parceira Caitlin Snow e precisamos da influência de Lyla na ARGUS para conseguir liberação para ele.

–Barry! –Digo aliviado o vendo descer as escadas da caverna seguido por Caitlin.

–Oliver! –Ele aperta minha mão. –Essa é Caitlin Snow, minha parceira. –Cumprimento a garota. -Qual a situação? –Pergunta interessado.

–Todos que possuem sangue AB em Starlling foram afetados por uma espécie de vírus, eles começaram apenas tendo febre alta, mas agora estão delirando como se estivessem em uma espécie de transe e já perdemos um dia inteiro sem encontrar nada de diferente.

–Descobriram como o vírus se espalhou? –Caitlin perguntou como se fosse a coisa obvia a ser feita. Diggle Roy e eu nos olhamos em silencio. –Acho que isso é um não Barry. –Diz ao parceiro que respira fundo caminhando em direção aos computadores da Felicity.

–Nós procuramos algum padrão, mas não encontramos nada além do sangue. –Informei me aproximando dele quando o celular de Dig começou a tocar.

–Lyla. –Ele diz e permanece em silencio ouvindo o que sua mulher estava falando atentamente. –Oliver coloque em algum canal da televisão, acho que temos mais respostas.

Fiz imediatamente o que ele pediu. Barry e Caitlin se aproximaram para terem uma visão melhor.

“‘Queridos cidadãos de Starlling City.’ – Um cara alienado na faixa dos 50 anos dizia. ‘Acreditam que já perceberam que seus amigos, parentes e até mesmo aquele vizinho de que você não gosta está tendo uma “virose”, sinto informar que o diagnóstico não está certo e seus amados irão morrer em setenta e duas horas se não tiverem a cura.’ –Ele indicou um grande relógio digital em uma parede. ‘Mas se quiserem a cura, ela vai estar à venda com o traficante mais próximo de você. Vertigo!’ –Ele finaliza e eu gelo, quantos condes eu terei que enfrentar até que eles desistam de criar mais deles?”

–Oliver. –Caitlin chama meu nome em voz baixa, algo nela me lembra Felicity naquele momento. –Ela vai ficar bem. –Diz e Barry toca seu ombro da mesma forma que eu faria com Felicity.

–Só preciso encontrar logo alguma coisa. –Tudo o que via era a imagem do relógio enorme... –Aquele relógio! –De repente passo a pensar como ela. Volto o vídeo parando a imagem do relógio. –Não existem muitas pessoas que compram esse tipo de relógio...

–Oliver esse tempo com Felicity tem te tornado mais inteligente... –Diz Diggle impressionado.

–Mas eu não consigo ampliar o suficiente... –Reclamo frustrado.

–Espera sei de alguém que pode. –Barry diz se sentando a frente do outro computador. –Vou mandar a imagem para Cisco, acho que ele sabe como fazer.

E assim nós conseguimos descobrir o esconderijo de mais esse Conde Vertigo. Caitlin usou o sangue da Felicity para criar um antídoto, mas isso não impediu que as alucinações desaparecessem imediatamente e ela permaneceu inconsciente por mais um dia o que foi o inferno para mim. Thea passou o dia com ela enquanto eu estava na QC e durante a noite pedi a Roy que me chamasse apenas se algo realmente importante acontecesse, queria estar lá no momento em que ela acordasse.

DIAS ATUAIS

–Então você acha que está rolando algo entre Barry e Caitlin. –Felicity me pergunta com um sorriso abobado no rosto.

–Sério que eu te contei tudo e você só processou essa parte? –Perguntei incrédulo erguendo uma sobrancelha e escutando sua risada divertida.

–Estou orgulhosa por você ter pensado no detalhe do relógio. –Disse sorrindo. –Mas agora me conte a respeito do novo possível casal!


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam, acho que agora Oliver pode pensar novamente em casamento... Talvez ... Bjs