Use Somebody II escrita por Thaís Romes


Capítulo 5
Família.


Notas iniciais do capítulo

Oie galera, estou de volta e acho que finalmente encontrei novamente um norte para essa fic e já tenho algumas coisas elaboradas, acho que vai ser legal... Quero dedicar esse capítulo a minha amiga Sweet Rose com quem eu escrevi The Guest, ela me dedicou um capítulo perfeito e cheio do meu gatinho (Mr. Allen) de sua fic Road Trip que eu adorei!



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Finalmente eu havia encontrado Thea e a trago comigo para casa. Mas ainda existiam muitas perguntas a serem respondidas e para minha surpresa era eu e não ela quem precisava de respostas. Sempre que olhava para minha irmã era ela, só que ao mesmo tempo não era, eu entendo perfeitamente o que a morte dos pais é capaz de fazer com uma pessoa, e eu presenciei a morte dos dois, então estou tentando me convencer de que esse é o verdadeiro motivo para Thea estar tão diferente, só que sinto que estou me enganando.

–Oliver. –Chama Felicity entrando em nosso apartamento.

–Aqui. –Digo sentado no sofá.

Nós havíamos acabado de desempacotar finalmente todas as nossas coisa, e acrescentar outras. Nossa sala estava repleta de porta-retratos na parede com fotos nossas e de nossos amigos, algo que Felicity fez questão, segundo ela uma casa sem fotos é apenas uma casa, não um lar, mas para mim a verdade é que ela é meu lar, não a casa ou fotos, mas ela.

–Pensei que já estivesse na caverna a essa hora. –Ela diz se sentando ao meu lado e tirando os sapatos.

–Roy pode cuidar das coisas por enquanto, não passo um tempo com você desde que voltei de viajem. -Puxo suas pernas para meu colo e começo a massagear seus pés.

–Isso é bom. –Ela diz fechando os olhos com um sorriso nos lábios. –Mas por mais que eu adore passar um tempo com você, e eu adoro... Muito, muito mesmo...

–Felicity! –Chamo seu nome sorrindo para que ela foque no que quer me dizer.

–Você tem estado estranho. –Diz acariciando meu rosto e me olhando nos olhos. –Desde de que voltou. –Olhei assustado para ela. –Não passamos um tempo juntos Mr. Queen, mas ainda sou sua parceira e vejo nas ruas o que está acontecendo com você!

–Eu só quero resolver as coisas. –Respiro fundo olhando para o teto. –Quero justiça por Sara, quero meu relacionamento com minha irmã como era antes e quero você. –Digo pôr fim a puxando para meu colo. –Você é tudo o que me mantem inteiro nesse momento.

–Sem pressão! –Ela brinca sorrindo, depois me olha intensamente nos olhos. –Vamos encontrar quem... Você sabe quem fez aquilo com Sara, e Thea é só uma questão de tempo e terá sua irmã novamente, aconteceram muitas coisas Oliver e vocês são a única família um do outro agora. –Ouvi-la dizer isso despertou algo em meu peito, Thea não era minha única família, não mais. –E quanto a mim, você me tem! –Ela se inclina beijando meus lábios delicadamente.

–Não sei o que faria se não tivesse. –Digo quando nos separamos.

–Provavelmente estaria morando na caverna, sem sua empresa, prendendo bandidos a noite e passando seus dias espancando aqueles bonecos de treino. –Ela dispara a falar, com certeza sem saber que estava dizendo tudo em voz alta. –Ou! –Felicity levanta o braço como se tivesse se lembrado de algo importante. –E ainda estaria usando aquela desculpa que eu detesto. –Ela parou me olhando nos olhos. –Felicity, nós não podemos ficar juntos, por causa da vida que eu levo... –Começou a imitar minha voz.

–Ok! Eu já entendi. –A interrompo a tomando em meus braços e levando-a para a cama. –Acho que foi bem realista sua descrição. –Digo a beijando. –Um pouco prepotente eu diria...

–Só realista! –Responde puxando minha camisa para que voltasse a beijá-la.

[...]

Eu estava em uma ronda com Roy que não estava dando em nada. Ele parecia frustrado pela falta de ação, já havia sugerido várias outras rotas na esperança de encontrar alguém em quem ele possa bater em uma delas, mas nada. Eu estava incomodado por outros motivos que nada tinham a ver com a baixa na criminalidade. Voltamos para a caverna e Diggle nos esperava sentado na cadeira da Felicity.

–Onde ela está? –Pergunto a ele guardando meu arco.

–Eu a levei para casa. –Respondeu se levantando. –Ela estava com um pouco de febre e como eu vi que nada estava acontecendo achei que era o certo a fazer.

–Obrigado. Felicity estava bem mais cedo. –Comecei a pensar no que poderia estar acontecendo.

–Oliver é esse vírus que tem se espalhado. –Diz Roy. –Metade dos meus vizinhos estão de cama com febre alta e enjoos, em alguns surgiram algumas manchas avermelhadas no corpo.

–Que estranho. –Diggle diz pensativo.

–Bom eu já vou para casa, diga a Felicity que eu mandei melhoras, ligo depois para saber como ela está. –Confirmo com a cabeça e ele se vira para sair.

–Ela vai ficar bem Oliver. –Diggle diz sorrindo.

–Eu sei. –Suspiro cansado. –Não é só isso que está me incomodando.

–E o que mais?

–Felicity me disse hoje que Thea é minha única família. –Diggle me observava atento parecendo entender onde eu queria chegar. –Não me pareceu certo. É que não quero ser namorado dela para sempre se é que você me entende.

–Quer que ela te veja como família. –Conclui e eu confirmo. –Ela vê Oliver, todos nós somos família uns dos outros, mas acredito que o que ela queria dizer é que Thea é seu sangue. –Ele me observa percebendo que isso pouco me importava, eu havia entendido exatamente o que Felicity queria me dizer, mas não era mais o suficiente. –Faça o pedido. –Ele diz com um sorriso enorme me fazendo olhar para ele assustado. –É o que você quer ouvir Oliver. E eu tenho que concordar que essa é a coisa certa.

–Pedir ela em casamento? –Pergunto com um sorriso se espalhando em meus lábios.

[...]

Chego em casa e ela já está dormindo, checo sua temperatura que ainda estava muito alta. Tento descobri-la, mas assim que faço ela começa a tremer de frio. Aquilo não me parecia um simples vírus. A balancei levemente para despertá-la, ela precisava urgentemente de um banho frio e se não melhorasse de um hospital.

–Felicity. –Chamo seu nome em voz baixa.

–Oliver... –Responde sonolenta fazendo força para conseguir abrir os olhos. –Precisa que eu analise alguma coisa? –Sua voz é fraca e ela parece muito mais frágil que o normal.

–Não, só preciso que você tome um banho frio agora, sua temperatura está muito alta. –Começo a dizer a tirando debaixo das cobertas, mas fico estagnado quando ela abre seus olhos que estão vermelhos exceto por suas íris azuis.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam...
Bjs