Summer Paradise escrita por Little Swiftie


Capítulo 5
5. Lovely Second Day - Part 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente e.e
Não atingimos a meta de comentários de novo e eu to meio triste, mas okay.
Esse capítulo ficou enorme, então eu dividi em 2.
LEIAM MINHA NOVA FANFIC PERCABETH: Living a Dream. Quem estiver interessado, é só olhar no meu perfil.

Boa Leitura!



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Acordo com um barulho de fala vindo do chalé. Assim que abri os olhos, vi que todas as garotas já estavam acordadas. Poucas meninas estavam ali, e então pude ter certeza do quão preguiçosa sou. Fui a primeira a dormir e a última a acordar.

Me sentei na cama e me espreguicei da forma mais tranquila possível.

— Até que enfim Annabell — disse a garota ruiva, da qual descobri o nome ser Rachel ontem, durante a apresentação dos campistas — Pensei que tinha morrido.

Ela arrumava sua cama delicadamente enquanto dizia as palavras. Fiquei um pouco irritada por ela errar meu nome, e eu já ia corrigi-lá quando uma voz me interrompeu.

— Hey, o nome dela é Annabeth — Katie apareceu na cama em cima da minha. Que coincidência ela ter ficado na mesma beliche que eu.

— É, tanto faz — respondeu Rachel caminhando em direção a porta, junto com todas as outras poucas garotas que restavam no chalé.

— Tenha um bom dia, "Raquel" — respondi fingindo simpatia. Porém a ruiva apenas me olhou com uma careta e saiu.

Katie desceu da beliche e ficou de pé ao meu lado, rindo e olhando para porta. Seus cabelos castanhos estavam bagunçados e ela usava uma blusa larga com um short preto. Provavelmente teria acordado poucos minutos antes de mim.

— Bom dia, Annie — me cumprimentou.

— Bom dia — respondi soltando um sorriso, lembrando de Rachel.

— Acho melhor andarmos logo, já vão dar 09:00 — ela disse olhando em um relógio que havia em seu pulso. — E o refeitório abre 09:15.

— Okay — me levantei. — Vou trocar de roupa.

— Annie? — Katie chamou me encarando com uma expressão estranha, quando estava prestes a entrar num banheiro.

— Sim? — ergui a cabeça encarando-a.

— Por que você está com o mesmo casaco que Percy usava ontem, na fogueira? — ergueu uma sobrancelha, começando a abrir um sorriso.

Eu olhei para mim mesma e vi o casaco preto encaixado em mim cobrindo minhas pernas até um pouco acima do joelho. Havia me esquecido de estar com ele.

Pensei em milhares de coisas para inventar naquele momento, mas todas iriam parecer mentira. Certemante ela estava pensando merda, e eu não vou julgá-la, porque eu também pensaria.

— Longa história — acabei por falar. — Mais tarde te conto.

— Tudo bem... — disse duvidosa, fechando a porta de um dos banheiros. — Não vou demorar, só trocar de roupa. Me espera?

— Claro.

Tirei o casaco de Percy e o deixei em cima da cama, para não esquecer de levá-lo para fazer a "devolução". Troquei de roupa colocando o short jeans e a blusa branca soltinha que eu havia pegado. Hoje com certeza o clima estava mais quente que ontem.

Katie não demorou e logo apareceu com uma roupa semelhante a minha, só que com uma blusa verde e um pouco mais justa.

— Então vamos.

Quando íamos sair, ouvi "Safe and Sound" do Capital Cities começar a tocar, e só assim me lembrei que havia trago meu Iphone.

— Acho que é o meu — falei caminhando até minha mala e pegando o celular, logo depois voltado para perto de Katie. — É minha mãe. Vamos.

Atendi a ligação assim saímos do chalé, ignorando o fato de Connor e Travis estarem no início das escadas, olhando para nós. Eles falaram alguma coisa, mas minha mãe chamou mais atenção.

— Annie, meu amor, que saudade! — Atena quase berrou pelo celular e eu acabei por fazer uma careta.

— Ela está falando com a mãe — sussurrou Katie, nos braços de Travis.

— É mãe, de você também — respondi.

— Como estão as coisas? Fez amigos? — perguntou animada.

— Quase isso... — encarei os adolescentes em minha frente, que se aproximavam lentamente de mim, coisa que achei estranha.

— E Luke? — Atena contiunou.

— Está bem — respondi desanimada, encarando Connor, Travis e Katie, que chegavam perto demais, até eu entender o que fariam.

— ANNIE, QUAL VAI SER O NOME DA NOSSA FILHA? — gritou Travis.

— TÁ FALANDO COM MINHA SOGRINHA? — perguntou Connor.

— AMIGA, NÃO SABIA QUE VOCÊ ERA UMA NINFOMANÍACA! — berrou Katie.

— Puta que pariu... — disse baixinho. E quando minha mãe ia dizer algo, eu a interrompi. — Tenho que desligar mãe. Não, eu não fiz sexo, não tô grávida e você não tem um genro. Te amo, até depois.

Desliguei encarando os três com ódio, enquanto os mesmo riam.

— Vão se ferrar! — respondi aos risos, descendo as escadas.

Eles deram uns tapinhas no meu ombro e nós acabamos por descer juntos, indo para a estrada.

— Onde está Luke?

— Ele já está no refeitório — respondeu Travis.

Caminhamos por poucos instante, até Connor parar de andar e começar a encarar seu irmão.

— Vamos fazer uma corrida?

— Valendo o que? Ganho fácil — Travis respondeu, com seu típico sorriso.

— 20 dólares. Mas... — Connor encarou Katie e eu. — Com elas.

— O que? — perguntei sem entender.

Mas ninguém me respondeu. Travis chegou mais perto de Katie e se virou de costas para ela, se abaixando e deixando as mãos para trás. Ela pulou nele e só então eu entendi. Eles queriam correr de "cavalinho".

— Vem, Annie — chamou-me Connor, fazendo a mesma coisa que o irmão.

Antes subir nele, eu parei e pensei. Eles iriam correr com a gente em cima. Isso não é perigoso?

— Isso é seguro? Vai que a gente leva um capote...

— Sobe logo, caralho.

Meio que sem escolha, acabei por subir em suas costas.

De cara, pensei que ia cair, até Connor firmar minhas pernas contra seus braços. Okay, tudo bem. Respirei fundo. Eu não vou cair. Eu não vou cair.

— Valendo! — grita Travis, e os dois começaram a correr.

Uma vez ou outra, Katie soltava um gritinho, ao contrário de mim, que gritava sem parar. Acho que eu teria uma convulsão, porque eu ria e gritava ao mesmo tempo. Cada vez que Connor tombava o corpo, eu apertava seu ombro da maneira mais forte possível, indicando que não era para ele cair de jeito nenhum.

Passamos rapidamente por cada chalé. Os gêmeos gritavam coisas uns para o outros do tipo: "Sua bixa, vai perder" ou "Se prostitua que você ganha dinheiro de uma maneira mais fácil que essa, molenga" ou "Só não te deço o cacete, porque tô com uma baleia nas costas".

Quando percebi, já tinhamos passado da área de chalés e já adentravamos a curva em direção ao refeitório. Pude ver um amontoado de pessoas nos encarando, e Percy conversando com uma garota morena, até ele se virar e ver o que estava acontecendo.

Assim que estávamos bem próximos da grama, pude ouvir Travis gritar algo que foi indecifrável para meus ouvidos. Parecia com um gemido.

O mesmo colocou o pé na frente de Connor, que se desequilibrou por um instante e caiu, levando eu com ele. Eu senti minha cintura bater contra o chão, porém a dor foi coberta graças a grama que ali havia.

Eu queria xingá-lo, ou xingar Travis, porém tudo que eu conseguia fazer era rir. Rir muito.

Connor também ria, e só então percebi todos os olhares dali para nós, e algumas pessoas nos olhavam como se fôssemos deficientes, outras riam conosco; tanto porque duas pessoas atiradas na grama depois de terem feito uma corrida de "cavalinho" era a coisa mais normal do mundo.

— Me deve 20 dólares, minha vida — sorriu Travis no meio do atulmutuado de gente, enquanto deixava Katie descer de suas costas.

— Teu cu que devo — respondeu Connor, ficando sentado no chão.

— Hey — Percy apareceu da multidão. — O que você estavam pensando? Podiam ter se machucado, foi perigoso!

— Ô seu Percyvaldo — Connor o chamou, já de pé. — Ano passado estávamos apostando quem pulava da árvore mais alta e você era o juiz. Como pode achar isso perigoso?

— Ano passado não haviam meninas na brincadeira — responde Percy, erguendo a mão para mim e logo depois me ajudando a levantar. — E que porra é essa de Percyvaldo?

— Claro que havia, Travis tava participando. E Percyvaldo é um apelido amoroso pra você — Connor fez quase todos ali rirem, enquanto fazia um coração com as mãos em direção a Percy.

— Okay, chega — o moreno de olhos verdes olhou para mim novamente e depois para Katie, que estava ao lado de Travis. — Se machucaram, garotas?

— Não, tudo bem — respondemos juntas.

— Agora vamos tomar o café.

Todos ali saíram correndo para o refeitório, porém, quando se aproximaram, ninguém ousou abrir as portas do mesmo. Eu estava faminta, e não entendi porque ninguém entrou ali. Alguém tinha que tomar uma providência.

— Qual é o problema de vocês? — perguntei passando e empurrando as portas do refeitório, que eram de uma madeira muito bem cuidada. Me lembrava Mogno.

— Não, Annie, não entra! — pude ouvir Luke falar, mas já era tarde demais.

Senti um choque de energia por todo o meu corpo. Água. Foi por uma questão de segundos que pude absorver o que estava acontecendo. E então me lembrei da conversa com Percy ontem, ele pediu para eu tomar cuidado ao entrar no refeitório hoje.

Todo mundo sabia que tinha algo de errado ali, menos eu. Merda.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Não vou fazer meta de comentários, pq não ta funcionando. Vou ser curta e grossa: Muitos comentários = Parte 2
Amo vcs, mas assim não da.

Até o próximo, Summers!
P.S.: Vou chamar vcs de Summers pq combina o nome da fic asuhasuah



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