Weapon (HIATUS) escrita por vadiaoriginal


Capítulo 5
Três Opções De Morte


Notas iniciais do capítulo

Oi, amoreeeees *-* fiz um belo capítulo kkk espero que gostem! Quero agradecer por todos os comentários, fiquei MUITO feliz, de verdade



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– Onde está Savana? – Indagou o homem negro a uma mulher, esta por sua vez, era morena e forte.

– E-eu não sei. – Disse por fim, gaguejando mais do que deveria e amaldiçoando-se mentalmente por isso. Klaus a havia designado para tomar conta de sua nova “propriedade”, entretanto, a garota descuidou-se ao sair para alimentar-se e agora enfrentaria as consequências. – Marcel, me desculpe. Não me mate, por favor. Eu lhe imploro. Não foi minha culpa. Eu, eu... – Foi interrompida.

– Não é ao Marcel que você deve pedir desculpas... – Respondeu com um sorriso contido enquanto aproximava-se dos dois vampiros.

– Klaus, me perdoe. Eu não queria. Juro. Piedade. Eu sou vampira nova, você entende, não é? – Indagou sorrindo nervosa.

– Claro que sim. Eu entendo perfeitamente. O sabor do sangue é revigorante. É energético, maravilhoso. É difícil resistir a uma veia humana pulsando sangue vividamente. – A garota sorriu aliviada.

– Ah, que bom. Achei que você ia... – Foi impedida de prosseguir. Klaus arrancou o coração de sua companheira de conversa rapidamente, e jogou o órgão em direção à Marcellus, que apenas o mirou.

– Você deveria aprender a educar melhor os seus vampiros de estimação.

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– Então você é um fantasma em uma cidade de bruxas, vampiros e lobisomens. – Concluiu descrente enquanto mirava seu companheiro de conversa, que apenas soltou um breve sorriso.

– Não exatamente. – Savana ia protestar, no entanto foi impossibilitada. – Um minuto, por favor. – Dito isso, o homem parou uma mulher que passava por eles e a fitou intensamente. Ato um tanto estranho, pensou Savana, mas que era ela para definir algo como estranho?

O moreno então pôs as mãos sobre os braços da mulher, e sussurrou um “Você vai morrer, mas não precisa se preocupar. Devo dizer que a experiência de morte é um tanto... Intensa.” A ruiva apenas assentiu como se estivesse aceitando sua sentença de morte sem problema algum. Consequentemente, o rapaz suspirou e brutalmente agarrou o corpo da mulher, levando sua boca em direção ao pescoço de sua vítima, satisfazendo-se com o sangue que descia através de sua garganta.

Ao ver a cena, Savana sussurrou um “Oh meu Deus” deixando evidente sua surpresa. Ela queria correr dali, mas achou melhor não. Sua cabeça girava e milhares de pensamentos corriam por sua mente... A ficha enfim havia caído. Vampiros. Vampiros existiam. Ela estava rodeada por vampiros. E ela não sabia como ter uma vantagem sobre eles. Ou melhor, achava que não.

Alguns minutos depois, a garota foi tirada de seus devaneios pelo som da voz do desconhecido, que agora ela sabia que se tratava de uma criatura sobrenatural.

– Oh, como é bom. – Relatou, jogando o corpo sem vida no chão e erguendo sua cabeça, como se estivesse absorvendo o sangue. Quando ele enfim mirou-a, Savana pôde ver que veias saltavam ao redor de seus olhos e seu olhar estava completamente vermelho. Era horripilante. – Onde estávamos? – Indagou limpando o sangue que se acumulava ao redor de seus lábios.

A loira suspirou pesadamente e levantou um pouco os ombros, como se estivesse tomando coragem. Ela não deveria deixar-se intimidar. Se eles estavam tão preocupados com sua vida, significava que ela era importante... E essa era sua vantagem.

– Eu quero saber o motivo de Niklaus Mikaelson me querer tanto. – Ordenou confiante. Depois de analisar mentalmente a frase que acabara de dizer, Savana surpreendeu-se e uma dúvida dominou-a: como ela sabia seu nome?

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– Onde está Elijah?

– Foi procurar a minha Ponte-Para-A-Vitória. – Disse simples enquanto colocava uísque em seu copo e entregava outro à Marcel. – Espero que ele a encontre o quanto antes, e que sua “Quadrilha de Vampiros” imprestável sirva para algo pela primeira vez. Apesar de que eu acho que Savana sabe se virar muito bem sozinha. – Disse por fim, sorrindo levemente com um pensamento que passara rapidamente por sua mente.

– Não precisava ter matado a Ravena. – Relatou seriamente, aceitando o copo com álcool.

– Ah, você sabe como eu sou vingativo. – Respondeu-o, fazendo uma pequena careta e sorrindo logo após. – Os Dias Escuros chegaram, amigo. A guerra começou. – Completou sentando-se em uma poltrona de frente para seu companheiro. – Aceita voltar à luta?

– E como vamos matar todos? – Indagou seriamente, encostando-se melhor no sofá em que estava.

– Primeiro precisamos destruir todos os anéis que me enfraquecem.

– E o que impedirá que a bruxa que está ajudando os lobisomens faça mais?

– Eu. – Respondeu com um sorriso maldoso no rosto. – Hoje à noite farei uma visita de cortesia para a nossa bruxinha rebelde. – Deu um leve gole em sua bebida. – Por falar em bruxa rebelde, onde está Davina?

– Deixe a Davina fora disso, Klaus. – O alertou.

– Tudo bem. Você sabe como eu prezo pela vida dela. – Ao ouvir isso, Marcel suspirou com certa impaciência. Antes que a conversa dos dois pudesse prosseguir, uma presença chama-lhes a atenção.

– O que eu perdi? – Indagou com desdém.

– Nada de interessante. Só um dos vampiros do Marcel que fez o favor de perder a minha arma. – Sorriu levemente para Marcel. Seu sorriso escondia algo.

– E por que vocês não estão procurando-a loucamente? Achei que o Majestoso Niklaus Mikaelson se preocupasse mais com sua vitória. – Comentou com uma pitada de ironia na voz, enquanto pegava a garrafa do uísque que abastecia o copo dos homens, e a levava à boca. – Ah, claro, o Elijah foi fazer o seu trabalho. – Concluiu, sentando-se junto aos dois homens. – Os lobos estão agitados. Parece que há algo que os está deixando preocupados. Alguém.

– Eles estão sentindo a morte se aproximar, suponho. – Completou.

– Ataque aos lobos Guerrera?! – Sorriu com a cogitação, sendo acompanhada por Klaus.

– Hoje você irá aproveitar todos os seus Super Poderes de híbrida, amor.

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– Eu sou uma Duplicata?! O quê? – Indagou abismada. Ela queria rir de tudo que o seu companheiro estava lhe falando, mas não podia. Era tudo real, um imenso pesadelo do qual ela não podia acordar. Mais um nível de sua vida turbulenta.

– Bom, foi isso que eu ouvi falar. Sabe, onde eu estava não era um lugar agradável. E quando não se tem o que fazer, você é obrigado a observar tudo o que seus irmãos fazem, então sei de algumas coisas. – Disse simples. Savana estava até simpatizando com ele, o garoto lhe parecia bem agradável, mas claro que ele queria algo, ninguém era agradável sem segundas intenções.

Espera. Irmãos?

– Irmãos? Como assim irmãos? – Agora sua mente estava mais confusa do que nunca... Eram muitas coisas para ela absolver.

– Oh, perdão. Que falta de educação a minha, esqueci de me apresentar. Kol Mikaelson, um ex-morto ainda morto, muito prazer. – Apresentou-se e pegou levemente a mão da loira, depositando um pequeno beijo em sua superfície.

– Uma família de vampiros? – Perguntou puxando sua mão brutalmente das “garras” do garoto.

– Achei que quisesse saber sobre você. – Disse debochado e Savana o mirou com semblante sério. Ela realmente estava perdendo o foco. – Então vamos continuar?! Você é a primeira duplicata em 3.000 anos. É a duplicata da primeira pessoa a usar magia negra, dando origem às bruxas existentes. Seu sangue é extremamente valioso, se usado de modo certo. As bruxas querem lhe sacrificar e usá-la para matar todos nós, os vampiros. Os lobos querem seu sangue para acabar com a maldição do lobisomem, que foi posta há milhares de anos por uma bruxa. E minha família a pegou primeiro. Você é a chave para vencermos, porque seu sangue, do mesmo modo que criou as bruxas, pode ser usado para destruí-las.

– Ou seja, eu estou destinada a morrer e essas são minhas opções de morte. Que adorável. – Concluiu ironicamente e Kol a ignorou. Savana estava perguntando-se mentalmente se uma das regras de vampiros era ignorar quando alguém lhes falava algo. Ela nunca fora tão destratada em toda sua vida. Mas esse jogo iria mudar as regras. Ela só precisava esperar...

– As bruxas já sabem que você está conosco, e a qualquer momento vão praticar o feitiço de iniciação. – Olhou para a garota, que lhe mirou de volta, todavia, com um olhar confuso. – Você irá passar por todas as transformações do mundo sobrenatural. Como seu sangue foi o causador de todas elas, você irá sentir na pele... É uma forma que a natureza encontrou de te punir, mesmo que não tenha sido exatamente você a culpada de tudo isso. Ao fim da terceira transformação você deverá ser sacrificada, e seu sangue determinará a exterminação de alguma das divisões do mundo sobrenatural. – Disse por fim.

– E por que está me falando isso? Sabe que eu posso muito bem ir para o lado de algum dos inimigos de sua família. – Tentou parecer intimidadora. Ela estava completamente abalada por tudo que acabara de descobrir, no entanto, não podia dar-se ao luxo de demonstrar. Isso seria fraqueza. E ela não poderia ser fraca.

– Não espero nada menos. – Sorriu maldosamente. – Quero apenas te ter como aliada.

– Você irá trair seus irmãos? – Devolveu-lhe o sorriso. Agora a conversa estava tornando-se interessante.

– Meus irmãos têm muitos defeitos, mas não posso traí-los. Acredito que, estamos conectados. Passamos mil anos juntos, mesmo que a maior parte desses anos trancados em caixões. Eles ainda são a minha família e eu os amo. Você trairia sua família?

– Não tenho família. – Disse áspera e um silêncio pairou entre eles.

– O que eu quero dizer é: eu posso arrumar um modo de você não morrer. – Savana arqueou uma sobrancelha. – Não. Eu não me importo com sua vida. Importo-me com a vida de outro alguém e sua morte pode significar a morte dela. Sei que você não quer morrer.

– Não tenha tanta certeza.

– Então vamos acabar com isso. – Dito isso, ele aproximou-se brutalmente dela e suas presas saltaram para fora. Savana fechou os olhos fortemente e virou seu rosto, apenas esperando a forte queimação em sua pele. No entanto, nada ocorreu. A menina então abriu os olhos vagarosamente e pôde ver Kol mirando-a debochadamente. – Está vendo? Você não quer morrer. – Sorriu levemente e a loira sentiu seu rosto queimar. Ele era tão estúpido e imbecil quanto o irmão.

– Não seja ridículo. – Disse entredentes e cerrando os punhos. Antes que pudesse continuar sua conversa com mais um exemplar de um Mikaelson insuportável, uma pontada forte em seu coração a fez cair no chão da praça e contorcer-se enquanto agonizava de dor.

Ela não entendia o motivo de ser obrigada a passar por tudo aquilo. Doía demasiadamente. Talvez fosse melhor que estivesse realmente morta. À medida que o tempo passava, a dor aumentava. Era como se seu coração fosse explodir em mil pedaços. Era agonizante, como se estivesse morrendo aos poucos. Como se seu coração fosse parando de palpitar... Até que a dor parou e seus olhos fecharam. Era o fim. Enfim, era o fim.

Após poucos minutos Kol abaixou-se e tocou sua pele, fazendo seus olhos abrirem-se quase que automaticamente. Eles estavam completamente negros e veias pulsavam ao redor. Seu corpo então, como uma espécie de reflexo, pulou e colocou-se de pé. O que fez o Original recuar, um tanto surpreso. Savana girou seu corpo observando todo o French Quarter, e cerrou seus olhos novamente, abrindo-os logo em seguida, mas agora estavam normalizados.

– Savana? – A chamou. Ele sabia exatamente o que estava acontecendo, todavia, foi mais rápido do que previu. – Concentre-se apenas na minha voz, os sons irão sumir. – A garota o mirou, ela parecia ainda não entender nada. Ainda estava fora de si. Kol ia pronunciar-se novamente, porém, foi impedido por gritos agonizantes. O corpo de Savana queimava, ele estava tomado por chamas, fazendo-a gritar ferozmente sem saber o que fazer. O vampiro, em um ato rápido, segurou Trevinna por sua cintura, e com sua velocidade sobre-humana a levou para o pequeno beco escuro em que estavam horas antes, jogando-a no chão assim que chegaram.

– O que está acontecendo? – Indagou ofegante, enquanto ainda recuperava-se do ocorrido. – Menos de 24 horas atrás eu soltava fogo, e agora eu estava queimando. O que significa isso? Sou a nova Katniss Everdeen?

– Na verdade, você é uma nova vampira Original. E eu espero que seja a única. – Respondeu-a um tanto preocupado. Havia algo que ele não a estava dizendo e disso ela tinha certeza.

– O quê? – Perguntou em tom mais alto. – Vampira?! Você passou o seu vírus de vampiro para mim, não passou? Eu sabia que tomar o seu sangue pra me curar não seria boa ideia! – O Original sentiu vontade de rir com a inocência da garota. Vírus de vampiro?! Como uma assassina poderia falar esse tipo de coisa?

– Kol? – Uma voz chamou-lhes a atenção ao entrar no mesmo ambiente em que os dois estavam, seu tom exibia surpresa e descrença. Kol apenas sorriu ao ver de quem se tratava.

– Saudações dos mortos, irmão.


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Notas finais do capítulo

E aí? Curtiram?? Gente, os "tracinhos" significam mudança de cenário. Tipo, eu tinha feito um simbolo da história e tudo mais, mas não foi. Enfim, espero que entendam *-* Beijos e até domingo que vem.



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