Weapon (HIATUS) escrita por vadiaoriginal


Capítulo 3
Híbrido Original


Notas iniciais do capítulo

Oi, amores... Muito obrigada pelos favoritos e por acompanharem, sem falar dos comentários, estou muito feliz *-* muito obrigada mesmo. Espero que curtam esse novo capítulo.



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Isso mesmo que você escutou, Bernadet. A ancestral colocou um feitiço na casa e agora meu troféu está vomitando todo o sangue do corpo. Acho que você já deve ter feito às contas e chegado à conclusão de que eu não estou nada contente, então venha para cá e desfaça esse feitiço o mais rápido possível! – Ordenou nervoso, enquanto andava de um lado para outro, dando pequenas olhadelas na garota ensanguentada que estava encostada na parede oposta à saída. – (...) Mas e a garota? (...) Entendi. Agora escute bem o que vou lhe dizer: se você não chegar aqui antes do anoitecer, acho melhor trabalhar em um bom feitiço de proteção, porque você vai precisar. – Desligou antes de ouvir alguma resposta vinda de sua companheira de conversa.

Klaus então mirou a garota – agora à sua frente – e em seu rosto continha uma expressão indecifrável, talvez fosse por conta da grande quantidade de droga em seu organismo, ou talvez fosse por todo o sangue expelido de seu corpo, mas ela não se parecia nada com a atrevida – como ele “carinhosamente” apelidou – que o esfaqueou. E isso era bom, era assim que ele gostava de ver quem o afrontava. Todavia, ele não podia deixa-la naquele estado, e sabia que deveria seguir as instruções de sua bruxa. Isso se quisesse sua Arma intacta, e sim, ele queria.

– Ora... Ora, amor, veja só onde estamos agora. – Soltou uma pequena risada, mirando Savana de cima a baixo. Ela o retribuiu com um olhar de desprezo. – Oh, mas não se preocupe, não irei matar você. Na verdade, hoje estou me sentindo um bom samaritano... – Foi impedido de continuar por uma terceira presença naquela sala.

Lá estava ela... Parada, com olhos arregalados e respiração ofegante. Hanna. Klaus virou-se e a encarou, ela era ruiva, tinha olhos esverdeados e aparentemente também estava drogada, sem falar da roupa estupidamente curta. Ela olhou para os dois, e o híbrido lhe soltou um pequeno sorriso. A ruiva então, em um ato rápido – e já previsto por Klaus – correu até a saída, não conseguindo êxito.

O pequeno corpo foi atingido por vários cortes ao tocar na maçaneta. Uma força sobrenatural a repeliu. Hanna aos poucos foi caindo ao chão, enquanto sua vida ia junto com o grande fluxo de sangue que saia de si.

Savana – que estava vendo toda a cena –, apenas abaixou a cabeça, rezando mentalmente pela sua colega. Ela não era religiosa, nem muito próxima de Hanna, mas mesmo que custasse admitir, gostava da garota. Elas eram iguais. E rezar pela alma dela era o mínimo que deveria fazer.

– Trágico. – Disse fingindo pesar e consequentemente atraindo a atenção de Savana.

– Vai pro inferno. – Retrucou ríspida.

– Não se engane, amor, fui expulso de lá. – Sorriu debochado. – Venha. Tenho que me certificar de que você não morra antes da hora. – Dito isso, abaixou-se e a pegou em seu colo, dirigindo-se vagarosamente até a escada e subindo-a.

Bernadet o tinha aconselhado a leva-la o mais distante possível da saída, só assim o feitiço cessaria seu efeito.

(...)

– Que banheiro mais... Peculiar. – Observou enquanto a colocava no chão do cômodo. As paredes eram todas revestidas por um preto intenso e todos os móveis do lugar tinham a cor vermelha, fatos que o deixavam com aspecto um tanto assustador.

Savana abaixou a cabeça e respirou fundo até sentir-se melhor, se é que isso era possível com a presença daquele homem. Ela queria mata-lo, mas com certeza seria em vão tentar, ele era indestrutível. E o pior: Ele não a temia. Ele não a respeitava. Ele era mais forte que ela e isso era inaceitável!

– Está se sentindo melhor? – Indagou abaixando-se ao seu lado.

Trevinna perguntava-se constantemente o porquê dele fingir estar tão preocupado com ela quando era evidente que não estava. E desde quando ela era uma arma?

– Isso importa? – O mirou arqueando uma sobrancelha.

– Não duvide. – Sussurrou cinicamente. – Você não vai tomar seu banho, amor? Eu aconselho que entre debaixo desse chuveiro o mais rápido possível.

– Como é que é? – O mirou perplexa. Como ele se atrevera a falar assim com ela?

– Oh, não me leve à mal, mas seu cheiro não está dos melhores. – Savana bufou e levantou-se rapidamente.

– Saia.

– Não. Mas se quiser eu fecho os olhos. – Virou-se de costas e pôs uma de suas mãos sobre os olhos.

A garota foi consumida por uma raiva sem igual. Aquele homem era um completo estúpido! Sem pensar duas vezes, a loira pegou uma barra de ferro que apoiava a pequena mesa de vidro em que ficavam os sais de banho, e a jogou em direção ao vampiro. Porém, ele virou-se em uma velocidade não-humana, e a segurou antes que o atingisse.

Klaus a fitou, em seu olhar estava estampado impaciência.

– Que engraçado... – Disse entredentes enquanto com apenas uma de suas mãos quebrava a barra de ferro em duas partes. Savana estava estática observando a cena. – Vou ser bem claro, amor, se eu esperei mais de mil anos por você, eu posso muito bem esperar mais mil. Sou imortal. Então que isso não se repita, porque se acontecer novamente, você não verá mais a luz do dia, pode ter certeza. – Lançou as metades do objeto que estava em sua mão no chão, ao lado da garota.

– Imortal?! Como assim? Você é louco? – Qual era o problema daquele homem?

– Sou um vampiro. O primeiro vampiro da história... Imortal... Híbrido... Mas o Híbrido Original, esse detalhe é muito importante. – Dizia lentamente e aparentemente se vangloriando. – E eu já relatei que sou um monstro cruel e sem alma?

– Essas coisas não existem! Não seja idiota. – O cortou. Savana estava nervosa... Ela mesma não acreditava no que estava dizendo, mas era difícil admitir o contrário.


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Notas finais do capítulo

Curtiram? Se sim ou se não, comentem o que estão achando da história, por favor

AVISO: Gente, a partir da quarta postagem vou começar a fazer capítulos maiores, ok? Vou acelerar o andar da carruagem.