Weapon (HIATUS) escrita por vadiaoriginal


Capítulo 2
Visita Inesperada


Notas iniciais do capítulo

Oi, mores... Espero que curtam o novo capítulo :)



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Klaus viu-se parado em frente à uma casa, aparentemente de classe média, porém, as BMWs na garagem revelavam outra realidade. Vagarosamente desceu do carro, dirigindo-se à entrada do local. Ele tinha certo medo de quem encontraria naquele lugar... Ele tinha medo de seu pensamento ser verídico. Calmamente deu leves batidas na porta de madeira velha, esperando alguém atende-lo, coisa que não demorou muito.

– Quem é você? – Indagou uma garota loira, o fitando com desdém. Ela aparentava ter no máximo 16 anos, seus cabelos estavam bagunçados e seus olhos estavam com uma grande mancha preta ao redor. Estava drogada, concluiu o Original. – Ah, já entendi. – Respondeu-se ao ver que o homem apenas a fitou sério. – Hanna! – Gritou erguendo a cabeça em direção à grande escada branca, localizada à sua esquerda. Klaus apenas a seguiu com o olhar. – Tem cliente! Ande logo!

– Bom, desculpe interrompê-la, amor, mas não acho que vim aqui para falar com sua amiga. Seu nome é Savana, certo? – Perguntou-a, empenando seu copo um pouco para frente, a fim de ficar na altura da garota, e cruzou as mãos atrás de si.

– Sim. Por quê? – O mirou de cima à baixo.

– Eu vim aqui para resolver uns pequenos assuntos pendentes com você.

– Hmm... Entre, a mercadoria chegou hoje. Hanna, não precisa mais vir! – Gritou novamente e deu espaço para ele entrar, ele assim fez. – Me siga e feche a porta, não quero visitas indesejáveis. – Falado isso, ela encaminhou-se à um corredor que ficava ao lado da escada, parando de frente para uma porta branca. Klaus perguntava-se constantemente o que aquela garota queria. Ela abriu vagarosamente a estrutura de madeira e entrou no local. – Venha. – O chamou com a cabeça e ele adentrou o espaço.

Assim que entrou, o híbrido deparou-se com uma cena deplorável: um homem estava pendurado na parede com uma faca cravada em sua testa e outra em seu estômago, esses objetos que o sustentavam. O Original apenas conteve um sorriso...

Savana enfiou-se em algum lugar da grande sala branca – agora suja de sangue –, voltando segundos depois, carregando uma grande mala e a pondo sobre uma extensa mesa de cor tabaco.

– Abra e diga qual você quer. – Apontou com a cabeça para a mala, e pôde ver que o homem mirava sua parede de forma intensa. – Desculpe por essa visão. Sabe como é caloteiro, sempre acaba assim. – Disse simples, mas de forma ameaçadora. Klaus apenas a fitou e sorriu.

– Não se preocupe, amor. – Se direcionou a mesa e abriu a mala, dando de cara com um grande estoque de armamentos de todos os tipos. Ao vê-lo avaliando a mercadoria, a adolescente jogou um grande pacote de maconha ao lado da mala, chamando a atenção de quem ela acreditava ser um cliente. Klaus arqueou uma sobrancelha e a mirou, arfando. – Não quero nada disso, doce... Quero você.

– Como é que é? louco, cara?

– Já me perguntaram isso tantas vezes que nem posso contar. Seja mais original! – Sorriu debochado aproximando-se dela.

– Você não sabe com que tá se metendo, seu bosta.

– Chega de conversa. Vamos logo, não tenho o dia todo. – A puxou pelo braço bruscamente. Antes que pudesse novamente se pronunciar, foi atingido por uma leve queimação em sua perna esquerda, na mesma havia uma faca semelhante às que estavam fincadas no homem da parede.

Klaus a soltou e rapidamente tirou a faca de si, jogando ao lado da menina, que agora estava com uma arma em mãos.

– Ninguém toca em mim daquele modo, não mais. – Falado isso, soltou o gatilho, fazendo a arma disparar. Antes que fosse atingido, o vampiro segurou a munição entre seus dedos e voltou seu olhar para Savana, que agora se encontrava com os olhos arregalados.

– Acho que isso é seu, querida. – Lançou o pequeno objeto que se encontrava em sua mão em direção à garota, fazendo com que atingisse seu braço de raspão e perfurasse a parede ao seu lado. Savana quase que automaticamente largou a arma no chão, o fitando com sua respiração ofegante.

– O que você é? – Indagou pausadamente e assustada enquanto passava a mão sobre o seu pequeno ferimento.

– Um demônio, não está claro, amor? – A garota continuou mirando-o descrente e ele bufou. – Vamos. – Voltou a puxa-la por seu braço, mas ela resistiu.

– Ei, cara, calma aí, poxa, me deixa pelo menos tomar um banho. – Foi ignorada, o que a fez revirar os olhos. Qual era o problema daquele homem? – Vai devagar, não precisa ser agressivo. – Protestou enquanto era puxada em direção à saída. – Eu sou delicada, legal?!

– Olha, criança, se não calar a boca eu me certificarei de que nunca mais a abra. – Segurou-a pelos dois braços, obrigando-a a mira-lo.

– Mas eu quero tomar um banho, moço. – Protestou novamente, ignorando a ameaça anterior. Klaus se virou novamente para respondê-la, todavia foi pego de surpresa por um sangramento que não vinha de si. O liquido vermelho escorria por toda a face da garota. Ele jorrava por seus ouvidos, olhos, nariz e até de sua boca, a fazendo cair no chão enquanto vomitava-o aos montes.

– Maldita! – Murmurou cerrando os punhos.

Esther...


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