Katniss

Katniss Everdeen estava tentando decidir qual dos muitos ‘’vans’’ que ela tinha usaria em seu primeiro dia na prisão de adolescentes loucos.

Estava borbulhando de raiva de seus país por fazerem aquilo com ela. Era culpa deles ela ter ficado assim, era culpa deles ela querer tudo e com certeza eles deveriam ir para a escola de adultos malucos.

Decidiu ir com o azul, foi até a porta e berrou:

– James!

O mordomo veio imediatamente e levou as muitas malas de senhorita Everdeen para a entrada da casa.

– Obrigada. – ela disse ríspida.

– Katniss sabe que é para seu próprio bem. – sua mãe disse na entrada.

– por favor, não diga que é para meu próprio bem, ok? Eu sei que voce esta tendo problemas com o papai. Mas isso é crueldade comigo! – ela berrou em desespero pondo seu novo casaco da Prada.

A mãe começou a dizer algo mais a garota simplesmente soltou um rugido e foi até o jardim, onde encontrou sua irmãzinha cuidando das flores.

– Katniss! – a menininha berrou ao perceber sua presença.

Ela a abraçou apertado. Prim era a única pessoas que ela realmente amava.

– Te vejo em breve. – ela disse e entrou na limusine, apenas uma das muitas de sua família.

Estava falando com uma amiga fútil e rica como ela, Effie:

Vou fazer o inferno nessa droga de internato.

A garota respondeu:

É isso aí, gata! Vê se descobre um professor gatinho e da uma de Lolita.

Katniss riu da mensagem e desligou seu IPHONE de último modelo:

Ah, se vou fazer o inferno lá! – ela pensou com raiva.

O resto da viagem passou pensando em como conseguiria enfurecer seus pais.

Johanna

– Sentirei sua falta. – a velho professora de literatura disse para sua melhor aluna que estava indo embora.

– Também vou sentir a sua, você foi bem... – ela ficou constrangida de dizer isso – Minha única amiga desde que entrei aqui.

Queria ter retirado o que disse. Percebeu o quanto fora patética nesses anos escolares.

A velha a abraçou, e Johanna a abraçou como abraçava seu irmão, Sam, com prazer.

– Obrigado por me ensinar a seguir em frente – ela disse se segurando para não chorar – Pois a vida não para.

– De nada, minha querida.

De fato, no começo, quando começou a estudar naquela escola, Johanna estava arrasada por recentes acontecimentos. Passara por experiências traumáticas.

Ela se arrastava entre as aulas, tirava notas baixas. Então a velha senhora notou que – mesmo sendo a maioria tristes – ela escrevia muito bem poemas e textos, e a incentivou a continuar.

Johanna lera muitos livros recomendado por ela. E aos poucos foi clareando sua visão sobre a vida.

Mas, não tanto, sua única amiga continuava uma professora de 64 anos de literatura. Então o pai a matriculara em um internato.

Ela ficaria bem, foi o que pensou. Estava levando muitos livro e cadernos em branco. Talvez sobrevivesse aqueles quatro anos sem novas cicatrizes. Talvez.

Em sua casa, abraçou o pai. Realmente gostava muito dele. Era um amor de pessoa. Em compensação, odiava com todas as suas forças, outras.

Trocou a calça jeans por um shorts e entrou na perua de seu pai. Abriu um dos livros que trouxera e começou a lar.