It' s time escrita por Lulu Mason


Capítulo 17
Capitulo 16 - Descoberta sombria, ansiedade para a festa


Notas iniciais do capítulo

Desculpa, desculpa e desculpa! Sei que fiquei muito tempo sem postar e de agora em diante postarei com mais frequencia! Sinto muito se alguém achopu que eu abondonei a fic mas tenham certeza que eu nunca farei isso até ela chegar no fim! Por favor continuem lendo!
Bom agora vamos falar do capítulo, esse capítulo é o mais sério até agora. Esperi que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/542712/chapter/17

Pov’s Gale

– GUERRA DE COMIDA CAMBADA! – Clove berrou.

Então o refeitório se tornou um caos, gelatina voadora,pudim voador, macarrão espacial. Pessoas caiam e escorregavam na comida, usavam as bandeijas como escudos e as mesas como fortes.

Vi Madge saindo correndo para o corredor fora do refeitório, isso me deu uma idéia, sorri e peguei uma torta de limão que encontrei na mesa de sobremesa, sai pela porta:

– Madge? – pergunto.

– Aqueles animais já acabaram com aquela guerra?

– Por que você não vem ver?

– Porque não quero me sujar, oras.

– Não acho que isso será problema?

– Por que? – ela estranha e dá um passo para trás.

– Porque você estará suja de qualquer jeito. – eu jogo a torta em sua cara.

Eu instantaneamente começo a rir, mas ela fica um pouco assimilando as informações:

– EU TE MATO! – ela berrou a admito que me deu medo.

Sai correndo pelo refeitório, me desviado das comidas que voavam pelo ar. Eu tropeço em uma montanha de almôndegas – que alguém estava usando como granada – e Madge pula em cima de mim e começa a jogar tudo que encontra na minha cara.

Admito que se nós não estivéssemos no meio de uma guerra colossal de comida e ela não estivesse fedendo a torta, possivelmente eu ficaria excitado.

– SEU MERDA! – ela diz mas percebo que esta rindo.

– Ta rindo é? – eu digo e jogo um resto de sei-lá-o-que nela e me levanto pegando uma bandeija para usar como escudo.

Volto correndo para a mesa 12.

– Pessoal, é melhor se protegerem, a louca está vindo!

Todos eles param de jogar comida e olham para Madge vindo correndo com tortas e carne nas mãos:

– Ferrou. – Marvel murmurou.

Todos mergulhamos no chão atrás de mesa.

– TOMEM ESSA MACACOS!

Todos começamos a rir, e quando ela se distraiu e escorregou em pure que estava no chão, as pessoas começaram a jogar refrigerante e nós nos sentamos ao seu lado rindo e tentando nos proteger da chuva.

– Meu Deus! – Katniss diz rindo – Eles estragaram meu cabelo. – ela choraminga.

– Falei, é o carma, vocês comeram carne e deu nisso. – Clove se gabou.

– Só se o carma se chamar Clove Furhman, por que foi você que começou tudo moradora do Sumaré!

– Ah, vai se ferrar Finnick. Te dei um motivo para pular em cima da Annie e não parecer abuso!

– Você são loucos.

– Você é louca.

– Nós somos loucos.

– QUEM FEZ ISSO COM O MEU REFEITÓRIO? - o grito estridente do diretor foi ouvido e nós levantamos os olhos para vê-lo vermelho, em um terno – que antes fora azul – e agora estava marrom.

Todos apontaram para Clove – que xingou a mãe deles:

– Eu também. – Cato disse

– Eu também. – Marvel fala.

– Nós também. – Delly, Glimmer, Annie e Finnick declaram.

– Eu também. - digo no final.

Todos ficamos olhando para Madge. Ela revirou os olhos e sacudiu os ombros:

– Que seja... eu também.

– MINHA SALA AGORA!!

Ele já deve nos adorar.

Pov’s Marvel

Quando todos saímos do escritório do diretor, temos que nos arrastar até o armário do faxineiro. Caesar decidiu que castigo, e não poder ir mais na festa por causa dele, não era suficiente. Teríamos que limpar a bagunçar de dezenas de adolescentes. Idiotas.

– Nem a pau que eu coloco minhas mãos nesse chão! – Madge reclamou assim que voltamos para o refeitório – todos devidamente equipados, principalmente as meninas que eu já havia perdido debaixo de todas aquelas roupas protetoras.

– Chora mais tarde Madge. – Johanna resmungou a começou a esfregar com muita raiva o chão coberto por comida.

– Vamos logo com isso. – Katniss recolveu e começou sua parte.

– É Maddie, até a Catnip ta ajudando!- Gale ironiza.

– O que quer dizer com ‘’ Até a Catnip’’? – Katniss questiona emburrada.

– Acho que voce sabe né queridinha.

– Cala a boca Clove!

– Venha calar idiota!

– Ok chega! Comecem a limpar logo essa droga! - eu berro.

Todos começaram a limpar alguma coisa, estava até silencioso tirando nosso resmungos e palavrões em múrmuros. Até a Madge começar a berrar.

Pov’s Annie

– Maddie, que tal ajudar? – pergunto.

– Humm...? Ah, ok.

Ela levantou, limpou a garganta e começou a berra:

– É isso ai Marvel! Voce consegue tirar essa mancha do chão eu sei que consegue! – então ela começou a cantarolar e a fazer umas dancinhas bem esquisitas.

– Que porra voce fazendo? – Cato diz.

– Dando apoio moral seu brutamontes! – Madge disse como se fosse obvio e então recomeçou de novo a cantoria– Cato, vamo lá! Limpa esse chão! Não custa nada e ainda vai te ajudar a pensar um montão!

Nós rimos.

– Essa foi péssima.

Ela pulou da mesa.

– Seus recalcados! – ela continuava cantando. – Eu sou demais, e não quero limpar o chão.

– Ótimo, voce canta muito bem.

– Sério? – ela diz com os olhos brilhantes.

– Não! Agora ajuda a limpar! – Johanna jogou um pano nela.

– Hunf, sou um gênio incompreendido.

– Poe incompreendido nisso.

. . .

Pov’s Marvel

Quando o refeitório estava razoavelmente limpo – ou o máximo que estava quando chegamos para jantar - eram nove e meia.

– Quero minha cama. – Delly disse.

Todos nós encaramos ela. Delly era a que menos falava, até a Annie falava mais que ela. Ela era reservada, como achei que uma pessoa famosa nunca seria. Eu acho que ela deve estar esgotada, souba que na aula de vôlei varias menininhas foram pedir autógrafo e umas até tiraram fotos com ela.

– Que foi?

– Voce nunca fala. – digo.

Ela me encara e volta a olhar para o chão. Glimmer chega perto de mim, ficando entre eu e Delly. Glimmer é linda e muito divertida. Não estou apaixonado, isso é ridículo não nos conhecemos nem a um mês. Mas posso dizer que gosto de ficar com ela.

– Ela só é tímida. Mas na festa de sexta poderemos nos conhecer melhor né?

Delly dá um sorriso tímido.

– Estamos de castigo, não tem festa na sexta.

– Pelo Amor de Deus! Eu tenho que ir naquela festa! – Katniss declara.

– É, deixa de ser certinho Peeta.

– Por que voce é muito rebelde né Glimmer?

– Ninguém te perguntou nada Darius.

– A questão é, quem vota em ir na festa na sexta?

Todos levantam a mão menos Peeta.

– Como a maioria quer, e isso é quase uma democracia nós vamos!

– Isso não é uma quase democracia Clove! Eu quase perdi a Kat no primeiro dia e não quero um de vocês perdido ou em coma alcoólica no sábado.

– Valeu papai.

– Peeta, é como voce disse, se voce não for, quem vai nos deixar sóbrios o suficiente para lembrar nosso nome? – Katniss diz de forma estranhamente carinhosa.

Todos nós olhamos para ele esperançosos e balançando a cabeça em concordância.

– Ok. – ele desiste.

É isso aí! Festa!

Pov’s Katniss

Quando acordo meus cabelos estão grudados pelo suor em meu rosto e minha respiração entrecortada. Foi só um pesadelo.

Retomo o fôlego e esfrego os olhos. Ainda esta de madrugada. Levanto da cama e ando na ponta dos pés até o nosso frigobar, abro e dou um gole de água gelada.

Ouço um barulho vindo do banheiro. Um...choro? Olho em volta contando as minhas colegas de quarto adormecidas em suas camas. Falta a Delly.

O barulho vem do banheiro. Caminho até lá silenciosamente. Pela fresta embaixo da porta posso ver que a luz está acesa. O choro sereno continua a inundar meus ouvidos.

– Delly? – chamo baixo.

Pude ouvir o choro parar, e a respiração dela desacelerar.

– Delly, está tudo bem? Quer que eu entre?

– Na-não. Eu estou bem, é que eu comi alguma coisa estragada e meu estomago está doendo.

Cheiro de mentira. Mas tanto faz, deve ser algo por essa linha mesmo:

– Se precisar é só me acordar.

– Ok.

Me arrasto de volta para as cobertas. Espero Delly voltar do banheiro, mas acabo adormecendo antes disso.

. . .

– Katniiiiis! – Clove me chama e eu acordo. – Bom dia, dorminhoca.

Clove está... bem humorada? Olho para a tela do meu celular e percebo. É quinta-feira! Só falta um dia para podermos escapar daqui, bom, pelo menos por uma noite.

Quando percebo eu e Clove estamos fazendo uma dancinha feliz – que parece que estamos tendo um, piripaque.

– O que é isso? – Johanna fala coma voz cheia de sono.

– Estamos felizes!

– Nossa, que bom pra vocês! – ela fala e depois vira pra voltar a dormir.

– Podemos ter menos uma aula mais ainda temos horário pro café, Jo. – Annie diz enquanto escova os cabelos.

– Menos uma aula?

– É, o professor teve ‘’ problemas pessoais’’. – Clove explica fazendo aspas.

– E o que podemos fazer hoje? – Delly pergunta.

Só agora percebo que ela esta sentada na cama a minha frente. Encaro Delly. Ela parece bem.

– Seu estomago está melhor? – pergunto.

Pude perceber por um momento uma incompreensão passou por seus olhos, fração de segundos até ela se lembrar da mentira.

– ótimo!

– Gente, podemos fazer um piquenique! – Glimmer fala. – Piquenique, piquenique! Por favor, por favor!

– Aí cala a boca sua anta. – Johanna berra.

– Johanna, levanta logo essa bunda da cama e Glimmer, não nós não vamos fazer nenhum piquenique. – digo pensando nos bichos e insetos, Eca!

– Por que? – ela faz biquinho.

– PORQUE EU NÃO TENHO MAIS OITO ANOS NEM VOCE! – berro.

Ela força mais ainda o bico:

– Mas eu quero.

– Aí que saco, vamo fazer logo o piquenique então. – Clove fala.

– Ebaaaaaaaa!- Glimmer grita e sai saltitante pelos corredores.

Pov’s Clove

Pego minha mochila e saiu atrás de Glimmer saltitante. Encontro com Peeta no caminho.

– Por que ela está tão feliz? – ele fala e depois dá um gole em sua coca-cola.

– Por que nós vamos fazer um piquenique.

– Nós?

– NÓS!

Pov’s Darius

Quando chego no refeitório todos já estão comendo, menos... Delly. O que aquela garota tem afinal? Esta sempre sumida e nunca...e nunca come.

Sento no banco perto de Clove, Marvel e Peeta.

– Vamos fazer um piquenique! – Glimmer diz animada enquanto bati em um ritimo muito irritante na minha cabeça.

– Legal, Glimm, agora pode parar de bater na minha cabeça.

Ela para e se senta ao meu lado:

– Bom, se eu fosse ruiva não faria isso. Nem essas coisas loucas.

– Faria sim. – digo.

– Não faria.

– Esta dizendo – começou Johanna – que voce é louca porque não nasceu ruiva?

– Não sou louca.

– É sim. – digo pegando metade do sanduíche dela.

– Não sou. Vocês não sabem nada sobre mim! Não digam coisas que não0 sabem! – ela ficou brava e todos ficamos meio chocados.

– Ok, desculpa.

– To acostumada. – ela diz, pega o sanduíche da minha mão e joga no lixo, depois sai do refeitório.

– Vamos logo arrumar esse negócio de piquenique. Já sei onde podemos arranjar comida. – Clove declara.

– Que tal na cozinha? – Cato ironiza.

– Decidam aí que vou procurar a Glimmer. – digo e levanto.

– Aproveita e procura a Delly, não sei onde ela se meteu. – Peeta fala.

– Ok.

Quando entro nos corredores eles estão vazios, pois a maioria ainda tem o primeiro tempo com aula.

– Glimmer? Delly?

Ninguém responde. Ninguém nos corredores, ninguém no quarto.

Onde elas podem ter se metido?

Pov’s Glimmer

Quando viro de costas para o refeitório lágrimas começam a escorrer por minhas bochechas. Sempre falavam isso de mim, me chamavam de louca, estranha, maluca. Talvez eu tivesse um motivo, mas eles nunca pensariam nisso.

Até Darius, até Kat, até a Clove. Todos eles. Quero dizer eles acham que isso é algo que gosto, ser louca. Por que achei que com eles seria diferente?

Quando dou por mim estou correndo e entro no banheiro. Me tranco em uma cabine e tento respirar. Mas o ar não entra em meus pulmões. Chuto a porta de metal.

É então que ouço. Um barulho estranho, seguido de choro. Esfrego o rosto que deve estar vermelho por causa das lágrimas. Saiu silenciosamente da cabine. O barulho vem da última.

Quando pro em frente a porta penso. Por que estou aqui? As pessoas tem todo o direito de chorar. Foi por isso que eu vim mesmo.

Mas então eu lhes respondo. Aquele barulho era familiar para mim e se era o que eu pensava, essa pessoas precisava desesperadamente de ajuda.

A porta esta destrancada. Quando eu empurro a imagem que lha dentro tem me amedronta. Meu coração dispara, minhas respiração falha. Eu devo ter soltado algum barulho de surpresa. Por que eu chamei a atenção de Delly para mim.

Mas Delly estava diferente. Não tinha sorriso nenhum em seu rosto. Ela estava horrível. Mas eu devia ter suspeitado, se voce conhece alguém que esta sempre sorrindo, pode ter certeza que tem algo acontecendo com ela.

Delly estava no chão, de seu braço esquerdo finos cortes sangravam, na mão direita a lamina que machucou o outro braço.

– Delly? – minha voz falha.

Ela não fala nada. Respira fundo, levanta, limpa o sangue de seu braço, guarda a lamina de seu braço e coloca um casaco.

– Podia ter batido Glimmer. – ela fala, mas sua voz é irreconhecível. Sua voz sai sombria.

– Me dá agora essa lamina Delly.

Ela se vire e fica cara a cara comigo:

– Voce não me diz o que fazer, ok? Sou bem grandinha.

– Não é. Se voce faz isso...voce não sabe cuidar de si mesma.

– Não diga a ninguém. Só isso.

– Tenho que dizer.

– Então diga.

E depois ela coloca sua mascara de felicidade e sai vitoriosa. Eu não poderia contar para qualquer um.

– Merda! – esbravejo e saiu de lá também.

– Glimmer? O que voce e a Delly estavam fazendo aí?

Darius esta na minha frente com Delly. Olho nos olhos de Delly quando digo:

– Coisas de meninas é claro! Mas nada que te interesse.

– É isso mesmo! Vamos logo pessoal! Temos o piquenique.

Darius olha para mim e depois acompanha Delly até o gramado.

Enquanto caminho pelo gramado, vejo o belo trabalho que meus colegas fizeram. E foi para mim. Toalhas coloridas estendidas. Pratos e comidas, bolas, corda. Um sonho infantil muito colorido:

– Obrigada! – digo e todos sorriem e começam a se divertir.

Mas eu só me sento perto da arvore. E observo. Aqueles sorrisos, enquanto o tempo passa só o que consigo tirar daqueles sorrisos é que eles escondem algo muito sombrio. Talvez mais do que o de Delly.

Pov’s Johanna

O piquenique foi bem divertido. Mas Clove e u tivemos que sair para a aula de marcenaria.

QUnado entro e vejo Gloss sorrindo, uma raiva me atinge. Por que ele não assumiu a culpa junto com a gente? E porque eu estava tão brava com isso? É claro que ele não asumiria.

– Oi Mason.

– Sai do meu lugar. – digo. Seu sorriso se desfaz e ele senta no banco do lado, e no outro Clove.

– Esta tudo bem? – ele pergunta.

– Está. Por que não estaria?

– Bom, por...por nada. – e então ele vira para a frente e presta atenção na aula.

Quero que esse dia passe logo! Por que depois só teremos um dia e então, FESTA!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

QUE SUSTO! ACHEI QUE VC IA SAIR SEM DEIXAR REVIEW!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "It' s time" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.