It' s time escrita por Lulu Mason


Capítulo 16
Capitulo EXTRA - Cato & Clove


Notas iniciais do capítulo

Gentem! Desculpa ficar tanto tempo sem postar! É que eu estava viajando. Essa capítulo é extra, por que alguns de voces estavam curiosos para saber a história de Cato e Clove antes do internato. Então aqui esta, mas tenho que dizer que é um capítulo forte.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/542712/chapter/16

O menino de cabelos dourados esperava pacientemente na cerca branca que separava sua casa da casa vizinha. Ele quicava a bola que trouxera contra o gramado bem cuidado.

Talvez ela aparecesse dessa vez. Talvez aquele fosse o dia. O tempo continuou passando, a bola continuou quicando, e ele esperava:

– Cato! Venha jantar, querido! – ele ouviu sua mãe chama-lo de dentro da casa.

Ele suspirou e olhou para a casa de Clove, já não a via há uma semana. E a única coisa que o consolava é que talvez, talvez, ela sentisse tanta falta dele quanto ele estava sentindo dela. Clove não era alguém aberta com seus sentimentos. Por ele tudo bem, gostava do fato de só ele saber seus segredos.

Ele entrou na casa e deixou a bola perto da porta, seus pais estavam á mesa, que estava arrumada e com todo o tipo de comida:

– Clove não apareceu hoje também. – ele disse triste se sentando.

Ele não reparou mais os pais trocaram um olhar preocupado.

– Talvez ela só queira um espaço. Sabe, nós garotas gostamos disso.

Cato assentiu, mesmo querendo dizer ‘’ Mas Clove não é como qualquer uma. Ela é especial é única’’. Em vez disse pegou seu garfo para dar a primeira garfada na batata com salmão, quando deixou o garfo cair na mesa:

– Eu posso chama-la pra jantar! – ele pulou da cadeira e saiu correndo até a casa da amiga.

Parou e bateu na porta. Ele ouvi berros e se assustou. Então ela abriu a porta. Por um instante Cato sorriu, mas então notou que aquela não era sua Clove. Ela era uma menina machucada, sem brilho.

Seu rosto estava vermelho, seu cabelo bagunçado, seus olhos com lágrimas e os braços machucados. Ouve aperto no peito de Cato. Aquela era sua pequena, que já sofrerá tanto na vida. Que ele tentara ajudar, mas era só uma criança, não podia contra um adulto negligente.

– Ca-Cato? – ela disse assustada e o empurrou para fora consigo.

– Clove, eu não te via a tanto tempo... o que esta acontecendo?

– Clove!- eles ouviram a voz embriagada do pai dela.

– Vai embora! – ela disse ao garoto.

– Não! Eu quero te ajudar! Por favor Clove...

– Vá embora Cato! Vá embora!

– Você não quer que eu vá.

– Eu quero. – ela estava tremendo e Cato segurou sua mão tão pequena comparada a dele.

– Quer sim eu sei que você quer. Eu te amo e sei que você também me ama.

Clove chorava e tentava esconder rosto com as mãos:

– Eu te odeio... po-por favor vá embora.

O pai apareceu e a puxou para a casa, ele só ouviu um ultimo grito aterrorizado:

– Cato! Chame a policia! – ele ouviu o grito da garota que agora aceitavque amava.

Ele saiu correndo desesperado.

Cato entrou em casa e contou tudo aos pais eles ligaram para a policia e disseram:

– Cato, vá pro seu quarto!

– Por que? O que esta acontecendo?

A família Hadley ouviu as sirenes se aproximando. Cato começou a chorar:

– A clove vai ficar bem? Pai...

– Cato, o pai dela é alcoólatra e tem batido nela desde que conhecemos a menina. Nós estávamos nos preparativos para tira-lo dela querido. Mas acontece...

– Acontece?

– Ela não tem aparecido no jardim, Então nós achamos que talvez as coisas tenham piorado.

– Piorado como?

Cato era ingênuo para entender. Naquela noite ele não dormiu.

. . .

Amanheceu um dia lindo. Cato olhou para a casa da vizinha pela sua janela. Não havia mais ninguém. Ele só pensava que um dia veria Clove de novo. Ele tinha esperança.

Mas pensou se ela aguentaria não ter ninguém para desabafar. Sim, ela aguentaria, Clove era forte.

Quando desceu as escadas, seus país já tinham ido trabalhar e Cato foi direto para o jardim, em sua casa na arvore. Clove simplesmente adorava aquele lugar. Ela achava que lá poderia ser feliz, com Cato.

Ao entrar na construção de madeira, pode perceber que o cheiro de Clove ainda estava lá e por um momento ele parou e só fungou.

Se sentou no chão derrotado.

Então Cato notou algo que não estava ali antes. Uma faca, com cabo azul. E um pedaço de papel. Ele a pegou e soltou o papel. Era um bilhete:

As coisas vão melhorar um dia Cato. Um dia as pessoas irão parar de machucar as outras. Um dia todos serão realmente feliz.

Nesse tempo todo você foi a chama que me manteve viva. Você era minha felicidade e só. Mas sabe o que me manterá viva sem você? Sentimentos e lembranças. A maioria suas – mas não deixe isso subir a cabeça.

Vou sentir saudades mas pelo menos eu estarei segura. E eu estarei longe de você. A pessoa que mais me da vida é também meu mais ponto fraco. E eu odeio a fraqueza. Eu tenho que sobreviver e não posso amar ninguém.

Mas eu te amo Cato. Não sei se será para sempre, não sei se te verei de novo. Mas é apenas a verdade.

Clove’’

Cato percebeu que ela era bem mais forte que ele. Muito mais.

Pensou que se ele tivesse a levado a força uma semana antes, ela estaria em segurança, com ele. Pensou e pensou. Se arrependeu se culpou. O que aconteceu, aconteceu e ele tinha que deixa-la ir.

Um dia a veria de novo, quem sabe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O próximo será da galera na escola novamente. Deixem reviewns.
PS: A imagem do começo do capítulo eu achei no Goglee.

Kisses



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "It' s time" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.