Something Called Destiny escrita por Lizzie, Amanda Ragazzi


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Olaaaa bichas
Enfim, voltamos ao hiatus... A internet e a pessoa que paga ela estão em uma conspirando contra mim. Novamente.
Roubando wifi da vizinha pelo celular trago o capítulo de sábado pra vcs :3
Quando a fraze for toda em caps é fala no telefone. Estou sem office então escrevi com o Wordpad, que é um lixo mas serviu pra algo.
Bom capítulo .
PALAVRA-CHAVE: SENTANDO



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P.O.V. JILLIAN

Nunca pensei exatamente o que eu gostaria de fazer dentro da Interpol, e depois de tanto tempo organizando papéis, levando cafézinhos aos chefes, andando de um lado pro outro naquele lugar, descobri que gostaria de ser uma agente de campo, me infiltrar em locais e descobrir as coisas. Bem... Cá estou eu agora, escondida dentro um armário de itens para limpeza, refletindo sobre o motivo de querer ser uma agente. Então vejamos a situação novamente. Sou Jillian Mastrano, estou com vinte anos mas basicamente, ninguém acredita nisso. Sou uma agente da Interpol que trabalha no caso Dashkov. Estou infiltrada em uma das boates de prostituição dele, e pelos cabelos loiros, olhos claros e a suposta cara de anjo, sou considerada a xodó dele. Acho isso um...

— Jill, acho que você vai querer defender sua amiguinha morena.— Abre a porta do armário revelando uma claridade intensa junto de uma garota alta e loira na porta. Se eu não me engano, o nome dela deve ser Paulette.

— Oque aconteceu?— Pergunto esfregando os dedos nos olhos ainda estranhando a claridade vinda da porta.

— A chefia tá ai, e não tá com um humor dos mais gostosos hoje não. — Diz ela com formando uma pequena careta no final. Penso um pouco e então levanto arrumando o mini short jeans nas pernas enquanto Paulette tranca o armário por fora. Paulette vai me guiando até o local onde todas as garotas da boate estão reunidas. Paulette realmente tinha razão, tanto pela chefia no local quanto pelo humor do Dashkov.

— Letty.— Diz ele num tom de animação.— Achou nossa preciosa?— Pergunta ele com os olhos brilhando. Já que eu não sou tão alta quanto Paulette, provavelmente Dashkov não me enxerga aqui, o que facilita a minha varredura com os olhos as pessoas que estão em torno dele. Vejo dois capangas dele, uma cabeleira ruiva que eu sei de quem é, olhos azuis e um rosto pálido e por fim os olhos castanhos do homem que devo eu chamar de atual chefe.

— Achei sim Sr. Victor.— Diz ela com uma expressão séria olhando pra algum ponto do chão. Começo a escutar soluços. Ah, de novo não, só faltava isso.

— Jill querida, apareça.— Começo a empurrar as meninas delicadamente para que ele pudesse me ver. Quando entro no campo de visão de Dashkov seus olhos brilham.

— Queria lhe informar pessoalmente que esta noite o show no palco é seu. Sua amiguinha aqui demonstrou indisposição hoje, por motivos bem tolos por sinal, já que percebeu que o namoradinho estuprava ela e descobriu que ele também fode outras garotas.— Termina ele rindo. Os soluços estão mais intensos e o choro bem mais audível. Pobre Vikka, mal sabe ela que já estamos lutando pra tirar ela daqui junto das outras garotas, ou até antes se Belikov conseguir a permissão de Hans.

— Já que o teatrinho acabou limpem essa bagunça que hoje vai ficar lotada a casa. Ashford, pegue a Mastrano, hoje ela é todinha é sua. Só não deixe marcas.— Completa ele maliciosamente no final. Mason tenta me mandar um olhar matador, mas não passa de algo amigável.

Então Dashkov e Natasha saem e as garotas logo começam a limpar as coisas. Mason se mantém estátua pois sabe oque eu vou fazer. Me ajoelho em frente de Viktória e abraço ela, logo em seguida ela retribui o ato fortemente.

— Ignore ele Vikka, você é melhor que aquele traste .— Digo pra ela tentando secar suas lágrimas.

— Melhor que quem? O Roland ou o Victor?— Diz ela chorando ainda mais.— Você não sabe oque é ser traída por metade de suas colegas. Pelo menos uma vez metade delas já deu pro Roland.— Diz ela completamente revoltada.

— Vikka, elas só fizeram isso por um motivo. Dinheiro. Você acha mesmo que elas fizeram isso de graça? Pensei que você soubesse que aqui as pessoas só veem o lado monetário.— Falo sincera. Ela me olha e desata a chorar mais ainda. Sinto alguém me cutucar e vejo Paulette atrás de mim.

— Vá cuidar do teu ruivinho particular que dela eu cuido aqui. Ah e não façam muito barulho.— Faço o máximo de esforço para deixar minhas bochechas rubras e percebo que consigo quando Paulette ri da minha cara. Mal sabe ela que os barulhos da ultima vez foram uma brincadeira, já que deveriamos fazer barulho mesmo, nos encostamos na parede onde fica a cama e começamos a bater os braços nela, soltamos gemidos abafando risos e balançavamos a cama. No fim da brincadeira estávamos suados e desarrumados, perfeitos para a visão de legítimo pós-foda das pessoas. Então entrego Viktória nos braços de Paulette e me levanto já indo em direção ao corredor onde Mason já está a me aguardar. Chegando perto, ele levanta o braço direito e mostra a chave do quarto.

— Então... Hoje nós conseguiremos...— Mason coloca o dedo indicador em meus lábios me silenciando enquanto olha para algum ponto atrás de mim. Então, de repente, do nada, ele me prensa na parede do corredor e enfia a cabeça no meu pescoço, fazendo movimentos e barulhos de beijos e carícias. Começo a soltar gemidos baixos juntos de uma expressão de prazer quando percebo oque está acontecendo. Victor está se aproximando.

— Ashford. Ninguém vai perturbar vocês essa noite se forem se agarrar no quarto.— Diz Victor passando por nós, junto de Natasha, rindo as nossas custas. Mason fica sem jeito e Natasha vermelha. Acho que eu perdi alguma coisa por aqui ou estou vendo a mesma novela...

Mason começa a se mover em direção do quarto em que ficaríamos e eu logo trato de seguir ele. Chegando no quarto vou direto para a cama enquanto ele tranca a porta. Começo a levantar o colchão e logo Mason já está me ajudando. Tiramos todos os equipamentos, mapas e papéis que se encontram embaixo do colchão e espalhamos pelo chão do quarto. Pego o telefone e ligo para Hans.

— HANS.

— ALÔ HANS, AQUI É A MASTRANO.— Escuto uma gritaria no outro lado do telefone junto de uma choradeira feminina.

— MENINA, VOCÊ NÃO PODERIA TER LIGADO EM HORA PIOR. DIGO, MELHOR.— Fala Hans mais alto pois a gritaria está cada vez pior e então escuto o grito dele. DÁ PRA TODO MUNDO CALAR A BOCA? É A JILLIAN SEUS IDIOTAS. PERDÃO SENHORA BELIKOVA.

— TENHO UMA COISA NÃO MUITO BOA PRA TE CONTAR. ESPERA A SENHORA BELIKOVA ESTÁ AI?— Digo não entendendo muito a situação e agora que a gritaria acabou só restou o soluçar da pessoa na linha.

— SIM, ESTÁ. SOLTE A BOMBA LOGO.— Hans sempre direto, então sem delongas começo.

— ANDEI OLHANDO O SISTEMA E VI A FICHA DA ROSE EM ESTADO DE ALERTA POR CAUSA DO TAL JOSHUA. ENTÃO RESOLVI ANALISAR ALGUNS DOCUMENTOS ARQUIVADOS SOBRE ELE, E BEM, SEGURE O QUEIXO QUE O QUE EU VOU CONTAR NÃO É BOA COISA. JOSHUA E O TAL NAMORADO DE VIKTÓRIA BELIKOVA, ROLAN, SÃO A MESMA PESSOA. JOSHUA ESTÁVA MAIS PERTO DO QUE NÓS IMAGINÁVAMOS.— Silêncio na linha por algum tempo.

— E VOCÊ TEM COMO CHAMAR ELA?— Pede ele inseguro.

— VIKTÓRIA? POSSO TENTAR VER SE MASON CONSEGUE.

— FAÇA ISSO O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.— Ele diz e logo desliga o telefone. Viro para Mason e ele acena em concordância. Ele está prestes a levantar quando eu já estou a um passo da porta.

— Eu vou. Ela não vai querer vir com você pelo fato de ser um capanga, pode deixar comigo.— Ele acena com a cabeça e eu parto em busca dela.

Começo a correr pelos corredores procurando ou por ela ou por Paulette. Corro por todos os cantos cuidando para o caso de Dashkov me ver. Então vejo a cabeleira loira de Paulette limpando um dos quartos da boate.

— Onde Vikka está?— Pergunto esbaforida pela corrida.

— Onde você acha?— Diz ela com cara de nojo quando encontra uma camisinha usada no chão. Começo a rir dela e ela me manda um olhar mortal de volta.

— Só por ser a estrelinha do chefe não passa por isso. Queria ver se tivesse que passar.— Ela diz se focando na limpeza. Saio e vou em até o salão da boate e olho para todos os lados, vai que eu esbarro com o homem? Então vou até a parte de trás do palco e escuto soluços. Continuo andando até que eles ficam mais fortes e eu encontro a pessoa que está produzindo eles.

— Vikka, preciso que você venha comigo.— Ela me olha com o rosto avermelhado e inchado mas não hesita em atender o meu pedido. Estico a mão para ela que aceita de bom grado e vamos em direção ao quarto em que eu e Mason estávamos.

Quando percebe para onde estou a levando ela trava.

— Viktória, não é nada do que você está pensando.— E então ela começa a andar vagarosamente. Bato na porta e falo um código baixinho para Mason escutar e logo ele abre a porta revelando nossos equipamentos para Viktória.

— Hans já ligou e ela está na linha aguardando por Viktória.— Mason se pronuncia num tom estritamente profissional. Aceno com a cabeça.

— Ela quem?— Pergunta Viktória com a voz chorosa.

— Você resume ou eu explico?— Pergunta ele olhando para mim. Respiro fundo e começo.

— Somos agentes da Interpol com a missão de capturar Victor Dashkov e toda sua "gangue". Temos uma missão de resgate para você também, cordenada por nosso chefe mas obviamente exigida por seu irmão.— Então ela começa a chorar ainda mais.

— Jill, não temos muito tempo. O show começa em meia hora e nós temos que organizar todos os papéis ainda, fora a criação do visual pós-foda de novo.— Diz Mason rindo um pouco e me entregando o telefone com uma mãe e a outra bagunçando os fios ruivos bem penteados.

— Vikka, essa é a única oportunidade que você tem. Não a desperdice.— Digo séria entregando o telefone para ela, que logo pega o aparelho e posiciona o mesmo na orelha.

— ALÔ?— Diz ela receosa.

— Viktória?

— MÃE?

— MEU BEBÊ.— E então Viktória desata a chorar mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

Quero comentários e blá blá blá sem previsão de volta... Qnd der eu apareço bjs
PALAVRA-CHAVE: BELIKONDA e.e