Pra te Entregar escrita por Alexis R, Bia Granger


Capítulo 8
Pra Te Entregar


Notas iniciais do capítulo

Gente, muito obrigada pelos comentarios, esse capitulo vai ter muito Perina Romance, e Jade vai aprontar das suas...



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–Por que fez isso, moleque? Tá tirando com a minha cara?!

–Não, Esquentadinha, eu gosto de você.

–Mentira! Você só tá tentando me fazer de idiota. -ela deu um soco no estômago dele e saiu. Foi para academia e encontrou Sol.

–Amiga, para de enrolação, tu gosta dele. –disse Sol quando Karina terminou a narrativa sobre o ocorrido.

–Para, Sol, ele é um idiota... É mas um idiota que não sai dá minha cabeça, mesmo quando eu estava como Alan... Aliás, eu só fiquei com o Alan porque eu nunca achei que o Pedro ia querer nada comigo.

–Loira, o Pedro gosta de você, sim. Ele não ia dizer isso só pra te enrolar. -Pedro mandou um SMS para Sol: “Leva a esquentadinha no Prefeitão”.

Hoje à noite, você tem ir me ver cantar.

–Para, Sol, não quero ter ficar no mesmo lugar que aquele manezão!

–Vai, loira... Por mim. –fez cara de cachorrinho sem dono.

–Tá bom, mas avisa pro seu amiguinho manter distância.

–--*---

Karina foi até o Perfeitão apreensiva. A banda cantou “Quase sem querer”, e as músicas de Pedro eram lindas e românticas.

–Agora, vamos tocar uma música muito especial, para uma certa Esquentadinha.

Finalizou a apresentação com um cover de “Pra te Entregar do Move Over”.

Quase duas da manhã
E eu me perco devagar
Nas canções que eu escrevi
Cada verso que eu vivi... Pra te entregar

Não há como evitar
A chuva de cair
E quando o amor chegar
O que fazer pra não sentir?

Como posso controlar
Se a vontade é te roubar?
Não há como apagar você de mim

Parece que eu sempre esperei
Por um tempo que eu não sei
Se já passou

Não há como evitar
A chuva de cair
E quando o amor chegar
O que fazer pra não sentir?

Como posso controlar
Se a vontade é te roubar?
Não há como apagar você de mim.

Karina não sabia como reagir com a declaração da música.

–Viu, loirinha, o Pedro gosta de você. Dá uma chance pra ele. -disse Sol no microfone. A loira corou com os olhares dirigidos a ela.

–Esquentadinha, posso te acompanhar até em casa. –perguntou Pedro quando desceu do pequeno palco improvisado.

–Você fez mesmo essas músicas pra mim? -perguntou Karina.

–Cada verso que escrevi foi pra te entregar. Desde a primeira música descente que eu escrevi... Eu não tinha coragem de te dizer, mas agora... Quando eu te vi com aquele cara... Não dá mais pra arriscar acontecer de novo. -disse Pedro olhando nos olhos da lutadora.

–Pedro...

–Não foge, tá. Você só gosta de caras que idiotas que te tratam como um prêmio. O que mais você quer que eu faça pra provar que tô completamente apaixonado por você?

–Espera, Pedro. Eu também... Eu nunca senti isso, tá. Eu tenho medo de dar tudo errado.

–Me dá só uma chance. Eu tô, a meses, tentando tomar coragem de te dizer tudo isso. -Karina simplesmente o beijou. Eles andaram de mãos dadas até a casa de Karina e foram surpreendidos por Gael e Dandara na porta.

–Oi, garoto. –Gael disse.

–Seu Gael, eu...

–Amanhã nós conversamos.

–Vamos, amor. –Dandara praticamente arrastou o namorado para dentro. Karina se despediu do rapaz com um selinho. Os três subiram.

–E aí, maninha. –cumprimentou João.

–Pai, madrinha, eu vou jogar um pouco com o John.

–Tá bom, mas não fiquem até tarde. –disse Dandara.

–Nem adianta negar, que o Pedro é meu brother.

–Tá bom, eu fiquei com ele. Satisfeito?

–Na boa, K, o Pedro é um cara legal.

–Eu sei, agora bora jogar. -quando Bianca chegou da faculdade, encontrou João e Karina jogando.

–Eu vou dormir, antes que a dona Dandara dê um grito. Boa noite, meninas.

–Boa noite! –responderam as irmãs. As duas foram pro quarto.

–Pode me contar tudo, que eu conheço essa sua cara. O Pedro contou pro João, que contou pro Duca.

–Tá, eu fiquei com ele, mas quero ir devagar.

–K, o Pedro não é o Alan, e, por mais que tu negue, eu te conheço. Você gosta do Pedro faz tempo.

–Ai, Bia, eu tô confusa.

–K, me conta mais as coisas... Sabe, eu tenho até ciúmes dá Sol, porque você conta as coisas pra ela, não pra mim.

–Tá bom, é verdade. Eu meio que me envolvi com o Alan porque ele me fez sentir... Os caras nunca olhavam pra mim, tá. Eu gosto do Pedro há um tempo e ele sempre implicou comigo e estava cercado de mulheres, eu achei que não tinha chance. E, quando o Alan chegou falando que eu era linda, eu me envolvi. Sobre a gente dormir junto, você estava certa em parte, mas é que eu também me deixava levar...

–Dá uma chance pra ele. Ele fez um show pra você!

–Eu gosto mesmo do Pedro, tá feliz?

–Claro que eu tô! Você tá se abrindo comigo, gostando de um cara legal. É perfeito!

–Só que o pai viu a gente junto.

–Se ele proibir, eu me revolto. Deixou você namorar aquele imbecil e vai implicar como Pedro, que é um fofo...

–Pelo menos, agora podemos ter encontros duplos sem você olhar pro meu namorado com cara de quem quer matar ele...

–Ka, eu não vou te julgar, mas o Alan foi um idiota... Esquece isso, tá. Se dá uma chance de ser feliz.

–--*---

Na manhã seguinte, eles estavam treinando, Karina e Duca faziam sparing, quando Pedro chegou.

–Trouxe um lanche pra você.

–Obrigada. -agradeceu Karina pegando o lanche.

–Moleque, tá fazendo o que aqui? -indagou Gael.

–Seu Gael, eu só vim trazer um lanche pra K.

–Vem comigo até o escritório. –o rapaz lançou um olhar desesperado à Karina.

–Olha, garoto... –começou Gael assim que fechou a porta do escritório.

–Desculpa interromper, Seu Gael, mas eu não sou o Alan, tá. Eu nunca tinha conseguido fazer uma música que preste e eu fiz um monte pra Karina... Eu sei que aquele idiota deve ter falado o mesmo, mas eu tô sendo sincero, eu tô apaixonado pela Karina, eu quero cuidar dela, fazê-la feliz. Eu tive que ver ela com aquele cara e eu odiei porque eu sabia que ele ia magoar ela. Ela ainda não quer nada sério, mas eu não vou desistir.

–Eu tô vendo que você gosta mesmo dá minha filha. Tu é um bom garoto. Eu te dou todo apoio, mas se magoar a minha filha, eu te arrebento. Decorou?

–Decorei sim, mestre.

–--*---

Na Ribalta, Jade aprontou mais uma: rasgou a malha de Bianca.

–Bianca, sem malha você não faz aula e pronto. -ela olhou pra filha da professora com desprezo e desceu pra academia.

–Bia, o que a Jade aprontou? -questionou Karina enquanto chutava o saco de pancadas. Pela cara de Bianca, era certeza que a dançarina havia aprontado algo.

–Rasgou minha malha. Passei um maior carão com a Lucrécia.

–Essa garota é muito sem noção. Quer que eu dê uma lição nela?

–Adoro quando você quer me defender, mas não se mete com essa garota, ela é venenosa.

–Se você diz... Que tal jogarmos capoeira, já que você tá à toa.

As duas praticaram por um tempo.

–Vamos tomar banho, que tu tem que ir pra aula e eu tenho que voltar pras planilhas.

–--*---

Mais tarde, Karina estava indo pra casa com Sol, quando encontram Jade.

–Você podia parar de ser tão invejosa. –soltou Karina.

–Se fecha, “tomboy”.

–Melhor ser “tomboy”, do que ser uma ridícula que nem, que você fica armando pra Bianca porque, até sua mãe sabe que ela é melhor que você.

–Pelo menos, eu não matei a minha mãe. Pra que tá defendendo sua irmãzinha? Ela deve odiar ter que olhar pra tua cara todo dia. Eu mesma já a ouvi falando pra isso pra Ruiva. –completou a morena com um sorriso triunfante.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Talvez poste o próximo ainda hoje. Preparem os lenços. Comentem!



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