O Alvorecer De Um Novo Sol escrita por Marimachan


Capítulo 46
Capítulo 43 - Arco Niger Flower: A Morte À Espreita


Notas iniciais do capítulo

Yey! Aqui está mais um capítulo gostosinho. ~lê Matheus do All Blue~
Conheceremos um pouco sobre os novos personagens. Só um tiquinho. :p E tmb saberemos em que treta Seion se meteu! :v
OBS: Se quiserem, podem ler os capítulos 34 (parte atual) e 36 (flash back e a parte com a Hana) para entender melhor os acontecimentos desse. :)

Boa leitura! ;)

Ps: Perdão pelo palavreado em um dos parágrafos, mas foi td sob a visão de Hiasuki, então... :v



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A tensão continuava a pairar pelo ar limitado pela sala. Hiasuki permanecia em silêncio, enquanto ouvia o loiro explicar toda a situação que os levavam a estar ali. Permitiu-se desviar o olhar do Conselheiro por um minuto, passando a encarar a expressão de sua parceira de espionagem.

Mabelly escutava as palavras de Sabo atentamente, embora seu olhar não deixasse de conter todo o mistério que sempre emanavam. Ah... ele daria tudo para desvendar os mistérios que aquela mulher trazia em seu currículo de vida. Ou talvez não. Talvez preferisse que o mesmo continuasse a existir e, dessa forma, atraí-lo cada vez mais para aqueles olhos verdes embebidos em suspense.

Não era surpresa para ninguém, muito menos para ele, o quanto insistia em ser fissionado àquela mulher. Desde o primeiro instante em que pusera os olhos na mesma, não conseguiu evitar a excitação que surgia em seu peito em querer possuí-la só pra si. Se era somente atração puramente e instintivamente sexual? Talvez. Poderia até ser muito provável, considerando quem ele era: um verdadeiro canalha pronto para usar qualquer uma para seu único prazer. Dane-se se ele fazia parte dos mocinhos ou se lutava por mais igualdade e justiça no mundo.

Essa era a grande verdade.

Sakai Hiasuki era um grande cafajeste quando se tratava de mulheres.

E nunca negou isso a ninguém.

Não era a toa que quase foi cortado em dois quando decidiu que queria seduzir a cunhada do Primeiro Conselheiro. Foi difícil ele conseguir fugir da fúria do espadachim que não desgrudava da mesma e de sua própria esposa quando resolveu o fazer. Foi salvo por Sabo, que interveio na hora e não permitiu que o Roronoa prosseguisse com seu plano de capar o sujeito que ousara assediar a mulher de seu antigo capitão ― mesmo que no fundo ele tivesse que se controlar muito para não permitir que isso realmente acontecesse, afinal de contas, Nami ainda era sua cunhada.

Riu-se ao lembrar-se da situação, que ocorrera logo no primeiro encontro dos antigos Mugiwaras com os Conselheiros de Dragon e seus respectivos subordinados mais próximos. Voltou seus pensamentos à companheira assim que essa lhe lançou um olhar gozador, ao perceber que ele ria sozinho.

E então aquele sorriso.

Porra! Aquele sorriso sedutor que fazia seus instintos mais primitivos virem à tona. Ele realmente teve que se controlar para não agarrar aquela mulher ali mesmo e lançá-la contra a mesa para que pudesse sanar todos os seus desejos mais insanos relacionados à Mabelly.

― E é por isso que eu acho melhor prestarmos atenção enquanto eu falo ao invés de ficar flertando silenciosamente com seus companheiros! ― a voz perigosamente séria do loiro soou em seus ouvidos, fazendo-o acordar de seus devaneios impróprios e perceber que foram em boa hora que o despertaram, porque estava começando a vagar pra longe demais e consequentemente ficando mais animado do que devia.

Desviou o olhar de Mabelly rapidamente, sem vergonha alguma, no entanto. Sempre fora descarado demais para sentir vergonha em situações como aquela. Pôde perceber, contudo, o sorriso de lado que a mulher direcionava para o nada, com certeza se divertindo com a situação e bufou em resposta, voltando seu olhar para o chefe, que o encarava pronto para assassiná-lo.

― Perdão por isso, Sabo-sama. ― utilizou o pronome de tratamento, mesmo que suas posições fossem muito parecidas.

Ele também era um conselheiro. Ninguém discutia, entretanto, o fato de Sabo ter muito mais autoridade e intimidade com Dragon do que todos os outros.

― Eu cuido desse maldito pervertido depois. ― proferiu Kanjik em tom irritadiço. ― Mas eu concordo com você. Se temos certeza que a senhorita Hana está em perigo, precisamos agir rapidamente. Só não compreendo o que faremos. Se tudo o que disse está correto, ela está em Niger Flower, já em mãos inimigas. ― comentou sério.

― Realmente. Se o objetivo deles é assassiná-la, estamos em uma perigosa desvantagem de dias. ― a voz da ruiva sentada ao canto esquerdo da sala soou pelo recinto, fazendo a atenção de todos voltarem-se para ela. ― Levaríamos dois dias para chegar à Niger Flower daqui. Isso sendo muito otimista. ― concluiu ainda de braços cruzados.

― Naomi está certa. ― concordou o jovem de cabelos verdes claros com a terceira Conselheira, recostado à única janela ali presente. ― Precisamos encontrar um modo de agir antes que eles possam fazer isso em nosso lugar. Se a garota já está nas mãos de Noguchi, provavelmente estará morta até o amanhecer.

― Ou talvez não.

― O que quer dizer, Hiasuki? ― questiono seu chefe, de forma mais séria.

O moreno levantou-se.

― Eu posso me teletransportar daqui para lá sem problemas. ― lembrou-lhes de sua habilidade. ― Eu e Mabelly podemos dar um jeito em Noguchi e quem mais estiver envolvido nisso. ― sorriu presunçosamente.

― E por que estou envolvida nisso? ― retorquiu a morena de forma indiferente. O sorriso do rapaz aumentou.

― Porque trabalhamos juntos, Honey. E, assim como eu, você está infiltrada no exército. Isso facilita nosso acesso à garota.

― Pode ser que isso dê certo. ― ponderou Kanjik, com a mão sob o queixo.

― Está decidido. ― Sabo finalmente se pronunciara quanto ao plano. ― Você e Mabelly vão para Niger Flower agora mesmo e resgatarão Hana. Mas tomem cuidado, porque os marinheiros da base não sabem quem Noguchi é. Pode ser que venham a ir contra qualquer atitude dos dois. ― alertou-os, sério.

Hiasuki apenas acenou afirmativamente, já se preparando para utilizar de sua Akuma no Mi junto de Mabelly, que já se punha ao lado dele. O moreno colocara sua mão direita no ombro esquerdo da companheira e no instante seguinte, ambos haviam sumido, deixando os quatro conselheiros e alguns de seus respectivos subordinados na sala.

Níger Flower, Cadeias Montanhosas

― O que pensa que está fazendo? ― questionou séria enquanto sentia suas mãos serem amarradas contra suas costas.

― Shiu. Fique quietinha, Roronoa. Meu objetivo não é você e nem seus amigos. Não ainda. ― a voz masculina sussurrara perigosamente, fazendo os músculos da jovem se enrijecerem mais do que já estavam.

― Por que está fazendo isso, maldito?! ― agora era Ayssa quem gritava furiosamente, enquanto se debatia, tentando desfazer os nós que prendia seu corpo ao de Ken e Issa, inconscientes ao seu lado.

― É covarde o suficiente para invadir a casa dos outros enquanto todos estão dormindo, não é?! ― Caleb irritava-se do outro lado do quarto, frustrado por não poder ativar sua zoan, já que as cordas que prendiam ele à seus pais, também inconscientes, eram de kairouseki.

― Não é covardia, meu jovem, é praticidade. ― respondeu calmamente ao jovem de cabelo azul, enquanto afiava a lâmina contida em suas mãos. ― É muito mais fácil alcançar meu objetivo, se não há ninguém para me atrasar. ― encarou o moreno desacordado sobre o colchão que o mesmo antes utilizava para dormir. ― Tudo o que quero aqui é cumprir minhas ordens. E minhas ordens são bem diretas. Eliminar Mokey D. Seion sem deixar vestígios. ― apontou a espada para o pescoço do garoto. ― E é o que pretendo fazer. ― sorriu assustadoramente.

― Não! ― o grito de Nara fora ouvido assim que a lâmina estava prestes a encostar na pele branca do companheiro, desesperando os presentes.

Mas para a surpresa de todos, inclusive do assassino de elite, nenhum sangue foi derramado nos lençóis limpos de Ino-san.

Seion acabara voltando de seu estado inconsciente, consequente do golpe surpresa que levara enquanto dormia, e segurara a lâmina a tempo. Mesmo com a mão embainhada em haki do armamento, pôde sentir as células de seu epitélio serem rasgada vagarosamente. O inimigo também era usuário de Haki.

Rapidamente empurrou o homem desconhecido enquanto se levantava num salto.

― O que quer comigo? ― questionou de forma furiosa, embora em voz baixa, assim que se pôs de pé. A risada fria e psicótica fora ouvida no cômodo.

― Já não está claro? Quero sua morte, garoto. ― sorriu sombrio, arrepiando os pelos até mesmo de Caleb, que se mantinha em sua carranca irritada.

― Quem te mandou aqui?! Por que quer me matar?! ― voltou a questionar, começando a alterar o tom de voz.

― Venho observando você desde que não passava de um pirralho de fraldas! Mas então, dps de quatro anos de investigação, puff! Você desapareceu. Você e sua mãe, junto dos Roronoa simplesmente desapareceram. Talvez eles tivessem percebido que corriam perigo... ― comentou vagamente, para logo depois voltar-se para o jovem capitão pirata. O sorriso sombrio ainda perpassando seus lábios. ― Eu nem mesmo pude transmitir aos meus superiores que você era realmente filho do Chapéu de Palha. Eles não gostariam que eu desse uma notícia dessas para depois dizer que havia perdido a pista de seu paradeiro. ― continuou, sua voz indiferente e fria. ― Então, depois de doze anos eu te encontrei novamente! ― voltou a sorrir. ― Agora posso terminar o que comecei. Sua linhagem acaba aqui e agora, Mokey D. Seion.

E o único som ouvido fora a lâmina afiada cortando o ar, indo em direção ao moreno.

Quando Seion levantou e decidiu enfrentar o inimigo, não presumia que a morte estava muito mais à sua espreita do que nunca poderia imaginar.

Hirano Riki nunca poderia ser um inimigo a ser subestimado.


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Notas finais do capítulo

Até mais! Qualquer dúvida, comentem! ^^



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