O Alvorecer De Um Novo Sol escrita por Marimachan


Capítulo 45
Capítulo 42 - Arco Niger Flower: Mabelly


Notas iniciais do capítulo

Olá! Quanto tempo, não...? Perdoem-me por isso, mas eu tinha as ideias formadas na cabeça, mas não conseguia inspiração para escrevê-las. ¬¬'
Capítulo pequeno, mas vou tentar aumentar o próximo, que agora não acho que vá demorar taaaanto assim. :)
NOTAS IMPORTANTES:
1- Esta é uma fic complicada, sim tenho consciência disso, pelo fato de fatos mínimos citados em capítulos lá atrás estarem sempre voltando nos mais atuais. Faço isso porque amo isso em histórias no geral. Acho que enriquece mais o enredo. Mas a autora não ajuda, postando um capítulo a cada mês, sim também sei disso... Então, pra quem quiser dar uma relembrada em algumas coisas para esse capítulo, leiam os capítulos 23 e 39. Na minha contagem e não na do Nyah. :)
2- Personagens novos na área! Fiquem atentos a eles.
3- Gente, qualquer dúvida quanto a fic, perguntem, ok? Se não quiserem comentar, pode mandar MP que eu respondo o mais rápido possível. ^^

E DÁ-LHE PROPÓSITO HERDADO. Incluí algumas outras teorias que tmb gosto por aqui. :p Pode deixar que vou destrinchar todas elas. u-u
Boa leitura! ;)



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Cerca de 23 anos antes…

― O Reino Antigo, Laftel, as Armas Ancestrais, Joy Boy, Poseidon, Governo Mundial... o One Piece... Agora tudo finalmente se encaixa...

― Parece que finalmente alcançou seu objetivo de vida, Nico Robin. ― sorriu para o mar adiante.

A brisa forte que balançava os cabelos da morena e do homem à sua frente era o único companheiro de ambos no penhasco coberto de grama.

― Concretizar tudo o que eu finalmente compreendi hoje era o objetivo de Gol D. Roger, não era, Rayleigh-san? Por isso ele criou a Era dos Piratas.

Mais um sorriso.

― A ideia de navegar por todos os mares com total liberdade era fascinante para Roger. Imagine como ele ficou empolgado ao descobrir coisas tão absurdamente excitantes. ― riu devagar, enquanto as lembranças vinham até sua memória.

― Aparentemente, grande parte dos que carregam a descendência de Laftel têm essa infinita vontade de conhecer a liberdade. ― comentou, ainda sorrindo.

― Bem, você tem um perfeito exemplo disso, certo? ― finalmente virou-se para a arqueóloga, expressando um visível divertimento com o assunto.

― Já imaginava que os D.s estariam diretamente envolvidos com o Século Perdido, mas nunca imaginaria que Luffy estivesse predestinado a isso de forma tão direta. ― sentou-se ao lado do espadachim.

― O que é incrivelmente curioso, não acha? ― indagou com o olhar longínquo.

― Em que sentido?

― De acordo com o que está descrito nos poneglyphs, um dia o propósito de Laftel seria herdado e isso poderia acontecer somente através daqueles que carregariam sua descendência. Na época, isso parecia direcionado a todos os D.s. E um deles herdou. Roger queria concretizar estes sonhos, ele era um autêntico D.. Contudo... ainda não era ele que estava destinado a isso. A palavra descendência está diretamente ligada à Joyoboio. Ao rei de Laftel... ― riu mais uma vez. ― Se você for parar para pensar, talvez ele fosse um tanto quanto arrogante.

― Arrogante? ― ergueu as sobrancelhas num misto de confusão e curiosidade.

― Sim. Auto-declarou-se uma Arma Antiga e consequentemente também seus descendentes.

― Não acho que tenha sido arrogância... pode ser que as pessoas envolvidas no Projeto One Piece apenas acharam que seu rei merecia receber o nome de Uranus, já que era alguém tão... carismático? ― levou a mão ao queixo, levantando seus olhos para o céu azul, tentando decidir se aquela seria a palavra adequada.

Rayleigh deu de ombros.

― Talvez seja isso mesmo. Realmente, não vejo um ancestral direto do Luffy sendo arrogante. ― voltou a sorrir com o próprio pensamento.

― Rayleigh-san. Não te incomoda o fato do Luffy ter ficado tão desinteressado por tudo isso? ― questionou curiosa, mudando por um momento o rumo da conversa.

O Rei das Trevas suspirou, se concentrando em observar a imensidão azul.

― Propósitos que são herdados não se perdem, minha cara. Por mais que isso seja adiado, o Dia Prometido chegará. ― silenciou-se um instante, ouvindo o som das ondas do mar batendo contra o costão rochoso se misturarem com o uivo forte do vento que zumbia em seus ouvidos. Sorriu mais uma vez. ― E eu sei que ele não vai se demorar.

―X―X―X―X―

A chuva grossa espantava as pessoas da rua, que procuravam pelo abrigo mais perto que tivesse. O fenômeno repentino surpreendeu a todos e contribuiu para que as ruas ficassem quase vazias por completo. Aquela rua em especial, estaria completamente deserta se não fosse por um único sujeito estranho que caminhava por ela de forma tranquila e indiferente.

As roupas coladas no corpo não pareciam incomodá-lo, assim como também não parecia importar se as pessoas o olhavam totalmente desacreditadas de dentro dos estabelecimentos que os protegiam do temporal.

Após caminhar por mais duas quadras, o homem se embrenhou em dos becos por ali, para dois minutos depois encontrar seu destino. À sua frente, um letreiro que parecia ser iluminado e chamativo antes de ter quase todas as suas letras apagadas ― com exceção de duas, para ser mais preciso, a primeira e a última.

Leu o que o mesmo indicava ― Taberna do Chuck ― e suspirou entediado, empurrando sem vontade a porta mal cuidada para dentro, para logo em seguida entrar e se deparar com o ambiente barulhento.

Bufou.

― Por que diabos não podia ser um lugar mais... limpo? ― resmungou para si mesmo, se enojando e fazendo uma careta engraçada assim que assistiu a um bêbado qualquer vomitar num canto do bar e ninguém dando a mínima para isso.

― Porque nosso chefe é um bêbado. ― a voz decidida e sensual da mulher soou em suas costas. O que fez com que um sorriso grandioso surgisse imediatamente nos lábios do sujeito.

Virou-se.

― Mabelly! O colírio dos meus olhos! ― encarou-a sorridente, para então mudar sua expressão, transpassando falsa seriedade. ― Mas não diga isso, se Kojik-san ouvir, estamos encrencados.

Depois do falso sermão baixou seu olhar por todo o corpo esbelto da moça. Com certeza o vestido vinho justo combinava perfeitamente com os longos cabelos negros e olhos verdes de sua dona.

― Já marcou nossa noite de núpcias? ― sorriu malicioso, ainda passando seus olhos de forma descarada pelos atributos da companheira.

― Assim como sua morte depois dela. ― devolveu o sorriso, embora o dela fosse muito mais sombrio ― mas que na opinião dele não deixava de ser extremamente sensual.

― Oh! Sou apaixonado por uma viúva negra. ― comentou ironicamente, fingindo surpresa.

― Ele está nos esperando lá atrás. ― informou, já caminhando na direção indicada, ignorando completamente o último comentário.

― Eu amo quando você faz isso. É tão... excitante ser dominado por você. ― afirmou ele em um tom que já se encontrava além da malícia.

― Às vezes eu realmente começo a repensar se não trabalho com um psicopata. ― informou enquanto já adentrava uma porta aos fundos do balcão. ― Como Dragon consegue confiar em você? ― questionou fingindo indignação.

― Você está me perguntando isso? ― respondeu com outra pergunta, embora ele não fingisse a indignação. ― Você? ― frisou, já entrando na sala ao lado de Mabelly, fazendo com que a mesma sorrisse.

Mais um de seus sorrisos sombrios. Uma onda estranha perpassou o corpo masculino.

Mesmo que a atração a qual ele sentia por aquela mulher fosse absurda, com toda a certeza, ela lhe dava arrepios em certos momentos. Isso fazia com que ele fizesse a mesma pergunta que ela o fez, direcionada, porém, para si mesma. Como um homem tão sensato e consciente como Dragon confiava naquela criatura?

Seu devaneio foi então interrompido pelo homem encostado sobre a mesa e a seriedade do mesmo atravessou sua espinha.

― Está atrasado, Hiasuki.

Observou as outras pessoas que se encontravam espalhadas pela sala e pareciam transmitir a mesma seriedade, inclusive o Primeiro Conselheiro, e engoliu em seco.

O assunto a ser tratado na reunião não parecia ser divertido.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima! =*



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