O Alvorecer De Um Novo Sol escrita por Marimachan


Capítulo 31
Capítulo 29 - A Última Esperança


Notas iniciais do capítulo

Não me batam! ~lê se escondendo~ Eu sei, eu sei... Tô super hiper mega atrasada...
Culpem ao Harry Potter por isso! Estou lendo os livros e não dá vontade nenhuma deixá-los para vir escrever... Deu uma preguiça danada. Mesmo eu tendo na cabeça td o capítulo pronto. u-u
Perdão, amados. Sei que foi mt falta de consideração. Mas, ânimo! Eu já estou no último livro da saga e já adiantei o próximo capítulo. :)
Enfim... Aí está mais um Flash back gostosinho! :3
Boa leitura! ;)



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Cerca de 17 anos e 8 meses antes...

― Não se atreva a fazer isso, Akainu!

Podiam-se ouvir tiros por todo lado. Marinheiros, piratas e revolucionários gritavam uns para os outros enquanto milhares de lutas aconteciam em todos os pontos do vasto campo de batalha, local onde se encontrava o Quartel General da Marinha. O Almirante de Frota, Akainu, acabara de ser bloqueado pela defesa de Luffy, que o encarava realmente irritado.

― É uma bela oportunidade de acabar com você, Mugiwara. ― Ele dizia em tom tranquilo, embora, provocador. ― Chegar primeiro aos seus companheiros. Começar pela maldita mulher que lhe levou até Laftel é uma ótima ideia! ― Ele sorriu desdenhoso.

― Toque em um único fio de cabelo dela e dessa vez você não me escapa. ― Depois de afastar o Almirante, disse firme. Virou-se para a ruiva que estava atrás de si. ― Nami, vá com Chopper e Sanji! Deixa que dele eu cuido. ― Tornou a encarar Akainu.

― Mas... ― Antes de terminar a frase, ela fora interrompida.

― Vá! Agora. ― Sem dizer mais nada a garota correu em direção aos dois companheiros, que estavam prestes a entrar no QG. ― Agora somos eu e você, Sakazuki. Mais uma vez.

― Uma excelente oportunidade para lhe fazer pagar aquela luta há cinco anos, Mugiwara! ― Sem pestanejar, avançou novamente em direção ao moreno e uma batalha violenta acabara de ser travada.

Alguns metros dali, Nami, Chopper e Sanji se encontravam correndo pelos corredores da construção, procurando incessantemente por Vegapunk.

― Um dos marinheiros a que interroguei lá fora disse que Vegapunk estava na sala de Akainu, no último andar. ― O cozinheiro do Rei dos Piratas anunciara ofegante enquanto ainda corriam.

― Então tudo que temos que fazer é achar uma escada, elevador ou qualquer coisa que nos leve lá pra cima! ― Sugeriu Nami.

― Vamos por aqui! ― Chopper chamara os dois enquanto corria em sua forma animal. A rena nunca havia se sentido tão ansiosa em sua vida.

Depois de alguns minutos correndo pelos corredores do Quartel, finalmente encontraram um elevador que os levou para o último andar. Estavam preparados para correr novamente, quando ouviram um barulho alto e então assistiram a um homem sair voando pela última porta da ala e ser atirado na parede direita do longo corredor.

― Sinto muito por isso, Vegapunk. Ordens dos superiores. ― Uma voz fria e rouca vinha da porta aberta, enquanto o cientista tentava se levantar com muito custo.

― O que está acontecendo aqui? ― Sanji questionara já correndo para o final do corredor.

― Vocês! ― Vegapunk finalmente se levantou e passou a se dirigir aos três piratas. ― Todo o meu trabalho foi destruído por eles! ― Apontou para um homem alto e robusto que saía da sala.

Os cabelos escuros entravam em contraste com a pele alva do homem e a cor verde escura de seu terno era quase tão negra quanto os fios reluzentes sobre sua cabeça. A capa branca com detalhes azuis demonstrava que era um marinheiro de alto escalão. Sua expressão era tranquila, o que dava um tom ainda mais sombrio ao Almirante.

― Estão tentando me matar. ― Continuou a informar sério, embora um pouco assustado.

― Ora... Vocês não irão fazer mal algum a esse homem nem que eu tenha que morrer aqui para defendê-lo! ― O loiro voltara a se pronunciar, estupefato.

A risada fria ecoou pelo corredor.

― O desespero em salvar o capitão de vocês é tão grande assim que não se importa de morrer aqui, Perna Negra?

Nenhum dos três respondera. A verdade é que realmente fariam qualquer coisa para ter a oportunidade de salvar Luffy. Não importaria o que iria lhes custar, nem mesmo suas vidas.

― Você não irá tocar no Vegapunk, Green Bull. Nós não iremos deixar isso acontecer. ― Era a vez de Nami de afirmar com determinação, já tomando seu Clima Tact em mãos.

― Então tentem me impedir! ― O almirante voltava a avançar sobre o cientista que estava encurralado pela parede e se não fosse a perna de Sanji bloqueando o ataque, com certeza teria morrido com aquele golpe.

― Chopper! Vá chamar os outros! Temos que tirar Vegapunk daqui. ― Sanji ordenara enquanto a rena já voltava correndo ao elevador e descia até o campo de batalha. ― Nami-san. Fique com ele. ― Pediu, quando o cientista já se afastava dos dois que se enfrentavam. ― Eu cuido dessa cara. ― Então voltou-se, sério, para o Almirante à sua frente.

Mais uma luta sangrenta fora travada.

Nami queria perguntar ao cientista se ele tinha a cura para a doença de Luffy, queria já começar naquele momento a providenciá-la, mas não conseguia tirar os olhos de Sanji e Green Bull que lutavam ferozmente, onde ambos praticamente empatavam em força. No entanto, os golpes trocados eram demasiadamente destrutivos e o coração dela apertava cada vez que o companheiro cuspia sangue.

Sua concentração na luta só fora interrompida quando o barulho de vidro se quebrando soou pelo local. Era Zoro se espatifando na parede.

― Zoro? ― Nami correu até o amigo, assustada. Abaixou-se próximo a ele, o ajudando a se levantar. Zoro limpava o sangue que escorria pelo canto de seus lábios.

― Aquele maldito. Poder irritante! ― Resmungou bravo, já de pé. ― Hum? ― Ele finalmente percebera que logo ao lado, Sanji e mais um dos marinheiros lutavam. Naquele mesmo instante, o cozinheiro havia recebido um golpe diretamente em suas costelas, provavelmente quebrando uma ou duas. ― O que pensa que está fazendo, idiota? Levando golpes assim? ― Zoro provocara ainda irritado.

― Olha quem está falando! Acabou de se espatifar numa janela! ― O loiro retrucou, também se irritando.

― Não posso fazer nada se aquele desgraçado tem controle sobre a gravidade! ― Gritou o espadachim, agora realmente bravo.

Sanji iria responder, mas Green Bull fora mais rápido e quase lhe acertou um chute em suas costelas novamente, fazendo-o voltar sua atenção para a luta.

― Maldito... Querendo atacar pelas costas!

― Uuuuh... As coisas por aqui estão agitadas. ― Uma voz arrastada invadira o corredor.

― O quê?! ― Nami exclamara pasma.

― Outro? ― Zoro também reclamara.

― Fui tirado do campo de batalha para vir até... Você! ― Baixando seu rosto lentamente para baixo, encarou Vegapunk encolhido num canto do corredor, atrás de Nami. ― Preciso matar você. Já que parece que meu colega falhou nisso. ― Por um momento voltou seu olhar para Green Bull que devolveu o olhar, irritado.

― Eu não falhei! Apenas fui atrasado por esses malditos piratas! ― Ralhou.

― Bem...Tanto faz... ― Kizaru voltou a encarar Vegapunk e Nami que se encontrava ainda na frente dele, pronta para defendê-lo se fosse preciso. Podia não ser tão forte quanto seus companheiros, mas também sabia lutar. Todos aqueles anos ao lado de Luffy e dos outros a ensinara fazer isso muito bem.

― Não é muito cavalheiro abandonar seu inimigo no meio do campo de batalha, Kizaru!

― Uuuuh... Então você conseguiu saber para onde eu estava indo... Dragooon... ― Na opinião da ruiva, aquela voz arrastada era realmente irritante.

― Não é tão difícil quando se está prestando atenção na luta.

― Dragon-san, precisamos tirar Vegapunk daqui! Querem matá-lo! ― Nami informou apressada.

― Sim, já fui informado. Akainu deu ordens bastante expressas de matar Vegapunk. Aparentemente chegou, de alguma forma, aos ouvidos dele que precisávamos do Dr..

― Aquele desgraçado... ― Zoro resmungou baixo, realmente irritado.

― Vocês três. ― Dragon apontou para Nami e Chopper e Robin que acabavam de chegar ao local. ― Tirem-no daqui.

― E você acha mesmo que deixaríamos, Dragon?! ― Green Bull gritara furiosamente tentando acertar um golpe fatal no cozinheiro que por muito pouco conseguiu bloquear. ― Ora, seu... Moleque!

― Vão logo! ― Sanji pediu em meio aos golpes do Almirante.

Não demoraram muito para obedecer. Assim que Zoro defendeu um ataque de Fujitora ― que acabara de surgir no andar através da janela quebrada por onde o espadachim também entrara ― Nami, Chopper e Robin saíram às pressas do corredor em direção ao elevador, carregando o cientista consigo.

Ele representava a última esperança do bando.


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Notas finais do capítulo

Até mais. ^^