O Alvorecer De Um Novo Sol escrita por Marimachan


Capítulo 29
Capítulo 27 - Arco de Izra: A Nova Nakama!


Notas iniciais do capítulo

Genteeeeeeeeee. Sorry. Sorry. Sorry. :c
Era pra eu estar postando ontem, eu sei e tmb já deveria ter respondido os comentários há séculos, BUT, eu estava na ksa da minha mãe esse fds e por isso n deu para respondê-los e além disso, cheguei ontem, liguei o PC: "Vou postar!". Td feliz vim postar, aí percebo que estava sem internet. ¬¬'
Achei q tinha caído e talz e então ligo hj de novo, AINDA ESTAVA SEM A BENDITA INTERNET. Liguei pro meu colega (vantagens de ter amigo que trabalha no seu servidor :p) e ele viu pra mim o q tinha acontecido: eles n deram baixa no pagamento de novembro. ¬¬''''
Sorte a deles que sou uma pessoa excepcionalmente calma e n armei barraco! Ahueahuehaue'
Mas agr td voltou lindo e bem arrumado e aí está mais um capítulo. ^^
Boa leitura! ;)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/541820/chapter/29

Ilha De La Vuelta, North Blue

― Você é mesmo uma princesa, Hana-chan? ― o garotinho lhe perguntou admirado, enquanto estavam sentados na varanda observando o movimento dos animais pelo terreiro.

― Sim, sou. ― sorriu gentil.

― E como é? Como é viver num castelo e mandar em um país? ― parecia realmente empolgado.

Hana riu.

― Eu não mandava em nada. Meu pai quem mandava. ― afirmou divertida.

― Ah, mas o papai fala que tudo que é dele e da mamãe é meu também. Então o país também é seu! ― retrucou.

― O país não era meu e nem do meu pai.

― Não? ― Akira a encarou confuso. ― Mas você não é uma princesa? Agora não entendi mais nada!

― Eu sou uma princesa, sim. Mas o país não é da família real, Akira-kun. É do povo. Nós apenas o representamos tentando organizar as coisas da melhor forma possível. Entendeu? ― mais um sorriso gentil. O menino acenou afirmativamente.

― Mas você disse que agora não pode mais voltar pra casa, né?

― É... Não posso... ― baixou a cabeça e começou a encarar o chão de forma nostálgica.

“― Vá, Hana!

O fogo trepidava atrás deles. Kazuo estava caído ao chão do grande salão. O sangue escorria por seu rosto e toda a força que ainda lhe restava fora utilizada para gritar à Hana.

― Eu não posso deixar vocês aqui, papai! ― as lágrimas caíam ao chão e evaporavam com o calor que as chamas no castelo real emanavam.

― Fuja e chegue até Dragon-san! Você precisa ir e contar tudo o que aconteceu! Você é a única que pode! ― o Rei ferido se levantou e então correu na direção contrária, ia em direção as chamas.

― Pai! ― o grito ecoou pelo salão, mas ela não obteve resposta. Então voltou a seguir em frente, correndo. Segurava com todas as forças o envelope em suas mãos com o emblema do Governo Mundial, enquanto suas lágrimas se tornavam mais abundantes.

A linhagem inteira agora dependia dela.

Ou ela conseguia chegar até Mokey D. Dragon ou não fazia ideia do que iria acontecer com todos àqueles que carregavam o D. em seu sobrenome.”

― Não fique triste. Você pode ficar aqui se quiser! ― o garotinho se levantou em um salto, voltando ao seu estado inicial de animação.

Havia realmente gostado da garota.

Ela riu.

― Muito obrigada, Akira-kun. Mas infelizmente não posso. Saí há alguns dias de casa e tenho que continuar. Preciso cumprir uma promessa e pra conseguir cumpri-la preciso ir para o Novo Mundo.

A expressão do menor não poderia ser mais encantada.

― Novo Mundo?! Você está indo pra lá? ― os pequenos olhinhos brilhavam.

Ela riu mais uma vez e com determinação disse mais para si mesmo do que para Akira.

― Sim. Preciso fazer algo muito importante lá. Não posso falhar. De jeito nenhum.

(...)

Ilha de Izra, Novo Mundo

Os cinco chegaram à vila poucos minutos depois, já que estavam muito próximos da saída da floresta. Ainda assim, o Sol já se preparava para “dormir” quando despontaram nessa. Passaram o dia todo fora, andando pela floresta e depois fugindo dos espíritos impostores. Logo Misaki veio correndo, esbaforida, ao encontro deles.

― Ayssa! Garotos! ― tinha um misto de alegria, alívio, preocupação e surpresa na voz. ― Graças a Deus! Estão bem? Vocês sumiram! Eu pensei coisas horríveis!

Assim que chegou perto o bastante abraçou Seion, que estava na frente, com toda a força que podia. Ele sentiu suas costelas estalarem e riu.

― Calma, Misaki-san. Estamos bem. Só a Ayssa que eu acho que quebrou o pé, mas a Issa dá um jeito nisso rapidinho. ― tratou de completar, apressado, assim que viu a expressão aterrorizada da mulher.

― Onde vocês se meteram e quem são esses?! ― parecia ter percebido a presença dos piratas somente naquele instante.

― Diga, mamãe. O papai acordou? ― Ayssa perguntou, ainda apoiada em Ken, ansiosa, ignorando o questionamento da mais velha.

― Sim! Eu não sei como! Mas ele acordou, filha! E a aparência voltou ao normal! ― agora tinha os olhos marejados e um sorriso enorme brotava em seus lábios.

― Yokatta. ― Ayssa suspirou aliviada, também sorrindo.

― Espera. Vocês têm algo a haver com isso?! ― Misaki exclamou surpresa.

― Eles. ― Ken apontou para os inimigos derrotados. ― Foram eles que deixaram os homens inconscientes.

― Sim, mas não irão mais fazer mal a ninguém. ― Issa afirmou gentil.

A expressão da mulher era mais espantosa a cada palavra.

― Expliquem-se! ― pediu exasperada.

― Vamos lá pra casa que explicamos tudo. ― Ayssa pediu e assim seguiram todos para o lar da garota e sua família.

Deixaram os piratas desacordados no terreiro, de frente para a porta da sala, para que assim pudessem vigiá-los. Enquanto Issa tratava da fratura de Ayssa e das feridas dos companheiros e dela mesma, eles contavam toda a história.

Agora Takashi-san, o pai de Ayssa, os acompanhava e a família não podia estar mais feliz por isso. Ouviram atentamente a aventura dos garotos e ao final dela já estavam sem palavras para tudo o que aqueles simples jovens haviam feito.

Fora um dia e tanto.

(...)

Logo pela manhã, os Pirates of King seguiram para a cidade, carregando os Snow Pirates junto. Iriam até a base da marinha, que ficava na Cidade Oeste, entregá-los. Antes, no entanto, Seion fizera uma proposta imprevisível à Ayssa.

― Ah, vamos lá Ayssa... Aceita! Seja minha nakama! ― insistia sorridente.

Ayssa, por sua vez, encontrava-se sem palavras para o convite. Misaki e Takashi observavam em silêncio. A decisão que a filha tomasse, eles aceitariam de bom grado. Haviam criado um grande carinho pelos garotos.

― Seion... Eu... Eu não sei se isso daria certo. ― começou receosa. Ela queria e não queria ir com eles. Era uma dúvida bastante cruel.

― Confesse que foi divertido tudo o que passamos na floresta. Vem com a gente. ― Issa também tentava convencer a nova amiga a qualquer custo.

― Você tem até algum talento e nos disse ontem que tinha fascínio por armas de fogo, certo? Que queria um dia ser a maior atiradora de todos os tempos. ― Nara, surpreendentemente, se pronunciou. ― Um sonho bem ousado, como os nossos. E ainda não temos um atirador no bando.

“Aquilo era um sorriso? Roronoa Nara? Sorrindo pra mim?”

― Eu não sei... Eu...

― Eu não vou aceitar um não! ― Seion anunciara, emburrado. ― Já está decidido, você será minha atiradora e pronto! ― cruzou os braços, pirracento.

― Não vá decidindo pelos outros assim, idiota! ― Ken ralhara, dando um cascudo doloroso na cabeça do amigo. ― Mas será realmente incrível se você vir conosco, Ayssa. ― sorriu gentil.

Alguns instantes se passaram enquanto Ayssa revesava seu olhar entre os quatro e sua família, completamente indecisa. Então finalmente, em um suspiro derrotado, sorriu e deu sua resposta final.

― Certo. Vou ser sua atiradora, Mokey D. Seion. ― aceitou em tom divertido, o que fez Issa e Seion gritarem festejando e Nara e Ken sorrirem satisfeitos.

Depois de toda a algazarra que Seion proporcionou pela entrada de uma nova companheira no bando, Ayssa arrumou suas coisas e se despediu da família demoradamente. Seria duro deixar seus pais e seus irmãos, mas tinha certeza de que valeria à pena. Conseguiria um dia realizar seu sonho ambicioso e tinha a mera impressão de que conviver com aqueles quatro lhe faria extremamente bem e aceitar ainda mais que nem tudo no mundo é preto no branco.

Nem mesmo no mundo pirata.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Foi um capítulo bem corrido, pq n queria encher linguiça. kkkkkkkkkk'
Até quinta. O/