O Alvorecer De Um Novo Sol escrita por Marimachan


Capítulo 25
Capítulo 23 - Apresentando-se


Notas iniciais do capítulo

Yo, aí está mais um capítulo. :)
Desculpem por estar postando tão tarde, acontece que eu acabei me atrasando com a fic por conta da faculdade e outros compromissos e aí os capítulos que eu já tinha adiantado foram-se todos. Fazia quase um mês que eu não escrevia. '-' Aí tive que dar um jeito de escrever ele agora à tarde. Então, se tiver algum erro, perdoem-me, revisei muito rapidamente para não atrasar ainda mais! :c
Bem, boa leitura. ;)



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22 anos antes...

― Eeeeeeeeeim?! – foi o grito uníssono que os Mugiwaras deram.

― Oe, Oe, Luffy. Como assim vamos nos aliar aos Revolucionários? – Usopp perguntou esbaforido.

― É isso que vocês ouviram. Nós vamos nos aliar ao Exército Revolucionário. – o moreno repetiu de pé, em frente à mesa da cozinha do Sunny, na qual se encontravam todos os seus companheiros e alguns tripulantes de Shanks.

Depois do ruivo ter encontrado Luffy no vale no qual a lembrança de sua mãe viera à tona de forma tão forte, os dois foram conversando até a clareira onde as duas tripulações esperavam por seus capitães.

Já fazia cerca de uma semana que Akainu e o mais novo Rei dos Piratas haviam se enfrentado, consequentemente, que Luffy descobrira tudo sobre a morte de sua mãe também. Durante o caminho, o Ruivo sugeriu a Luffy que eles fizessem uma aliança e essa se estendesse até Dragon e seu exército. Shanks sentia-se até mal por, de certa forma, estar se aproveitando dos sentimentos do amigo para convencê-lo da aliança. No entanto, ele também sabia que acabar com a dita justiça que provocou uma verdadeira injustiça ao menor e a tantas outras pessoas, poderia também aliviar aquele sentimento tão ruim que o próprio Luffy detestava sentir.

Depois que ambos chegaram à clareira, todos finalmente jantaram e naquele momento a maior parte da tripulação do Ruivo se encontrava escondendo-se da chuva forte dentro do Galeão Pirata. Enquanto isso, Luffy, Shanks, Benn e Yasopp se encontravam na cozinha do Sunny, dando a notícia aos outros Mugiwaras.

― Espera, isso quer dizer que nós vamos nos aliar ao seu pai. Por que isso agora, Luffy? – Nami questionou, tentando entender o porquê da decisão tão repentina.

― Porque agora eu quero fazer exatamente o que os poneglyphs que a Robin interpretou querem que eu faça! – declarou decidido, o que fez o Ruivo sorrir.

― Não estou contrariando, mas por que decidiu isso só agora, Luffy? – a arqueóloga perguntou amena, embora curiosa. ― Quando eu consegui compreender todo o século perdido e lhes expliquei, você deixou bem claro que não estava interessado em nada daquilo. Teria alguma relação com o que o Almirante Akainu lhe falou alguns dias atrás?

Luffy pareceu um pouco incomodado com a pergunta, embora tenha respondido.

― Eu vou derrubar o Governo e todo esse negócio de tenryuubitos e ninguém mais irá passar por algo assim de novo. – permanecia falando decididamente, sentando-se à mesa.

Os Mugiwaras apenas concordaram com o capitão em um aceno de cabeça.

Primeiro que não adiantava em nada tentar mudar a opinião do moreninho quando este decidia alguma coisa, era o mesmo que bater em pedra buscando tirar dali leite.  Segundo que eles sabiam que Luffy não iria simplesmente deixar pra lá depois de descobrir algo tão desprezível sobre a morte de sua mãe. Terceiro que eles não tinham o que temer, já haviam enfrentado o mundo todo para chegarem até onde chegaram; Luffy agora era Rei dos Piratas e tinha amigos suficientes para enfrentar algo tão grande. E por mais que assim não fosse, confiavam em seu capitão e nas decisões que ele tomava.

― Eu SUPER estou com você, Luffy. Mas como que iremos fazer isso? O Governo Mundial é uma organização muito grande e que, querendo ou não, tem muita influência em tudo o que acontece no mundo. Por onde iremos começar? – Franky questionou e todos os Mugiwaras passaram a prestar ainda mais atenção na conversa.

― Dragon vem se organizando há muitos anos para que isso acontecesse. – Benn começou a explicar, após pedir uma permissão silenciosa ao capitão dos Piratas do Ruivo. ― Temos Revolucionários por toda parte no mundo, em cada ilha, país e cidade. Todos apenas esperando o momento certo para começarem a agir. Esperando o Rei dos Piratas aparecer. – o imediato de Shanks sorriu, sendo acompanhado por Yasopp.

― Não me admira que Dragon tenha comemorado tanto quando viu que o novo Rei dos Piratas realmente acabou sendo o próprio filho. – o atirador dos Piratas do Ruivo riu divertido.

Pareceu surgir então uma ideia na cabeça de Sanji. O cozinheiro encarou o Yonkou.

― E desde quando vocês são do Exército Revolucionário? – Shanks fez uma careta.

― Nós não somos do Exército Revolucionário. – os Mugiwaras o encararam confusos. ― Eu sou um aliado do Exército, não sigo ordens daquele idiota, ajudo a dá-las. – informou insatisfeito com o comentário de Sanji. ― Aliás, existem muitos outros bandos piratas por aí que são parte do Exército, mas eles sim são subordinados do todo poderoso Dragon. – debochou divertido. A surpresa era visível nos olhos dos Chapéus de Palha, exceto Robin que provavelmente já sabia de tudo aquilo.

― Quando vocês dizem que têm soldados em toda parte, não estão brincando, não é? – Usopp comentara, fazendo os agora aliados sorrirem.

― Mas ainda não entendi... Como assim ajuda a dá-las? Você é uma espécie de sócio ou líder do exército junto com o pai do Luffy? – Chopper estava sentado no colo de Robin, prestava atenção na conversa, ainda que tivesse permanecido em silêncio aquele tempo todo.

― Mais ou menos. Não sou líder de ninguém. Quem comanda o exército é Dragon com o auxílio de Sabo. Sou realmente apenas um aliado e uma espécie de... – fez uma careta ao pensar na palavra. – Conselheiro. Eu conheço Dragon há muitos anos. – sentou-se ao lado de Luffy, continuando a explicar. ― Logo quando ele resolveu dar início a essa revolução mundial que nós nos conhecemos.

― Então por isso você conheceu a mãe do Luffy-san. – Brook finalmente compreendia enquanto recebia um aceno afirmativo de seu capitão.

― Sim e como tripulante do capitão Roger e aprendiz do Rayleigh-sensei eu tinha consciência da vontade dele, mas aquela doença o levaria antes mesmo dele conseguir concluir o que queria fazer. Por isso se entregou à marinha e deu início a Era dos Piratas. Ele esperava que alguém conseguisse herdar o propósito dele. Com isso, assim que conheci o pai do Luffy me juntei a ele nesse sonho, esperando que um dia quem o capitão esperava aparecesse e aceitasse fazer parte disso. Qual a minha surpresa quando conheço um pirralho hiperativo que não sabia nadar e depois de algum tempo descubro que ele é filho do idiota do Dragon. – um bico emburrado surgiu nos lábios de Luffy ao ouvir a menção sobre sua deficiência natatória; os Mugiwaras, por sua vez, sorriram com a menção do capitão no meio daquela história. ― Depois de conhecer bem o Luffy, percebi que talvez pudesse apostar minhas fichas nele e bem, parece que eu ganhei essa aposta. – sorriu, dando um tapinha no ombro do menor. ― Fiquei feliz de ele ter aceitado se juntar a nós nisso. Conhecendo esse idiota eu sei que havia um grande risco dele não dar a mínima pra isso tudo e simplesmente dizer que não queria o fazer.

― Fora exatamente o que ele disse quando o contei tudo. – Robin riu baixinho depois de comentar, o que fez Luffy continuar com seu bico.

― Mas pode avisar pro Dragon que eu não vou ficar obedecendo a ordens o tempo todo. – cruzou os braços, ainda emburrado. ― Vou fazer só o que eu quiser fazer! – não deu o braço a torcer, fazendo Shanks rir, enxergando a si mesmo no amigo mais novo.

― Acho que ele já tem plena consciência disso, Luffy.

(...)

Ilha De La Vuelta, North Blue

Podia sentir algo macio sob ela, assim como algo quentinho a envolvendo. Lembranças de seu corpo estar ofegante e molhado se juntaram as de barulhos estrondosos de trovões. A silhueta masculina que se iluminava assustadoramente quando esses cortavam o céu veio junto e então uma dor de cabeça insuportável lhe atingiu.

Fogo, gritos, destruição.

Abriu os olhos num susto, ofegante. A vista embaçada não a ajudava em nada a descobrir onde estava. Forçou um pouco mais a vista para tentar romper a claridade que a atrapalhava e então conseguiu enxergar cortinas brancas dançando no ritmo da brisa que adentrava a janela do quarto. Pôde ver sob esta mesma janela uma mesa de madeira, na qual continha algumas caixas de remédios, um termômetro, algumas gazes e o que parecia ser uma bolsa de gelo.

Suspirou aliviada e fechou os olhos novamente por alguns segundos. Conseguira fugir.

Tornou a abrir seus olhos, agora disposta a se levantar e descobrir quem havia a ajudado. Precisava agradecer. Devia a vida dela a essas pessoas.

Com um pouco de dificuldade, por conta das dores que se espalhavam por vários pontos de seu corpo, Hana se levantou da cama em que estava e caminhou em direção à porta fechada, abrindo-a e então procurando o caminho pelo qual deveria seguir.

Ao parar para observar melhor o corredor em que se encontrava, ao seu lado direito, viu um relógio antigo na parede ao fundo, o qual marcava seis e vinte e sete da manhã. À esquerda do objeto marcador de tempo havia outro corredor, que provavelmente levava aos outros quartos. À sua direita, o corredor desembocava na sala, para onde a morena seguiu. Não era uma casa muito grande, mas com certeza bastante aconchegante. Ouviu uma movimentação vinda do que parecia ser a cozinha e para lá caminhou, ainda tentando ignorar as pontadas que atingiam seus membros. Havia forçado ao extremo seus músculos naquela noite.

Aliás, pensando nisso, quanto tempo será que havia se passado desde aquela noite?

Parou em frente à porta da sala, que dava para o lado externo da casa, e pôde ver que estava no interior. O clima parecia estar gostoso lá fora, considerando que o Sol nascia radiante ao horizonte e os animais que existiam no quintal aparentemente transitavam por ali satisfeitos.

Voltou a caminhar em direção à cozinha e quando chegou à porta viu um garotinho comendo um generoso pedaço de bolo de chocolate em um lado da mesa, acompanhado por um homem que lembrava bastante o menor ― ele aparentava ter seus trinta e tantos anos ― e uma mulher ― da mesma idade ― do outro lado. Ver aquela cena fez seu estômago roncar e só então que ela percebeu o quanto parecia estar faminta. Reclamou em resposta com um gemido, o que fez a família toda encarar a porta e perceber sua presença ali.

As bochechas da morena enrubesceram de leve. Não queria se pronunciar daquela forma.

Contudo, um sorriso gentil surgiu nos lábios da mulher, que fora acompanhado por dois pares de olhos curiosos. Com certeza eram pai e filho. Até no olhar se pareciam.

― Você acordou! Que bom! – ela dizia animada enquanto se levantava e caminhava em sua direção. ― Seja bem-vinda de volta. – pegou a mão da jovem, tentando passar confiança e conforto assim que percebeu que a garota parecia envergonhada e assustada.

― O-obrigada. – sorriu timidamente. ― Mas... Onde eu estou e quem são vocês? – não queria ser mal-educada, mas decidiu ser direta de uma vez.

A jovem senhora puxou-a pela mão, guiando-a até a mesa enquanto se apresentava.

― Meu nome é Keiko e estes são Kazuo e Akira, meu marido e filho. Você está na vila de Gifu, interior da Ilha De La Vuelta. – explicou pedindo com um gesto que Hana se sentasse ao seu lado, já cortando um pedaço do bolo para a garota.

― Nosso filho te encontrou no tronco oco de uma árvore no meio da floresta aqui atrás. – Kazuo completou apontando para a janela aberta que tinha na cozinha, por onde se podia ver uma horta de tamanho médio e logo atrás uma densa floresta.

― Sim. Você estava ferida e ardendo em febre, então te trouxemos para cá. – Keiko sorriu gentilmente mais uma vez.

― Quem é você, moça? – o garotinho se pronunciara pela primeira vez.

Hana hesitou por um momento, mas decidiu que poderia confiar naquela família. Pareciam serem boas pessoas.

Inspirou profundamente, tomando todo o ar possível e soltou em um único expiro:

― Meu nome é Haruki D. Hana e eu sou princesa do Reino de Sakura.


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Notas finais do capítulo

Até segunda! - Torçam pra que eu consiga escrever até segunda :/ -
Bjn ^^



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