O Depois de Draco Malfoy - DRASTÓRIA escrita por Sónoanonimato, Vic Scamander


Capítulo 7
Narguilés continuação


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora! Eu realmente havia esquecido de postar!
Espero que ao menos o capítulo esteja bom, é do ponto de vista da Ast sob os acontecimentos do último capítulo.
Está bem mel com açúcar mas os próximos virão melhores, na minha opinião, o que não é muita coisa pois sou a escritora hehehe...
Boa leitura Puf Pufs!



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NARGUILÉS CONTINUAÇÃO

– Astória Greengrass, favor comparecer ao...

A voz no autofalante mal disse meu nome quando lembrei que deveria estar ajudando os japoneses nas pesquisas da febre da nimbletonia.

– Draco, pode terminar de ferver essas escamas de gryndlows? Daqui a vinte minutos estão prontas. Tom disse que não tinham mais no estoque escamas fervidas.

– Sem problemas, Astória.

Corri para o laboratório em que os japoneses tinham marcado de fazerem as pesquisas. Como o Japão era o país que mais dava fundos para a manutenção e compra de equipamentos, ele tinha direito a enviar mais cientistas para trabalharem além de um espaço muito maior e um laboratório no corredor D exclusivo, o resto dos laboratórios do corredor D eram comunitários, mas era melhor que nada pois a saleta em que eu trabalhava com Draco e Tom não tinha muita coisa.

– Astória, estávamos te esperando! – disse Kenji.

– Desculpe o atraso, eu estava fervendo umas escamas de gryndlow e demoram muito tempo para ficarem no ponto certo.

– Você trouxe as anotações que disse que traria? – perguntou Satoki.

– Eu esqueci uns papéis. Esperem só mais um momento, desculpem de verdade, estou meio atrapalhada hoje.

Ainda estava meio encabulada com mais cedo. Voltei para a saleta e Tom já me esperava com os papéis na mão. Eu não tinha nada contra os japoneses, eles podiam até ser maníacos por organização, mas eram bons profissionais. O que eu não gostava era de fazer experimentos com a planta, a nimbulus nimbletonia. E a minha área não era trabalhar com plantas. Acontece que os japoneses achavam o contrário, mas isso era apenas ao fato de que o outro medibruxo que trabalhava comigo e que se aposentou era “o cara” quando o assunto era relacionado à plantas. As anotações que eu tinha eram na verdade dele.

Depois de entregar as anotações e os japoneses analisarem e fazerem alguns testes, a voz do autofalante começou a soar novamente.

– Atenção cientistas medibruxos! Informamos que houve um problema em um dos corredores e pedimos que todos saiam imediatamente pois está um cheiro muito forte que está se alastrando. Usem uma máscara para evitarmos que alguém desmaie e óculos. Grato pela compreensão. O expediente de amanhã será normal.

– Accio máscara, accio óculos. – gritaram os cientistas ao meu redor, fiz o mesmo e logo estava com aquela máscara branca de médico e um par de óculos de LED, eram os que estavam por perto.

Arrumei as coisas e saí correndo, esbarrei com Draco no hall de entrada.

– Você sabe o que aconteceu?

– Sei, sim. A sala ao lado da nossa explodiu e começou a sair um cheiro fétido de lá. Eles disseram que não era nada de mais mas o cheiro se alastrou e o auto falante soou. Mas relaxa, nossa sala está inteira, a outra é que não está legal. Ei, você quer ir para uma cafeteria comigo? Nem vale dizer não porque você e eu ficaríamos aqui mais umas quatro horas antes do expediente terminar então você não tem nada pra fazer.

Sorri e nós aparatamos perto de um café muito bom que eu conheço. Começamos a conversar, ele perguntou se eu tinha namorado e eu fiquei um pouco constrangida. Depois de pagar a conta, o que eu relutei um pouco pois iríamos rachar a conta, começamos a andar até que eu disse algo como:

– Draco, você então faz o tipo “pra casar”? É difícil achar homem assim hoje em dia!

Astória! O que foi que você disse? Parece até que eu estava flertando! Oh, Merlin! Que ele não ache isso!

– Mais ou menos isso, eu sonho sim em ter uma esposa, casa legal, um gato preto de estimação e um filho pestinha correndo pelo lugar, mas até agora a hora certa não chegou. Mas ainda estou jovem então, vou me dedicar ao trabalho por enquanto. – disse ele.

Se ele visse meu gato Ônix, quem ia ficar constrangido era ele porque meu gato era preto. Draco quis me acompanhar até em casa e ao chegar lá viu meu gato, expliquei que ele era todo preto antes de mexer com umas substâncias minhas. Ao falar que ele era preto, corei e fui acompanhada por Draco, que aliás por ter a pele alva e o cabelo loiro fica muito bem corado, fica mais bonito. Como assim mais bonito, Astória? Não gosto de admitir mas Draco é bonito, e corado então... para, garota! Se não vai corar ainda mais!

– Essência de narguilé? Sério? – ele perguntou, se referindo à substância que fez Ônix ficar com manchinhas roxas.

– Sim, uma biobruxióloga, Luna Lovegood, descobriu esses bichos e estou fazendo experiências com o pó roxo que é retirado das caudas deles, mas não se preocupe, as caudas se regeneram. Sabe, eles vão dar um grande avanço nas pesquisas de várias áreas, mas só descobri algumas coisas. Por que o interesse? – questionei. Até “ontem” ninguém queria saber se os narguilés existiam ou não, era estranho alguém se interessar e ficar surpreso como Draco ficou.

– Astória, é que digamos que ontem, eu derrubei um frasco. Acho que era o último.

Como assim ele derrubou um frasco? Ele não sabe o quão difícil foi descobrir os narguilés, quanto mais encontrá-los e extrair o pó! Ah, mas isso não ia ficar assim! Eu estava fazendo uma pesquisa super importante! Luna Lovegood ainda não tinha anunciado sua descoberta ao mundo, ela ainda estava criando uns em casa e esperando as caudas se regenerarem pois foi com os espécimes dela que eu peguei o pó. Ele não conseguiria ir até a Ruela Estreita, uma espécie de Beco Diagonal de Oslo, e comprar a substância. Fiquei contando até me acalmar.

– Tudo bem, me disseram que tinha pesquisas importantes pra fazer, mas eu também tenho então... façamos um acordo. Você vai atrás de mais frascos de essência de narguilé, eu só tinha aquele mesmo, preciso de pelo menos oito e se não conseguir em duas semanas, pode me substituir nas pesquisas sobre febre da nimbletonia com os cientistas medibruxos japoneses. Combinado? – eu sairia ganhando de qualquer forma, oito frascos era mais que o suficiente e se ele não conseguisse eu adiaria minhas pesquisas e ele ficaria no meu lugar nas experiências dos japoneses, era tedioso mexer com plantas e se ele pensasse o mesmo, que se dane! Não mandei mexer nas minhas coisas!

Eu não queria adiar a minha pesquisa com os narguilés, mas talvez fosse necessário, daqui a um mês os rabos dos narguilés de Luna se regenerariam por completo, ela anunciaria sua descoberta e eu poderia retirar a essência roxa deles. Duas semanas estava de bom tamanho para Draco.

– Onde eu acho narguilés? – quis saber. Relembrei como foi a minha aventura para achar os narguilés e pensei “Cara, você vai se ferrar!”. Senti uma maléfica, mas eu precisava daquilo e ele tinha que me ressarcir.

– Vou conversar com uns colegas, te dou duas semanas. – respondi.

Mandei meu patrono de golfinho para Luna e logo o coelho dela chegou.

– Não acredito que você não tem mais nenhum frasco! Que pena! Os meus narguilés não estão prontos para que cortemos o rabo deles novamente, mas posso chamar o Neville e o Arnold e eles irão acompanhar o seu amigo. Creio que não falou como foi a nossa experiência atrás deles hehehehe. O Rolf disse que dessa vez ele vai já que o Arnold e o Neville irão pela segunda vez, não pretendo contar nada do que ele achará! Diga ao seu amigo que no sábado ele pode vir para Londres e às quatro da tarde e encontrar com o pessoal no Três Vassouras, em Hogsmead.

Depois o coelho fechou a boca e desapareceu.


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Notas finais do capítulo

Depois que terminar esta fic, iniciarei outra com a nova geração e quem aqui shippa Scorose? Vocês leriam?
Até!



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